“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

- ACAPRENA

 


ACAPRENA – Associação Catarinense de Preservação da Natureza

 

Lauro Eduardo Bacca

 

Também na área ambiental Blumenau é pioneira em Santa Catarina. A ACAPRENA é a ONG ambientalista mais antiga do Estado e uma das mais antigas do país, fundada que foi junto à FURB, em Blumenau, em 05 de maio de 1973, antes mesmo da existência dos órgãos governamentais de meio ambiente. Foi numa época do grande avanço mundial na questão ambiental, suscitado pela Primeira Conferência da ONU sobre Meio ambiente e Desenvolvimento Humano, acontecida em Estocolmo, capital da Suécia. De tão importante, a data do início dessa histórica reunião, 5 de junho, passou a ser considerado Dia Mundial do Meio Ambiente.

Quando da fundação da Acaprena, havia pouco mais de 10 entidades não governamentais ambientalistas ou conservacionistas no Brasil, entre elas a conhecida AGAPAN em Porto Alegre, a pioneira ADEFLOFA, depois ADEMA em São Paulo e a FBCN - Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza no Rio de Janeiro. Também na questão ambiental a sociedade saiu na frente dos órgãos governamentais federal e estadual, respectivamente criados apenas em outubro de 1973 e julho de 1975.

A história da ACAPRENA começou em dezembro de 1972, quando, estudante de História Natural da FURB, tive a oportunidade de ciceronear o Dr. Paulo Nogueira-Neto, numa viagem de estudos que o mesmo fez ao Vale do Itajaí com seus alunos de Mestrado da Universidade de São Paulo. Na Reserva Indígena em José Boiteux, quis o destino que, por falta de espaço em duas canoas usadas para acessar umas colméias de abelhas indígenas rio Platê acima, ficamos, Dr. Paulo e eu, aguardando sentados na margem, junto à sua foz no rio Itajaí do Norte onde, por bem mais de uma hora, tivemos uma muito proveitosa conversa, quando soube que ele dirigia a ADEFLOFA - Associação de Defesa da Flora e da Fauna, fundada por ele e alguns colagas em São Paulo, em meados da década de 1950. Manifestei então desejo de me filiar à ADEFLOFA e o Dr. Paulo, que depois foi ministro de Meio Ambiente de quatro presidentes da República, respondeu-me que seria melhor eu mesmo fundar nossa própria associação.

Esse conselho não me convenceu, não me julgava em condições de fazer semelhante coisa. No mês seguinte, janeiro, porém, recebi pelos Correios um envelope contendo uma cópia dos estatutos da ADEFLOFA, um cheque do Dr. Paulo e uma carta, dizendo que aquele dinheiro era para auxiliar nas despesas iniciais de fundação de nossa associação. Assim surgiu a ACAPRENA, em 05 de maio de 1973, graças a esse inesperado apoio e decisiva participação de colegas, a maioria estudantes do curso de História Natural da FURB com participação de dois professores. A primeira diretoria ficou assim constituída:

Lauro Eduardo Bacca – presidente,

Prof. Alceu Natal Longo – Vice-presidente,

Nélcio Lindner – Secretário,

Profa. Marlene Lauterjung – 2ª. Secretária,

Nicanor Poffo - 1º Tesoureiro e

Nívia da Silva – 2ª. Tesoureira.

O primeiro Conselho Consultivo foi composto por Erica Heidemann, Jaime Tomelin, Leila Denise Longo, Marisa Elsa Demarchi e Vitório Felsky.

A ACAPRENA, desde sua fundação, ainda que sem qualquer vínculo institucional, teve espaço para a sede e apoio logístico da FURB de Blumenau. Com total independência, participou ativamente de muitas das grandes discussões ambientais no País, em Santa Catarina e, principalmente, em Blumenau. Foi modelo para outras associações criadas no estado que continuam, algumas com grande eficácia, a luta pela conservação dos ambientes naturais e pelo desenvolvimento sustentável.

A Árvore-símbolo (imbuia, Ocotea porosa) e a flor-símbolo de Santa Catarina (a orquídea Laelia purpurata), assim como o próprio órgão ambiental do Estado – FATMA, atual IMA e do município de Blumenau – AEMA, atual SEMMAS, foram fruto de proposições da ACAPRENA, já no início de sua existência.

A entidade também abraçou causas históricas, como, no âmbito estadual,  as campanhas contra o absurdo projeto de dessalinização do complexo lagunar da região de Laguna, o que iria inviabilizar o sustento pela pesca do camarão, à época, de quase 11 mil famílias. No âmbito nacional lutou contra a caça às Baleias que ainda acontecia no Brasil. Para essa última mobilização nacional, a Acaprena contribuiu com um expressivo abaixo-assinado de quase 12.000 assinaturas colhidas no Estado, número bem expressivo, considerando uma época em que não existiam abaixo-assinados pela internet.

