Corona Vírus 19 - 2020/21/22/23 – Atualizado em 28/Janeiro/2023
Mortes no mundo : Mais de 6.772.500
Mortes no Brasil : Mais de 696.809
Mortes em SC : Mais de 22.669
Mortes em Blumenau : Mais de 821
Mais de 37 milhões de brasileiros pegaram a Covid-19.
História
Desde o início de fevereiro 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a chamar oficialmente a doença causada pelo novo coronavírus de Covid-19. COVID significa Corona Vírus Disease (Doença do Corona vírus), enquanto “19” se refere a 2019, quando os primeiros casos em Wuhan, na China, foram divulgados publicamente pelo governo chinês no final de dezembro. A denominação é importante para evitar casos de xenofobia e preconceito, além de confusões com outras doenças. SARS-CoV-2 (do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavírus 2) ou síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2.
Adalberto Day
No Brasil as politicas partidárias, ideológicas e governantes, tomaram atitudes inicialmente inadequadas e com "maus" exemplos, prevaricaram!. O futuro dirá e cobrará o elevado número de mortes, por falta de planejamento, e ação. A República Federativa do Brasil da América do Sul (2020/21), foi inicialmente um dos piores exemplos para o mundo. Foram "Negaciionistas" no enfrentamento da pandemia. Milhares de vidas (mortes) poderiam ter sido evitadas se as autoridades tivessem atitudes corretas desde fevereiro de 2020, quando ainda não havia nenhum óbito de cidadão brasileiro. Pressionados (governantes) o Brasil começou a tomar atitudes tardias, após mais de 300 mil mortes, em março de 2021.
CPI da Pandemia: O Senador Omar Aziz - PSD-AM, foi escolhido como Presidente; o Senador Randolfe Rodrigues -Rede-PE como vice e o Senador Renan Calheiros - MDB-AL, como relator.
A CPI foi criada em 13 de abril de 2021, oficialmente instalada no Senado Federal em 27 de abril de 2021 e prorrogada por mais três meses em 14 de julho de 2021. O Ministro da Saúde Marcelo Queiroga pegou (diagnosticado na ONU) Covid-19 em 22 setembro/2021.
Dia 18 outubro/2021 houve uma audiência pública (CPI) com familiares das vitimas da Covid-19, onde discorreram suas dores com as perdas Dia 19 outubro/2021 a CPI ouviu depoimento de Elton da Silva Chaves, integrante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
O relatório foi apresentado e lido pelo relator Senador Renan Calheiros no dia 20 outubro/2021.
Dia 26 de outubro/2021 foi realizada a votação do (votos a favor 07 e 04 votos contra) relatório final da CPI. Foram indiciadas 80 pessoas. Em 27 outubro/2021 foi entregue o relatório à (PGR) Procuradoria Geral da República.
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O Primeiro Óbito em Blumenau foi no dia 05 de maio de 2020, as 07:40 nome Vanesa Neuber Salm, 34 anos, Bairro da Velha internada desde 07 de Abril de 2020 no Hospital Santa Isabel. Servidora pública da secretária Municipal de Promoção da Saúde, atuava como técnica de enfermagem no CAPS. A sigla CAPS significa Centro de Atenção Psicossocial, é um espaço de referência no tratamento de pessoas que sofrem de transtornos mentais.
O segundo óbito foi a senhora Norma Blasius, 79 anos, faleceu no dia 07 de maio de 2020. Moradora do bairro Val Paraiso/Garcia e internada desde o dia 03 de abril de 2020, no Hospital Santa Catarina.
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Pandemia da Gripe espanhola em Blumenau 1918/1919
Em Blumenau não
existe registro de mortes, só de infectados. Em Florianópolis foram algumas
mortes. A Gripe espanhola saiu dos EUA e quem pagou o pato foram os espanhóis.
1918/1919 a duração da vacina levou mais de 10 anos para sua eficácia, porém
até hoje tomamos a vacina Influenza. No mundo mais de 50
milhões de mortes. No Brasil mais de 35.000 mil mortes.
Aquela pessoa que
faleceu um ano depois, não foi diagnosticado como vítima da gripe espanhola,
pegou sim, mas deixa dúvidas.
Augusto Ittner
Fonte Jornal de
Santa Catarina
Gripe Espanhola em Blumenau: em 1918, falta de leitos preocupou o
Hospital Santa Isabel
Há poucos relatos sobre a pandemia do século passado na cidade, mas
textos publicados no Blumenau em Cadernos mostram como foi o tratamento da
doença no município e indicam semelhanças com os dias atuais
22/04/2020 - 07h19 - Atualizada em: 22/04/2020 - 17h34
NSC – Total Jornal de Santa Catarina.
