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terça-feira, 20 de junho de 2017

- Blumenau, Chorei de tanto amor!

Mais uma participação da escritora, historiadora Urda Alice Klueger. Hoje nos corta o coração falando lá de sua nova morada em Enseada de Brito, falando de sua cidade Natal Blumenau.
ALÉM DO NORTE, LÁ TAMBÉM É O ESCRÍNIO DA MAIS PRECIOSA JÓIA
                                
                           Por acaso, aqui na internet, passei por uma foto que me fez parar e olhar com mais atenção. Ampliei-a. Dei a primeira olhada.
                         Era da cidade que já foi minha, vista bonita, Beira Rio, provavelmente tirada do Morro da Antena, e a olhei com curiosidade, pois por tanto tempo aquela cidade foi minha que deveria me despertar alguma reação.
Rua XV de Novembro, 1398
                         E a reação veio, mas nada dizia do lugar aonde nasci à Rua XV de Novembro 1398,  em Blumenau, nem da minha infância na Garcia, nem das escolas que frequentei, nem dos empregos que tive, nem dos lugares onde morei, nem das pessoas que conheci – por um momento foi uma foto estática, que nada dizia além da localização geográfica e do ângulo em que foi tirada, até que, com a força de um vulcão em erupção, irrompeu das minhas entranhas, do meu coração, do meu âmago, das mais vivas e fortes fibras do meu ser, da minha essência mais profunda o que aquela cidade representava para mim, e que era a intensidade do amor, e o nome do amor afluiu à minha boca e ao meu coração com a intensidade de sempre, e eu me curvei de dor a repetir aquele nome, e me curvei de dor porque nada mudou, tantas décadas depois, e aquela cidade, e aquela Beira Rio que ainda não existia, e aquele rio simbolizam o mesmo amor que um dia simbolizaram e deram o sentido da minha vida, mesmo quando a espada do Destino veio e cortou abruptamente aquela maravilha que se vivia. Encurvada pela dor, olhava para aquela foto e ouvia, como que rimbombando poderosamente em todo o meu entorno aquele nome que eu pronunciava como a palavra cabalística que é e que faz toda a diferença em eu estar viva ou não estar, e esse estar viva ou não estar é o que acontece nesta vida e que deverá acontecer em outras.
                                   Então, agora sei o que aquela cidade representa, e lá de ela, através da foto ocasional, o amor estava e veio em ondas coloridas e chegou até mim, e só então eu entendi a cidade, o porquê da cidade, qual o meu laço com ela. Como que ancorada lá, está a mais linda história de amor que alguém já viveu e agora eu posso ir-me e ser feliz porque a história está comigo como meu bem mais precioso, e se algum dia tiver alguma dúvida, saberei onde está o escrínio que guarda aquela joia mais preciosa de todas, pois está comigo mas tem as raízes lá.
                                   Chorei de tanto amor por todo o tempo em que escrevi este texto.

                                   Enseada de Brito, 05 de maio de 2017, dia diáfano de tão azul clarinho.
                                   Urda Alice Klueger
                                   Escritora, historiadora e doutora em Geografia.

Arquivo de Adalberto Day 

terça-feira, 13 de junho de 2017

- Jornal Sem Fronteiras

 
Quando recebi o convite para conceder uma entrevista ao Jornal Sem Fronteiras da querida cidade de Gaspar, através da Escritora, Jornalista, colunista senhora Arlete Trentini dos Santos, fiquei muito honrado e agradecido.
Mais feliz ainda por ser a edição de comemoração dos quatro anos de fundação do Jornal.
Resolvemos então, transcrever o conteúdo : 
Adalberto Day, cientista social e pesquisador da história em Blumenau.
Um catarinense de quem nos orgulhamos: Senhor Adalberto Day! Isso motivou-nos a convidá-lo para fazer parte da Vitrine Literária do Sul.
Ele tem, em sua casa, um grande Museu. Foram mais de 150  colaboradores. E esse museu tem muitas histórias. Encontramos lá máquinas fotográficas, que fotografaram a 2ª Guerra Mundial, máquinas de escrever, máquinas de costuras e rádios que ainda estão funcionando perfeitamente, relógios, louças, ferros de passar a brasa. São muitas peças que os imigrantes trouxeram na bagagem.
          O Senhor Adalberto Day nasceu em Blumenau a 15 de abril de 1953. É casado desde 1976 com Dalva Day, com quem tem duas filhas: Louisiana Waleska e Vanessa Betina. É Cientista Social, graduado com licenciatura pela Universidade Regional de Blumenau, professor aposentado das disciplinas de História, geografia, Filosofia e Sociologia, pesquisador da História de Blumenau.
          Tem vários trabalhos comunitários em Blumenau. Recebeu diversas menções e Moções. Recebeu o título Cuidador da História de Blumenau, em 2012, pela jornalista Nane Pereira. Em setembro de 2016, recebeu o titulo de Guardião da História de Blumenau, pela jornalista Aline Camargo.
          Quando menino, já era questionador. Sempre fazia perguntas á sua avó, Ana, e a seus pais. E com o passar dos anos, foi guardando na memória todas as histórias e informações que ouvia, talvez, sem fazer a menor ideia do quão importante se tornaria para uma cidade e do quão importante se tornaria o sentido da palavra: compartilhar.
          Gostaria de ver seu trabalho divulgado dentro de todas as escolas municipais, estaduais e particulares. Já realizou várias palestras, mostras, porém, sabe que é preciso muito mais.
          Depois da grave enfermidade em 2012, ficaram muitas sequelas, contudo, o Sr. Day diz que elas são os troféus da sua vitória. Ele repete: “Tenho que ficar bem, tenho muita história, para contar ainda!”
          Com o passar do tempo, aprimorou este seu lado e passou a se dedicar ás causas, fatos e histórias do Grande Garcia, depois, de toda cidade, passando a ser uma referencia para muitos estudos e teses.
          Tem sob sua guarda um farto registro, tanto escrito como físico, de muitas passagens, principalmente do grande Garcia, do Amazonas Esporte Clube, clube que ele e milhares de pessoas admiraram e curtiram. Foi um dos articuladores que foi ouvido pelo Prefeito Napoleão e Ricardo Stodieck, Presidente da Vila Germânica, que não deveria ser vendido o Morro do Aipim – e Restaurante Frohsin. Justificativa que este local seria o verdadeiro e único local doado pela família de Dr. Blumenau, em 1909,e, portanto, o principal local histórico de nossa cidade.
          Seu trabalho poderá ser mais bem visualizado no seu blog: www.adalbertoday.blogspot.com
          Todos em Blumenau e região deveriam acessar este link sobre Verdades e Mitos de Blumenau:
          Hoje, aposentado, é palestrante sobre a História de Blumenau e, em especial do Grande Garcia, em Universidades, entidades de ensino em geral, 23BI, turismo, empresas. A própria empresa que o demitiu, o contratou para palestras, mostras e outros, mostrando o reconhecimento do trabalho que desenvolvia.
          Trabalha em pesquisas, dá entrevistas em rádios, TVs, participa de trabalhos desde graduação até doutorado/mestrado, escreve para diversos livros e revistas, e jornais. Já participou de vários vídeos, seriados e outros.
          Para contato: familiaday@terra.com,br  

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