A Associação foi também co-fundadora da FEEC – Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses. Desenvolveu trabalhos de Educação Ambiental, organizou cursos sobre diversos temas ambientais e, ao longo dos anos, sempre procurou estar alerta aos problemas, denunciando-os e cobrando providências das autoridades e, também, sempre que possível, executando, promovendo palestras, os originais “Tribunais Ecológicos” em estabelecimentos de ensino, plantio de árvores, formando algumas parcerias e colaborando com outras entidades.

Destaque-se ainda a precoce atuação da Acaprena na área jurídica, a partir dos anos 1980, resultando em importantes conquistas para a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos. Fruto de uma das ações jurídicas da Acaprena, ocorreu em Blumenau o primeiro caso de aplicação de recursos do Fundo Estadual de Reconstituição de Bens Lesados.

No curso de sua história, a Acaprena raramente assumiu posturas mais agressivas ou radicais. Uma exceção foi a campanha contra o projeto de instalação em Blumenau de uma usina de gaseificação de carvão mineral, a qual incluiu uma grande passeata de protesto realizada no início dos anos 1980, que fechou metade da rua Sete de Setembro, uma das mais importantes vias do centro da cidade.

Uma das muitas atividades bem-sucedidas e que merece destaque ao longo da existência da Acaprena, têm sido as inúmeras excursões ou expedições a vários locais de interesse ambiental ou de preservação brasileiros, um projeto exitoso, que já atingiu milhares de participantes, seguindo o princípio de que é necessário conhecer para amar e preservar. Essa atividade tem despertado razoável interesse entre pessoas de todas as idades e resultado na formação espontânea de várias novas lideranças ambientais na região e no estado.

No que diz respeito à divulgação, a Acaprena produziu várias publicações, algumas específicas, outras periódicas. Entre estas últimas, ressalte-se o “Informativo da Acaprena” e a revista semi-artesanal “Consciência”, que foi publicada por muitos anos seguidos, além do informativo “A Semente”, com periodicidade trimestral e de boa qualidade gráfica, em parceria com empresa local. Entre as muitas manifestações através da imprensa merece destaque a pioneira página “Meio Ambiente”, mantida durante algum tempo, aos domingos, no Jornal de Santa Catarina de Blumenau. Mais que material próprio produzido, a Acaprena reconhece na imprensa catarinense um inestimável papel na divulgação de assuntos ambientais, fundamental para a formação da consciência ecológica dos cidadãos.

Foi ainda a Acaprena que pioneiramente começou a chamar a atenção para a importância da preservação da Serra do Itajaí, que resultou, passados mais de 20 anos de lutas, alegrias e dissabores, na criação, pelo Ministério do Meio Ambiente, do Parque Nacional da Serra do Itajaí, com mais de 57 mil hectares, finalmente efetivado graças à intervenção decisiva do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e do apoio de várias ONGs ambientalistas de Santa Catarina e de outros estados. Apesar de todas as dificuldades, hoje sabemos que esse Parque Nacional, uma vez implementado, tem potencial de ser um dos 5 ou 6 mais visitados do Brasil, gerando milhares de empregos e oportunidades de renda para as comunidades e municípios de seu entorno.

A entidade tem-se dedicado também profissionalmente a projetos de pesquisa do ambiente natural, com financiamentos governamentais ou privados, com destaque ao projeto de elaboração e execução do Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra do Itajaí, o que permitiu ser esse Parque um dos mais ágeis do país em ter seu Plano de Manejo aprovado.

Ao longo de quase meio século de história, cabe destacar a diversidade de formação dos dirigentes da Acaprena. Em que pese um certo predomínio de Biólogos, também advogados, médico, dentista, administrador de empresa, cientista social, médico-veterinário e arquiteto constam entre os dirigentes da Acaprena, repetindo, na diversidade das formações de seus dirigentes, a biodiversidade que tanto vem defendendo nesse quase meio século de existência. Cada um dedicou-se de forma absolutamente voluntária na direção da Acaprena, vários deles mantendo-se permanentes colaboradores da entidade até hoje.

Passados 49 anos, revisando alguns arquivos, o alerta enviado por carta por um associado de Joinville, no início da existência da Acaprena, em 1973, permite que se tenha uma noção de como era o contexto ambiental naqueles tempos: “as motosserras estão chegando, temos que nos defender!

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Fonte: Bacca, L. E. Meio ambiente em Blumenau: da Pré-História à História. Blumenau em Cadernos, Edição Especial 50 anos, Tomo XLVIII, nov/dez 2007. p. 19-56.

Em 2023 a Acaprena irá completar 50 anos. Apesar de ser a entidade ambiental mais antiga deSanta Catarina, e de ter atuado em diversas frentes desde 1973, a entidade nunca teve sua história publicada em livro. 

