“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

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sábado, 27 de dezembro de 2008

- Os irmãos Annuseck : Um exemplo para o esporte


Hoje vamos fazer uma justa homenagem a este tão tradicional Clube Náutico América de Blumenau. Falando sobre os irmãos Annuseck, queremos homenagear todos os ex e atuais atletas deste conceituado clube de Blumenau.

Crônica de Edemar Annuseck
Quero pedir licença aos internautas para escrever sobre um assunto que já deveria ter sido publicado há muito tempo em reconhecimento pelo que os nossos focalizados fizeram pelo esporte. Mostro nesta matéria a trajetória de Waldemar e Edgar Annuseck – meus primos – que dignificaram a família através do trabalho e do esporte. Minha homenagem e respeito pelo caráter, dedicação e amor com que representaram o esporte de Blumenau ao longo dos anos.
Waldemar Annuseck
Nasceu em Blumenau no dia 10 de Maio de 1920 (Faleceu em 28/10/2010 ). É casado com Elsa da família Zwicker, desde 26 de Maio de 1945. O casal teve 4 filhos e 11 netos. Waldemar que aos 88 anos tem uma memória extraordinária para recordar os fatos começou a trabalhar em 14 de Março de 1936 na Tipografia e Livraria Blumenauense. Seu pai Victor foi o precursor. O irmão Edgar também seguiu o mesmo caminho. E esse foi o único emprego dos irmãos. Waldemar iniciou como faxineiro, passou por ajudante de máquina de impressão, trabalhou até 1942 na máquina de impressão do Jornal Alemão “Urwaldsbote” que acabou tendo sua circulação proibida durante a Guerra. Depois foi tipógrafo e por último ganhou o cargo de comprador da empresa. Waldemar aposentou-se no dia 29 de Setembro de 1993 depois de prestar 57 anos e 6 meses de atividades. Foi remador do Clube Náutico América de Blumenau. Defendeu as cores do clube de 1940 a 1958 conquistando os mais diferentes títulos.
Edgar Annuseck
Igualmente blumenauense nasceu em 28 de Setembro de 1927 - faleceu em 03 de fevereiro de 2009. Casado com Etha da família Itnner desde 3 de Fevereiro de 1951 tem 4 filhos e 6 netos sendo 1 falecido. Trabalhou na Livraria e Tipografia Blumenauense de 1º. de Julho de 1943 retirando-se das atividades em 1º. de julho de 1999. Foram 56 anos de serviços prestados a exemplo do irmão Waldemar a uma só empresa. Lá exerceu as funções de auxiliar de tipógrafo, tipógrafo, gerente e Sócio-Diretor. Dedicou-se a prática do Remo de 1944 a 1958. Além do Remo participou da equipe de Atletismo do Grêmio Esportivo Olímpico de Blumenau nas modalidades de lançamento do Dardo, Disco e Peso. Disputou os primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina realizados em 1960 na cidade de Brusque. Esteve competindo no XXIV Campeonato Aberto do Interior de São Paulo na cidade de Santo André de 17 a 24 de Outubro de 1959. Representou o Grêmio Esportivo Olímpico e a cidade de Blumenau nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo na cidade de Bauru. Tudo por esporte
Filhos de Victor e Clara Annuseck (falecidos) os irmãos Waldemar e Edgar Annuseck praticaram o Remo por quase duas décadas vestindo a gloriosa camisa do Clube Náutico América de Blumenau, clube fundado a 20 de Outubro de 1920. O verde-preto da Rua XV como é conhecido teve em seu início um grande adversário na própria cidade, a Sociedade Recreativa e Esportiva Ipiranga. Com a extinção desse esporte no clube Estrelinha da Itoupava Seca, quase todos os remadores se transferiram para o CN América. Waldemar e Edgar conquistaram vitórias em águas catarinenses, paulistas, cariocas e uruguaias. A guarnição dos Irmãos Annuseck ficou famosa com triunfos sensacionais no dois com, no quatro com ao lado dos irmãos Edgar e Fraimund Germer, e no oito com timoneiro. Quando os irmãos Germer não podiam competir eram substituídos por Helmut Lutzenberger e Luiz Vale da Costa, este um carioca que surgiu no clube. Conta Waldemar: “Ele tinha uma remada diferente que aos poucos foi sendo assimilada”. Os Irmãos Waldemar e Edgar ganharam vários títulos estaduais no dois com, no quatro com e sem e no oito com timoneiro. Nas competições realizadas em Blumenau nas águas do Rio Itajaí-Açú venceram quase todas as provas. Competiram em São Paulo inúmeras vezes. Na primeira foram perdedores para na seqüência vencer todas as provas das quais participaram competindo contra o CR Tietê, CR Espéria, Botafogo FR do Rio, CR Vasco da Gama, CR Flamengo, entre outros. Foram vice-campeões brasileiros na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro. O treinador do CN América era nada mais nada menos que Rudolf Keller, Campeão Olímpico de 1936 pela Alemanha. Participaram em 25 de Janeiro de 1956 pelo CN América da Prova Clássica “Fundação da Cidade de São Paulo” na Raia de Jurubatuba.
Vitórias no Uruguai

A consagração internacional aconteceu nas águas do Rio da Prata no Uruguai. Foram dois grandes triunfos em 1957 contra Club Aleman Remeros e Montevideu Rowing Club no Estádio de Remo de Melilla. Relata Waldemar Annuseck: “Como o transporte de barcos era muito difícil, utilizávamos barcos emprestados. Nestas competições em Montevidéo usamos um barco do Clube Aleman. Todas as braçadeiras tiveram que ser ajustadas por nós mesmos no sábado que antecedeu a competição. No primeiro páreo remamos contra um clube do interior e vencemos facilmente. A prova foi na distância de 1.500 metros. Na segunda prova competimos contra o Clube Aleman de Remeros e o Montevideu Rowing Club. Houve um problema na largada. Os nossos adversários sempre queriam largar antes do juiz dar a autorização. Foi um problema. Quando finalmente conseguimos largar saímos na frente e vencemos por grande diferença. Ao final da prova o juiz perguntou se queríamos repetir o feito. Respondemos que tentaríamos repetir. Nova prova e ganhamos outra vez com grande vantagem. Os próprios uruguaios estavam torcendo por nós gritando America, America, America (sem acento). Mas a sensação maior foi próximo à chegada; a Banda dos Fuzileiros Navais Uruguaios - em torno de 120 músicos – nos saudaram entusiásticamente. Foi de arrepiar o pêlo e os cabelos, algo para nunca mais esquecer”, completou Waldemar.Reconhecimento O feito do CN América alcançado no dia 24 de Março de 1957 ganhou manchetes nos principais jornais uruguaios. EL DIA (Manchete): “Los brasileños obtuvieron ayer seis regatas em brillante forma. (Texto): En la clássica proeba de los ochos, brillho el bote brasileño, siendo rival de consideración el bote del Aleman pero que debio resignar-se a una segunda colocacion ante el espetacular demonstracion del Náutico America de Blumenau”. EL PAÍS: “Cabe destacar el labor del Eight del Náutico América de Blumenau que se adjudico por amplio margen en las carreras de Junior e Señor – Prêmio de Honor. EL PLATA: “Los Brasileños triunfaram en las aguas de Melilla. Destacado labor del Eight de Náutico América en dos competencias”. LA TRIBUNA POPULAR: “El Ocho” del América Fite, ayer mas destacado de la Internacional de Remo. ACCION: “Bien remado fue el “8” del Náutico América, teniendo rival de Jerarquia em Aleman”. O “Oito Gigante” como ficou conhecida a guarnição do Clube Náutico América (foto à esquerda) conseguiu as duas vitórias internacionais com Harry Weissemberg como timoneiro, Antonio Pedro Assini, Edgar Annuseck, Edgar Germer, Waldemar Annuseck, Hans Jurgen Post, Harold Waage, Harry Kreutzfeld e Wiegand Thier. A delegação foi chefiada pelo vice-presidente (na época) Carlos Ubiratan Jatahy.

