Texto produzido por Jacqueline Hess e me enviado gentilmente para que eu pudesse postar em meu blog. Uma riquíssima história de sucesso. Este trabalho servirá de pesquisas. Eu Adalberto Day adquiri a minha primeira camisa nas Lojas DUDALINA na Rua XV de novembro em 1968, mesmo ano que a empresa veio para Blumenau. Lembro-me que no inicio o tecido da qual adquiri a camisa, foi comprado pela senhora Adelina na antiga empresa Industrial Garcia. Os Moldes do Sucesso
Adelina
A história de empreendedorismo, luta e sucesso de Adelina Clara Hess de
Souza, Mãe de 16 filhos e fundadora de uma das maiores empresas brasileiras.
A palavra empreendedor
é de origem francesa, entrepreneur, e denomina aquela pessoa que
assume riscos e inicia algo novo.
O Brasil é um dos
países onde mais se criam negócios. Nós brasileiros somos um povo muito
empreendedor.
Nestas páginas Você
conhecerá um caso real de empreendedorismo. A história de uma mulher
verdadeiramente empreendedora, uma catarinense cuja vida foi dedicada a grandes
ideias, costuradas com talento, amor e muito trabalho.
A história começa nos
últimos anos da década de 19(40), quando um jovem casal apaixonado, Adelina e Duda,
iniciava uma vida de sonhos e esperanças na pequena cidade de Luís Alves, num
cantinho do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Eles planejavam uma
família de 20 filhos; tiveram 16.
Não havia telefone e
nem energia elétrica. Mas o que poderia ser um drama
rural brasileiro foi o princípio de uma história de grande sucesso pessoal e
empresarial.
O
relato de vida apresentado nas páginas a seguir é uma homenagem à memória de Dona
Adelina Clara Hess de Souza, mulher à frente de seu tempo, que teve coragem, força
e ousadia para dar início ao seu próprio empreendimento e torná-lo um negócio muito
bem sucedido.
Mas
este texto é também dedicado a todas as pessoas criativas e empreendedoras que constroem
diariamente o nosso Brasil, do Norte ao Sul, do Leste ao Oeste.
A
história de vida aqui contada é fonte de inspiração às mulheres e aos homens, jovens,
adultos ou idosos, pois é através da ideia, do estudo, da vontade, da perseverança
e da esperança, e do amor, que todos nós podemos deixar nossa marca no mundo, fazendo-o
um lugar melhor do que estava quando nascemos.
Vejamos como tudo
aconteceu!
Adelina
era uma jovem inteligente, feliz, aplicada nos estudos, tinha muitos amigos e ajudava
em casa nas tarefas do mésticas.
Era a década de 40 e
a adolescente morava em Luís Alves. Mas, durante 6 anos estudou em escola
interna na vizinha cidade de Blumenau.
Leopoldo e Verônica,
pais de Adelina
Aos 14 anos ela terminou o ginásio e resolveu, a partir de
então, ajudar seus pais no pequeno comércio de secos e molhados da família em
Luís Alves.
Observando a gestão
da casa de comércio, Adelina notou que era preciso mudar a forma de organizar a
loja e que era necessário motivar os vendedores que estavam muito acomodados.
Além disso ela começou a implantar alguns controles, tais como o livro de
estoque.
Os pais ofereceram a Adelina
1% de comissão sobre todas as vendas que ela fizesse e isso a motivou a ampliar
os negócios.
Com muita disposição,
ânimo e força de vontade ela conseguiu, num curto prazo ,obter sucesso nas
vendas, melhorando o atendimento aos clientes, e com essa nova postura de
negócios as vendas da lojinha foram aumentando.
“Já de manhã, por
volta das 5 horas, estávamos de pé e começava a nossa lida: os carroceiros
tratando os animais e buscando os produtos agrícolas; os operários iniciando a
secagem do açúcar na eira e os balconistas abrindo a venda, para atender os
primeiros colonos que já nos aguardavam com suas carroças.”
Adelina
Ao final de cada dia de
expediente Adelina reuni aos balconistas e todos juntos colocavam em ordem as mercadorias,
para que no dia seguinte a loja estivesse perfeita para os clientes. Aqueles eram tempos difíceis, nos anos 1940. Luís
Alves não tinha luz elétrica e as notícias podiam ser ouvidas no rádio à bateria.
Mas havia muita alegria
também! Aos 15 anos Adelina fundou o Clube de Vôlei Luisalvense e a juventude passava
os domingos jogando, pedalando bicicleta, fazendo passeios e piqueniques.