Sendo assim, lançamos uma campanha para arrecadar fundos para custear a publicação do Livro “Acaprena 50 anos”. Contribuições podem ser feitas em:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/livro-acaprena-50-anos

ou pela chave PIX: 2927295@vakinha.com.br

 

 

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

- Gincana Cidade de Blumenau: equipes campeãs

 
30ª GCB : Será realizada em sua fase final, dias 10 e 11 de setembro/2022
29ª GCB : Não foi realizada devido a Covid-19
28ª GCB : Não foi realizada devido a Covid-19
27ª GCB   Fase final realizada dias 07 e 08 de setembro de 2019.
Parabéns a todos os amigos Gincaneiros e seus autores, administradores e organizadores. Abaixo lista de todos os campeões:
A cada ano que passa, tanto gincaneiros como a comunidade se interessam mais e com mais qualidade. A aceitação e credibilidade pela comunidade, a cada ano aumenta, sendo este uma conquista para a manutenção de nossa cultura, tradição e história. 
Recebi com muito orgulho o titulo de "Padrinho dos Gincaneiros".
ObservaçãoNão poderá ter embate no primeiro lugar geral da gincana. O critério de desempate será o maior número de provas cumpridas. 
Todos os campeões da GCB - Gincana Cidade De Blumenau
1993 -  1ª GCB    = Ecossistemas
1994 -  2ª GCB    = Ecossistema
1995 -  3ª GCB    = Ecossistema
1996 -  4ª GCB    = Duna
1997 -  5ª GCB    = Ecossistema
1998 -  6ª GCB    = Capitão Caverna
1999 -  7ª GCB    = Capitão Caverna
2000 -  8ª GCB    = Capitão Caverna
2001 -  9ª GCB    = Capitão Caverna
2002 - 10ª GCB   = Aranha
2003 - 11º GCB   = Ecossistema
2004 - 12ª GCB   = Snipers                                    
2005 - 13ª GCB   = Capitão Caverna   
2006 - 14ª GCB   = Arromba                             
2007 - 15ª GCB   = Garra                    
2008 - 16ª GCB   =   Amigos  do Barney                     
2009 - 17ª GCB   =  Amigos  do Barney       
2010 - 18ª GCB  =  Amigos  do Barney      
2011 - 19ª GCB   =  Capitão Caverna
2012 - 20ª GCB  =  Safari
2013 - 21ª GCB  = Capitão Caverna
2014 - 22ª GCB  = Arromba
2015 - 23ª GCB  = Arromba
2016 - 24ª GCB  = Amigos do Barney e Safari. *Obs.:
2017 - 25ª GCB = Arromba
2018 - 26ª GCB = Safari 
2019 - 27ª GCB = Arromba
2020 - Não houve devido a pandemia do Covid-19 
2021 - Não foi realizado novamente devido a pandemia do Covid-19
2022 - 28ª GCB =  Arromba
2023 - 
* Obs.: Por haver problemas na contagem das avaliações das provas pelos jurados, as duas equipes se uniram e decidiram proclamar-se campeãs. 
História:
No ano de 1993, A Gincana foi organizada pela Assessoria para assuntos da Juventude da Prefeitura de Blumenau (em comemoração ao aniversário do município), pois naquela época ainda não existia a Liga de Gincaneiros. Na ocasião os irmãos Nico e  Fabrício Wolff  que era o Assessor, que coordenou o evento com a ajuda do Cláudio  (Caco) Peixer  e o Vinícios
Todos eles participaram da primeira edição.
No primeiro ano, foram 366, em seis equipes participantes. 
Atualmente totalizam cerca de 2000 pessoas participando no evento. É importante salientar que boa parte das equipes se mantêm estruturadas o ano inteiro, participando de diversas outras atividades beneficentes.
Apesar de o evento ainda ser apoiado pela Assessoria da Juventude, hoje em dia é organizado pela Liga Blumenauense dos Gincaneiros, composta por 1 integrante de cada equipe, presidida pelo Gincaneiro Gilson da Motta Soares (Falecido em 25 08 2021). A criação da LIGA foi um importante passo na consolidação da gincana, que passou a contar com administração independente para garantir estabilidade e continuidade da gincana.
Precedem a gincana às provas com objetivos filantrópicos. Toneladas de alimentos já foram arrecadadas ao decorrer da gincana, além de brinquedos, livros, produtos de higiene, agasalhos e cobertores. Todo ano os gincaneiros participam maciçamente do Pedágio da APAE, cobrindo diversos pontos de arrecadação e contribuem com o hemocentro através da prova de doação de sangue.
Já no final de semana do evento, acontecem as mais esperadas provas, compostas por charadas inteligentes que envolvem variedades, conhecimentos gerais, cultura e principalmente a história da cidade.
Do outro lado das equipes está a Comissão de Provas, coordenada desde 1997 (salvo em duas edições) por André Mrozkowski, responsável pela elaboração e execução das tarefas. A CP vem cumprindo com êxito sua tarefa de fazer desta uma gincana diferenciada, com aspecto distinto das convencionais. As provas que acontecem neste evento se diferem da concepção tradicional de gincana. São provas muito mais complexas, em que as equipes têm que desvendar enredos, geralmente policiais ou de terror, através de interpretação de pistas distribuídas por toda a cidade.
Dentre estas provas, se destaca a prova da madrugada (a mais esperada), que tem duração até as 05 da manhã. Criptografia e sustos rolam a noite toda, inclusive em cenários que são preparados especificamente para esta prova, como sítios ou casas abandonadas, aumentando o suspense. E, por incrível que pareça, muita gente gosta destes sustos.
Por suas peculiaridades, a gincana de Blumenau acabou virando referencial e modelo para diversas gincanas do Brasil, que buscam suporte em nosso evento.
Primeira Diretoria - Presidente - Humberto José de Paiva / Vice - Rodrigo Cirino / Primeira Secretária - Dominique Pires Ibbotson / Primeiro Tesoureiro - Rafael Coutinho dos Santos.
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Meus agradecimentos a todos os gincaneiros, pelo carinho. Também agradeço toda diretoria  pela confiança em nosso trabalho e a toda equipe #GCBlu2016
Arquivo: Liga Gincaneiros/Adalberto Day   