Desfile dos remadores do CN América no Centenário de Blumenau em 1950 (2 de Setembro) pela rua XV de Novembro.
O Clube verde-preto da rua XV sempre participou da Parada Cívico-Militar de 7 de Setembro. em Blumenau. Na foto os atletas americanos desfilando garbosamente pela rua XV de Novembro.

Exemplo de dedicação
Os Irmãos Annuseck treinavam após o expediente da empresa em que trabalhavam. Os treinamentos aconteciam no Rio Itajaí-Açu a partir das 18h30 quando a noite já tinha chegado e sem iluminação. Também aproveitavam os sábados à tarde inclusive as vésperas das competições para aprimorar o preparo técnico e físico. Na foto Waldemar e a esposa Elsa junto ao barco que foi batizado com o nome de Irmãos Annuseck numa justa homenagem do CN América.Waldemar Annuseck e Edgar Annuseck, dois exemplos de desportistas residem no bairro do Garcia em Blumenau. Muito obrigado a vocês pela contribuição e dedicação que deram ao esporte. Que DEUS continue lhes dando saúde, paz e muito amor.
História
O Clube Náutico América (CNA) é um clube brasileiro de remo , sediado na cidade de Blumenau, no estado de Santa Catarina. Sua sede está localizada no Edifício América, na Rua XV de Novembro,74 –Centro. O América foi fundado em 20 de outubro de 1920
Arquivo; Edemar Annuseck

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

- Histórias do nosso Papai Noel

Crônica de José Geraldo Reis Pfau, sobre o Papai Noel em Blumenau, principalmente a partir de 1960.

Por José Geraldo Reis Pfau “ Zé Pfau” O Papai Noel

Lojas Hermes Macedo

O mais importante e famoso Papai Noel que conhecemos foi o das Lojas HM nos anos 60. O grande e imponente Papai Noel era de uma família de Circo de Curitiba. Um dos irmãos Queirolo que interpretava a figura simpática e majestosa do Papai Noel, tinha como profissão Policial Rodoviário. O desfile do Papai Noel HM durante anos fez a abertura oficial do Natal do comércio de Blumenau. Era montado com orientação, fantasias e figurantes daquele circo.

A arte era de talentosos blumenauenses – artistas, pintores, escultores e marceneiros – que faziam uma série de carros alegóricos. Além da decoração de loja, a Brinquedorama, as vitrines e de um arco sobre a Rua XV próximo do Banco do Brasil e onde hoje é o Centro Comercial Bremen Zenter. As figuras de Natal no arco eram iluminadas e com movimentos que encantavam crianças de todas as idades. Os funcionários da HM desfilavam como figurantes. Num destes desfiles, tivemos a oportunidade de participar num carro com personagens Disney. Estivemos sob a máscara da cabeça gigantesca de um dos dois esquilos irmãos Tico e Teco.

Em casa com a família – já nos anos 80, convivemos com o bom velhinho, e agora para os filhos, em todas as tradicionais noites de 24 de dezembro. O Papai Noel estava conosco na entrega de presentes quando abríamos a árvore de Natal com a música Noite Feliz. O Sr. José Benício, amigo da família, tivemos a satisfação e o privilégio de ter no nosso Natal com filhos nos sonhos de suas infâncias.

Em outra década, de 90, a CDL fez com a nossa organização a Casa do Papai Noel. Na loja que tem imagem de castelinho na esquina da Rua XV e Ângelo Dias. Onde hoje é uma das lojas Blubel. Para que a imaginação das crianças fosse estimulada no período, a Casa ficava aberta para visitação com filas enormes de pais e crianças para falar com o Papai Noel.

Fotos: Pfau Comunicação.

A Casa tinha todas as dependências, o escritório do Papai Noel onde recebia e respondia cartinhas, o quarto do Papai Noel, a Oficina e fábrica de brinquedos, a sala de jantar do Papai Noel, detalhes como cozinha, banheiro e até a cadeira de balanço que criava o clima da verdadeira casa. No lançamento e no patrocínio sempre tivemos grande prestígio da comunidade e colaboração de entidades do Governo e empresariais. Na cerimônia de abertura, o Papai Noel naquele ano foi emergencialmente substituído pelo artista e profissional de teatro Carlos Jardim. Cuja roupa estava muito além do seu manequim e alfinetes de fraldas fizeram a adaptação para a boa imagem do bom velhinho. Durante o funcionamento criamos a árvore do bico. Local aonde as crianças, cujas mães desejavam tirar o hábito de chupar chupetas, faziam as crianças entregar o bico ao Papai Noel. Eram emocionantes as cenas.

A Casa do Papai Noel do ano seguinte foi na loja reformada após o incêndio no Edifício Catarinense. Naquele ano as entidades do comércio lançaram um grande sorteio de diversos automóveis expostos no local.

Já o bom velhinho que coordenamos a Casa do Papai Noel no prédio já fechado do então Castelinho da Moellmann, em torno do ano 2.000 teve grandes surpresas. Na seleção preliminar do Papai Noel se apresentou um candidato afro descendente. Explicar para o candidato o impacto que isso poderia causar foi uma das grandes tarefas. Como na imagem e no desempenho ele foi a nossa melhor opção, com a maquiagem necessária ele cumpriu de maneira impecável e elogiável a grande tarefa. Em outra escala de expediente o outro Papai Noel tivemos que afastar da tarefa. Como recebíamos cartinhas das crianças exibíamos num mural gigante e ficavam expostas a visitação. O esperto bom velhinho recolhia cartas escritas por mães carentes, viúvas e separadas e fazia contatos galanteadores. Fantasias de Papai Noel.
Em outra situação nós tivemos novamente com a Prefeitura um grande envolvimento na programação do "Natal em Blumenau". Essa sempre foi a forma que as entidades do comércio CDL e Sindilojas consideraram ideal para divulgar o evento e a cidade. O Papai Noel selecionado de então era um homem grande. Na produção de chegada de Papai Noel, ele deveria vir na contra mão da Ponte de Ferro, cruzando a ponte transportada pela maravilhosa "Locopéia" (Planetapéia). O clima estava criado com fogos, música natalina da Banda Noel – Banda Municipal com traje natalino – e o trono num palco. Milhares de crianças reunidas, um grande tumulto próprio destas tradicionais cenas. Para receber as chaves da cidade e fazer a saudação o Papai Noel estava completamente sem condições. Teve oportunidade de saudar com um tradicional - ho...ho...ho... e tudo bem e achamos que ninguém notou.
Essa série de aventuras nos levou a ter a experiência como Papai Noel. Criamos um traje completo com o máximo de detalhes. No Salão Cristal do Plaza, num jantar de final de ano das entidades do comércio pode viver momentos ao animar com atrações uma atividade emocionante e alegre de Natal. Li e gosto de dizer que na vida, a gente passa por três fases: - a primeira quando acreditamos no Papai Noel; - a segunda quando deixamos de acreditar no Papai Noel; - a terceira quando nos tornamos Papai Noel.
José Geraldo Reis Pfau - Publicitário