Quando da II Grande Guerra,
Adelina quis se incorporar ao Corpo Expedicionário da Cruz Vermelha para prestar
socorro às vítimas de guerra, mas seus pais não deixaram que ela fosse.
Entre 1944 e 1945, então
com 18 anos, Adelina ficou em Blumenau para cursar corte e costura, bordado à máquina
e economia doméstica. Terminados os cursos ela voltou para casa e retomou suas funções
na loja, no balcão e no escritório da casa comercial de seus pais.
Em 1945 Adelina conheceu
Rodolfo (o Duda) com quem casou em 24 de maio de 1947. Iniciava-se uma história
de amor que durou meio século!
Após o casamento, os pais
de Adelina ofereceram ao jovem casal a aquisição da pequena loja. Naquele momento
iniciou-se uma saga de muito trabalho, determinação, inovação e visão de negócios A jornada de trabalho na loja de secos e molhados
era de 18 horas diárias e embora estivesse constantemente grávida Adelina não perdia
o entusiasmo. Em 1955 ela e o marido decidiram fechar o açougue mas mantiveram a
casa de comércio, abriram uma serraria e compraram um caminhão para transportar
a madeira. O comércio e a serraria davam suporte ao sustento da família que aumentava,
afinal em 1955 já tinham seis filhos.
Contudo, Adelina só pensava
em fazer os negócios crescerem e para isto não media esforços. Duda se dedicava
ao contato com os colonos, com os clientes e cuidava do abastecimento dos produtos
para a venda.
Adelina se encarregava
do setor de tecidos, confecções, sapatos, perfumaria e armarinhos. Para manter a
loja abastecida, Adelina costumava buscar os produtos em São Paulo e nos atacadistas
catarinenses.
Numa dessas viagens ela
não pôde ir devido à gravidez adiantada. Então Duda teve que viajar a São Paulo
sozinho e foi quando um dos fornecedores, um turco da Rua 25 de Março, o convenceu
a comprar um grande lote de tecidos por um preço vantajoso e prazo a perder de vista.
O turco falou ao Duda:
“Tenho um saldo bem
‘baratinho’
Que o ‘brimo’ leva de
graça;
Umas peças de faill e xadrez,
‘Breço’ assim não tem
na ‘braça’;
Negócio como este
hoje, ‘brimo’
A gente procura e não
acha.”
Quando as peças de tecido
chegar amem Luís Alves Adelina levou um baita susto, pois não haveria consumidores
para tanto tecido.
Bem, o que fazer
então?
Colocou-se um preço
baixo no tecido, fizeram uma promoção, mas a quantidade era muito grande.
Foi quando Adelina
teve um estalo, percebeu uma oportunidade e pensou:
“Se não consigo
vender o tecido em metro, vou transformá-lo em confecção, já que um dos cursos
que fiz quando jovem era de corte e costura !”
Era maio de 1957 quando
Adelina chamou 2 amigas, Lídia e Gertrudes, que eram costureiras e propôs um negócio:
elas trariam suas duas máquinas de costura e juntas as três transformariam aquele
tecido todo em camisas!
As amigas gostaram da
ideia e as máquinas foram instaladas num dos quartos da casa de Adelina e foi iniciada
a produção.
Trabalhavam durante o
dia e à noite as máquinas eramretiradas
para recolocar as camas.
Naquele período estava
em construção a linha de transmissão de energia da Usina Jorge Lacerda para Joinville,
que passava por Luís Alves.
Um grande número de trabalhadores
foi deslocado para a obra e abrigavam-se perto da loja de Adelina. Eles foram os
primeiros compradores das camisas e rapidamente o estoque de tecido acabou, estimulando
a visionária Adelina a continuar com sua confecção.
Ela alugou a casa em frente
à sua loja, comprou mais tecidos e iniciou a sua indústria. É preciso lembrar que
naquela época não havia incentivos do governo; o casal não possuía capital e a cidade
ainda não tinha eletricidade. Eram tempos duro se para manter o empreendimento era
preciso enfrentar toda sorte de desafios e dificuldades
A alternativa
encontrada foi contratar as costureiras e pagar aluguel pelo uso de suas
máquinas.
Em 1959 Adelina e
Duda instalaram um gerador elétrico e esta iniciativa possibilitou que fossem
compradas máquinas industriais usadas, o que foi um novo impulso na fábrica. “Para
crescer é preciso investir”, Adelina dizia.