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

- Parabéns Blumenau e sua gente

Parabéns Blumenau pela passagem do seu Aniversário
Povo ordeiro, trabalhador, pujante - nos remete a uma cidade cheia de orgulho, de esplendor de bela natureza e de um povo que se orgulha de sua cidade.
Parabéns, Blumenau!
- Mas esta data nem sempre foi considerada como data de sua fundação. Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, fundador da cidade, considerava a data de 28 de agosto de 1852 como data de fundação de nossa cidade. Tanto é que em 28 de agosto de 1877 foi comemorado o 25º aniversário da cidade
História
Dr. Blumenau partiu do porto de Hamburgo em 30 de março de 1846 com destino ao Brasil, viajando a bordo do veleiro “Johannes”. O primeiro contato com o Brasil foi no Rio Grande do Sul, quando chegou em 19 de junho do mesmo ano. Conheceu várias colônias alemãs daquela Província para posteriormente visitar Santa Catarina. A viagem de reconhecimento e exploração do grande rio Itajaí foi realizada no ano de 1848, acompanhado do comerciante Ferdinand Hackradt, guiados pelo conhecedor da região o canoeiro Ângelo Dias. Após o reconhecimento e encantados com o local, compraram terras para a formação de uma colônia na região.
- Feita a solicitação do pedido de concessão de terras junto à Província, Dr. Blumenau entrou em entendimento com as autoridades alemãs para dar continuidade ao plano colonizador. No Rio de Janeiro apresentou projetos de colonização ao Governo Imperial. Retornou à Alemanha (1849) para trazer os primeiros colonos. Retorna ao Brasil-Blumenau em março. Apesar das dificuldades, em 2 de setembro de 1850, chegaram os primeiros 17 pioneiros. Era o início de um empreendimento particular. Em 1860, devido a dificuldades financeiras, a administração da Colônia Blumenau passou a ser responsabilidade do Governo Imperial. Blumenau cresceu e se emancipou, em 1880. Dr. Blumenau casou aos 48 anos com Bertha Repsold na Alemanha. Deste casamento resultaram quatro filhos: Pedro Hermann, Cristina, Gertrudes e Otto, que faleceu meses após o nascimento.
Dr. Blumenau nasceu a 26 de dezembro de 1819, no ducado de Braunschweig (Alemanha). Após viver trinta e quatro anos em Blumenau, seu fundador partiu em definitivo para a Alemanha, veio a falecer em 30 de outubro de 1899, aos 79 anos de idade. Em 1974, seus restos mortais foram transferidos da Alemanha para Blumenau, estando depositados no Mausoléu, erguido em sua homenagem.
- Blumenau foi fundada em 02 de setembro de 1850 pelo Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau - O poder público adotou esta data a partir de 02 de setembro de 1900, por ser a data em que chegaram os primeiros 17 imigrantes. Até então a data considerada de fundação era 28 de agosto de 1852, data em que Dr. Blumenau entregou os primeiros lotes na Região Sul (Garcia) em Blumenau.
- A região de Blumenau era habitada por índios Kaigangs, Xoklengs e Botocudos, e mesmo antes da fundação da Colônia Blumenau, já havia famílias estabelecidas na região de Belchior, à margem do ribeirão Garcia e margem esquerda do Rio Itajaí-açu.
- Inicialmente o centro da cidade era onde hoje se localiza a Avenida Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), arquivo histórico José Ferreira da Silva, a Biblioteca Pública Municipal Dr. Fritz Mueller e o museu da Família Colonial.