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

- Blumenau, dos natais que eu amo!

Destacamos em nosso espaço mais uma bela Crônica do escritor e jornalista Carlos Braga Mueller, hoje ele abre seu coração também para falar dos natais de sua infância.
Por Carlos Braga Mueller
Quando eu era criancinha, há muito, muito tempo atrás... eu acreditava em Papai Noel.
Todos os anos ele chegava no Natal, trazendo nas costas o grande saco, cheio de presentes.
E só as crianças obedientes e que tivessem passado de ano na escola seriam recompensados com presentes.
Mas o mais gostoso de tudo era o Dia de São Nicolau, 6 de dezembro. Na noite anterior as crianças colocavam um sapatinho na janela e no dia seguinte, pela manhã, oh surpresa! Lá estava uma lembrancinha, geralmente um papai Noel de chocolate.
Esta tradição blumenauense, que hoje se perdeu no tempo e no espaço, era legado dos nossos antepassados europeus: São Nicolau, o Nicolau, ou o brasileiríssimo Papai Noel, chegava mesmo era no seu dia, 6 de dezembro.
25 de dezembro era a hora de se reverenciar o nascimento do Menino-Deus no presépio !
Claro que, ao redor e em baixo do pinheirinho, lá estavam mais presentes e desta vez, maiores e mais atrativos. Eu não conseguia compreender como a data do nascimento de Cristo era 25 de dezembro e a gente enfeitava e acendia o pinheirinho um dia antes...
Mas a maior decepção da minha infância foi aquele natal em que resolvi me esconder atrás do piano da sala e ver como era esse Papai Noel que tantas fantasias criava na minha cabecinha de criança.
E foi então que eu vi: ao invés do bom velhinho, chegaram duas tias minhas e começaram a colocar os presentinhos em baixo da árvore. Engoli em seco. Devia ter meus 7 anos. A partir dali deixei de acreditar em Papai Noel.
Mas não deixei de amar estes tantos e tantos Natais que vivi até hoje. Mesmo com a desenfreada comercialização de presentes, mesmo com o esquecimento quase total das origens cristãs desta festa, o que importa é que a festa do Natal continua reunindo as famílias ao redor de um pinheirinho. E as pessoas até cantam "Noite Feliz", sinal de que nem tudo está perdido !
Antes de terminar esta crônica, quero fazer um registro especial: este ano tivemos a maior demonstração de que o Natal pode trazer muito mais fé e esperança para uma comunidade. A tragédia das enxurradas, dos deslizamentos, da enchente, fez com que os blumenauenses saíssem às ruas em um desfile natalino improvisado, de última hora, que comoveu todos os corações. Por alguns instantes, aquela passeata noturna pela Rua 15, embalada pelas canções natalinas, fez com que muitos esquecessem os morros deslizando, as casas ruindo, o futuro incerto pela frente... Um dia, quando a história registrar a tragédia como uma página virada das nossas vidas, irá registrar, também, a reação positiva dos blumenauenses, criando esta bela imagem de um Natal feliz e cristão para todos nós, neste dezembro de 2008 !
Arquivo de Luiz Eduardo Caminha/Adalberto Day

domingo, 21 de dezembro de 2008

- Fröhliche Weihnachten Blumenau!

Apresento mais uma bela crônica sobre o Natal, enviada por um dos assiduos e colaboradores do Blog, André Luiz Bonomini.
"FELIZ NATAL BLUMENAU"
Por André Luiz Bonomini

“Como explicar a força, a motivação e o altruísmo de todos nós blumenauenses?
Fácil, estamos no natal!”
...e aconteceu a tragédia!
Casas caíram, morros ruíram, a água veio tomando tudo e até o que era de seu direito.
Ouvimos choro, desespero, gente que não acreditava no que via, parecia o fim dos tempos para uns, os antigos, gente de mais de 50, 60 anos de Garcia, de Blumenau não conseguia acreditar, lugares que pareciam intocáveis pela força da natureza simplesmente sumiam, ou eram arrasados.
- O que vemos, ainda meio ao lodo e ao barro, não parece o mesmo que vejo nos rostos de muitos blumenauenses, que, como eu, parecem ter saído de um terrível pesadelo e acordado para uma realidade, mas a realidade de trabalho, de luta para voltarmos ao que éramos, o real apelo do nosso irmão que precisa, e a realidade da vida mesmo, do trabalho, da família e do serviço.
Mas como, como explicar, de uma maneira clara e direta a você leitor essa onda de motivação, altruísmo  e alegria pujante que contagiam a todos nós blumenauenses nesses últimos dias. É claro, muitas explicações são validas, mas preferi, nesse momento falar de uma, e da mais fácil: É Natal!
Claro, mais que obvio a época mais bela do ano, onde homens e mulheres revêem suas atitudes no ano, uma época de amor, de perdão, caridade e benevolência a todo necessitado confluiu, de maneira coincidente e perfeita ao atual momento por que todos nós blumenauenses passamos. Ai amigo, é quase que automático, aqueles sentimentos de esperança, de recomeçar, de viver com um belo sorriso no rosto fica mais intenso, como se uma luz a mais acendesse em cada coração de nossos concidadãos!
Pena, pena mesmo que ainda existam pessoas que agem do lado contrario dessa bela corrente, o que vimos em todos os veículos de comunicação foi de deixar a toda Blumenau vermelha, cidadãos como esses não tem o direito de serem chamados de blumenauenses autênticos, pois o povo de nossa terra-mãe é solidário e em muitos casos empático, se põe ao serviço para ver sua rua limpa, sua casa ou a do vizinho “inteiras” ou ver nos olhos de quem sofre com a perda de sua morada um reflexo de esperança. A esses “elementos” nenhum comentário, pois a sociedade de nossa cidade já deu o seu veredicto. Mas será de nossa parte esse ano inaceitável que se negligencie o espírito de natal, passo em algumas casas na Garcia que estiveram até bem enfeitadas no ano anterior, simplesmente no “preto-e-branco”, ao meu entender, a vida segue, o natal chegou, e o importante é vivê-lo, confesso ao leitor dessa linha que por um instante, um pouco depois do ocorrido, fiquei aéreo, não encontrava em mim o mesmo espírito de natal de outros anos, mas depois do que vi, do belo exemplo do “Natal Alles Blau”, dos desfiles, dos ternos de reis, do nosso perseverante comercio e, principalmente, do sorriso de nossa gente, foi que me veio a lembrança de outros natais, e que finalmente me descobri no natal, e assim, a você que está lendo esta linha, e se sente meio “perdido” entre lama, barro e pisca-piscas, fique com o 3º, viva o natal, de votos a seus amigos e familiares, enfeite a casa, monte o pinheiro, ponha aquelas musiquetas de harpa pra tocar no seu carro, e caia de boca nessa época maravilhosa, apesar de alguns solavancos que ainda teremos de enfrentar, o natal chegou, e nossa menina Blumenau respira a ele para ver seus munícipes felizes e com essa esperança cada vez mais resplandecente em si próprios.
Para encerrar, deixo aqui a todos os meus companheiros, meus amigos de Blumenau e arredores e também aos amigos que prestigiam o blog, os meus mais sinceros votos de um belo, feliz e grande natal, que todos nós blumenauenses possamos olhar a frente com jubilo de esperança, de fé e de força como fizemos em 1983, 1984, 1990 e em tantos outros momentos tristes que passamos em nossa história, Todos nós, gente dessa terra merece um belo natal, do Garcia ao Badenfurt, da Velha a Nova Rússia, da divisa de Indaial aos irmãos do Gaspar Alto, a todos
Natal Alles Blau Blumenau
Arquivo Adalberto Day e Desenho/Projeto Nova Blumenau André Luiz Bonomini

