Em histórias de nosso cotidiano, apresentamos hoje uma crônica de Arlete Felsky Filander falando sobre sua querida mãe Dona Erica (Dona Muchi) .
Dona Muchi como era conhecida, era muito querida por toda a comunidade, inclusive por minha mãe Augusta. Foi escrito por Arlete no dia do falecimento de sua mãe.
Erica Felsky nascida Dietrich em 27/02/1929 e falecida em: 08/11/2007
Local de Nascimento: Blumenau
Por Arlete Felsky
MINHA MÃE
“A Embaixadora do bem-querer”
A verdadeira Guerreira do Bem
Neste momento, em que Rose e Rogério estão te levando, mais uma vez, ao Hospital Santa Catarina, para tentar suavizar as tuas dores, vejo o filme, onde todos nós teus filhos, netos, parentes e amigos festejavam alegremente os 50 anos de casados – AS BODAS DE OURO.
Sr. Milico e Sra. Muchi
Estou tocada de forte emoção ao “sentir” o quão maravilhosa é a NOSSA FAMÌLIA.
E, graças a Ti, MINHA MÃE, “Célula Mater” de tanto amor a nós dedicado por toda a Tua vida.
Tu és verdadeiramente a “Guerreira do Bem”.
Durante todo o tempo de convivência contigo apreendemos o que é disciplina, o saber cuidar, o sabor do trabalho, como lutar e, sobretudo, o querer bem a todos não importando de que cor, credo ou meio de onde vinham.
Tu sempre buscavas a ajudar e a amparar a todos que adentravam à nossa casa, e que, com certeza, foram muitos.
Sempre estavas disposta a arrumar a mesa impecavelmente linda e farta, graças a Deus. Fazias o café e servis os doces e pães, que com tanta maestria SÓ TU SABIAS FAZER TÃO BEM!
Que saudades da tua “comidinha”.
Ela tinha sempre o sabor do TEU AMOR, da TUA DEDICAÇÂO incansável por todos nós teus filhos.
Fizeste tudo de melhor, a qualquer hora do dia ou da noite, por cada um de nós.
A tua dedicação permanente é o Porto Seguro para todos nós (teus filhos). Por isso, somos filhos felizes e seguros.
Desde que te conheço, nunca fugiste da LUTA e do TRABALHO.
Acho mesmo, que a tua bandeira predileta se chama: Trabalho.
E, através dele, aprendi ao longo de minha vida que só o TRABALHO, evita o tédio, o vício e a pobreza.
Agradeço a Deus pela MÂE GUERREIRA que Ele colocou no meu caminho.
Contigo aprendi como lutar em todos os momentos, com fé, por mais sofridos que fossem e, muitas vezes, intransponíveis.
Mas, sem o AMOR nada disso valeria.
Pelo teu exemplo, aprendemos que a luta e o trabalho só são válidos quando colocamos uma dose elevada de amor em tudo que fazemos.
E hoje, estamos todos aqui, teus filhos, netos, parentes, amigos e conhecidos, aos quais sempre acolheste com o teu jeito generoso de receber e acolher a cada um de nós.
Arquivo de Arlete Felski Filander
BOM DIA.
ResponderExcluirCOMO É BOM VÊR PESSOAS ASSIM MARAVILHOSAS RECEBENDO HOMENAGENS DE UMA FILHA TAMBÉM MARAVILHOSA.
PARABÉNS SR ADALBERTO POR ESTE BLOG QUE MOSTRA SEMPRE MUITOS VALORES,MOSTRA A HISTPORIA DE NOSSA GENTE.
E HOJE, AINDA PASSEI A CONHECER MAIS UMA ARLETE QUE COM CERTEZA DEVE SER MUITO ESPECIAL.
ABRAÇOS ARLETE TRENTINI DOS SANTOS DE GASPAR,SC
Parabéns Arlete pela crônica homenageando tua mãe - Dona Muche. Ela realmente foi merecedora de todos os elogios que fizestes na qualidade de filha. Quem a conheceu, sabe da pessoa serena, bondosa e trabalhadora que sempre foi. Certamente hoje goza em um bom lugar.