- A primeira Rua em Blumenau surgiu em 1852, com o nome de Palmenalle , onde foi construído o primeiro hotel, de alvenaria. Num dos quartos o Dr. Blumenau instalou a direção da Colônia. - A Rua Palmenalle mudou seu nome para Boulevard Wendeburg em 3 de fevereiro de 1883, depois para alameda Dr. Blumenau e em 8 de abril de 1939, para alameda Duque de Caxias através do Decreto-Lei nº. 68 de 18 de agosto 1942, na administração de Afonso Rabe. O Decreto-Lei nº. 1.202, que se referia sobre a nacionalização dos nomes de ruas, determinava que as ruas com nomes estrangeiros fossem alterados e colocados nomes nacionais. A povoação compreendia o início do Garcia, e parte da rua XV de Novembro.
- Muitos outros imigrantes atravessavam o Oceano Atlântico em veleiros de companhias particulares. E assim foi crescendo o número de agricultores, povoadores e cultivadores dos lotes, medidos e demarcados ao longo dos rios e ribeirões que banhavam o território da concessão. No princípio, a Colônia era de propriedade do fundador, Dr. Blumenau.
-Em 1860 o Governo Imperial encampou o empreendimento e Dr. Blumenau foi mantido na direção até a elevação da colônia. E a Lei nº 860, de 04 de fevereiro de 1880, à categoria de Município.Em poucos anos, Dr. Blumenau, dotado de grande energia e tenacidade, fez da colônia um dos maiores empreendimentos colonizadores da América do Sul, criando um importante centro agrícola e industrial influente na economia do país. Entretanto, em outubro de 1880, uma grande enchente causou sérios prejuízos à população e à administração pública, com a destruição de pontes e estradas. Com isso, a instalação do Município só foi possível em 10 de janeiro de 1883, quando assumiu o exercício a Câmara Municipal eleita no ano anterior. Depois disso o município recebeu o título de Comarca (1886) e finalmente, em 1928, passou à categoria de Cidade.
Quando Dr. Blumenau, esteve aqui pela primeira vez em janeiro de 1848, associou-se a um comerciante de nome Ferdinand Hackradt , e rumou ao Itajaí , onde Agostinho Alves Ramos emprestou embarcações , alimentos e um guia para explorações .Quando chegaram, encontraram famílias, com residências fixas, como os Haendchen, os Klocher os Deschamps, Klock, Schneider , Theiss, Kerbach, Peter Wagner, Peter Lukas, que vieram a partir de 1837 provenientes de São Pedro de Alcântara e outros que foram os percussores da colonização de Gaspar (Belchior e Pocinho) . Os dois últimos tinham grandes culturas e engenhos de açúcar no local “Capim Volta”, um conhecido bairro de Blumenau, hoje City Figueiras. Essas famílias deram suporte e sustentação a Dr. Blumenau, em seu tão sonhado empreendimento. Todas as famílias citadas deixaram descendentes por toda região do Vale do Itajaí, alguns deles casaram com imigrantes alemães que vieram após 1850. Quem os trouxe foi um caboclo forte e prudente, que foi recomendado como de inteira confiança, chamado Ângelo Dias, que prestou grandes trabalhos aos dois empreendedores. Todos esses nomes mencionados não vieram com Dr. Blumenau, que veio no intuito de organizar uma colônia, até então eram apenas famílias isoladas. Mas não devemos esquecê-las, pois tiveram sua importância dentro de um contexto histórico para o desenvolvimento de nossa cidade. O próprio Ferdinand Hackradt ficou na região próximo ao centro da cidade, enquanto Dr. Blumenau retorna à Alemanha e após conseguir convencer 17 imigrantes através de seu sobrinho Reinhold Gaertner a vir ao novo continente, chegam à foz do Ribeirão da Velha em 02 de setembro de 1850. Dr. Blumenau já se encontrava em Blumenau quando os 17 primeiros imigrantes chegaram. 
Observação: Na realidade os 17 primeiros imigrantes chegaram em Desterro (Florianópolis) nessa data. Em Blumenau a primeira família a chegar foram os FRIEDENREICH no dia 09 de setembro, os outros vieram aos poucos e até a pé. Mas definiu-se em 1900 que a data seria 02 de Setembro de 1850.