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

- O Bi-campeonato do Amazonas

1972/73 Bi-campeonato da primeira divisão de amadores LBF - Liga Blumenauense de Futebol - ganho pelo Amazonas Esporte Clube de Blumenau.
História
Pequeno resumo dos três últimos anos do clube Anilado.
Em 1972 o Amazonas é campeão Invicto da LBF- 1ª divisão de amadores. Em 18 de junho morre José Pêra ex-jogador, dirigente, técnico, em um trágico acidente na rodovia Jorge Lacerda.
Adir,Nena, Eloi,Mali , Gibi,Gaspar Werninha, Cavaco, Bigo, Nenê, e Erico Hort.
A equipe campeã formou assim: Gaspar, Mali Eloi, Nena e Adir, Gibi e Cavaco, Werninha, Nenê, Nelsinho e Erico Hort.
Em pé (E) para (D): Raul Cavaco,Nena, Girão, Eloy,Gaspar e Adir;
Agachados: Werninha, Nelsinho, Bigo,Tarcisio e Ademir, Tarcisio Júnior
Em 1973 o Amazonas é bi-campeão da LBF – 1ª divisão de amadores, clube então presidido por Valdir Righeto que queria levar o clube anilado a disputa do Estadual, mas com a incorporação da Empresa Garcia á Artex, ficou frustrado o sonho e em conseqüência o desaparecimento do Clube.

Entrega das faixas foi em 10 de fevereiro de 1974, num jogo contra o vice-campeão do Estado o Juventus de Rio do Sul, placar 2x2, o Amazonas vencia por 2x0 gols de Assunção e Nilson (Bigu), deixando escapar a vitória. O Amazonas nesse jogo formou com:
Deusdith, Girão(depois Coral), Eloi, Vilmar e Assunção, Cavaco e Poroca (depois Adir) Werninha (depois Sergio), Nilson (Bigu), Tarcisio Torres e Ademir – Técnico Nicassio.
O fim melancólico
Associação Artex
A incorporação da Empresa Garcia a Artex em 15 de fevereiro de 1974 marcou o começo do fim de uma era brilhante no esporte blumenauense. Os dirigentes da Artex acabaram com o clube, mas ergueram um novo e moderno estádio, no antigo campo do América, que anteriormente era conhecido como pasto do Sr. Bernardo Rulenski, seu antigo proprietário. Por volta de 1970, a Artex comprou este local e fundou em 20/junho1971 a Associação Artex.
O fim foi inevitável, mas trouxe muita revolta por parte de dirigentes, jogadores e torcedores, que ao saber do enceramento das atividades, alguns saquearam a sede e levaram tudo que pudessem para ter alguma coisa como recordação, sem interferência da direção para o ocorrido, tanto é verdade que nada existe na Associação Artex, que mostre a existência da agremiação sou sabedor deste episódio, pois trabalhava na área de Recursos Humanos, onde possuía acesso a estas informações.
O principio do fim

Foi a 26 de maio de 1974, um domingo bonito com sol, mas sombrio pela circunstância, que o Amazonas se despediu para sempre do seu magnífico estádio, uma baixada que foi impiedosamente aterrada, pela Artex, em trabalhos de terraplanagem executado por duas possantes maquinas da Construtora Triângulo, o Amazonas vence o Tupi de Gaspar por 3x1, com 2 gols de Bigo e um de Tarcisio Torres, pelo campeonato Taça Governador Colombo Machado Salles. Os últimos jogadores a pisar o gramado do majestoso estádio da Empresa Industrial Garcia, foram: Gaspar, Girão, Eloi, Nena e Adir, Nelsinho e Cavaco, Werninha (depois Poroca),Nilson (Bigo), Tarcisio e Ademir.
Em pé da (E) para a (D) Adir,Vilmar, Girão,Deusdith, Nena, Assunção, Ziza e Wilson Gevard; Agachados: Werninha, Eloy , Bigo,Poroca,Nene.
A última conquista do Amazonas

A conquista derradeira com o nome de Amazonas foi em 1974, na Taça Governador Colombo Machado Salles, também disputado pelo União, Marcilio Dias, Carlos Renaux, Tupi e Humaitá. A campanha do Amazonas, que treinava na atual associação Artex, antigo pasto do Sr. Bernardo Rulenski, se desenvolveu em maus e bons momentos, culminando com a conquista a 14 de julho, ao vencer o Humaitá, por 5x1 no estádio do Palmeiras. Só o avante Nilson (Bigu) fez quatro gols, que serviu para compensar a tristeza pela perda do seu estádio, o outro foi de Tigi (José Egidio de Borba).
Neste jogo derradeiro o Amazonas formou com Gaspar, Girão,Luiz Pereira (Nena), Vilmar e Assunção, Cavaco e Nelsinho, Werninha, Nilson (Bigo) Tarcisio Torres e Ademir. Também atuaram Deusdith, Eloi, Adir, e Tigi.
Arquivo de Adalberto Day