Ela própria ia com seu
caminhão vendendo as camisas para comerciantes de diversas regiões de Santa Catarina.
Adelina resolveu também
contratar representantes que logo colocaram a produção no comércio da região Mas,
com seu espírito sempre inovador, ela queria aumentar a produção de camisas e
para isso foi adquirindo máquinas semi automatizadas. A fábrica primava pela
qualidade para conquistar o mercado. O trabalho da confecção era quase
artesanal. Adelina pessoalmente revisava peça por peça. Os filhos todos a
ajudavam na revisão das camisas e corte dos fios
Nessa época foi criada
a primeira logo marca e o nome DUDALINA (junção de DUDA com AdeLINA).
Em 1965 Adelina e Duda
adquiriram duas lojas em Balneário Camboriú, SC. Numa loja o atendimento era feito
por Duda e 4 filhos; na outra loja estava Adelina com mais 4 filhos e eram estabelecidas
competições entre as equipes para ver quem vendia mais e os vencedores eram premiados.
O atendimento prestado
pelos filhos e filhas, já perfeitamente entrosados com a arte do comércio, encantava
os turistas, que sempre voltavam no ano seguinte para prestigiar a família que trabalhava
unida.
Adelina revezava-se
entre a fábrica de Luís Alves e as lojas de Balneário Camboriú. Os filhos
menores ajudavam na loja de Luís Alves, atendendo os fregueses, pesando
alimentos, medindo tecidos, revisando as camisas prontas, datilografando as
etiquetas.
Porém, o estudo das
crianças preocupava o casal e também o crescimento da indústria demandava maior
infraestrutura (transporte, telefone, suprimento de matéria-prima e serviços
bancários). Adelina, face a essas necessidades, já planejava a mudança para
Blumenau.
Blumenau, anos 60
Ela poupou tudo o que
pôde e quando já tinha o dinheiro suficiente adquiriu uma loja em Blumenau (era
o ano de 1968). No mesmo ano Adelina e Duda compraram uma residência em Blumenau
e em 1969 transferiram a família e a fábrica para a cidade. Com um espaço e uma
equipe maior a confecção começou a se consolidar nomercado.
Os filhos mais velhos
assumiam cada vez mais responsabilidades na empresa. Os filhos mais novos
cuidavam da loja de Blumenau e também desenvolviam inúmeras atividades na
fábrica e nas demais lojas.
Com isto a indústria
seguia crescendo e novas praças iam sendo abertas.
Em 1983 Adelina achou
que era hora de transferir o comando da empresa para seus filhos e a partir
disso ela dedicou-se à administração do Himmelblau Palace Hotel, em Blumenau,
recém adquirido pela família. Adelina dirigiu o Himmelblau até 1991 quando então
passou tal incumbência aos filhos.
Nem mesmo as grandes
enchentes de 1983 e 1984 em Blumenau derrubaram o espírito empreendedor da
Família Hess de Souza.
A DUDALINA edificou
uma nova sede em Blumenau, no bairro Fortaleza, inaugurada em 1984. Em 1985 foi
construída mais uma fábrica em Luís Alves. E em 1986 uma unidade industrial em
Presidente Getúlio.
Também a abertura de
um escritório de vendas em São Paulo visou aumentar a presença da DUDALINA na
região Sudeste.
Ainda nos anos 90 Dona
Adelina iniciou mais um empreendimento: a confecção de “patchwork” até então inédita
no Brasil. Montou a fábrica nos fundos de sua casa em Blumenau e pessoalmente fazia
os desenhos e compunha os mosaicos. Ela revendia os produtos no hotel e também para
várias lojas do Brasil e exportava para a Argentina e o Chile.
Dona Adelina faleceu
em 2008, aos 82 anos de idade. Teve uma trajetória de vida marcada por
trabalho, visão e disciplina, legado este ao qual seus filhos e filhas, netos e
netas, dão continuidade com respeito, carinho e competência.
Adelina
Uma mulher de visão,
que sempre soube que bons empresários são aqueles que não se intimidam diante
das adversidades. Eles acreditam nas suas ideias, tomam iniciativas, assumem
riscos e passam por cima dos problemas.
“Devemos ter uma postura franca e buscar êxito
nos negócios, o que só se consegue com muito empenho, determinação e vontade de
vencer.
E claro, é preciso
ter criatividade.”
Adelina
“COMPROMETIMENTO é criar tempo, quando não existe nenhum. Passar horas
após horas, anos após anos, ficando no mesmo, é estacionar e não procurar
progredir para si e para os outros.
Comprometimento é formado pelo caráter de cada um, é o poder de mudar a
cara das coisas. É o triunfo diário da integridade, do interesse próprio e da
empresa. O orgulho é um comprometimento pessoal. É uma atitude que separa a
excelência do inferior. Ele nos inspira a entrar na frente dos outros, mas
devemos é entrar na frente de nós mesmos.”
Este relato:
CENTRO DE MEMÓRIA
FAMÍLIA HESS DE SOUZA –DUDALINA
Texto e fotos Enviado gentilmente por Jacqueline Hess Adelina nasceu em Luís Alves, em 20 de março de 1926 e faleceu no dia 31 de outubro de 2008 aos 82 anos. Veja vídeo:
A minha vida em Blumenau foi escutando comerciais nas rádios da loja Dudalina, não fazia a mínima ideia de como surgiu esse nome, quando residia em Blumenau cheguei a comprar camisas nessa loja. Estou feliz por saber de mais uma história que contribuiu com o crescimento da minha cidade.
Meu caro Adalberto, Sempre falo que é muito fascinante estes textos, veja vc que além de ser um usuário dá referida marca, não sabia que tudo iniciou Luiz Alves, é o que mais me dispersou foi o nome da marca. A fusão dos nomes dá Matriarca, é seu esposo. Que história, a sacada em transformar o produto acabado foi o grande bum asim eu entendo. Mais uma bela história. Mesmo a marca sendo vendida a pouco tempo ainda é muito forte no mercado nacional. Parabéns.
uerido Adalberto Você talvez não saiba o quanto me é relevante ver essa história publicada em seu blog. Estou lisonjeada e feliz.
Agradeço-lhe profundamente a preciosa oportunidade. Vou compartilhar com todos os 16 filhos de Duda e Adelina, bem como com netos, bisnetos, amigos e admiradores. E dois irmãos de Adelina ainda estão vivos, um deles é o meu pai.
Sou-lhe muito grata. E estou reunindo informações e fotos dos meus avós Leopoldo e Verônica Hess, que foram empreendedores em tempos ainda mais difíceis. Vou redigir o texto e encaminhar para que o Sr. possa avaliar. Desta vez o farei em word.
Grande abraço, sempre ao seu dispor. Jacqueline Hess
Quanto Dona ADELINA, não sei nem fazer comentários, pois eram nossos vizinhos em BALNEARIO CAMBORIÚ, gente de batalha, o velho DUDA tinha um caminhão CHEVROLET BRASIL Verde, até a vaca eles traziam de Luiz Alves, para terem leite pra esta turma toda, Nossa casa ficava em uma Rua, a deles na outra fazia fundos uma com outra, ao lado ficava casa dos Sackhl, antigos proprietários da empresa Nossa Senhora da Glória, tudo está piazada, Souza, Sackhl eu ali no meio, batemos alguma bola.
Os Souza, tudo turma boa, os Sackhl um pouco mais metidos, mas naquela época não tínhamos visão nem o conhecimento de hoje.
Tenho orgulho de ter feito parte ( profissionalmente ) da família chamada DUDALINA. Sobre Dona Adelina não há palavras para descrever uma mulher ímpar, simplesmente a frente do seu tempo!
Boa tarde Professor Adalberto,e Família DUDALINA! Adelina Hess de Souza um exemplo de Mulher Muito , muito mesmo a frente de seu tempo. Mulher de fibra guerreira desde sua infância já tendo a visão de inovar,sendo que já sabia que inovando,aprimorando a loja de seus Pais o negocio só iria prosperar. E com sua visão e aliada aos estudos e cursos ao longo de sua vida,os empreendimentos só teriam o crescimento desejado.Empreendimentos esses desde a loja dos Pais,sua loja,o caminhão com o transporte de madeira. Uma época já já existia grandes empresas no ramo como Hering,e outras. E 16 FILHOS? Da pra imaginar? Que garra, luta ,perseverança tinha Adelina,e seu braço direito Duda. Temos neste texto maravilhoso um dos maiores exemplos de garra e determinação. Eu fico a pensar sem energia elétrica trabalhando de sol a sol. E tbm as dificuldades de transporte pra divulgar o produto q nos dias de hoje a fama é vista por todo o Brasil,e internacionalmente,e com bem citado sem incentivos de governo algum. Sra Adelina Hess de Souza um exemplo digno de palestras a novos empreendedores. Grande Abraço Professor e como sempre meus parabéns. (Obs Usei muitas camisas POLO DA MARCA DUDALINA.)
Magnífico! Merecerá, sem dúvida, destaque também n'A BOINA! A história da Dudalina é uma das tantas que vemos pelo caminho onde um casal vai além de votos de amor, mas também se lança a aventura de empreender e vencer juntos!
Dona Adelina grávida, fazia as entregas de carroça pelas cidades a fora. A noite quando chegava em casa, costurava camisas e com o marido embalavam e preparavam a mercadoria para entregar no dia seguinte... Heloisa Dutra
Caro amigo Adalberto Day, que belo legado desta exemplar família. Esta marca "Dudalina" aqui em São Paulo é uma das mais procuradas, não só pela qualidade, mas também pelo acabamento e bom gosto da confecção. As lojas das camisas "Dudalina" estão em todos os grandes Shopping de São Paulo. A procedência só poderia ser desta nossa bela Blumenau. Parabéns pela matéria. Um abraço. Barreira. Lourival Barreira - SP. Goleiro Campeão pelo Olímpico em 1964
Boa noite sr. Adalberto Lamento profundamente que o meu comentário não será colocado, devido ao fato de ser o "politicamente incorreto" . Seria uma oportunidade de ouro, para que todo os descendentes de Alemães, que injustamente foram caluniados e atacados pela midia amestrada nesses ultimos 70 anos, tivessem uma 2a. opinião, mas fico na esperança de ser surpreendido positivamente pelo senhor. www.inacreditavel.com.br www.revisionismo.com.br www.toedter.com.br Esse sr. Norberto Toedter, vive em Curitiba e tem o blogue que indiquei, esteve tambem na Juventude Hitlerista Abraços, saude e sorte Eduardo eduardo-ardo@bol.com.br
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Adalberto Day - Blog criado em julho/2007
Perfil
Nascido em Blumenau. Cientista Social formado pela FURB de Blumenau, Contador, Professor aposentado nas disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia, pesquisador da história de Blumenau. Beto como é conhecido pelos amigos resgata através de pesquisas a história de sua comunidade para que se mantenha sempreviva para as gerações futuras. É Blugarciense.
Adalberto Day em 1961 na Escola São José na Rua da Glória.
É ético e é bom saber...
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Casa Rua Amazonas em estilo (Técnica) enxaimel, pertenceu a família Hinkeldey.
- E.I.Garcia 1971
Rua Amazonas em frente a Empresa Industrial Garcia. A pessoa que aparece de costas, foi o famoso repórter da Globo, Amaral Neto.
- Antigo Cine Garcia
A imagem mostra o antigo Cine Garcia em 1968, localizava-se onde hoje é Igreja Santo Antônio Rua Amazonas Garcia.
- Antigo Cine Garcia
Cine Garcia Funcionou de 1944 /1974, demolido em 1979, hoje este local fica a Igreja Santo Antônio -Rua Amazonas.Inicialmente era uma Confeitaria e pousada e pertenceu a família de Hermann Hinkeldey
- Festa comemoração centenário E.I.Garcia
Festa Indígena em comemoração ao centenário da E.I.Garcia em 1968, promovida por José Pêra, no Estádio do Amazonas
- Estádio da E.I. Garcia
Estádio do Amazonas E.C., de propriedade da E.I. Garcia1964 - Rua Amazonas
- Vista aérea do complexo industrial da E.I. GARCIA
Estádio do Amazonas E.C. - Aos fundos E.I.Garcia e Rua da Glória. A direita Rua Emilio Tallmann e transversais. -1970
- Jogo Olimpico x Amazonas
Lance do jogo Amazonas 1 x 0 Olímpico em 1961 - Gol de Arlindo de cabeça para o Amazonas.
- O Papa Fila
O Papa Fila. Tinha esse nome nas décadas 50/60 devido seu tamanho.
- Casas populares da E.I.Garcia
Casas Populares da E.I.Garcia 1946. Foram construídas mais de 240 pelos empregados da marcenaria da Empresa.
- Cartão Postal que correu o mundo em 1971
Casas Populares da E.I. Garcia - foram construídas mais de 240 quase todas nesse estilo. A imagem é do início da Rua da Glória em 1971
- Cartão dos políticos Lott & Jango
Cartão de Natal - de Lott & Jango. Ao centro Getúlio Vargas
- Bairro da Velha
Bairro da Velha, Rua João Pessoa (década de 20)
- Bombeiros da E.I.Garcia
Valorosa Guarnição Corpo de Bombeiros da E.I. Garcia - A primeira de Blumenau desde 1929. A imagem é de 1967
- Festa Caipira E.I.Garcia
Desfile Caipira Garcia 1956
- Antiga Portaria Artex
Artex portaria em 1986 - colaboradores se dirigindo a Antiga Cantina
- Antiga Cooperativa E.I.Garcia
Cooperativa de Consumo dos empregados da E.I. Garcia 1967
- Casa Rua Amazonas nº 3839
Casa construída pelas senhoras evangélicas do Garcia, foi a residência para as Irmãs que vieram da Alemanha e que foram designadas para o Garcia, para assim poderem exercer o seu trabalho social e espiritual .Além de residência da Irmã Martha Kunzmann, outras Irmãs que a precederam moraram ali.
- Ferro movido a Brasas.
Antigo Ferro movido a brasas , com Chaminé.
- Tear miniatura
Tear Miniatura escala 1 por 6 - feito na fundição da Garcia em 1950
Máquina de costura manual
Bule e xícara da Década de 50
No tempo do café no bule e na xícara
- Radio
Rádio marca Invictus - 1950. O Material utilizado era o Baquelite, anterior ao plástico.
- Rádio SEMP
Rádio marca SEMP - 1965. Feito de madeira, o mais popular do Brasil durante muitos anos.
- Rádio movido a pilha
Rádio Mitschubisch 1962 - movido a pilha - Japão.
- Antigo 23 RI
23 BI decada 1965 - Rua Amazonas. Garcia
- Sinos
Sinos Fabricados na Fundição da E.I.Garcia em 1937
- Garcia & Artex
Emblemas empresas Garcia e Artex
- Operário Padrão
Rudolfo Papst - Operário Padrão do Brasil em 1967 - Garcia Blumenau
- Hotel e Cine
Hotel Holetz e Cine Busch 1950
- AV. Castelo Branco
Av. Castelo Branco - conhecida por Beira Rio em Blumenau 1973 - Barco Blumenau II
- A Ponte Preta
Antiga Ponte Preta - desde 1978 uma nova ponte com o nome de Gustavo Krug. Rua Rui Barbosa, Progresso no Kroba-bach .O primeiro de chapéu é o Professor Rudolf Hollenweger.
- A Rua XV
Rua XV de Novembro em 1898 - Blumenau
- Trenzinho
Sucesso nos desfiles da Oktoberfest
- Vovô e Vovó Chopão
O que seria da Oktoberfest sem este casal tão querido?
- Vovô Chopão
Primeiro logotipo da Oktoberfest em 1984 - Festa criada para alegrar a população depois das duas grandes enchentes de 1983/84.
- Castelinho dos Itens
Casa familia Iten Rua Amazonas 4243
- Antigo Caça e Tiro Jordão
Antigo Caça e Tiro Garcia Jordão - se localizava onde é a entrada para o Jordão.
- Técnica enxaimel
Casa em estilo enxaimel em uma transversal da Rui Barbosa no Progresso.
- Ford 1927
Ford 1927 de Otto Huber fundador da Artex que está ao lado do carro.
- Catarinense
Auto Viação Catarinense em 1927 - Jardineira
- Exposição na A.Artex
Flagrante Geral da Mostra Sobre o Grande Garcia - Associação Artex 2005
- Antigo Passo Municipal
Prefeitura Municipal de Blumenau (antiga) - 1950
- Prefeitura nova
Prefeitura Municipal de Blumenau (nova) - 1982. Inaugurada neste ano.
- O nosso teatro
Teatro Carlos Gomes - Blumenau
- Cavalinho Branco
Restaurante Cavalinho Branco - Antiga Maternidade Jonhanastif - Atual Casa do Comércio
- Portaria Hering
Amaral Neto na portaria da Cia. Hering em 1971
- A Nostalgia da FAMOSC
Famosc - Proeb - 1968 - Onde hoje é a Vila Germânica.
- Hotel Holetz
Hotel Holetz 1902-1959 demolido e deu lugar ao Grande Hotel em 1962
- Gruta
A Gruta Nossa Senhora da Glória, igreja Nossa Senhora da Glória no Bairro Glória
- Réis
Cédula de Hum mil Réis - Utilizada no Império e Republica até 1943
- Cruzeiro
Cédula do Cruzeiro - Utilizado a partir de 1943.
- Casa Husadel
A Casa Husadel foi uma das primeiras edificações da Rua XV de Novembro.
- Balas Zéquinha
Balas e Figurinhas Zéquinha, sucesso nos aos 1950-60
- Igreja N.S.G
Igreja Nossa Senhora da Glória - Rua da Glória.
- Torre
Torre da E.I. Garcia em 1967, onde se localizava o apito para orientar os colaboradores e bombeiros.
- Torre da Igreja São Paulo Apóstolo
Blumenau - Catedral São Paulo Apóstolo
Reflexão :
"Ser alguém é ter uma história para contar." Isak Dinesen ___________ “É supérfluo um sentido objetivo da existência, ele simplesmente não existe. O homem não é um elemento dentro de um plano que preside todo o universo. É o produto do mais cego e absoluto acaso que imaginar se possa. Tudo que existe no universo é fruto do acaso e da necessidade”. Jackes Monod __________ “Quando morrem os pais, perde-se o passado, mas quando morre um filho perde-se o futuro”. autor desconhecido __________ “Tudo o que uma pessoa pode imaginar, outras podem tornar realidade.” Júlio Verne __________ “Por medo, repressão ou preconceito, o homem preferiu ser um Adão decaído, a um macaco evoluído”. Autoria : aluno de Joinville em 1993 __________ “O que é a verdade? – A verdade é aquilo que acreditamos, mas nem sempre aquilo que nos é ensinado é a verdade”.Adalberto Day
__________
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es) e as opiniões e julgamentos neles contidos não expressam necessariamente a posição do blog. Em caso de dúvidas, consulte o responsável pelo blog.
A minha vida em Blumenau foi escutando comerciais nas rádios da loja Dudalina, não fazia a mínima ideia de como surgiu esse nome, quando residia em Blumenau cheguei a comprar camisas nessa loja.
ResponderExcluirEstou feliz por saber de mais uma história que contribuiu com o crescimento da minha cidade.
Vitor Soares
Bom dia!
ResponderExcluirHistória fantástica dessa mulher e família!
Obrigada Primo!!!! ÓTEMA Leitura!!!!!
Bjokas
Shirló
Meu caro Adalberto,
ResponderExcluirSempre falo que é muito fascinante estes textos, veja vc que além de ser um usuário dá referida marca, não sabia que tudo iniciou Luiz Alves, é o que mais me dispersou foi o nome da marca. A fusão dos nomes dá Matriarca, é seu esposo. Que história, a sacada em transformar o produto acabado foi o grande bum asim eu entendo. Mais uma bela história. Mesmo a marca sendo vendida a pouco tempo ainda é muito forte no mercado nacional. Parabéns.
uerido Adalberto
ResponderExcluirVocê talvez não saiba o quanto me é relevante ver essa história publicada em seu blog. Estou lisonjeada e feliz.
Agradeço-lhe profundamente a preciosa oportunidade.
Vou compartilhar com todos os 16 filhos de Duda e Adelina, bem como com netos, bisnetos, amigos e admiradores. E dois irmãos de Adelina ainda estão vivos, um deles é o meu pai.
Sou-lhe muito grata. E estou reunindo informações e fotos dos meus avós Leopoldo e Verônica Hess, que foram empreendedores em tempos ainda mais difíceis. Vou redigir o texto e encaminhar para que o Sr. possa avaliar. Desta vez o farei em word.
Grande abraço, sempre ao seu dispor.
Jacqueline Hess
Quê mulher!
ResponderExcluirEnergia, capacidade, determinação e dedicação à sua visão!
Admirável!
Obrigada, Sr. Day.
Helga Erbe Kamp
Quanto Dona ADELINA, não sei nem fazer comentários, pois eram nossos vizinhos em BALNEARIO CAMBORIÚ, gente de batalha, o velho DUDA tinha um caminhão CHEVROLET BRASIL Verde, até a vaca eles traziam de Luiz Alves, para terem leite pra esta turma toda,
ResponderExcluirNossa casa ficava em uma Rua, a deles na outra fazia fundos uma com outra, ao lado ficava casa dos Sackhl, antigos proprietários da empresa Nossa Senhora da Glória, tudo está piazada, Souza, Sackhl eu ali no meio, batemos alguma bola.
Os Souza, tudo turma boa, os Sackhl um pouco mais metidos, mas naquela época não tínhamos visão nem o conhecimento de hoje.
Tempos bon não voltam mais.
Saudades.
Abraços
Henry G. Spring
Essa é um história que vai ficar na história de Santa Catarina.
ResponderExcluirEla foi uma verdadeira heroína.
Uma pessoa de quem nos orgulharemos sempre.
Parabéns sr Day por nos brindar com mais esse presente.
Abraços gasparenses
Acompanho há muitos anos a história de sucesso dessa família que tem a fibra da Matriarca.
Luís Carvalho Filho
Que exemplo a ser seguido!
ResponderExcluirUrsula Pawlowsky
Quem negociou com ela nos anos 60 a 70 conheceu bem seu *empreendedorismo*.
ResponderExcluirSilvio Luiz Mueller
D Adelina... um pessoa que tive a oportunidade de conhecer e conviver profissionalmente com ela...
ResponderExcluirRicardo da Conceição
Tenho orgulho de ter feito parte ( profissionalmente ) da família chamada DUDALINA. Sobre Dona Adelina não há palavras para descrever uma mulher ímpar, simplesmente a frente do seu tempo!
ResponderExcluirBoa tarde Professor Adalberto,e Família DUDALINA! Adelina Hess de Souza um exemplo de Mulher Muito , muito mesmo a frente de seu tempo. Mulher de fibra guerreira desde sua infância já tendo a visão de inovar,sendo que já sabia que inovando,aprimorando a loja de seus Pais o negocio só iria prosperar. E com sua visão e aliada aos estudos e cursos ao longo de sua vida,os empreendimentos só teriam o crescimento desejado.Empreendimentos esses desde a loja dos Pais,sua loja,o caminhão com o transporte de madeira. Uma época já já existia grandes empresas no ramo como Hering,e outras. E 16 FILHOS? Da pra imaginar? Que garra, luta ,perseverança tinha Adelina,e seu braço direito Duda. Temos neste texto maravilhoso um dos maiores exemplos de garra e determinação. Eu fico a pensar sem energia elétrica trabalhando de sol a sol. E tbm as dificuldades de transporte pra divulgar o produto q nos dias de hoje a fama é vista por todo o Brasil,e internacionalmente,e com bem citado sem incentivos de governo algum. Sra Adelina Hess de Souza um exemplo digno de palestras a novos empreendedores. Grande Abraço Professor e como sempre meus parabéns. (Obs Usei muitas camisas POLO DA MARCA DUDALINA.)
ResponderExcluirMagnífico! Merecerá, sem dúvida, destaque também n'A BOINA! A história da Dudalina é uma das tantas que vemos pelo caminho onde um casal vai além de votos de amor, mas também se lança a aventura de empreender e vencer juntos!
ResponderExcluirUm exemplo para o Brasil vivo até hoje!
Dona Adelina grávida, fazia as entregas de carroça pelas cidades a fora. A noite quando chegava em casa, costurava camisas e com o marido embalavam e preparavam a mercadoria para entregar no dia seguinte...
ResponderExcluirHeloisa Dutra
Saudades...guerreira,construiu um império, e deu empregos a muita gente da região...inclusive a mim..grato D.Adelina.
ResponderExcluirSandro Sidney Schwartz
Saudade dela e também do seu Duda
ResponderExcluirOridio Farias
Caro amigo Adalberto Day, que belo legado desta exemplar família. Esta marca "Dudalina" aqui em São Paulo é uma das mais procuradas, não só pela qualidade, mas também pelo acabamento e bom gosto da confecção. As lojas das camisas "Dudalina" estão em todos os grandes Shopping de São Paulo. A procedência só poderia ser desta nossa bela Blumenau. Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirUm abraço.
Barreira.
Lourival Barreira - SP. Goleiro Campeão pelo Olímpico em 1964
Boa noite sr. Adalberto
ResponderExcluirLamento profundamente que o meu comentário não será colocado, devido ao fato de ser o "politicamente incorreto" .
Seria uma oportunidade de ouro, para que todo os descendentes de Alemães, que injustamente foram caluniados e atacados pela midia amestrada nesses ultimos 70 anos, tivessem uma 2a. opinião, mas fico na esperança de ser surpreendido positivamente pelo senhor.
www.inacreditavel.com.br
www.revisionismo.com.br
www.toedter.com.br
Esse sr. Norberto Toedter, vive em Curitiba e tem o blogue que indiquei, esteve tambem na Juventude Hitlerista
Abraços, saude e sorte
Eduardo
eduardo-ardo@bol.com.br
Orgulho dessa história. Obrigada, Adalberto, por compartilhá-la como exemplo dignificante e motivação para os empreendedores!
ResponderExcluirTida Zanatta