Leia até o final da história da criação da música o comentário sobre a tradução
para o português.
OBERNDORF, pequena aldeia austríaca à beira do rio Salzbach,
região de Salzburg, véspera do Natal de 1818.
O padre Joseph Mohr estava desesperado porque o órgão da capela
havia quebrado. A cantata de Natal seria um fiasco. Logo no primeiro
Natal naquela paróquia. Pediu orientação a Deus e se lembrou que dois anos
antes havia escrito um poema simples, também na véspera de Natal, após uma
caminhada pelos bosques das montanhas da região.
Encontrou o manuscrito do poema em uma gaveta da sacristia. Correu para a casa
de um professor e músico humilde, chamado Franz Gruber e lhe
perguntou se poderia musicar sua letra para que todos a pudessem cantar logo
mais à noite, na missa do Galo.
Franz olhou e disse que sim, porque a letra era simples e permitiria uma
melodia fácil. Mas teria de ser tocada no violão porque não haveria tempo para
algo mais elaborado. Não era um problema porque não havia órgão disponível.
O padre Mohr agradeceu e correu de volta para terminar de organizar os detalhes
da missa.
À noite, Franz Gruber chegou na capela com o violão e reuniu o coral para
ensinar o hino improvisado. Que música era, afinal?
Stille Nacht (noite silenciosa, no original alemão) traduzida para o português
como Noite Feliz.
Naquela noite de Natal de 1818, os participantes da missa da
capela de Oberndorf cantaram maravilhados aquele hino tão singelo e profundo
que viria a se tornar a canção natalina mais conhecida do mundo, sendo hoje
cantada em mais de 50 idiomas.
Meu caro Adalberto!!
ResponderExcluirSem dúvidas uma linda canção, uma bela recordação. Pois quem não cantou esta música? Mesmo quando criança, estamos no momento de reflexões, e o texto vem de encontro ao momento. Parabéns.
Tarcisio Holanda As origens da canção, certamente é essa mesmo. O arranjo feito foi para violão e flauta, afinal o órgão da Igreja de São Nicolau tinha sido danificado por ratos. Quanto a tradução, de tão belo “hino religioso”, para o português ter Blumenau na vanguarda, é uma maravilha. Grato, meu digno amigo, pela informação.
ResponderExcluirRealmente é comovente (olha o eco!) a história enviada pelo Pfau sobre o presépio. Gervásio, com votos de Bom Natal e indefinível 2020.
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ResponderExcluirCoisa mais linda, Adalberto. Estou aqui chorando de emoção. Saudades do meu pai, saudades de quando se esperava o Papai Noel HM...
Urda A Klueger
ResponderExcluirSuperfã
Juliano Cesar Pereira Belíssima história...
Parabéns Adalberto Day.
Jairo Santos Que linda história.
ResponderExcluirDeletar, ocultar ou denunciar isto
Realmente, essa história é extraordinária! O supremo está no simples ou simplificado! Assim como o maior degrau da sapiência é a humildade! Uma das melhores sinfonias de Beethoven foi escrita, a partitura, com apenas quatro notas musicais. A Bíblia dá diversos exemplos dessa simplicidade. Até mesmo para a felicidade há de ser simples, pois daquilo que a gente possui não se é dono, mas aquilo que a gente tem, nos possui. Tenho uma humilde casinha de praia em Armação do Itapocoróy, Penha e vivo eternamente preocupado com ela, jardineiro, sistema de vigilância eletrônica, portão eletrônico que uma vez abri sozinho... Parabéns pela bela postagem, Day! Mais uma vez: Feliz Natal a ti e aos teus. Laerte.
ResponderExcluirErico Georg
ResponderExcluirCaro Adalberto, obrigado por compartilhar essa história de uma das músicas mais cantadas no mundo nesse período de advento e natal. Gostei pois não sabia dessa história! Um feliz natal a você e sua familia!
André Tarnowsky
ResponderExcluirFeliz Natal, meu amigo! Tu és um craque das palavras, o "camisa 10", sempre brilhante. Fraterno abraço!
ResponderExcluirVângela Queiroz
· 6 min
Beto!!! Aproveitando o momento é desejar um excelente Natal pra você, Dalva, filhas e família como um todo! Fica registrado aqui minha admiração pelo seu trabalho e por você #Beto que pude conhecê-lo pessoalmente! Mãos dadas Obrigadaaaa pela amizade de anos. Feliz Natal Árvore de natal