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

- Jornal “O GARCIA” Edição nº 5


Introdução: Adalberto Day
- Nesta edição de Dezembro/2008, o jornal como nas edições anteriores, continua com belas matérias e merece nossa aprovação e divulgação. Os comentários em toda comunidade são de euforia, e pedem para que o jornal se torne cada dia mais forte e que não sofra solução de continuidade – ou seja, "que venha para ficar”.
- Os destaques desta edição são para as Seguintes matérias: O outro Lado, matéria de capa, paginas 6 e 7 –“Em meio a destruição causado pelas chuvas, o destaque é a solidariedade”. O Cantinho da Saudade, eu falo um pouco do Natal na minha infância pág.03, que foram vivenciados por muita gente que irá ler o jornal,na pág. 05 Amigo Bicho – Prevenção e Educação: a certeza de uma vida saudável “Cabe ao veterinário informar e esclarecer as pessoas interessadas em adquiri um mascote, quais as necessidades destes animais. Eles necessitam de espaço, educação, alimentação, higiene e vacinas” Dr. Raul Dalmarco Filho” pág. 05, e na pág. 09 Saúde em movimento – Biótipos e musculação “ Através de uma avaliação física potencializada, você saberá como realizar um treino direcionado ao seu biótipo, ganhando tempo segurança e saúde.” Prof. Mauro - Personal trainer – Shape Academia, e muito mais. Na contra capa em Gente do Garcia, o entrevistado foi o senhor Godofredo Heiden.

Gente do Garcia
Texto na integra
Godofredo Heiden
Nascido 19 junho de 1913 em Guabiruba. Godofredo Heiden veio para Blumenau com sete anos (faleceu em 13/12/1914). É uma Lenda viva dos nossos tempos. Aos 14 anos começou a trabalhar na Empresa Industrial Garcia, mas logo depois teve que servir as forças armadas em Florianópolis, mas havia um detalhe importante, Godofredo já era casado. Voltando, continuou trabalhando na Empresa,onde ficou mais nove anos, em seguida foi trabalhar na Artex. Após quatro anos, resolveu sair, contrariando seus chefes que o queriam ali, pois dominava todas as funções da Tecelagem. Deixando a Artex em 1942, abre a Casa do Comércio do Progresso. O seu comércio tinha 60 clientes de caderneta, ou seja, o famoso fiado. Segundo o próprio , todos muitos fieis. Também trabalhou como taxista durante 20 anos e fazia frete com sua Kombi. É sócio sênior do Clube Caça e Tiro Jordão, onde se tornou Rei do Tiro. Hoje vive tranquilamente, cercado por suas filhas, e freqüenta os bailes vespertinos da melhor idade. Godofredo é um exemplo de virtudes e perseverança a ser seguido.
Expediente:
- Impressão: Gráfica Médio Vale
- Tiragem cinco mil exemplares.
- Distribuição mensal e gratuita.
- Circulação Distrito do Garcia, Centro e Região.
- Jornalista responsável: Liliane Bento
- Gerente comercial: Carlos Ubiratan
- Designer Gráfico:/Diagramação : Michael Diderot /: Yuri Apolônio
- Endereço: Rua Ignácio dos Santos, 83 – Bairro Glória.
- Contatos:
fone: (47) 3329 2143
Arquivo: Carlos Ubiratan/Adalberto Day

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

- Enxurrada de 1983


Casa destruída na Rua Emilio Tallmann do senhor José João da Silva
conhecido como ICA.
- Na madrugada 17/dez/1983 a região principalmente do bairro Progresso, Rua Emilio Tallmann, e transversais, Rua da Glória, Hermann Wendeburg, foram duramente castigadas pelas águas que levaram tudo que encontravam pela frente. Nossa residência que se localizava na Rua Catarina Abreu Coelho, 30 no Progresso – próximo a Associação da Artex, também foi atingida com a marca de 1,60m em sua altura maior. Essa enxurrada foi de proporções idênticas a essa de 2008 na região da Rua Emilio Tallmann, e onde nós morávamos. A ponte que dava acesso a Rua Emilio Tallmann, Júlio Heiden, próximo a Associação Artex, foi violentamente atingida e levada pelas águas a uma distância próximo a 100m. Toda Associação Artex e redondeza, sofreram destruição, fato este repetido no último dia 22/23//nov/2008. Também a ponte que dava acesso a Rua Júlio Heiden, foi destruída pela enxurrada.
Ponte da Rua Catarina Abreu Coelho 17/dez/1983

Ponte Catarina Abreu Coelho em 22/23/nov/2008
25 anos após - a repetição
-Para nossa família e tantas que sofreram com essa enxurrada, não foi motivo para desanimar, ao contrário, com ajuda de amigos toda comunidade conseguiu se reerguer. O fato mostrou a força que nossa comunidade possui de reconstrução. Eu particularmente, fiquei muito abalado inicialmente com o ocorrido, pois não estava em casa, tinha ido a uma festa de final de ano da Empresa Artex. Minha esposa ficou em casa com nossas filhas de 1 ano e 5 anos, foi socorrida por vizinhos. Como estava próximo o Natal, buscamos força e deixamos a casa em condições de fazer uma bela festa natalina, e assim comemoraramos com toda a família e sobrinhos.
Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

- AO VIVO - Entrevista Programa Arte & Cultura



Na Imagem Eliomar o Mazinho, eu Adalberto e Ivo Hadlich,
Estivemos dia 15/dezembro/2008 no programa Arte & amp; Cultura, na TV Galega, programa apresentado por Ivo Hadlich e Eliomar Russi. Nesta meia hora (20h30min: 21h00min.), podemos enfocar principalmente sobre nossa atuação como Cientista Social e pesquisador da História, sobre nossa cidade, e em especial do Grande Garcia. O programa sempre cultural, trás fatos e histórias de nossos cidadãos da região de Blumenau

