No dia 13 de novembro de 2009, o então secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Paulo França, acompanhado do Gerente de Infraestrutura Cleverton João Batista, o Diretor de Articulação Política Comunitária, José Luis Gaspar Clerici, juntamente com lideranças da comunidade Carlos Alberto Salles de Oliveira, Presidente da Comissão Pró Construção do AGG, Adalberto Day líder comunitário, cientista social, Secretário da Comissão Pró AGG e membro da Associação METAJUHA, esteve a nosso pedido, neste local onde colocamos o descontentamento da comunidade com a forma como a obra foi executada.
“Crasso e Obvio”.
Na oportunidade, foi solicitado ao secretário Paulo França e ao Gerente de Infraestrutura Cleverton, que fossem verificadas possíveis irregularidades, no gabião na margem direita do Ribeirão Garcia, local onde houve um avanço para dentro do Ribeirão conforme mostra as fotos, quando deveria ser o contrário. Deveria sim ser retirada a curva existente e o gabião adentrando as margens com a Associação Artex.
Afirmaram-nos que a obra era monitorada a cada 15 dias, mas que comunicariam o fato à empresa que realizou a obra.
Outras reuniões foram realizadas, na Associação da Rua Emilio Tallmann, com a presença do Prefeito João Paulo, vereador Deusdith de Souza, e comunidade.
Nesta terça-27/abril/2010, o vereador Deusdith, mostrou imagens na Câmara de Vereadores e em seu pronunciamento comentou sobre a obra mal executada sem que a comunidade fosse ouvida, sabiam que não era essa a forma correta. Deveria haver uma melhor fiscalização e que a obra foi questionada junto ao Ministério Público. Foram gastos mais de R$ 2,7 milhões que podem estar sendo – “dinheiro público jogado no ralo”-, concluiu o vereador.
Estive no local logo após o pronunciamento do vereador, e pude constatar que a situação é realmente delicada, e merece uma rápida solução antes que todo trabalho seja perdido. Pude verificar exatamente aquilo que prevíamos. Com a velocidade das águas, não consegue fazer a curva e passa direto adentrando por de trás do gabião e em consequência sua destruição.
A boa noticia, também nesta terça/27/abril/2010, ouvi na TV Galega do Gerente de Infraestrutura Cleverton João Batista, que as obras de contenção as margens e morro da curva do cemitério na Rua Progresso, terão início imediatamente, com prazo de conclusão em até 180 dias. Para isso estão sendo disponibilizados R$ 950 mil.
Para saber mais, acesse:
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/11/ponte-do-centenario-ruas-emilio.html
Arquivo de Adalberto Day
Depois as autoridades dizem, como foi em Niterói, que não sabiam dos riscos e da gravidade. Belo trabalho! Vamos ver se a obra vai começar.
ResponderExcluirForam gastos milhões de reais para construir e fazer a drenagem do rio. Agora devera ser feito tudo de novo.
ResponderExcluirObras públicas sempre são assim. Planejamento é algo raro nessas obras, bem como o bom senso. O que conforta é que essas pessoas vão tentar se eleger em um cargo público, e podemos dar o troco. Ainda bem que você nomeou todos no seu post. De mim não vão ganhar voto.
ResponderExcluirAlertados pelo sempre atendo Líder Comunitário Prof. Adalberto Day estivemos, na época, analisando o desenvolvimento dessas obras dos “Gabiões” do Ribeirão Garcia, que estavam sendo executadas no trecho correspondente às Ruas Júlio Heiden e Emílio Tallmann. Realmente constatamos e denunciamos os erros de projeto daquela obra de contenção, erros estes que particularmente considerei de “crassos,” devido a importância e magnitude.
ResponderExcluirPrimeiro com relação à largura útil que estava sendo considerada, e assim ficou, muito estreita para a calha do ribeirão, nos locais em que estavam construindo os gabiões em ambas margens, o que iria, fatalmente, elevar o nível do rio naquele local. Era fácil deduzir e entender, que onde essa largura do rio estava sendo reduzida, praticamente pela metade, o nível normal da lâmina d’água, naquele local, teoricamente, passaria a ser o dobro e, na enxurrada e com águas revoltas muito mais.
Segundo com relação à altura dos gabiões, muito baixo do nível da rua a ser protegida, como também, aos níveis em que se elevam as águas, quando das ocasiões das fortes enxurradas. Uma vez que as águas revoltas ultrapassassem a altura dos gabiões, estes não mais teriam serventia alguma, pois, as águas solapariam a barranca e em seguida a rua, além de provocar o desmantelamento, por detrás, dos próprios gabiões. Foi o que aconteceu agora, apenas em um pequeno trecho, porque, na realidade e por sorte, ainda desta vez não houve uma enxurrada. Foi um alerta ao povo da região e às autoridades responsáveis, do que irá acontecer, inevitavelmente, numa próxima verdadeira e grande enxurrada.
Em reuniões da Metahuha e encontros para análise técnica nos locais, na época, foram sugeridas medidas corretivas e complementares ao projeto que estava sendo executado e, dito isto aqui faço as perguntas: Foram consideradas? Os erros apontados foram corrigidos? E as complementações sugeridas, foram executadas?
Foi também questionado, naquele período, de que os custos das obras de recuperação da destruição causada pela catástrofe de novembro de 2008 estavam, absurdamente, muito mais caros do que seria os valores normais de mercado. A isto, a explicação que isentava de culpa direta as autoridades locais era, de que os valores praticados já vinham pré-definidos no bojo das diretrizes para o repasse das verbas previstas e, de responsabilidade exclusiva do governo federal. Observou-se que com aqueles custos super valorizados, poder-se-ia executar muito mais obras e, principalmente, executá-las com projetos tecnicamente corretos e sabiamente elaborados.
Ou a nossa sociedade toma consciência e cria juízo, urgentemente ou, esta nossa carnavalesca civilização será uma das primeiras a sucumbir, diante das catástrofes que estão sendo previstas, cientificamente, para o futuro próximo, devido a inconstância climática em fase de rápida mudança no nosso planeta.
“ESTA MAIS QUE NA HORA DE OLHARMOS APENAS PARA O HUMBIGO DO TODO E DO GLOBO”.
CarlosASallesOliveira
O negócio fica mais ou menos assim. Tambem assisti o programa em que o vereador do bairro se pronunciou a rspeito dos problemas que ocorreram no suposto gabião nos fundos da Associação Artex. Tambem Beto, ja vejo e vc, como de uma geração adiante da minha , tambem ja perdeu o numero de veses em que o morro do cimitério veio a baixo. Mas o que nem eu, nem vc nem qualquer vereador ou prefeito vimos foi uma obra de contenção que solucione aquilo.O morro cai, bloqueia a rua, o prefeito e a vereancia e secretários aparecem porla, prometem como esta que vc publicou na sua coluna, mas na verdade mesmo, uma obra concreta,que solucione, nada. Mas adiante,perto do posto de gasolina, esta acontecendo a mesma novela. Não adianta reunir a vereança, secretariado e prefeitos e prefeituraveis porque ja foi visto que de concreto não fazem nada. Ta na hora da população do bairro Progresso se agilizar e tomar uma atitude digna de quem paga seus impostos em dia.
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