ResponderExcluirJosé Carlos de Oliveira
Que belo exemplo amigo.
ResponderExcluirBoa semana.
Antunes Severo
PARABÉNS ADALBERTO DAY PELA SUA ATENÇÃO EM PUBLICAR EM SEU BLOG A MENSAGEM DE MINHA IRMÃ ARLETE SOBRE A NOSSA MÃE, QUE HOJE FARIA 82 ANOS.ELA JÁ ESTÁ JUNTO COM DEUS,BEM COMO JUNTO
ResponderExcluirCOM NOSSO PAI LUIZ E NOSSO IRMÃO JORGE.UM ABRAÇÃO DO VITÓRIO FELSKY -
VITÓRIA-ES.
MAMÃE FOI, É , E SEMPRE SERÁ UM FANTÁSTICO EXEMPLO DE HUMILDADE, SABEDORIA,DEDICAÇÃO E A M O R
ResponderExcluirA TODAS AS PESSOAS QUE TIVERAM O PRIVILÉGIO DE CONVIVER COM ELA.UM
BEIJO NO CORAÇÃO A TODOS QUE LEREM ESSE COMENTÁRIO.
VITÓRIO FELSKY. Vitória-ES.
Parabéns, Arlete, pela linda homenagem à sua mãe. A presente geração precisa destes exemplos. Oxalá os siga! Um grande abraço!
ResponderExcluirValdir Salvador.
ResponderExcluirCaro amigo Adalberto que bom ter a oportunidade de falar de gente importante como a dona Muche ou ver a foto dela e o famoso Sr. Milico que fez o meu primeiro terno, para o minha festa de comunhão. Adalberto sabes dona Muche me conheceu antes de eu a conhecê-la estranho não?, pois é na verdade ela me viu logo apos o meu nascimento, eu morava na terceira casa da antiga rua do Phiffer do seu Tidre o açougueiro que era o pai de dona Muche casa esta que era do pai dela, posso dizer que conheci demais esta brilhante família, que engrandecia aquele famoso Bairro que nasci e morei até os meus 9 anos,dai então viemos morar no centro da cidade e escapei de ser também um dos famosos operário da Empresa Industrial Garcia que tu bem sabes o filho ao completar os seus quatorze anos o pai levava para registrar a sua nova função que era ser mais um dos importantes funcionário da mesma, temos também para lembrar os vizinhos de dona Muche o sapateiro Lalinho, e a famosa velha Dora que assim todos chamavam a senhora que nos vendia nata e o queijinho branco para nos comer com polenta, Adalberto, sabias que meu pai também marcou seu nome no Garcia? ela foi por muito tempo barbeiro do bairro,tendo como seu concorrente o Sr Emilio Felski, e o Sr Bozz, desculpe se me alonguei mas falar deste bairro é coisa para não mais parar. abraços Valdir Salvador
Bom dia Adalberto
ResponderExcluirQue bom publicar um testemunho de uma filha sobre a sua mãe, ela nos revela um pouco da vida familiar em que convivia com seus pais e irmãos.
A Arlete trabalhou na Artex no tempo que eu também trabalhei nesta empresa; pessoa sempre muito simpática.
Quando nos é dito que é necessário uma "dose elevada de amor em tudo que fazemos" acho que a Dna. Muche compreendeu bem o sentido da vida, porque o amor é mais forte do que a morte.
Abraço
Que linda esta homenagem que minha tia Arlete fez para minha avó Dona Muchi...
ResponderExcluirMe lembro que sempre que eu a visitava, ela dizia que estava orando por cada um da minha família (falando o nome de cada um). E isso me impressionava muitas vezes, pois ela não esquecia de ninguém! Como ela gostava das festas em família... Lembro dela com muito carinho! Minha querida vó!