sábado, 13 de dezembro de 2008

- Natal em Blumenau



- Este ano novamente podemos apreciar uma bela decoração nas principais ruas de Blumenau apesar da maior tragédia Urbana ter ocorrido em nossa região. A secretaria de Turismo através de Norberto Mette ,vem se esforçando, para que a cada ano possamos evoluir e quem sabe em um futuro breve, chegarmos próximo as festividades natalinas da cidade de Gramado RS, que se inspirou em nossa cidade. Todos os órgãos gestores de nossa cidade se envolveram em um esforço grandioso de recuperação para que a economia possa girar.
O Natal na minha Infância.
Meus avós, pais todos cultivam essa tradição que representa o nascimento de Jesus. A cidade se enfeitava, os presépios eram sempre as atrações principais, acompanhada do “bom velhinho”.
- Mas as festas natalinas começavam mais cedo, no dia 6 de dezembro, onde a figura de Bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, na Turquia, no século quatro. São Nicolau era rico, mas costumava ajudar pessoas pobres, que estivesse em dificuldades financeiras, colocando sacos de moedas, nas chaminés das casas. Uma vez ao atirar pela chaminé, essas moedas teriam entrando em uma meia, daí o termo “pé de Meia”. E foi assim que aprendi com minha avó Ana e meus pais, que a figura do Papai Noel teria se inspirado no Bispo Nicolau.
Casa do Comércio e Beira Rio Blumenau
- No dia 24 de dezembro véspera de Natal, já cedo íamos ao mato cortar uma arvore (ou na casa do Senhor Djalma e Ingeborg (Inha) Fontanella da Silva, ou ainda na Frau Bachmann, mãe do meu amigo Walfrido – da antiga Rua 12 de outubro) para depois durante a tarde enfeita-la com bolas coloridas e como não havia luzes “piscas-piscas” eram colocados velinhas também coloridas para iluminar o pinheiro. Muita alegria e confraternização entre os moradores das Ruas próximas onde morávamos: Almirante Saldanha da Gama, da Glória, 12 de outubro, Belo Horizonte, Progresso, e Vila. Mas um natal desses não foi tão bonito, pois uma velinha de cera ao cair nas vestes de nossa vizinha e colega Sandra, pegou fogo em suas vestes e lhe causou graves queimaduras em seu pequeno corpo, já que era uma garotinha de uns 10 anos. Era um dia especial, se colocava a arvore somente no dia 24, devido ao calor sempre predominante, a ramas murchavam facilmente.
- Em nossas ruas do bairro Garcia e Glória, eram colocados enfeites coloridos em toda extensão das vias públicas, da Rua Amazonas e Rua da Glória. Também havia sempre um presépio em forma de personagens de tamanho natural, colocado na antiga Praça Getulio Vargas, no início do Progresso, Glória e final do Garcia. E as músicas natalinas que ouvíamos bem cedo provenientes dos auto-falantes da casa Nº. 111 da Rua 12 de Outubro, residência do Senhor David Hiebert, mais conhecido como Russo, (hoje praça Getulio Vargas).
- Essa era a década principalmente dos anos de 1960, esperávamos ansiosos os presentes, que naquela época era raro, era costume os pais dar o mesmo presente, durante alguns dias, e depois os guardava para o ano seguinte. Da mesma forma as bonecas eram recolhidos alguns dias antes do Natal, e as mães as vestiam com roupinhas novas, para dar novamente as filhas na noite véspera do Natal. Os carrinhos eram todos de madeira, mas a bola para jogar o ano inteiro no clube doze (no Morro) há essa não podia faltar, e não era recolhida, ganhava todos os anos.
- E o presépio lindo que data de mais ou menos 1942 era da minha avó Ana, guardamos em nossa residência desde 1976 quando nos casamos e “tomamos posse desta tão linda ornamentação”. A confraternização era linda entre os moradores, em nossa aldeia social, morávamos nas casas pertencentes a E.I.Garcia. Não Faltavam os lindos cantos natalinos, pura nostalgia e que cultivamos nos dias de hoje mantendo a tradição.
História
Casa Husadel e Torre da Catedral
Há 16 séculos na Turquia, havia um menino rico que não suportava ver a miséria existente. Então decidiu distribuir brinquedos, alimentos, roupas.
O Papai Noel foi inspirado no Bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, na Turquia, no século 4. São Nicolau era rico, mas costumava a ajudar pessoas pobres, que estivesse em dificuldades financeiras, colocando sacos de moedas, nas chaminés das casas. Uma vez ao atirar pela chaminé, essas moedas teriam entrando em uma meia, daí o termo “pé de Meia”.
Quando cresceu se tornou bispo “São Nicolau” (dia de São Nicolau comemorado em 06 de dezembro) e continuou com sua generosidade. Foi através dele que surgiu a lenda do Papai Noel na Finlândia, já com trenó, renas, descendo as montanhas geladas. Mas foi na França que surge o termo “Papai Noel” depois imitado pelos Italianos que antes chamavam o bom velhinho de “Babbo Natale”. O Cartão de Natal surgiu na Inglaterra em 1843. Mas foi em 1849 que começam a serem comercializados, tornando-se populares. A figura do Papai Noel, foi elaborado pelo cartunista Thomas Nast, da revista Harper”s Weekly em 1881.
A tradição de arvores de Natal foi a partir do século XVI em 1525 na Alemanha, pelo pastor protestante Martinho Lutero.. Já o presépio acredita-se é desde o século 8 em Roma, e mais tarde em 1223 São Francisco de Assis fez o primeiro presépio vivo que se tem noticia. O dia 25 de dezembro começou a se comemorar o nascimento de Jesus a partir do ano 353, até então eram em diversas datas.
Noite feliz
A canção mais popular da noite de Natal nasceu na Áustria, em 1818. Na cidade de Arnsdorf, ratos entravam no órgão da igreja e roeram os foles. Preocupado com a possibilidade de uma noite de Natal sem música, o padre Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo. Em suas peregrinações, começou a imaginar como teria sido a noite em Belém. Fez anotações e procurou o músico Franz Gruber para que as transformasse em melodia.A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o Frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, estudou música em sua terra natal e veio morar na cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O frei naturalizou-se brasileiro em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no país. Em 1941, criou a revista Música Sacra e fundou a Escola de Música Sacra, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Frei Pedro é autor de várias músicas do mesmo estilo e livros sobre o assunto e também atuou como consultor e conselheiro de muitos compositores, inclusive de Villa-Lobos, que dedicou a ele a canção "Missa S. Sebastião". Frei Pedro morreu na Alemanha em 1952.
Mensagem:
Dentro de alguns dias, um ano novo vai chegar a esta estação. Se não puder ser seu maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo a janela e desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure curtir a viagem da vida observando cada arbusto, cada riacho, beiras de estrada e tons mutantes da paisagem. Descobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada e fique atento ao apito de partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou, não hesite. Desembarque nela os seus sonhos. Feliz Natal e feliz ano de 2009
Natal Alles Blau Blumenau

Projeto/Objetivo
Resgatar a auto estima da população blumenauense, oportunizando a criação de um evento natalino diferente, baseado na capacidade de recuperação da nossa gente.
Visão Imediata:

* Resgatar a esperança;
* Resgatar o acreditar;
* Restaurar a beleza da cidade;
* Atrair o turismo e
* Potencializar o comércio.
Evento/Período:
De 08 de dezembro de 2008 a 06 de janeiro de 2009
Entidades Apoiadoras:
- Secretaria de Turismo/Blumenau; CDL;Acib; Sindilojas; Fundação Municipal de Cultura/Blumenau; Blumenau Convention Bureau; Ampe;Sinduscon; Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares ; FURB;Teatro Carlos Gomes; Santur; Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo.
Para saber mais acesse, ou clique no link abaixo:
Colaboração: José Geraldo Reis Pfau –Zé Pfau Publicitário. Arquivo de Adalberto Day
* Resgatar a alegria;Blumenau terá o evento natalino mais importante do Brasil . Essa é a expectativa da comissão formada por lideranças empresariais e representantes do Poder Público

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

- Torneio Curt Metzger


Amazonas E. C. x G. E. Olímpico
- Campeão invicto Amazonas Esporte Clube conquistou o torneio Curt Metzger. em 1968.
Na final o Amazonas derrotou o G.E. Olímpico em pleno estádio da baixada pelo placar de 3 x 1.

