Por Valdir Campos
Um Ilustre Blumenauense
Falar sobre o perfil de Amadeu da Luz é focalizar o principio de austeridade personificada numa empolgante figura de magistrado.
Nascido em Blumenau no dia 13 de setembro de 1892, foi um autentico descendente de seu honrado e venerando pai, o eminente Dr. Hercílio Pedro da Luz, e guardou no coração todas as sublimes virtudes de sua ilustre progenitora, Dona Etelvina Ferreira da Luz, virtudes consubstanciadas num extremado amor a família.
Iniciando seus estudos no colégio Divino Providencia”, em Florianópolis, mais tarde no Ginásio Catarinense, e depois ao Colégio Abílio no Rio de Janeiro.
Satisfazendo os desejos paternos, foi para Porto Alegre, ingressando na Faculdade de medicina.. Mas acabou cursando mesmo a Faculdade de Ciências Jurídicas “Teixeira de Freitas no Rio de Janeiro”
Depois já Bacharel foi nomeado Promotor Público de Araranguá, pelo então governador do Estado, General Felipe Schmidt, cargo em que exerceu durante um ano. Depois exerceu o cargo de Juiz de Direito de Canoinhas e Palhoça, alcançando em 1920 por merecimento, sua designação para Blumenau, onde por mais de uma década, presidiu aos destinos judiciários da comarca,já então a mais movimentada e importante do Estado.Amadeu da Luz foi a personificação da bondade, da honradez e da cultura da Gente de Santa Catarina. E seu coração bateu e pulsou sempre com amor e carinho a cidade de Blumenau, que o viu nascer.
Sempre teve a veneração e o carinho de toda sociedade blumenauense.
O velório do juiz
A imagem mostra o velório do Dr. Amadeu da Luz , em 2 de setembro de 1934. Ele foi juiz da Comarca de Blumenau. As pessoas se aglomeraram na Rua XV de Novembro e no espaço existente entre o Hotel Holetz (Hoje Grande Hotel). Ao fundo no centro o antigo Porto,próximo ao Biergarten. Vêem-se ainda a ponte sobre o Ribeirão Garcia e, a direita o antigo prédio do Fórum e da prefeitura de Blumenau. Essa era a forma moderna de condução dos velórios, até meados dos anos 1960.
Arquivo: Adalberto Day
Cecilia Barbieri Rautenberg
ResponderExcluirQue foto excepcional.
Sandro Luiz Siegel
ResponderExcluirBlog Adalberto Day saudades eu tenho em ver as veraneios de preto que levavam os caixões, igual as que levaram o senhor Baron quando ele faleceu, eu vi essas veraneios quando eu morava no bom retiro, a rua Hermamm Hering ficou interditada de tanta gente que tinha no velório do senhor Baron
Osório B. Schmitz
ResponderExcluirLembro muito bem da época, onde os sepultamentos eram realizados dessa forma!!!
Cecilia Michel
ResponderExcluirEu conheci uma do seu Vanka tinha uns cavalos lindos bem pretos.
Waldir Mafra
ResponderExcluirFunerária Lubow perto da antiga rodoviária rua padre Jacobs
Celso Machado
ResponderExcluirNa passagem dos cortejos as pessoas costumavam fechar as janelas. Nas ruas, todos paravam e os homens seguravam os chapéus nas mãos em sinal de respeito.
Waldir Mafra
ResponderExcluirBlog Adalberto Day Era muito elegante o cocheiro vestido de fraque os cavalos alinhados
Tarcisio Holanda
ResponderExcluirDentro dos rígidos padrões da época. Funerais de pessoas importantes, assim como antes, ainda hoje tem seus protocolos especiais.
Rui Celso Trierweiler
ResponderExcluirE o povo todos bem vestidos, mulheres de chapéu e os homens de terno.
Maria Dulce Deschamps
ResponderExcluirMeu pai faleceu em 1950, eu tinha 10 anos e lembro do cortejo fúnebre... saiu da Ponta Aguda e foi levado pela rua 15 de nov. até ao cemitério São José... os velórios eram nas casas e dali saía o féretro... todos de preto, até os cavalos eram pretos. Era muito solene...
Catarina Tecla Mistura
ResponderExcluirAntigamente os velórios, as calécias eram puxadas por cavalos e tudo preto, muitas vezes até os cavalos tinham capa preta( carro de mola) todo velório é triste mas acho os dessa época mais fúnebres ainda...
Rui Celso Trierweiler
ResponderExcluirBlog Adalberto Day na minha infância conheci um carro fúnebre deste . Cavalos muito bem tratados, e a calestia com cortinas pretas com dourados na borda.
Wanderley Maçaneiro
ResponderExcluirBela recordação. Parabéns Day, por nos proporcionar essas histórias.
Sonia Ruth Anton Bauler
ResponderExcluirEsse tipo de cerimônia já é triste. Ainda fúnebre é terrível. Em alguns velórios dava a impressão que algumas pessoas eram pagas para gritar, não chorar. E o luto então , um ano de vestimenta totalmente preta. Já é triste. Ficava pior
ResponderExcluirSuperfã
Osni Melin
Lembro-me da calecia, a funerária ficava perto da rodoviária, (antiga).
Sergio Georg
ResponderExcluirQuando o carro da funerária chegava perto de casa éramos obrigado a entrar em casa e fechar toda casa até o carro fúnebre passar !!! se contar para os mais jovens não vão acreditar.
Nora Benner
ResponderExcluirAinda me lembro quando passava. o cortejo tinha que fechar as janelas portas tudo tudo que era carro parava em sinal de respeito, obrigada por nos proporcionar essas histórias.