Quem morou ou mora ainda no Garcia especialmente na rua da Gloria e Progresso,conhece com certeza essa família exemplar do Sr. Milico,como era chamado carinhosamente e um dos melhores alfaiate da época em nossa região.Eu tive o privilégio de trabalhar junto com a Arlete na ARTEX,era uma linda mulher sempre com sorrisos em seus lábios,muito gentil e educada,sua delicadeza com as pessoas era notável.Fico feliz em revela e parece que os anos não passaram,continua a mesma mulher com seu lindo sorriso. Parabéns por esta postagem,pois resgata um pouco do meu tempo do Garcia que foi um época maravilhosa. Parabéns Adalberto.
ResponderExcluir"Caro Adalberto,
ResponderExcluirAo chegar hoje ao escritório, na minha mesa, a minha secretária Luciana, deixou uma cópia da homenagem que prestei a saudosa e inesquecível D. Muchi - minha mãe.
Me emocionei às lágrimas quando li os comentários de pessoas como a Arlete Trentini dos Santos, José Carlos de Oliveira, Antunes Severo, o meu querido irmão Vitório, o Prof. Wieland Lickfeld, o Valdir Salvador, Osmar Hinkeldey e a minha tão querida sobrinha Fernanda, Osni Vilson Melin.
Mamãe e Papai, o nosso irmão Jorge Já partiram... mas a vida me reserva surpresas muito agradáveis, como vocês, que compartilham comigo de momentos significativos.
Adalberto, eu preciso, eu quero lhe AGRADECER por mais este momento lindo que VOCÊ acaba de proporcionar a mim e a todos da minha Família.
Um grande abraço
Arlete Felsky Filander
Minha "vo' Muchi" como carinhosamente eu a chamava, faz mta falta para tds nos da família Felsky. Ela era amável, justa, e gostava de uma boa conversa... qdo eu chegava na sua casa, que por alguns anos foi minha também, ela queria saber de todas as novidades, detalhes do nosso dia a dia, era assim uma amiga. Sua generosidade aos que a cercavam e sua gratidão a Deus são atributos que aprendidos com ela quero levar por toda minha vida, e passar a minha filha Sara, que foi a única bisneta que a vo' Muchi conheceu dias antes de falecer. V0' MUCHI: UMA BENÇA0 DE MULHER, ESP0SA, MÃE,E V0'!
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ResponderExcluirSuperfã
Claudete Bruner Nossa lembro muito era Alfaiate do meu pai como tudo acaba.
Casal queridos.
Francisca Santiago Lembro muito bem deles veio na lembrança até a casa deles na frente ele tinha seu ateliê . Fez vários ternos pro meu pai
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ResponderExcluirVera Lúcia Gabardo Forbici Um Casal muito amado e respeitado! Seu Milico fez o Terno de meu marido, no nosso casamento!
Rosemary Alves CASAL ABENÇOADO e LINDO
ResponderExcluirCatarina Tecla Mistura Casal querido, uma linda família, o Sr. Milico ótimo alfaiate,
ResponderExcluirMuito boa lembrança...
Madalena Kuehn
ResponderExcluirMeu pai Ervino Kuehn também era alfaiate. Neste dia 6 tinha até partidas de futebol no antigo Palmeiras. Só entre alfaiates. A data era comemorada. Além dos congressos em várias cidades Brasil afora.
Zilair Schoepf
ResponderExcluirUma profissão que exige muito conhecimento. Infelizmente, está em extinção. Parabéns a todos os alfaiates!
Fafá Ramos Martins
ResponderExcluirHistória belíssima de mais um empreendedor nato, assim como tantos outros cidadãos que aqui demonstraram sua coragem, sua persistência e suas lutas. Parabéns à família!!!!
Ademar Rosumek
ResponderExcluirNão vamos nos esquecer do ALCIDES DALRI que, do alto de suas mais de 8 décadas de existência, acho eu que é o mais antigo alfaiate de Blumenau ainda em atividade. Outros alfaiates do Bairro do Garcia de que me lembro foram Silvestre Duarte, Walter Gauche, Gustavo Lueders, Victor Behvian, Célio Koch, Wirth, Waldemar Rudolf,"Cartucho" e Aguiar.