ACAERT E A MEMÓRIA DE QUEM VIVEU A HISTÓRIA
Foi assim que surgiu o livro “A Memória
de Quem Viveu a História”, escrito por Carlos Stegemann, prefaciado por
Silvano Silva, atual presidente da Acaert, diretor regional do Grupo ND TV no
Estado.
A parte introdutória do livro, “Acaert, 40 anos
na estrada”, de autoria de Marco Aurélio Gomes, mostra quão importante foi a
presença de Blumenau no panorama das comunicações do Estado.
Lá está:
A imagem criada por Beto Fausel no final dos anos 60 mostra o logotipo da TV Coligadas, canal 3, de Blumenau.
“Na época do surgimento das primeiras entidades
representativas da radiodifusão brasileira, a TV ainda engatinhava
Nos anos 70 a TV Coligadas reinou absoluta,
chegando a cobrir quase dois terços dos municípios catarinenses, graças a uma
rede de repetidoras instalada nas regiões.”
COMO SURGIU A ACAERT
Podemos divisar nessa relação o nome de Flávio
Rosa, blumenauense, um dos diretores da PRC-4 Radio Clube de Blumenau e, mais
tarde, um dos fundadores da TV Coligadas de Santa Catarina.
O LIVRO
São tantos os acontecimentos enfocados no livro que seria difícil comentar todos neste espaço.
O autor, Carlos Stegemann concorda que a obra é
um caleidoscópio do cotidiano de vários profissionais que fizeram e prosseguem
produzindo o “rascunho da história.”
Vamos nos ater aqui a alguns fatos históricos envolvendo Blumenau e o Vale do Itajaí:
100 anos da Cia. Hering e o pioneiro
Telejornal Malhas Hering
Na página 31 do livro o enfoque é para a comemoração, em 1980, do centenário da tradicional empresa blumenauense.
A matéria faz referência ao patrocínio da
Hering do primeiro informativo da televisão catarinense, o “Telejornal Malhas
Hering”, que era transmitido pela TV Coligadas desde sua fundação, em 1969, e
que me deu a oportunidade de ser o primeiro apresentador de um noticiário de
uma TV catarinense. O programa era dirigido pelo abalizado jornalista Nestor
Fedrizzi, com vasta experiência em vários periódicos, entre eles a edição gaúcha do jornal “Última Hora” de
Samuel Wainer.
Um pouco da minha vida está ali estampado, fruto de uma entrevista que Carlos Stegemann fez comigo. Inclusive consta o fato de eu ter também participado, durante vários anos, do quadro de locutores da PRC-4, em uma época que ela era a única emissora de rádio em Blumenau.
A enchente de 1983
Stegemann foi buscar com a repórter e apresentadora de TV Gisela Belz informações da cobertura da enchente pela RBS-TV Blumenau (sucessora da TV Coligadas) da qual ela participou em 1983.
Gisela foi enfática: “Antes de tudo, foi
preciso entender o caráter de urgência, o quanto era uma situação excepcional.
Todos foram surpreendidos.”
A repórter recorda da equipe que a acompanhou
nesse trabalho jornalístico:
“Os cinegrafistas eram Lair e Odir, eu e a
Miriam Roza na reportagem e o chefe era José Reinoldo Rosenbrock, muito
experiente, que acompanhava as informações do serviço de meteorologia sobre a
subida do rio Itajaí-Açú.”
Gisela Belz conta também que as fitas de vídeo eram levadas de mão em mão até a emissora.
O livro conta que “um cartaz com a ilustração
do Vovô Chopão (trabalho imortal do publicitário Luiz Cé) convidava para a 1ª. edição,
de
Para escrever esta história, o autor do livro conversou com a radialista Elza Aparecida, que vivenciou as primeiras edições da festa e que até hoje dedica-se a cobertura das tradições germânicas apresentando o programa Blumenfest na Rádio Clube de Blumenau, a antiga PRC-4.
2008 – A grande cheia no Vale do Itajaí
E destaca a cobertura dessa tragédia, da qual José Reinoldo Rosenbrock participou.
Os fatos relacionados neste livro são aqueles
que marcaram a história de Blumenau. Mas dezenas de outros são contados nas 179
páginas da obra “A Memória de Quem Viveu a História”.
São fatos que relatam não só momentos de
desastres e tragédias, mas também de eventos felizes e que merecem ser
relembrados.
E importante: cada história tem o depoimento de
um repórter de rádio ou televisão que o vivenciou e o transmitiu para os ouvintes
e telespectadores.
Para os interessados, o livro está disponível
em edição digital no site da Acaert.
Carlos Braga Mueller/escritor e jornalista;
fotos Carlos Braga Mueller e Adalberto Day
Prezado Amigo Adalberto!
ResponderExcluirExcelente sua postagem com o texto sempre preciso do Carlos Braga Mueller, desta vez trazendo ao nosso conhecimento a iniciativa de catarinenses no esforço da difusão da informação naquelas priscas eras de 1960/70.
E novamente lá estava presente uma figura que tive o privilégio de conhecer e pouco conviver entre as pessoas que, como você, dedicaram seus melhores esforços em prol do coletivo, que foi o ilustre joinvillense de nascimento e blumenauense de coração, que foi o FLAVIO ROSA.
Grande abraço,
Flavio Monteiro de Mattos
Antônio Rocha
ResponderExcluirMuito legal!
ResponderExcluirBacana, Adalberto! Parabéns a todos os envolvidos!
Urda. A Klueger!
Jones Rocha
ResponderExcluirCarlos Braga Muller
Começava seus comentários com a seguinte frase: bom dia Blumenau,cidade que eu amo
Meu caro Adalberto!! Mais uma linda história, já conheço um pouquinho da referida entidade, mas não com tanta riqueza de detalhes. Já falava em outros momentos, quão bom é estar sendo oxigenado por estas histórias e informações. Muito obrigado!!
ResponderExcluirMárcio Hostert
ResponderExcluirGrande Carlos Braga Muller... parceiro da Tv Galega👏🏻👏🏻🙏
Frederico Carlos Kuhn
ResponderExcluirSOU ADMIRADOR DESTE QUE É UM SUPER PROFISSIONAL