sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
- Bairro Jardim Blumenau
- O presente bairro foi criado pela Lei nº 711 de 28 de abril de 1956, pelo prefeito Frederico Guilherme Busch Júnior. Recebeu este nome motivado pela tradição dos imigrantes, em ter à frente das casas, jardins bem cuidados.
No mapa da Colônia Blumenau, datado de 1864, com a demarcação dos lotes, este bairro era composto por 18 lotes e já existiam algumas ruas delineadas.
A alameda Rio Branco, que foi criada pela Lei nº 124, de 19 de abril de 1919, era conhecida como Rua do Imperador. Parte da rua 7 de Setembro e Marechal Floriano Peixoto foram criadas pela Lei nº 366, de 18 de agosto de 1942
Alameda Rio Branco e seu projeto
Adendo: Niels Deeke
ALAMEDA RIO
BRANCO
: Antiga “Kaiserstrasse” ( Rua do
Imperador), que após a proclamação da República, mais precisamente após
18/01/1890, foi denominada “Rua 7 de Janeiro” e posteriormente Alameda Rio Branco. Foi denominada Alameda Rio Branco pelo Decreto nº124
de19/4/1919.. Trata-se de uma homenagem a José
Maria da Silva Paranhos, nascido no Rio de Janeiro a 20 de abril de 1845,
estadista e diplomata era filho do visconde do Rio Branco. Estudou no Colégio
Pedro II e depois na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se em
seguida para a de Recife, onde formou-se em 1866.Foi eleito deputado por Mato
Grosso em 1869, ficou no cargo até 1875 quando ingressou na diplomacia e
tornou-se cônsul de Liverpool. Faria a seguir parte do conselho privado do
imperador Pedro II, de quem recebeu em 1888 o título de Barão do Rio Branco.
Defendeu os direitos do Brasil ao território das Missões em disputa com a
Argentina. O presidente norte americano Cleveland foi escolhido com árbitro da questão.
O derradeiro veredicto viria a 05 de fevereiro de 1895, totalmente a favor das
pretensões brasileiras. Em 1900 toma a frente de uma nova disputa de
fronteiras, desta vez com a Guiana Francesa e submetida ao arbítrio do
presidente da Suíça e novamente decidida a favor do Brasil. Rio Branco
trabalhou em inúmeros outros problemas fronteiriços brasileiros, nestas
negociações sempre baseou-se na tese de que deveria ser na posse efetiva do
solo, a base da demarcação das fronteiras. Dentre estes problemas fronteiriços
merece destaque também a questão do Acre, na época pertencente à Bolívia, mas
com uma população de brasileiros que para lá foram devido ao ciclo da expansão
da borracha. Em 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis pelo qual o Acre
seria incorporado ao Brasil pacificamente em troca de uma compensação
financeira. Conferenciaram em Petrópolis visando a redação dos termos do
Tratado, pela Bolívia os Srs. Pinilla e Guachalla e pelo Brasil, o dr. Assis
Brasil. Em 1902 foi nomeado pelo presidente Rodrigues Alves para assumir a
pasta das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 1912 (ano de sua morte),
comandando esta pasta ministerial durante os governos do próprio Rodrigues
Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Faleceu a 9 de fevereiro
de 1912 no Rio de Janeiro. ( Paranhos )
A
Estátua do Dr. Blumenau, esteve primeiramente assentada no início da Alameda
Rio Branco, local em que foi inaugurada a 21/4/1940. Trata-se de escultura
elaborada pelo professor de Belas Artes do Rio de Janeiro “Francisco de
Andrade”, ( Francisco de Andrade,
nascido em 1893 no Rio de Janeiro e
falecido em 1953 ) alguns autores registram o nome do escultor como tendo sido
“Francisco de Souza” !!! Foi encomendada, em 1939, ao professor
e escultor, pelo então prefeito
José Ferreira da Silva. Em 1950, durante os festejos do Centenário de
Blumenau a estatua foi removida e
assentada na “Praça Dr. Blumenau”, na foz do ribeirão Bom Retiro. Durante a 2a.
Gestão Administrativa Municipal de
Hercílio Deeke- 1961-1966- a estátua foi
relocalizada para o início da Rua das Palmeiras, a fim de
possibilitar os trabalhos de canalização
da foz do Ribeirão Bom Retiro e do enrocamento da margem direita do rio Itajaí Açu, dando início a
consubstanciação do MURO DE ARRIMO, que
foi executado no trajeto entre a foz do ribeirão Garcia e a rua Florinao
Perixoto, ainda em 1965, fração da via que, posteriormente, foi denominada av. Castelo Branco, ou seja a
Beira-Rio. Na noite de 10/8/1998 a escultura foi removida para o interior do
Mausoléu Dr. Blumenau, então fechado ao público, objetivando sua limpeza e conservação, para
posteriormente ser assentada no pátio
defronte ao referido Mausoléu.
Em
1953, durante a gestão do Prefeito Hercílio Deeke, foram ajardinados e arborizados os passeios
da Alameda Rio Branco.
Também
em 1953 - gestão do Prefeito Hercílio
Deeke – foram mandadas executar obras pela Municipalidade na Alameda Rio
Branco, como a iluminação de ambos os
lados da via e a colocação de postes de concreto, modernos e redondos em seu
formato.
Fonte: Prefeitura municipal de Blumenau/ SEPLAN Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. Guia de Santa Catarina – Blumenau Online/Arquivo histórico José Ferreira da Silva, José Geraldo Reis Pfau /Niels Deeke e Adalberto Day
3 comentários:
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Ontem meu professor pediu que pesquisássemos sobre a origem do nome "Velha", o bairro...
ResponderExcluirNão tive dúvidas: vou pesquisar no blog do Adalberto...
E não deu outra. Já encontrei rapidinho....
Obrigado!!!!!!
Muito bom novamente o matéria do Jardim Blumenau. Tenho no meu arquivo duas imagnes do Arquivo Históorico de Blumenau (ambas não tinha o ano) que utilizei na exposição da Casa do Comércio que são interessante da Alameda. Numa um desenho da Prefeitura projetando aquela via pública. E outra que aparece as árvores na rua e os carros estacionados à sombra.
ResponderExcluirUm abraço do Jose Geraldo Reis Pfau - Zé Pfau
Oi. Que árvores são essas que abundam na alameda? aquelas que soltam uma sementinha boa de pisar.
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