OS PRIMEIROS 17 IMIGRANTES
Observação: Adendo de Wieland Lickfeld 
O Friedenreich, que consta como sendo da Prússia, era de Hettstadt.
O Hoffmann, que também consta como sendo da Prússia, era de Osterfeld.
O Kellner, que aparece como sendo de Braunschweig, era de Barbecke.
O Pfaffendorf, também relacionado como da Prússia, era de Klein Endersdorf.
O Riemer também é citado como sendo da Prússia, e era de Osterfeld.
O Ritscher aparece como sendo de Hannover e era de Lauterberg. 
O Sallenthien pelo jeito era da Branschweig mesmo.
- REINOLDO GARTNER: com 26 anos de idade, solteiro, natural de Brunsvique, sobrinho, pelo lado materno, do Dr. Blumenau;
- FRANCISCO SALLENTHIEN, com 24 anos, solteiro, lavrador, também natural de Brunsvique;
- PAUL KELLNER; 23 anos, solteiro, lavrador,igualmente de Brunsvique;
- JÚLIO RITSCHER, 22 anos, solteiro, agrimensor, natural de Hannover;
- GUILHERME FRIEDENREICH, com 27 anos de idade, alveitar, natural da Prússia, casado com;
- MINNA FRIEDENREICH, 24 anos de idade, possuindo o casal os seguintes filhos;
- CLARA, com 2 anos de idade;
- ALMA, com 9 meses;
- DANIEL PFAFFENDORFF, 26 anos de idade, solteiro, carpinteiro, natural da Saxônia;
- FREDERICO GEIER, 27 anos de idade, solteiro, marceneiro, natural de Holstein;
- FREDERICO RIEMER, 46 anos de idade, solteiro, charuteiro, natural da Prússia;
- ERICH HOFFMANN, 22 anos de idade, ferreiro, funileiro, também da Prússia;
- ANDRÉ KOLMANN, 52 anos de idade, ferreiro, igualmente da Prússia, acompanhado da esposa;
- JOANNA KOLMANN, 44 anos de idade, e das filhas;
- MARIA, 20 anos de idade, solteira;
- CRISTINA, 17 anos, também solteira, e
- ANDRÉ BOETTSCHER, com 22 anos de idade, solteiro, ferreiro, natural da Prússia.
_____________________
Fonte: Arquivo Histórico José Ferreira da Silva / Museu da Família Colonial SEPLAN / - José Geraldo Reis Pfau/Wieland Lickfeld. /Dalva e Adalberto Day
Para saber mais a história de Blumenau Acesse:
Blumenau e sua História com mais de 500 links sobre Blumenau:
Verdades Mitos sobre Blumenau
Arquivo de Adalberto Day Cientista Social e pesquisador da história.
Blumenau e sua História.
Vejam curiosidades sobre a cidade de Blumenau

- Fotos Colorizadas de Blumenau

 Apresentamos algumas fotos históricas de Blumenau, colorizadas por Anthar Cesar, e assim contamos um pouco da história através das fotos 

Colorizar uma foto em Preto e Branco nunca foi uma tarefa muito fácil. Antes da era da imagem digital era comum que fotógrafos pintassem por cima de ampliações fotográficas para criar um daqueles retratos de família que se colocavam nas salas de estar. Com a imagem digital e o Photoshop, mudou de figura, mas a tarefa nunca foi muito fácil.

A família de Hermann Hinkeldey instalou na principal rua do bairro, Rua Amazonas, um grande centro comercial. O prédio, que funcionou por mais de setenta anos, abrigou uma casa comercial que vendia de tudo, desde alimentos e bebidas até material de construção.
Ali também funcionaram um hotel, bar, padaria, restaurante e o famoso salão de festas. De 1944/1974 foi o Cine Garcia. Atualmente faz parte da Igreja Santo Antônio. A foto é de 1924

A imagem de Blumenau de 1869 mostra a STADTPLATZ que significa CENTRO URBANO. Literalmente ¨LUGAR ( PLATZ ) da CIDADE ( STADT).

A foto retrata o atual local entre a rua XV de Novembro e a rua Ceará. No entremeio deste espaço está o atual prédio da Celesc, Depois, antes do campo do Palmeiras, vinha a ferraria d Kielwagen e, logo após o estádio do Brasil/Palmeiras/BEC. Nos fundos pode-se ver os matos que vão desde o Tabajara até a secção sul do Morro do Aipim. Foto Arquivo Histórico. 

