Ponte Bar
Ponte Bar (1950-1963) em destaque do outro lado, antigo Hotel Holetz (1902 - 1959). No local desde dezembro de 1962, Grande Hotel Blumenau. Existia um ponto de ônibus e quando criança junto com minha mãe ali pegamos o coletivo em direção ao Garcia.
Ponte sobre a Foz do Ribeirão Garcia enchente 10 10 1950. Aos fundos o majestoso prédio da Municipalidade (antiga Prefeitura e outros serviços públicos). A direita Ponte Bar. Foto Márcia Lorese Heidorn
História:
Ponte
Bar, que fora inaugurado em 1950 demolido em 15 de março de 1963, e que era
propriedade de Ricardo Bliesner, o qual recebeu gratuitamente para exploração
terreno da PMB conforme contrato formado em 19/7/1950, com o
compromisso de construir um “sanitário público”.
O
local é atualmente (2022) parcialmente ocupado pelo aterro que contém o
Mausoléu dr. Blumenau. No dito Ponte Bar, onde vendiam exclusivamente
bebidas e os ditos cachorros quentes, até sorvetes, picolés e guloseimas, havia, no subsolo, os sanitários.
Conforme
consta da p. 127 do Relatório Administrativo do então Prefeito Hercílio Deeke,
“Mandei demolir, mediante indenização ao respectivo concessionário o “Ponte
Bar”, ao lado da antiga Prefeitura, ajardinando o terreno pelo mesmo
ocupado e mandando construir novas instalações sanitárias públicas à margem
direita da foz Ribeirão Garcia, em local discreto”. Vide in arquivo Hercílio
Deeke- Tabularium Niels Deeke- do Processo Conclusão - datado de 15/3/1963. assinado
Annemarie Techentin- Diretora do Expediente e Pessoal. Visto do Prefeito
Hercílio Deeke.
A
primeira e mais antiga ponte de ferro (ou trilhos foto) sobre o Ribeirão Garcia, as anteriores eram de madeira, Aos fundos antiga Prefeitura Municipal e outros setores públicos, atual Secretaria da Cultura . Na demolição da antiga Ponte Metálica
1906-1949 (trilho de trem, comprado da Alemanha) sobre ponte que foi
substituída em final de 1949 pela atual de concreto e que tem a denominação de
Ponte dr João Pedro da Silva (Uma homenagem ao genitor do dr. Adherbal Ramos da
Silva ). Foi inaugurada oficialmente em 03 de março de 1950, que mostra na primeira foto e já com o Ponte Bar.
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Adendo: Wieland Lickfeld
Caro amigo Adalberto, muito obrigado por
mais esta contribuição com a nossa história. Ricardo Bliesner não
teve filhos, mas ele e Bertha Lange, sua primeira esposa, foram os pais de
criação de Emma Lange, que se casaria com meu tio Emil Lickfeld, que teve a
empresa 'Café Blumenau'. A mãe de Emma faleceu de complicações do parto nove
dias após o nascimento da filha, que foi batizada em casa, durante o velório da
mãe. Depois do falecimento de Bertha, Ricardo Bliesner se casou com a viúva
Hulda Sophia Pasold nascida. Nass. De acordo com informações obtidas em 2007 de
meu primo Errol Lickfeld, já falecido, que considerava Ricardo Bliesner seu
avô, este teve ligações com outros empreendimentos do passado: Café Expresso,
Gruta Azul e City Hotel. Grande abraço, amigo, e votos de saúde e força!
Arquivo: Adalberto Day; Willy Sievert; Márcia Lorese Heidorn
Boa noite professora e querido amigo. Não cheguei a conhecer a ponte Bar, Mas Quando garoto ouvi falar. Mas o texto trás lembranças de coisas q nunca mais vamos ter, se voltar não vamos ver. Me refiro a estrada de ferro,O trem. Hoje muita evolução por conta do progresso, me permita dizer eu gostava muito mais da antiga praça na frente da antiga prefeitura, hoje com construções com objetivo de lucros, e até hoje nenhum vingou como comércio lucrativo. Grande abraço e obrigado por nos lembrar das belas coisas de nossa amada Blumenau. Seu amigo Sérgio Luiz Buchmann.
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ResponderExcluirInteressante a história sogrão, a foto do bar ao lado da ponte, quase central a ela, me causa nostalgia, não por ter vivido o momento, mas remete a algo bom do passado.
Muito pitoresco o lugar, certamente um lugar de encontro, de passeio e juventude.
A história da demolição mediante indenização é que ficou estranha né, talvez para melhorar o aterro sanitário, o tempo em que o bar esteve ali foi pouco.
Bela história, obrigado por compartilhar 🙂
Jadir Booz
ResponderExcluirMuito interessante a história deste bar.
Irani Trierweiler
ResponderExcluirQue linda recordações amo fotos antigas é Bom recordar os velhos tempos parabéns
Vera Maria Rodrigues
ResponderExcluirIa à pé para a escola e de vez em quando, parava no Ponte Bar , para comprar chiclete Ping Pong.
Leandro Ilmo Buelck
ResponderExcluirBons tempos!, tomei muito cafezinho, no Ponte Bar, o Sr.Bliesner, que era o dono, era mui amigo do meu pai, ( unha & carne),
Catarina Tecla Mistura
ResponderExcluirTenho idade para ter conhecido, mas não lembro dessa história, obrigada por nos relatar fatos muito interessante e curioso!
Parabéns, Adalberto, pelo teu trabalho de preservação da memória de Blumenau.
ResponderExcluirUm abraço.
João Leal
Horst Heinrich Tiedemann
ResponderExcluirDestaque para prédio HOTEL HOLETZ que tinha BAR AVENIDA de Helmut Schoenau e mais tarde NORBERTO SERPA Local de reunião do Moto Clube de Blumenau. EU VI EU ESTAVA LA.
Caro amigo Adalberto, muito obrigado por mais esta contribuição com a nossa história. Ricardo Bliesner não teve filhos, mas ele e Bertha Lange, sua primeira esposa, foram os pais de criação de Emma Lange, que se casaria com meu tio Emil Lickfeld, que teve a empresa 'Café Blumenau'. A mãe de Emma faleceu de complicações do parto nove dias após o nascimento da filha, que foi batizada em casa, durante o velório da mãe. Depois do falecimento de Bertha, Ricardo Bliesner se casou com a viúva Hulda Sophia Pasold nasc. Nass. De acordo com informações obtidas em 2007 de meu primo Errol Lickfeld, já falecido, que considerava Ricardo Bliesner seu avô, este teve ligações com outros empreendimentos do passado: Café Expresso, Gruta Azul e City Hotel. Grande abraço, amigo, e votos de saúde e força!
ResponderExcluirPrezado amigo,
ResponderExcluirAdalberto.
Sensacional matéria. Parabéns!
VAMOS PUBLICAR NO TWITTER.
Abraço de quem o admira e lhe quer muito bem,
Nelson Valente