Grupo Blumenau - 19 escoteiros que foram a pé até Florianópolis em 1916
Apenas 6 anos depois de
Baden Powel ter iniciado o movimento escoteiro e após três 3 anos de existência
do primeiro grupo no País, o professor da Escola Nova (Neue Schule) de Blumenau
Curt Böttner, fundou o primeiro grupo na
cidade em 13 de janeiro de 1913, composto principalmente por alunos daquela
escola. Foi professor de Matemática, Biologia e Ginástica e mais tarde foi
promovido a diretor, período no qual a escola construiu sua nova sede, na Rua
Nereu Ramos, o atual Pedro II. Böttner nasceu em 25 de setembro de 1887 em
Glauchau – Saxônia e faleceu em data ignorada logo após o término da II Guerra
Mundial. Casou-se em 1916 com Gertrud Hering, nascida em 01.08.1898 em
Blumenau, filha de Paul Hering. Em
10.08.1917 nasceu seu único filho Harald. Em 1929 a família voltou para a
Alemanha fixando-se em Zittau.
Desenvolveu inúmeras atividades com os jovens
blumenauenses, como os Jogos de Guerra nos morros que circundam a Cia Hering e
Altona, exercícios de artilharia (com fogos de artifício) e cavalaria. Organizou também
jornadas e expedições, como para o Bairro da Velha pela Rua Mal Deodoro,
numa época em que não existia nenhuma
picada nem ponte sobre o ribeirão. Em 18 de julho de 1914 o grupo fez sua primeira apresentação
cultural do Teatro Frohsinn composto de canto coral, declamação, piano e
ginástica. O evento foi noticiado da seguinte forma pelo Jornal Der Urwaldsbote
em 22 de Julho de 1914: O Teatro Frohsinn
mal comportava o numeroso público que veio de longe e de perto para assistir a
apresentação. Foi realmente um programa muito bonito. Em todo o espetáculo
transparecia o espírito escoteiro que logo entusiasmou o público. Após as
apresentações de canto dirigidas pelo senhor E. Zimmermann, seguiram-se as
declamações, apresentações ao piano e ginástica. Destacaram-se os dois duetos com
as canções de ninar apresentadas pelas alunas C. Feddersen, E. Altenburg, R.
Müller e pelos alunos A. Lindholm e F. Kilian, todos com muita simpatia. Fortes
e merecidos aplausos aos exercícios com bastões das meninas e aos números no
trapézio, que apesar da grande dificuldade, foram executados com suavidade e
precisão. O ponto culminante do espetáculo no entanto, foram os quadros-vivos,
todos referentes à vida escoteira, a alegria no acampamento, o amor ao próximo,
etc. Nós nos congratulamos com os jovens e desejamos ao seu chefe, o senhor P.
C. Boettner muito sucesso e alegria no futuro.”
Outras ações relevantes
daquele período foram a descida pelo Rio Itajaí feito na Páscoa de 1915, quando
oito escoteiros em cada canoa desceram até a barra do rio Itajaí, pernoitando
na fábrica de papelão. Também fizeram
uma expedição entre os dias 13 e 16 de Novembro de 1915 até as
proximidades do Morro do Baú onde escavaram
sambaquis e acharam peças
indígenas. Em 19 de Abril de 1916, dezenove escoteiros foram a pé até
Florianópolis e retornaram com
o vapor Max até Itajaí após nove dias
de jornada. A jornada foi noticiada pelo Jornal
Der Urwaldsbote de 02 de Maio de 1916, de cuja reportagem extraímos alguns
trechos: “Nossa primeira
grande viagem iria levar-nos a Florianópolis, uma "terra
incógnita" para a maioria dos nossos rapazes. Os preparativos necessários para grandes
caminhadas foram feitos, foi concluído com sucesso um exercício final de 40 km com bagagem e
definiram-se os requisitos essenciais para caminhadas. Assim a viagem pode começar!