Bandeira do Amazonas - Flâmula e camisa e faixa da conquista
Os gols foram de Remi,Nene e Vardo. Eu estava neste dia no estádio da baixada, e o time anilado do Garcia foi soberano o jogo todo. No time Grená do Olímpico, jogavam entre eles Britinho que jogou em vários clubes do estado e até Corinthians, enquanto Jairzinho um craque refinado, atuou em 1971 pelo Fluminense do Rio de Janeiro, onde sagrou-se campeão carioca. Jairzinho também atuou no México e terminou sua carreira no Blumenau Esporte Clube.
Na foto da (E) para a (D) em pé: Presidente senhor Henrique Moritz, treinador Oscarito,Irineu, Lori, Deusdidth, Elizeu, Vardo,Bigo, Raul Cavaco, Valdir (Nino), auxiliar técnico João Massaneiro, Massagista Orlando Amarelo: Agachados: Girão, Adilson, Vilmar, Mali, Moacir, Remi, Verninha, Nenê Siegel, e Airton Moritz.
Todos craque que foram titulares a partir de 1968 e campeão em 1972 e 1973 da segunda divisão de amadores da LBF – Liga Blumenauense de Futebol. Dessa equipe com grandes craques, Raul Cavaco que atuou no Palmeiras e no Estado do Paraná, Nilson Siegel ou Bigo foi o maior artilheiro deles todos.
História
foi fundado oficialmente em 19 de setembro de 1919. Mas já existia desde 1911, conhecido como jogadores do Garcia.
O Amazonas
O clube Alve – Celeste - ou anilado como era conhecido o Amazonas, fundado por empregados da Empresa Industrial Garcia, já praticavam o futebol desde o inicio do século XX, era o time proletário do bairro Garcia, teve como primeiro estádio por alguns meses, onde hoje é o batalhão do exercito. Depois se transferiu para as proximidades da Rua Ipiranga (conhecida como Rua Mirador), por quase cinco anos, posteriormente por alguns meses, na rua Progresso próximo a Artex, onde existia um bar conhecido como Bar do Iko, e, finalmente, em 1926, mudou-se para o definitivo local, próximo a Empresa Garcia, até ser aterrado pela Artex, em 1974. O nome da praça de esportes Amazonense se chamava estádio da Empresa Industrial Garcia, o mais belo de Santa Catarina até então.
Composto por grandes jogadores que trabalhavam na Empresa Industrial Garcia ou Cooperativa de Consumo dos Empregados, em sua grande maioria, residia em casas de propriedade da Empresa localizadas nas imediações, o time Amazonense foi bom de bola, principalmente no amadorismo, quando enfrentava várias agremiações de todo estado, obtendo resultados expressivos, qualificando-o como um dos melhores clubes de Santa Catarina, no período compreendido entre 1919 e 1944 principalmente, o chamado antigo Amazonas Esporte Clube. Em toda a década de 1920 e 1930, o Amazonas foi campeão em diversos torneiros, e devemos ressaltar quando o clube era presidido pelo notável empresário João Medeiros Jr., que deu a cidade durante muitos anos, com seu raro espírito empreendedor, muitas alegrias, sendo ele responsável por ter introduzido várias melhorias no estádio proletário.
Arquivo de Adalberto Day

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

- Tragédia Anunciada

Ruas que dão acesso ao Bairro Progresso em Blumenau. (Curva do Cemitério) Progresso, Júlio Heiden e Emilio Tallmann. O movimento de toda população do Progresso que ultrapassa os 16 mil, habitantes ,tentam passar por essas ruas. Estive esta tarde 05/dezembro/2008 acompanhando o secretário Distrital do Garcia Pedro Prim., verificando a calamidade que ainda se encontra a nossa região do Progresso. Sabemos que em toda Blumenau e região o problema é sério e quando falo em "a maior tragédia urbana" neste aspecto do Brasil, cada dia me convenço mais disso. Fomos visitar o cemitério e o que vimos é desolador, mais de 90 túmulos não poderão permanecer no mesmo local. Isso sem falar que outras dúzias de túmulos estão embaixo do Barro (inclusive do meu pai). Tentamos atingir o ponto mais alto do morro onde está instalada uma torre de energia e não conseguimos chegar, o acesso é complicado. Desde garoto ouço falar de uma enorme fenda existente neste local. Simplesmente é desolador. Adalberto Day
Tragédia Anunciada
Texto: Jeovah de Moura Nunes/Publicada na coluna de
JOELMIR BETING
Há 150 anos começou a tragédia de Santa Catarina, escreve Eloy Casagrande Jr, doutor pela Universidade de Nottingham, professor na área de sustentabilidade e inovação, e coordenador do Grupo de EstudoTecnologia e Meio Ambiente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Curitiba. Diz Eloy Casagrande Jr ,a respeito da "tragédia de Santa Catarina, anunciada há mais de 150 anos": as enchentes no Vale do Itajaí ocorrem desde a sua colonização, há mais 150 anos. De 1850 a 1992 ocorreram 66, das quais 11 até 1900, 20 nos 50 anos subseqüentes e 35 nos últimos 43 anos, diz ele.
"Relatos históricos registram 9 metros de elevação do rio Itajaí-Açu na enchente de 1862, tornando terras agrícolas e cidades alagadas um cenário comum até os dias de hoje. Isto levou a população local, principalmente de Blumenau, a criar uma cultura de coexistência com as enchentes de pequena magnitude e também a conviver com o uso político das mesmas.

Promessas de que se vai acabar com as cheias, são parte de velhos chavões políticos como prometer mais investimentos na educação, na segurança e na saúde. Também medidas governamentais de atendimento as populações atingidas e as inúmeras soluções de engenharia para o problema são discutidas desde a enchente de 1880 - a maior que se tinha registro até então, chegando o nível a 17 metros e 10 centímetros!