A imagem mostra Blumenau ainda jovem em 1898. Parte da Rua XV de novembro em chão batido. Com algumas edificações e ao fundo a então maravilhosa antiga Igreja São Paulo Apóstolo inaugurada em 1876 demolida em 1956. A Rua XV de Novembro recebeu este nome em 1890, após a proclamação da República Federativa do Brasil, antes era denominada como Rua do Itajaí.  Foto arquivo Histórico de Blumenau.
Antiga Igreja São Paulo Apóstolo em sua inauguração em 1876. Infelizmente foi demolida em 1956.
No primeiro plano a casa paroquial e no fundo a igreja de São Paulo Apóstolo em Blumenau/SC (1876). demolida em 1956, infelizmente. Fonte/texto: Colônia Blumenau no Sul do Brasil - Tomo 1.
Blumenau, 1900.
Rua XV de Novembro.
À esquerda, Gross, Hering, Husadel, Baumgart e Hotel Freygang.
À direita, Brandes. Ao fundo, Igreja Católica".
Fonte/texto: Colônia Blumenau no Sul do Brasil - Tomo 2.
A Casa de Grevsmuhl por volta de 1920 no inicio da Rua Progreso Foi essa família os fundadores da Empresa Industrial Garcia em 1868.
Paróquia Evangélica Blumenau Centro
A história de Blumenau nos remete aos primeiros 17 colonizadores e a Dr. Blumenau, todos evangélicos. A igreja se situa justamente onde era o centro da cidade na época , na Avenida Duque de Caxias, ou Rua das Palmeiras, onde morou Dr. Blumenau, mais propriamente no início da Rua Amazonas, em um local privilegiado e bonito desde sua instalação.
Paróquia Evangélica Blumenau Centro Sínodo Vale do Itajaí.
Endereço: Rua Amazonas, 119 Blumenau - Santa Catarina. Igreja Luterana por volta de 1926.  Evan Confi Lut 1926-Colorized
Rua Amazonas final,  aos fundos a esquerda a antiga Empresa Industrial Garcia, a direita era o estádio do Amazonas Esporte Clube. 
Rua Amazonas por volta de 1962 em frente a EEB Santos Dumont.
A imagem da década de 1940 mostra a antiga Ponte de Ferro sobre a foz do Ribeirão Garcia, com visão para a prefeitura antiga, atual fundação cultural de Blumenau. Inaugurada em 1906 e demolida em 1950. Foto: Willy Sievert. 
A imagem mostra a atual Ponte Dr. João Pedro da Silva, sobre a foz do Ribeirão Garcia em meados de 1950. A esquerda a frente Hotel Holetz de 1902 até 1959. Atualmente o local está em reforma o Grande Hotel Blumenau, inaugurado  em 16 Dezembro de 1962.
Acervo da família de Willy Sievert"
Antiga Prefeitura de Blumenau na Década de 1950 Local atual Secretária da Fundação Cultural. Funcionou até 1982 e neste ano a prefeitura foi transferida para o novo e atual local.
Antiga Rua 12 de Outubro em 1960 - flagrante de um pequeno acidente. No local hoje é a Praça Getúlio Vargas e o Terminal Urbano Garcia. Foto batida por Osmar Day.
Foto de 1926 do antigo Hotel Garcia e aos fundos a Empresa Industrial Garcia.
Pavilhão da FAMOSC. Feira de Amostra de SC em Blumenau 1965. Demolido em 2005, no local atual Vila Germânica inaugurada em 05 maio de 2006
Foto meados de 1960, amigos em frente ao Armazém da Artex, ao lado direita da foto (subida atual AGG - Ambulatório Geral do Garcia), para uma caminhada ciclística.
Foto de 1956. Festa Junina dos funcionários da Empresa Industrial Garcia - Trajeto Rua da Glória. passando pela rua Amazonas em frente aos escritórios da empresa, se dirigindo ao estádio do Amazonas. 
Vapor Blumenau final da década de 1950 em um dia de lazer. O Vapor navegou pela primeira vez em 1895 e foi desativado em 1959. Desde 1961, se encontra em um pedestal na Praça Juscelino Kubistchek (Prainha). Ao contrário que muitos pensam e aprenderam nas escolas, Dr. Blumenau e os 17 imigrantes não vieram com ele, nem o conheceram. O casco do "Vapor Blumenau" que depois de estar desde 1956,  enterrado na lama junto ao trapiche da Estrada de Ferro Santa Catarina, na Itoupava-Seca,  derivou, em 1957, rio abaixo até às proximidades do foz do ribeirão do Tigre, já apodrecido. Vapor Blumenau, foi removido da Foz do Ribeirão do Tigre, no dia 08 de setembro de 1961 para a Prainha.   Foto Willy Sievert.

Favela Farroupilha em Blumenau, no ano de 1938. Desativada em 1950
Foto batida no dia 23 de setembro de 1962, da reinauguração do Estádio do Amazonas. Eu estava lá, estádio lotado. O maior e mais lindo estádio que Blumenau já teve e aterrado a partir de maio de 1974 pela ex empresa Artex dos Zadrozny. 
Enxurrada de 31 de Outubro de 1961 no estádio do Amazonas no bairro Garcia - eu tinha 8 anos e meu pai me levou e vimos assim como mostra a foto acima e depois a foto abaixo.
Foto do dia 31 de outubro de 1961, enxurrada que destruiu o salão e estádio do Amazonas
Foto de 1912 do Hotel Garcia e aos fundos a Empresa Industrial Garcia
A Estátua peregrina do Dr. Blumenau. Ao lado antigo prédio dos Correios, na Alameda Rio Branco, na década de 1940. Permaneceu neste local até 1950, quando na passagem do Centenário de Fundação de Blumenau, a estátua foi transferida para a Praça Dr. Blumenau. Foto Willy Sievert.

 

Estátua de dr. Blumenau na Alameda Duque de Caxias em 1982, mais conhecida como rua das Palmeiras. Foi transferida para este local em 1967. Em 1999 a estátua foi transferida ao lado do Mausoléu da família de Dr. Blumenau. 