Na manhã de quarta-feira antes da Páscoa a animada tropa de 19 escoteiros
e seu chefe se encontraram na estrada para Gaspar. A maioria caminhava apenas levemente
inclinada, pela carga incomum das mochilas, cheias de todo o tipo de
coisas que o prudente chefe havia colocado. Mas
logo eles se esqueceram da carga, atraídos pelo caminho e
pelo belo sol que espreitava por cima dos montes. Em pouco menos de três horas chegaram
em Gaspar onde fizeram uma longa pausa. Motoristas que passavam com carro
vazio pela estrada levaram-nos de bom grado por um bom trecho, o que nos
permitiu chegar as 12 horas em Barracão. Rapidamente deitamos as mochilas,
tiramos os utensílios de cozinha e logo fervia a sopa
verde sobre um intenso fogo. Após encher os cantis com café novo,
fomos adiante. Como o sol
pode ser tão bom, enquanto subíamos o longo morro do Barracão! Muitos litros de suor foram derramados
ali. Adiante o artigo
continua assim: Os últimos 12 km de uma excelente estrada até o Estreito foram concluídos na manhã
seguinte. E desta forma, após quase 2 horas de marcha, chegamos no porto do
Estreito e admiramos a bela vista diante de nós. Nos arrumamos rapidamente para melhorar a
aparência para que pudéssemos causar uma boa impressão na nossa entrada
na capital do estado. A travessia
transcorreu sem problemas e do cais do porto marchamos unidos e firmes até o
Hotel Metropol, onde fomos recebidos com muita hospitalidade pelos cordiais
proprietários. Através
da intermediação do Sr. E. Fragoso, pai de um dos nossos companheiros, tivemos
a honra de ser recebidos pela Excelência, o Senhor Governador (Nota: o governador na época era Felipe Schmidt). Ele nos recebeu com cordialidade e
garantiu-nos todo o apoio para passeios, etc. Após
o chefe ter feito um breve relato da viagem, fomos liberados. Depois disso, visitamos os editores de
vários jornais, como "O Dia", "Estado" e "A
Opinião". No domingo de Páscoa atendemos a um convite do Sr. Karl Hoepcke
e de sua amável esposa, visitando-os em sua residência para participar de um
Festival da Cruz Vermelha promovido pelo Clube de Caça e Tiro alemão. “
Segundo documento e foto existente no Arquivo Histórico de Blumenau, os
integrantes do grupo eram: Lorenz Bonnemassou, Henrique Sachtleben, Guilherme Jensen, Heinz Schrader, Henrique
Schroeder, Vitor Breithaupt, Herbert Böhm, Ninias Cunha, Bläse, Vitor Hering,
Waldemar Barreto, Willy Kästner, Richard Paul, Hellmuth Hackländer, Renè Deeke,
Elpídio Fragoso, Odebrecht, Harry Schäffer e Ottokar Gruber.
No jornal publicado na
Alemanha, “Der Feldmeister”, de maio de 1915, consta que “O grupo escoteiro local é formado por 1 Chefe e 52 escoteiros com
idade entre 12 e 17 anos. As 6 patrulhas são guiadas por 6 monitores, todos
alunos da Escola Nova (Neue Schule). As reuniões se realizam no inverno, uma
vez por semana e no verão, duas vezes por semana. Durante as férias de páscoa e
natal realizaram-se viagens de 14 dias de duração, com canoas, até o mar e
jornadas a pé ao longo da costa.”
No dia 15 de janeiro de
1916, chegou em Blumenau um grupo composto de 15 escoteiros, sob a chefia de
George Black. O grupo partiu de Porto Alegre em 26 de Dezembro e foi de trem
até Taquara, de lá seguindo a pé por São Francisco de Paula, Torres e Laguna,
de onde vieram de navio até nossa cidade. O grupo George Black, fundado em
13/10/1913, é o grupo em funcionamento mais antigo do Brasil.