Nos textos que foram publicados em edições do ano 2008, há algumas
curiosidades históricas que chamam a atenção: a primeira delas é o fato de o Hospital Santa Isabel (foto) ter se
preocupado com o número de pacientes infectados em Blumenau em relação à
capacidade da unidade. Havia em 1918, segundo o relato, temor quanto a um
possível colapso no sistema de saúde — que já era precário.
"Com o aparecimento da (gripe)
espanhola, o hospital (Santa Isabel) teve grandes dificuldades, pois não havia
leitos suficientes", diz o texto.
Para amenizar o impacto da falta de vagas no HSI, o Dr. Ernesto
Sappelt — um dos nomes mais importantes da medicina em Blumenau — utilizou
ácido acetilsalicílico (hoje conhecido pelo nome comercial: Aspirina) para tratar
as pessoas com sintomas da gripe espanhola. Ele ia de casa em casa para
oferecer o medicamento aos doentes.
"Junto com o suadouro (um dos tratamentos para doenças na
época), (os pacientes) tomavam duas Aspirinas que o Dr. Sappelt distribuía
gratuitamente. Os resultados foram muito benéficos e o número de vítimas fatais
foi negligível (aquilo que pode ser desconsiderado)", afirma o relato.
Não há números de infectados em Blumenau, mas conforme o material,
originalmente publicado como Crônica
do Hospital Santa Isabel, o surto no município "foi
violento". Um dos pacientes que teve a gripe, segundo o Blumenau em
Cadernos, foi Carl Wahle, o livreiro e professor de história, alemão e grego do
Colégio Santo Antônio.
Dr. Sappelt visitava pessoas doentes durante
todos os dias. Isso o fez ser infectado com a gripe espanhola, de acordo com o
documento, doença que iria matá-lo um ano depois, ainda em meio à pandemia, em
8 de outubro de 1919.
"Depois de ter salvado praticamente todos
os seus pacientes, o Dr. Sappelt, apesar de ele mesmo ter contraído a gripe,
continuou a cuidar de seus pacientes. Ele não teve a mesma sorte, pois veio a
falecer". O relato continua, e afirma: "no tratamento desta gripe,
muita gente tomou conhecimento pela primeira vez da Aspirina".
Com a falta de leitos no Hospital Santa Isabel,
ainda segundo o documento, as farmácias se transformaram "em verdadeiras
clínicas para a classe pobre" em Blumenau. Dr. João Medeiros, farmacêutico
conhecido na cidade, atendia até 15 pessoas com sintomas de gripe espanhola por
dia, e praticamente todos eram tratados com Aspirina.
Para a historiadora e Diretora do Patrimônio
Histórico de Blumenau, Sueli Petry, esses relatos ajudam a diminuir a escassez de
informações sobre como foi a pandemia do século passado em Blumenau e no Vale
do Itajaí.
— A imprensa da época não relatava nada sobre a
gripe espanhola. O que a gente tem é a descrição de um personagem que foi
acometido pela doença, que é o Carl Wahle. Ele escreveu muitas memórias, que
foram publicadas no Blumenau em Cadernos, o que nos ajuda um pouco a ver como
foi aquela pandemia por aqui. E o que chama mais a atenção é o fato de termos
muitas semelhanças com os dias atuais — destaca a historiadora.
Colaboração e pesquisa: Professora e diretora do arquivo histórico de Blumenau ,Sueli Petry
Meu caro Adalberto!!
ResponderExcluirComo tenho falado, suas postagens e relatos são de extrema importância para quem precisa de informações consistentes. Todavia, somos bombardeados de todo lado com informações sobre (Covid),das mais diversas fontes, mesmo assim tem pessoas que não levam este assunto com a seriedade devida. Sabemos que aí está, incerteza de término, certeza de briga de poderes (política) , não estão preocupados no bem maior (o que é lamentável), não existe interesse mútuo, e sim individuais. Minha singela opinião sobre. Muito obrigado pelos relatos, parabéns!!
Adalberto !
ResponderExcluirMuito interessante o relato. Obrigado pelo enriquecimento de um assunto realmente pouco comentado !!
Que Deus possa abreviar estes dias e tenhamos logo tudo normalizado !
Valeu, um grande abraço e bom domingo a vocês !
Theodor.
Graças e louvores sedeem a todo momento ao santíssimo e digníssimo sacramentado amém
ResponderExcluirAdalberto, quanto tempo! Como está?
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