Sala de revisão e costura da Artex em 1960
Castelinho da família Iten 1919-1978 Rua Amazonas em frente a entrada da Rua Capinzal
Casas Populares por volta de 1946 Empresa Industrial Garcia, feitas pelos funcionários da Marcenaria. Existiram mais de 240 casas, predominava este estilo.
Artex em 1966 um dia de festa em comemoração aos 30 anos de fundação.
Artex em 1938 em frente ao atual AGG - Ambulatório Geral do Garcia
"A imagem de 1986 mostra a antiga cantina da Empresa Artex em Blumenau. Inaugurado em 1963, pela família Zadrozny, para realizações de eventos culturais como apresentações teatrais, formaturas, e eventos festivos, bailes tradicionais, em setembro eleição da Rainha da Primavera da empresa..."  atual AGG - Ambulatório Geral do Garcia
Antigo Cine Garcia década de 1960, dirigido por Reynaldo Olegário até sua desativação em 1974.  O local a partir de 1975 pertence a  Igreja Santo Antônio
Antiga Ponte Preta no Progresso em 1934 com acesso a Rua Rui Barbosa. De chapéu professor Rudolfo Hollenweger e alunos.
Blumenau 1880
Rua XV de Novembro. À esquerda, casas de comércio de Gustav Salinger e Louis Sachtleben. Por trás da carreta, entrada para a Rua das Palmeiras.
Companhia da Navegação Fluvial, casa de comércio de Alwin Schrader e edifício da Municipalidade.
À direita, casa de Carl Jansen, Padaria Kuehn e casa do Dr. Faust.
Fonte texto: Colônia Blumenau no Sul do Brasil - Tomo 1.
Alameda Duque de Caxias 1880 (mais conhecida como rua das Palmeiras). À esquerda, Hotel Schreep, de Johann Schreep, falecido em 16.5.1882, 2ª construção, casa de negócios Meyer & Spierling, local onde seria construído o Teatro Frohsinn.
A imagem de 1927 mostra o Ford T, de Otto Huber, austríaco que foi um dos fundadores da Artex. O Ford era do Otto Huber, que está em pé no lado de fora, com a esposa Elsa Wehmut Huber  ao seu lado no interior do veiculo. Huber trabalhou antes por 30 anos na Empresa Industrial Garcia.
Blumenau, 1903
A 23 de setembro de 1903 chegava a Blumenau o primeiro automóvel, importado da América do Norte pelo empresário Frederico Guilherme Busch. À frente está Frederico G. Busch Jr. (1899-1971), mais tarde Prefeito da Cidade (1947-51 e 1956-61). Sentados atrás, Gustavo e Cecilia; de pé, Edith Agnes Auguste, que viria a falecer no ano seguinte, em 4.11.1904."Fonte: publicação Colônia Blumenau no Sul do Brasil - Tomo 2.
Blumenau, 1890
Residência de Karl Holetz no bairro Bom Retiro.
Foto: B. Scheidemantel. Fonte/texto: Colônia Blumenau no Sul do Brasil - Tomo 1.
Ponte da Estrada de Ferro Santa Catarina (EFSC), no centro de Blumenau/SC, ainda em fase de acabamento.
Pode ser notado ao fundo, que falta uma parte dela a ser ainda construído.
Foto dos anos de 1930. A Estrada de Ferro Santa Catarina (EFSC), teve suas atividades encerradas em Março de 1971.Foto do acervo do Arquivo Histórico de Blumenau.
Agradecimentos ao Marcelo Frotscher
Estação Central da Estrada de Ferro Santa Catarina (EFSC), em Blumenau/SC (Brasil), - Anos de 1930.A Estrada de Ferro Santa Catarina (EFSC), teve suas atividades encerradas em 13 de  Março de 1971 
Complexo Industrial  e esportivo da Empresa Industrial Garcia, casas populares e estádio. 1969 . A direita região da rua Emilio Tallmann. O Mais lindo estádio e maior de Blumenau até 26 de maio de 1974, quando a empresa Artex o aterrou. 
A imagem de 1967 mostra Rodolfo Papst, o primeiro Operário Padrão do Brasil por Santa Catarina. Atrás sentada, sua esposa Catarina Moritz Papst e o motorista da Empresa Industrial Garcia e treinador do Amazonas, José Henrique Pera. Rodolfo exercia suas funções na Empresa Industrial Garcia e foi eleito no dia 10 de dezembro de 1967.
Alunos homenageiam empresário do Garcia
A imagem de 1965 mostra alunos do antigo Grupo Escolar São José - atual Celso Ramos, do Bairro da Glória, em Blumenau, na passagem dos 25 anos de serviços prestados à Empresa Garcia pelo então diretor Ernesto Stodieck Jr. A homenagem foi feita no Estádio do Amazonas. Era comum esse tipo de apoio e respeito aos empresários de Blumenau. Na faixa os dizeres típicos da época: "As crianças desse bairro apresentam parabéns ao chefe de seus pais"."
Acervo: todas as fotos sem citação da fonte são do arquivo de Adalberto Day 

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