Em histórias de nosso cotidiano apresentamos hoje a história
de Nilton Sérgio Zuqui.
(nascido em Blumenau 14/08/1964 na Maternidade Elsbeth Koehler),
de sua infância humilde, simples
como todos os moradores das casas populares da Empresa Industrial Garcia, porém
com muita dignidade.
Foto
comemorativa aos 25 anos de matrimonio maio de 2011. Nilton e Roseli
Zuqui
Um menino que vendia picolés e também cestinhas de páscoa pelas ruas
dos Bairros Progresso, Glória e Garcia para ajudar no orçamento familiar.
Seu maior desejo desde seus 9, 10
anos, ser um dia um grande vendedor.
Também jogou futebol no Amazonas,
no 12, Associação Artex. Era “Goleiro”,
banhava-se no “Tapume” uma
rua transversal da Emilio Tallmann, e foi coroinha.
Torcedor apaixonada pelo Corinthians e Vasco da Gama
Tudo começou em certo dia quando
acompanhava seu pai Argeu Zuqui
que trabalhava na Empresa Industrial
Garcia e jogador do Amazonas. Por volta de 1970, em um final de semana foram
ao Açougue conhecido como “Capitão”
de Walter Haupt - na Rua da Glória, bem
em frente à entrada da Rua Belo Horizonte na época conhecida como Rua do
Pfiffer (Fifa).
Seu Pai solicitou carne temperada
para final de semana (o que era raro), mas era isso que desejavam comprar,
Churrasco temperado com limão e o Sr. Walter o “Capitão” do açougue não
possuía.
Então logo o menino Nilton percebeu uma oportunidade
de vendas, pois era sabedor que a vizinha possuía três pés de limão em seu enorme “galinheiro” em sua
propriedade.
Já com a mente imbuída de bons
pensamentos, o menino via deslumbrar a sua frente a grande oportunidade que lhe
faltava.
Na quarta-feira próxima, colheu
duas sacolas (aquelas de náilon) com limão e foi com todo entusiasmo
oferecer ao dono do Açougue “Capitão”
que de imediato já o desmotivou, dizendo que "não precisava de limão".
O menino Nilton persistente
insistiu “Precisa sim” pois
ouvi quando meu pai (foto de seus pais) solicitou churrasco temperado e o Sr. não possuía e que não
tinha tempo para procurar limão.
Ilse Maria Zuqui e Argeu Zuqui seus pais e meus amigos.
Foi neste instante que o menino
compreendeu como funcionavam vendas, atender as necessidades dos clientes, “sim
clientes”.
Dali em diante o Sr. “Capitão”
também deslumbrou uma nova etapa em sua venda com carne temperada.
Então todas as quartas-feiras
levava duas sacolas com limão para vender, ao dono do Açougue.
Também no início dos anos 1980 vendia livros de porta em porta,
(em toda a região do vale e litoral) em especial BÍBLIAS E DICIONÁRIOS, era uma época em que se preenchia um carnê com as parcelas
normalmente 10 ou 12, e o cliente ia ao banco efetuar o pagamento.
Roseli,Nilton
Irene Martins, Mariane e Felipe.
Amizade
muito sólida há mais de 25 anos
Clésio Comandolli, Zuleica Hort Comandolli, Norton , Lara Dominiqui Comandoli.
Depois o jovem ingressou na Cooperativa
da Artex, e em seguida na própria Artex,
só para não contrariar os costumes da família e do bairro.
Porém vendas sempre foi sua
grande paixão.
Hoje o então já experiente menino
de outrora, realizou um sonho de estar fazendo gestão de vendas (gerenciando uma
equipe de 22 representantes no país), e tendo a oportunidade de conhecer um
pouco de nosso imenso Brasil varonil.
Sua experiência que começou com a
venda de picolés, até chegar ao limão, passou também como vendedor de docinhos
caseiros e principalmente dos gostosos doces de Natal.
Trabalhos comunitários
Nilton também foi
atuante na comunidade através da Associação de Moradores da “Metajuha”, http://metajuha.blogspot.com.br/
onde pôde junto com diversos colegas, inclusive eu “Adalberto Day”, Nivaldo M.
Vieira, Hilário Boos (In memorian), Armando Boos, Ademir M. Gonçalves,
Vanderlei Mateus, Nicodemos Martins, Pedro Albino, Mário Colombi, Luiz Boos, Erica Boos, Dona
Generosa da Costa Teixeira (In memorian) Terezinha e outros.
Entre tantas conquistas, a
abertura, pavimentação das Ruas Emilio Tallmann e Júlio Heiden, como também
corredor de ônibus, nos idos anos de 1996.
Também atua como conselheiro
matrimonial dando palestras aos jovens casais nas igrejas.
Arquivo de Nilton Sérgio
Zuqui/Adalberto Day