Em 1911, quando o pico de cheia alcançou 16 metros e 90 centímetros, surgiram várias propostas para o problema, inclusive a mudança da cidade para pontos mais altos e a construção de um canal de escoamento a partir de Blumenau. Esta segunda seria retomada nos anos 30 pelo primeiro estudo de defesa contra as cheias e também nos anos 80.
A primeira, e mais inteligente, poderia ser traduzida para uma linguagem técnica mais moderna dos dias de hoje: o uso ordenado do solo, onde se pode controlar a densidade demográfica, evitar a ocupação de áreas inundáveis e as encostas e os desmatamentos.
Também a proposta de Otto Rohkohl, de 1929, era sensata do ponto de vista de engenharia fluvial e previa a construção de barragens e reservatórios de contenção. Nas suas próprias palavras "quase todos os rios formadores, assim como afluentes do Itajaí-Açu, apresentam locais no seu alto curso, que, devido à constituição natural do terreno, permitem que se edifiquem barragens e reservatórios de contenção contíguos, a custos relativamente baixos".
Infelizmente, a proposta esbarrou nos interesses de famílias de elite da região que não queriam ver suas terras usadas para tal solução, seguidas de diversas administrações municipais que também a ignoraram.
Com as quatro enchentes que atingiram o vale em 1957, beirando a marca dos 13 metros, iniciou-se a luta por medidas de controle de cheias. Jornais noticiaram na época uma verdadeira calamidade pública. As águas torrenciais e traiçoeiras do rio Itajaí-Açu arrastaram em poucas horas, rio abaixo, para o Atlântico, tudo o que os colonos, com rara energia e competência tinham construído, trazendo também o desânimo e a dor para a grande maioria dos habitantes do município e principalmente para a cidade.
Dois terços das residências, estabelecimentos fabris e comerciais e depósitos foram atingidos pela inundação. Neste mesmo ano, os radialistas criaram a Associação de Imprensa e Rádio do Vale do Itajaí, com a finalidade de pressionar o poder público a tomar atitudes em relação às enchentes elaboraram um documento enviado ao presidente Juscelino Kubitschek. O que se viu a seguir foi o primeiro decreto presidencial, de janeiro de 1957, nomeando um Grupo de Trabalho para estudar a situação econômica da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí e propor as medidas necessárias ao seu desenvolvimento.
Entre estudos geoeconômicos, a discussão de construção de barragens para contenção de cheias e aproveitamento para potencial hidrelétrico e irrigação, os estudos foram se arrastando por anos sem um objetivo claro. Somente após a enchente de 1º de novembro de 1961, que ocasionou mortes e muitas perdas materiais, levando o então presidente João Goulart a sobrevoar a região inundada, é que se retomaram os projetos das barragens.
Iniciados em 1964, três barragens foram construída com atrasos clássicos das obras de engenharia, sendo finalizadas somente em 1976.
Rua XV de novembro frente a antiga confeitaria Tonjes 1983
No entanto, suas capacidades se basearam apenas nas enchentes que ocorreram entre 1931 e 1975, alegando-se que seriam suficientes para que não fosse ultrapassada a marca dos 9 metros e 90 centímetros em Blumenau. As enchentes 1983, que causaram danos materiais na ordem de US$ 1,1 bilhão, vieram provar que as estimativas estavam erradas ao considerar desprezíveis as informações das grandes cheias até 1911.
Após as cheias de 1983, com um pico de 15 metros e 34 centímetros e em seguida a de 1984, com 15 metros e 46 centímetros, surgiram os primeiros indícios de que uma relação entre as enchentes e a extensão do uso do solo, incluindo-se o desmatamento, começava a ser percebida.
Não houve, porém, um aprofundamento desta questão, e muito menos decisões políticas que permitissem concretizar ações, embora não faltassem alertas importantes, como o do memorável botânico Roberto Miguel Klein: "Atualmente encontram-se em toda a área, outrora florestal, apenas remanescentes da vegetação original, que não raro, devido ao porte, são confundidos com a vegetação secundária (capoeirões), sobretudo na região da Floresta Ombrófila Densa (floresta pluvial da costa atlântica) e que, indistintamente, são derrubados para fins energéticos substituindo o óleo combustível nas caldeiras.
Esta devastação sem precedentes, no norte e sul do Estado, causou um profundo desequilíbrio nos ecossistemas com conseqüências imprevisíveis, sobretudo no vale do Itajaí, onde a busca energética de lenha e carvão vegetal é mais intensa e arrasadora."
O que em seguida se viu foi a criação de vários projetos como: 1) o "Projeto Nova Blumenau", que partiu de uma assembléia de cidadãos locais e que durou apenas um ano pela falta de apoio da prefeitura para viabilizar as propostas elaboradas pelas comissões e uso político da mesma;2) o "Projeto Crise", da Fundação Universidade Regional de Blumenau, com o objetivo de desenvolver as chamadas medidas não-estruturais para proteção de enchentes, englobando monitoração do tempo, monitoração de níveis, modelos de previsão hidrológica e cartas de risco de inundação, uma espécie de sistema de alerta, que também envolvia as entrais Elétricas de Santa Catarina;3) o estudo realizado entre 1986 e 1990 pela Agência de Cooperação Internacional do Japão, em parceria com o extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento, que previa a retificação e alargamento da calha do Rio Itajaí-Açu, de forma a facilitar o escoamento das águas e a construção de um canal artificial de 10 quilômetros ligando a cidade de Itajaí à praia de Navegantes;4) o "Plano Global e Integrado de Defesa contra as Enchentes", dos governos estadual e municipal, que previa a instalação de comitês de bacia, a começar pela bacia do Itajaí, também teve o apoio da Furb na formação do estatuto dos comitês.
No entanto, apesar dos eloqüentes discursos de 1984 do então governador Esperidião Amin, nenhuma das iniciativas logrou êxito: "no nível de governo estadual, as resoluções não eram transformadas em decisões políticas e, no nível comunitário, prevaleceu o habitual deixa como está para ver como fica.
A preocupação das "lideranças sociais" era predominantemente a de conseguir recursos para as obras do DNOS, enquanto a administração das enchentes, da água em geral, e a busca de soluções alternativas ou complementares, não era alvo de discussão".
Nesta tragédia de novembro de 2008, o número de mortes pode chegar a 200 pessoas, mais de 80 mil pessoas desabrigadas, um prejuízo ainda incalculável e gastos com a reconstrução econômica do Vale que certamente ultrapassará a casa dos bilhões! Certamente, não foram os "caprichos da natureza" culpados pela catástrofe.
Mas, afinal, quem são os culpados? O desmatamento na Amazônia que interfere no regime de chuvas que caem na região Sul? O aquecimento global que altera a temperatura das águas dos oceanos, causando mais evaporação - já vimos isto no Furacão Catarina, em 2004?
A irresponsabilidade total ao longo dos anos de políticos e administradores dos governos municipal, estadual e federal pararesolver o problema das cheias, somado a um histórico descumprimento das leis ambientais no estado de Santa Catarina?
São constantes as denúncias dos impactos das atividades de mineração no sul do Estado, uso dos rios de forma irresponsável para construções de hidrelétricas e irrigação de monoculturas. O desmatamento crescente no Estado?
Originalmente Santa Catarina tinha 85% do território coberto pela Mata Atlântica, hoje há apenas 17,4% dessa área. De acordo com Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Santa Catarina foi o Estado que mais desmatou entre 2000 e 2005 -sendo que atualmente o governo de Santa Catarina vem trabalhando para alterar sua legislação ambiental e reduzir a proteção das chamadas áreas de preservação permanente, como encostas de morros.
A falta do mesmo espírito empreendedor da população que fez o Vale do Itajaí prosperar economicamente, aplicado a um plano de ocupação da região dentro dos parâmetos da sustentabilidade? Uma das características de todas as enchentes foi a comunidade sempre delegar a terceiros a responsabilidade de "resolver" o problema..."
A propósito: a maior parte destas informações foi extraída da tese de doutorado da professora Beate Frank ("Uma abordagem para o Gerenciamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, com Ênfase no Problema das Enchentes") de... 1995.(01/12/2008)
Colaboração José Geraldo Reis Pfau/Publicitário Arquivo: Werner Tonjes/Adalberto Day

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