Para arrecadar fundos
para a Cruz Vermelha, o grupo escoteiro organizou mais uma apresentação em 24
de setembro de 1916 no Teatro Frohsinn,
com um programa que incluía Canções,
Poemas, Poesia, Dança e Jogos de Sombra. O Jornal Urwaldsbote assim
descreveu o evento: “O festival apresentado no último domingo pelo grupo escoteiros da
Escola Nova em benefício da mobilização da guerra foi um sucesso completo.
Raramente a sala do teatro estava tão cheia, com cerca de 800 pessoas,
incluindo os escoteiros. A primeira parte, composta de canções e poemas
demonstra o valor e importância que a Escola Nova dá para desenvolvimento do
canto e do discurso, que podem ser obtidos com jovens através de muitos anos de
trabalho determinado e dirigido. Na primeira parte, uma peça variada e cômica
foi a apresentação das alunas com a dança "Jovens e Velhos". O
destaque da noite foi a segunda parte. A cena representava uma paisagem da
Floresta Negra, em primeiro plano o campo de jogos para os jovens da aldeia, ao
lado de uma estalagem, enquanto no fundo, o ranger de um moinho. Era domingo,
jovens e idosos celebravam o início da primavera. A juventude cantava e dançava
saudando o frescor natural. Logo em seguida, o diretor do circo liberou seus
artistas internacionais para acompanhá-los. Imagens coloridas em movimento se
mostravam aos espectadores. Danças de várias nações foram apresentados, os
ciganos foram seguidos pelos dançarinos japoneses, os filhos do deserto em
trajes de beduínos, os ceifadores da Floresta Negra e culminando com um grupo
de negros. Uma multidão animada de gnomos na sombra da noite encerrou a
apresentação. Fortes aplausos recompensaram as performances graciosas e os
divertidos jogos de sombra também agradaram ao público. As receitas da noite
somaram 662 mil réis.“ Devido
ao sucesso, o mesmo espetáculo foi apresentado em Itajaí em 2 de dezembro do
mesmo ano.
Sede dos Escoteiros - local da primeira sede - Rua Duque de Caxias
Como a escola foi
fechada em Novembro de 1917, por conta da entrada do Brasil na I Guerra
Mundial, o grupo escoteiro também foi dissolvido, possivelmente no final
daquele ano.
Neste ano de 1917,
porém, havia sido criado o Grupo Escoteiro de Indaial pelo jovem professor
Frederico Kilian, o qual funcionou junto à Sociedade Recreativa Indaial.
O
grupo, formado entre outros, por Jorge Hiendlmayer, Richard Hiendlmayer, Carl
Blaese, Erich Schönfelder, Henrique Schroeder, Heinrich Wanke e Edgar Haertel
existiu até o ano de 1922.
Após um intervalo de mais
de dez anos, foi criado um novo grupo na região, desta vez em Gaspar, conforme
noticia o Jornal A CIDADE, que destaca o juramento dos primeiros escoteiros de
Gaspar na edição de 06.07.1929: “Sabbado
ultimo tivemos a oportunidade de assistir a uma formatura de pequenos
escoteiros do Grupo n. 1 dos Escoteiros de Gaspar, sob o commando do seu
fundador e instructor Sr. Pharmaceutico Amphiloquio Nunes Pires.”
O mesmo jornal destaca na edição de
14.09.1929 o Jamboree de Itajahy: “Com um brilho excepcional, apesar do tempo, tiveram lugar na
encantadora Itajahy, as festas do “Jamboree” pelas escolas de escoteiros de
Florianópolis, Brusque, Gaspar e a do Itajahy.”
O segundo grupo de Blumenau foi fundado
em 7 de setembro de 1930 pelo Prof Amir
de Brito, cuja cerimônia foi assim descrita pelo jornal A CIDADE na edição
do dia 13 do mesmo mês: “Revestiu-se de
grande imponência a acto do compromisso dos escoteiros do Collegio Santo
Antonio, no domingo passado. Puxados pela banda de Musica Garcia, os
escoteiros, acompanhados da Escola de Instrucção Militar 232, do tiro 475 e dos
alumnos do Collegio Santo Antonio, foram marchando até ao campo do Brasil
F.B.C. O garbo com que toda esta rapaziada vinha marchando dava a impressão de
uma tropa optimamente disciplinada. No local do acto havia uma mesa ricamente
ornamentada de flores, onde se depositou a Bandeira nacional. Em frente da mesa
formavam os escoteiros, atraz della ficavam a madrinha, a exma snra D. Frieda
Balsini, o padrinho, o snr Emilio Sada, o director e os professores do Collegio
Santo Antonio e o chefe do grupo dos escoteiros, o snr Amir de Brito. Os outros
rapazes formavam em grande quadrado e, redor da mesa.
Com
a palavra, o paranympho pronunciou bella peça oratória, inspirada por altos
sentimentos patrióticos, realçando a importância do compromisso que os
escoteiros estavam prestes a assumir.
Escoteiros SA - grupo fundado em 1930 no Colégio Santo Antonio
Falou
ainda o Director do Collegio, congratulando-se com a fundação do Grupo de
Escoteiros. Considera o escoteirismo uma associação não exclusivamente para o
treinamento physico, mas para uma educação integral, conforme o lemma: “Ut sit
mens sana in corpore sano”:que exista um espírito são em corpo sadio”. As
ideias que o Ver. P. Ernesto soube interpretar com enthusiasmo, mereceram-lhe
espontâneos e prolongados aplausos.
O
jogo de foot-ball que se realisou em homenagem aos escoteiros entre o
“Tamandaré F.B.C.” e o “Blumenauense F.B.C.” correu muto animado e correcto,
devido Á boa actuação do juiz, o snr. Tenente Cabral. Coube a victoria ao
“Blumenauense” pelo score de 4x3.”
No entanto, se
desconhece por quantos anos existiu este grupo escoteiro na nossa cidade.
O terceiro grupo, denominado Associação
dos Escoteiros Brasileiros de Blumenau, foi fundado em 06 de Junho de 1938, cuja diretoria era composta por: Presidente:
José Ferreira da Silva, Vice-Pres: Rodolfo Gerlach, 1. Secret: Celso Rilla, 2.
Secret: Ricardo Schwanke, 1. Tesoureiro: Paulo Clementino Lopes, 2. Tesoureiro:
Walter Puetter e Chefe Geral: Diomedes Subtil de Oliveira.
O Jornal A CIDADE do dia 25 de Junho de
1938 informa que: “Perto de 400 escoteiros estão reunidos nesta
cidade. Chegaram hontem nesta cidade os
escoteiros do Paraná e de diversos municípios do nosso estado que realizam um
grande concentração em Blumenau.
De
Curityba, Lapa e Porto União chegaram 200 escoteiros sob a chefia suprema do
Sr. Capitão Emmanuel Moraes brilhante figura do Estado Maior da 5ª. Região
Militar. De Lapa veio chefiando os escoteiros o Sr. Milton Guimarães, Director
do grupo escolar daquella localidade.
De
Rio do Sul, Hammonia, Rodeio, Timbó, Indayal e Gaspar vieram cerca de 120
escoteiros commandados, respectivamente, pelos srs Pedro Cunha, Prof. Atario Petrelli, Sargento Pinheiro, Prof. Nestor Margarida,
Prof. José Vieira Corte e Prof. Edmundo Santos. De Blumenau tomam parte da
concentração 78 escoteiros.”
Entre 17 e 25 de Junho de 1939,
aconteceu o Ajuri Inter-Estadual na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro.
Ajuri é um termo utilizado na época por Escoteiros no Brasil que significa
encontro ou reunião, evento que atualmente é chamado de Jamboree. O retorno dos
jovens é noticiado pelo Jornal A CIDADE de 01 de Julho de 1939: “ Na
quinta-feira, um pouco antes do meio-dia, chegaram a esta cidade os escoteiros
blumenauenses que foram ao Rio tomar parte no grande “AJURI” da Quinta da Boa
Vista. Viajaram os escoteiros do Rio até S. Francisco no navio Pará do Lloyd
Brasileiro, depois de trem até Jaraguá e finalmente de ônibus até Blumenau onde
por parte das autoridades e povo, lhes foi feita carinhosa e significativa
recepção.”
Voltaram
todos imensamente satisfeitos com a linda excursão que fizeram e não escondem
sua admiração e alegria pela esplêndida oportunidade que tiveram em visitar e
conhecer as maiores cidades do Brasil.
Por
sua parte a população Blumenauense está também possuída de grande satisfação
pois seus filhos souberam, com garbo, disciplina e distinção representar o
nosso município na grande concentração da Capital Federal.”
O quarto grupo fundado
em Blumenau e o mais antigo ainda em atividade na cidade é o Grupo Escoteiro
Leões, fundado em 13 de Agosto de 1958, patrocinado
pelo Lyons Clube de Blumenau e sob a chefia do antigo escoteiro, Engenheiro Gerd G. Leyen.
Além dele existem ainda
os grupos:
Grupo Escoteiro
Cruzeiro do Sul, fundado em 29 de Novembro de 1980
Grupo Escoteiro Curt
Hering fundado em 13 de Maio de 1983
Grupo Escoteiro Teófilo
B. Zadrozny, fundado em 10 de Junho de 1986
Grupo Escoteiro
Blumenau fundado em 04 de Agosto de 2012.
O Escotismo
catarinense esteve em festa no último sábado, 08/062013, com a fundação de mais um
Grupo Escoteiro, desta vez pertencente a Modalidade do Ar. Fizeram a promessa
no Grupo Escoteiro do Ar Pelicano 11 adultos voluntários como escotistas ou
dirigentes, 10 escoteiros e 15 lobinhos.
No
Escotismo, a Modalidade do Ar procura desenvolver nos jovens, além dos valores
comuns ao Movimento Escoteiro como um todo, o gosto pelo aeromodelismo,
aeroplanos, pelos esportes aéreos, pelo estudo da meteorologia e da
cosmografia, além do mundo aeroespacial e pela cosmonáutica, incentivando o
culto das tradições da aeronáutica do país.
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Para marcar o
centenário do escotismo em Blumenau e, por conseguinte, de Santa Catarina,
serão desenvolvidas diversas atividades ao longo de 2013 em todo o estado, como
por exemplo, o lançamento de um livro sobre a história do centenário do
escotismo em SC, a publicação (em português) de um livro escrito em alemão
sobre as aventuras do primeiro grupo de Blumenau, a instalação de um monumento
pela passagem do jubileu, acampamentos, jornadas, exposições etc...
Ao longo destes anos,
muitos voluntários se dedicaram e mantiveram
viva e ativa esta formidável organização para educação não formal de
centenas de jovens, buscando torná-los melhores cidadãos. Utilizando o
significado da palavra escoteiro em alemão “PFADFINDER” que pode ser traduzido
por explorador de caminho ou trilha,
podemos dizer que o escotismo está auxiliando os jovens a encontrar o melhor
caminho para sua vida.
Registramos nosso
profundo agradecimento a todos que ajudaram o movimento escoteiro ao longo
destes 100 anos, sejam pais, chefes, diretores e especialmente expressamos
nossos parabéns a todos os jovens que tiveram a oportunidade de vivenciar e
participar desta extraordinária experiência que é o escotismo.
- Arquivo Histórico de
Blumenau/ Arquivo da cidade de Zittau/ Jornal A CIDADE/ Jornal DER URWALDSBOTE/ Jornal BLUMENAUER ZEITUNG/Jornal DER FELDMEISTER/STANGE,
ERICH, Memoraízes: instantâneos históricos de Indaial.,
compilado por Fundação Indaialense de
Cultura. -Blumenau : Odorizzi, 2000. - 207 p. :il./ KORMANN,
EDITH. Blumenau arte, cultura e as
histórias de sua gente (1850 – 1985). Vol. 2. Florianópolis: Paralelo 27,
1994. p. 78./ SILVA, HENRIQUE JORGE, Grupo
LEÕES DE BLUMENAU 1958-1988 – 30 anos, Baumgarten Ind. