Transcrevo este texto em homenagem a todo desportista
blumenauense em especial aos Grenás, e aqueles que de uma forma ou outra
contribuíram para esta conquista maravilhosa que nos enche de orgulho. Aos ex atletas, dirigentes, e
componentes do plantel campeão, nossos parabéns
pela passagem dos cinquenta anos do Bicampeonato (1949/1964) estadual de futebol catarinense conquistado pelo Grêmio Esportivo Olímpico.
O presidente do G.E
Olímpico era Curt Metzger. Metzger. Foi
presidente do G.E. Olímpico
em duas gestões 1963/1965 e 1965/1967. No último período o substituíram Irineu Theiss
e Germano Buerger. Escalação:-
Paraná, Orlando, Nilson, Barreira, Paraguaio e Jurandir
Capela
(Massagista), Lila, Rodrigues, Mauro, Joca e Ronald
Foto: Orlando e Lourdes da Silva
Dia 25 de abril de
1965
O campeonato foi
decidido neste dia, mas referente ano de 1964
Contam jornais da época, em palavras confirmadas
pelos que viveram mais uma grande glória: “A tarde estava fria e inquietante”.
O céu nublado deixava transparecer que não demoraria a chover. Nas ruas, as
pessoas andavam nas mesmas direções, murmúrio de vozes faziam-se ouvir até
distante.
À tarde o céu, a chuva à vista e as ruas eram blumenauenses.
As pessoas vinham das diversas cidades, mas no entanto, todas elas estavam
prevendo algo de extraordinário.Os portões de entrada da grande praça de esportes mal serviam para a passagem da grande multidão. Todos queriam presenciar o grande espetáculo. O espetáculo que nenhum brasileiro deixa
de ser fã ardoroso e que em várias vezes chega a derramar lágrimas.
A grande
praça de esportes era o Estádio da
Baixada, e o grande espetáculo era Grêmio Esportivo Olímpico e
Internacional de Lages, na luta final por mais um título histórico.
Bandeiras
de todos os clubes de Blumenau e cidades vizinhas estavam desfraldadas dentro
do coração de cada um. A cidade torcia tão somente para um clube: O Olímpico
Todos estavam ansiosos por ver as duas equipes entrarem em
campo e não suportaram a emoção em ver o esquadrão grená entrar pisando no tapete verde da Baixada.
Corações pulsavam aceleradamente. Ante a grande expectativa, mãos
esfregavam-se, demonstrando perfeito nervosismo. Ninguém ficava parado; pés
trocavam de lado, como se movidos pelo sobrenatural; mãos molhadas de suor,
entravam e saiam dos bolsos; gargantas secas viam-se privadas de salivas, tão
escassas nesse momento de ansiedade. “A grande massa humana estava vivendo um
perfeito drama, de quem esperava apenas um momento; o de gritar gol, o grito da
vitória”.
(Mário Bagattoli e Victor I. dos Santos)
O Grêmio Esportivo Olímpico já havia sido campeão em 1949 com o seu carneiro mascote “Pirata” Em pé da (e)
para (d): Arthur, Onório, Pachequinho, Jaeger, Oscar e Jalmo. Agachados :
Testinha, Nicolau, Juarez, Aducci Vidal,
René. Este time foi o primeiro Clube a ser campeão do Estado por Blumenau ao
derrotar o Avaí em Florianópolis por 4x1. Mais tarde “Pirata” foi morto pelos
arquirrivais do Palmeiras.
Uma das escalações do grupo que foi campeão estadual de 1964. Foto gentilmente doada por Roberto Pereira Nascimento (Robertão
Olímpico 1964
Gremio
Esportivo Olímpico, Bi campeão estadual de 1964. Em pé: Estanislau Storlaczek - (diretor), Irineu Theiss -
(diretor), Rui Rota - (diretor), João Sequinel Neto (Joca) - (meia ponta de
lança), Roberto P Nascimento - (Robertão)- (zagueiro), José Gonçalves -
(lateral direito), Marcos Oerding - (goleiro), Romeu Paulo Fischer -
(zagueiro), Carlos Heinz Faber (Paraná) (meia cancha), Nilson Greual -
(zagueiro), Walmor Belz - (medico), Orlando Silva - (lateral) Zani Rebelo -
(diretor), Osni Kisten - (diretor), Antonio Rodrigues da Costa (diretor), Curt
Metzer - (presidente).
Agachados: Osmar (ropeiro),
Alfredo Cornetet (quatorze) (centro avante), Adilton Rodrigues Martins (centro
avante), Max Preisig (Maqui) (ponteiro), João Carlos Bedusschi (lila) (centro
avante), Biramar José de Souza (Bira) (meia cancha), Orlando José Costa
(Paraguaio) (lateral), Hamilton Curi preparador físico), Jurandir Marques
(lateral esquerdo), Aducci Vidal ( técnico).
Acervo: Suelita Beiler
Era o dia 25 de abril de 1965, Estádio da Baixada lotado
completamente. Alguns torcedores já haviam chegado mais cedo, almoçando lá
mesmo, na sede do Olímpico.
Hora do jogo. Entra em campo a arbitragem, formada pelo
árbitro Gerson Demaria e bandeiras, Nilo Eliseu da Silva e Silvano Alves Dias, logo
após as duas equipes, ambas bastante festejadas com aplausos e foguetes.
Começa o jogo.
Um silêncio de segundos logo é interrompido pela vibração dos lageanos, que
viam sua equipe investir perigosamente contra o arco defendido por Barreira. O
ponteiro colorado Puskas consegue um bom tiro, mas torto, para a sorte dos
grenás.
Jogo nervoso. As duas equipes nos primeiros minutos pareciam
descoordenadas, mas logo, a partir dos 15 minutos duas boas cabeçadas de Ronald
e Joca quase abriram o marcador.
Apesar de dominado, literalmente em todos os setores do
campo, através de Roberto o Inter quase marca em um chute de longa distância,
mas lá estava Barreira, muito bem
posicionado.
O sonho começava
a se tornar mais uma vez realidade, aos 26 minutos da primeira etapa. A
arbitragem marcou falta em Rodrigues pouco além da risca divisória, cometida
pelo lateral De Paula. Paraguaio cobra a infração, com endereço certo. O
centroavante paranaense salta de costas para o gol, desviando do alcance do
goleiro lageano, que teve que buscar a bola no fundo das redes. O Olímpico e sua torcida comemorava
o primeiro gol, o único da primeira etapa.
E a chuva, que também fez questão de presenciar o grande
espetáculo apareceu na segunda fase. O Inter correu logo atrás do prejuízo
sofrido na primeira etapa empatando aos 10 minutos, através de Jóia, dando um
grande susto na torcida local. Desta vez a presença importante de Barreira não
salvou o sonho grená, o jogo estava empatado em 1 a 1.
Não apenas a sorte, mas a predominância nas ações dava ao Olímpico uma maior
tranquilidade, pois na maior parte do tempo estava no campo contrário, tentando
ampliar o marcador. O técnico Aducci Vidal processará uma alteração na equipe,
tirando o ponteiro Lila, colocando Quatorze,
deixando assim o ataque mais ofensivo, com a presença de dois centroavantes. A
tentativa deu bom resultado, logo aos 13 minutos, na combinação de Quatorze
e Mauro pela direita.
A jogada começou com um cruzamento de Mauro até Joca,
que cabeceou violentamente à meta. Lá estava novamente Rodrigues, para mais uma
vez derrubar a meta do goleiro do Inter, João Batista , 2 a 1, outra vez
reanimava-se o torcedor blumenauense.
O terceiro gol foi duvidoso, para os jogadores do Inter.
Lances que ensaiavam a violência começaram a suceder-se, no final do jogo. O
Inter ainda tentava o empate para levar a decisão a uma prorrogação.
Os jogadores do Olímpico
já haviam corrido muito, e um período extra poderia determinar um desgaste
irreparável para as pretensões da
equipe de Aducci Vidal. As investidas eram constantes, até que Joca, que passou
para Rodrigues, na opinião adversária em completo impedimento. Para o goleador
foi muito fácil avançar passos e marcar o terceiro e último gol.
Atletas e dirigentes do Inter partiram para cima do árbitro,
mas nada disso pode ser evitado. Eram decorridos 38 minutos do segundo tempo,
quando Gerson Demaria expulsa
Nininho. Logo em seguida, o jogador Roberto agrediu covardemente o juiz, também
sendo expulso, restando ao clube lageano, com apenas nove jogadores,
contentar-se em ficar com o vice-campeonato, dividido com o Hercílio Luz.
Blumenau mais uma vez, comemoraria em passeata, festa e
bailes, o título de campeão catarinense.
Para chegar ao título o Olímpico realizou uma campanha de 46
jogos. Foram 30 vitórias, 10 empates e apenas 6 derrotas, e um ano, um mês e
uma semana, com 63 gols marcados a favor e 32 contra, com 70 pontos a favor e
apenas 12 contra.
********************
Uma das escalações do grupo que foi campeão estadual de 1964. Foto gentilmente doada por Roberto Pereira Nascimento (Robertão). Em pé da (E) para (D): Massagista Capela, Robertão, Nilson, Mauro, Orlando, Barreira e Jurandir; Agachados: Lila, Rodrigues, Paraná, Joca e Paraguaio.
***************
Ficha técnica do
jogo:
OLÍMPICO 3
Barreira, Paraguaio, Orlando, Nilson e Jurandir; Mauro e
Paraná; Lila (Quatorze), Rodrigues, Joca e Ronald. Técnico: Aducci Vidal.
INTERNACIONAL 1
João Batista, Nicodemus, Airton, De Paula e Carlinhos;
Roberto e Dair, Puskas, Jóia, Sérgio (Nininho) e Anacleto.
ARBITRAGEM: Gerson Demaria, auxiliado por Nilo Eliseo da
Silva e Silvano Alves Dias.
GOLS: Rodrigues, aos
26 minutos da primeira etapa, aos 13 e 38 do segundo tempo. Jóia descontou aos
10 da etapa complementar.
EXPULSÕES:
Nininho e Roberto do Internacional.
RENDA: Cr$
3.216,500
Todos os campeões de 1964
Lourival BARREIRA (goleiro); Adilton RODRIGUES Martins
(Centroavante) ORLANDO Silva (lateral); João Sequinel Neto (JOCA) (meia cancha);
Orlando José Costa (PARAGUAIO) (lateral); João Carlos Beduschi (LILA) (meia cancha);
ROMEU Paulo Fischer (zagueiro), Alfredo Cornetet (QUARTOZE) (centroavante);
ROBERTO P. Nacimento (zagueiro); NILSON Greuel (zagueiro); MAURO Longo (meia cancha);
Carlos Heinz Faber (PARANA) (meia cancha); José GONÇALVES (atacante); MARCOS
Oerding (goleiro); MAX Preisig (MAQUI) (ponteiro); Biramar José de Souza (BIRA)
(meia cancha); EUDES Ribas Guimarães (lateral), ÉZIO Fernandes de Oliveira
(Goleiro); JURANDIR Marques (Lateral); RONALD Olegário Dias (ponteiro).
Técnico: ADUCCI VIDAL, Médico Walmor Belz, Massagista Frederico Capela, preparador
físico Hamilton Curi e roupeiro Osmar.
Também fizeram jus às faixas de campeão, além do presidente
Curtz Metzger, os diretores do departamento de futebol, rui otta, Antônio
Rodrigues da Costa, Zani Rebelo, Stanislau Storlaczek, João Gregório Pereira
Gomes, Werner Eberhardt, João Silva, José Marcolino Netto.
Para saber mais acesse:
Revista História do Grêmio Esportivo Olímpico 70 anos;
lançado em 1989/Otacílio Peron/Colaboração Adalberto Day
Bom dia,
ResponderExcluirBoas lembranças cheias de detalhes, até com a ficha técnica do jogo.
Mataram o carneiro. Se fosse nos dias de hoje teríamos uma comoção geral.
Parabéns Adalberto
Abraços
"Eu estava lá, naquele dia, com meu pai, Roland Klueger. Estávamos na arquibancada lotada e os torcedores do Internacional de Lages estavam do outro lado do campo, aonde hoje há uma pista de Atletismo. Lá havia uma faixa dizendo coisas boas sobre o Olímpico, e os torcedores do Internacional puseram fogo nela. Eu era uma criança, mas fiquei muito revoltada com tal coisa. Mas acabei vendo o Olímpico ser campeão, e pulei e gritei como o meu pai! Foi lindo!"
Urda Alice Klueger
Adalberto, parabéns por publicar esta linda história do Gremio Esportivo Olímpico. Histórias como estas devem ser lembradas sempre, pois deixam saudades para as pessoas que ainda estão vivas e que frequentavam o Estádio da Baixada tão conhecido na época, por todo o povo catarinense. Pais , mães e filhos lotavam a Baixada, é bom lembrar, sem brigas, onde os jogadores jogavam por amor a camisa,amor este que hoje não existe mais. Quando eu era atleta do esporte amador do GEO nos anos 80 e 90 eu conversava muito na época com o saudoso Mauro Longo,que jogava muita bola. Ele me contava as histórias das belas conquistas de 1949 e 1964 e narava outros fatos do glorioso G.E.Olímpico. Todos sabem que, recentemente foram depositadas as cinzas deste espetacular jogador chamado Mauro, no Estádio da Baixada, onde sempre foi seu grande desejo. O último jogo de futebol que eu assisti na Baixada, foi enre G.E.Olímpico x Palmeiras, não lembro mais o ano, mas foi bem mais recente, antes do GEO deixar o futebol profissional. Este jogo ficou de 4 x 1 para o Palmeiras. Tenho saudades destes clássicos que enchiam tanto o Estádio da Baixada, como o Aderbal Ramos da Silva. Tempo bom estes que, com certeza deixam muitas saudades para os apaixonados do futebol. Parabéns , mais uma vez pela publicação desta história que comove toda a nação Grená e todo povo de Blumenau.
ResponderExcluirMerecida a homenagem, amigo.
ResponderExcluirO Olímpico deixou muita saudade.
Abraço,
Antunes Severo
Adalberto
ResponderExcluirParticularmente,nunca baixada/Naquele dia, todos os palmeirenses
eram lageanos fanáticos gostei do Olímpico. Meu time era o Palmeiras, o alvi-verde da Rua das Palmeiras, Todo clássico, era uma guerra entre as torcidas, seja no Aderbal,seja na baixada.
Braz dos Santos
Caro Adalberto, parabéns por ajudar a perpetuar tão gloriosos feitos do Grêmio Esportivo Olímpico, que foi tão importante na história do esporte em Blumenau. Grande abraço!
ResponderExcluirBem, como não fazia parte da cidade de Blumenau! Só posso parabenizar o Clube pela passagem de seus 50 anos do Bicampeonato. Abraço
ResponderExcluir
ResponderExcluirA conquista do Grêmio Esportivo Olímpico foi fruto de uma campanha maravilhosa do grupo de jogadores mencionados na matéria. O Campeonato Catarinense de 1964 marcou minha estreia na narração esportiva através da Rádio Nereu Ramos. Talvez seja um dos poucos locutores remanescentes que transmitiu não só a final de 25 de Abril de 1965 na Baixada, como todos os jogos do campeonato. Ao meu lado esteve Álvaro Correa como comentarista, Edson Luiz (já falecido), Alfredo Otto Flatau (já falecido) e contamos com a participação especial de Nelson Tófano(já falecido) ouvindo os torcedores. A Rádio Nereu Ramos dirigida por Evelásio Vieira (Lazinho), presenteou o Grêmio Esportivo Olímpico com a narração completa do jogo final gravada num disco de acetato. Esse documento histórico pelo que tomei conhecimento teria sido destruído por uma das enchentes que inundou o estádio. Tenho guardado na retina lances desse jogo que realmente foi diferenciado com a Baixada completamente lotada. Foi a festa mais marcante que presenciei no futebol de Blumenau como locutor esportivo. Esse time ao contrário do que escreveu o Geraldo Pfiffer não era mais amador. Barreira, Orlando, Robertão, Rodrigues, Jóca, Ronald, Ézio, Bira e Eudes só jogavm futebol. Marcos, Nilson Greul, Romeu Fischer, Jurandir, Paraguaio, Mauro, Paraná e Quatorze exerciam atividades paralélas em empresas da cidade a exemplo de Aduci Vidal o treinador. Vou completar 50 anos de jornalismo esportivo agora em Abril e a conquista do campeonato de 64 em 25 de Abril de 1965 não pode ser jamais esquecida. Pena que o povo de Blumenau esteja mais preocupado em torcer pelo futebol de outros estados e não prestigie mais o futebol local. Seria sinal dos tempos que não voltam mais ou falta de interesse do comércio e indústria em investir no futebol?. Parabéns Abalberto por relembrar essa conquista fantástica do GE Olímpico.
Adalberto,
ResponderExcluirQuão bom é termos acesso a estas lindas e valorosas historias do nosso esporte. Parabéns mais um belo texto.
Não tive a oportunidade de ver esse time jogar,mas meu pai foi campeão com esse time em 1964jogava na lateral esquerda Jurandir Marques e me conta ótimas histórias...
ResponderExcluirQue legal a matéria,o pai do meu marido também jogava neste time era lateral esquerda e nome era Jurandir Marques,e né do meu marido é Jurandir Marques Júnior e ele é goleiro ,meu marido comenta desses jogos e que seu Jurandir jogou ate com o Pelé aqui em Blumenau .
ResponderExcluirMárcia Carls Grande orgulho de Blumenau
ResponderExcluirJulio Costa Essa época do bicampeonato eu era muito criança mas dai pra frente vi grandes partidas como era o clássico da cidade GEO x PEC sem contar as partidas com os grandes clubes do país . abraços
ResponderExcluirCaro amigo Adalberto, boa noite.
ResponderExcluirNão poderia deixar passar em branco uma data tão importante para todos os blumenauenses, vez que há 99 anos iniciava-se uma saga de vitórias e crescimento de uma sociedade esportiva, que sempre soube representar desta bela Blumenau, não só no senário esportivo mas em qualquer atividade que se fez presente em nome da sociedade blumenauense.
Parabéns Olímpico e todos seus diretores conduzem esta bela agremiação ao futuro de vitórias.
Um grande abraço.
Barreira.
Luiz C. Reitz
ResponderExcluir
Meu primeiro time, como morava na Hermann Huscher era o mais perto, assisti muito clássico da cidade, a família toda era olímpico. Show
Edmundo Edi Eu conheci pessoalmente este grande presidente Curt Metzger pelo qual eu tiro o chapéu inclusive a vinda para Blumenau do Santos com Pelé e o Vasco da Gama com Beline Capitão da Seleção Brasileira erguendo o troféu Jules Rime.
ResponderExcluirAlcides Deschamps Olha Beto eu sempre fui torcedor do Palmeiras,mas de vez em quando ia ver os jogos do Olímpico,pois eles sempre foram muito mais organizados do que o meu palmeiras,(inclusive eu estava no jogo do bicampeonato) que era quase sempre mantido por políticos.Um abraço primo!
ResponderExcluir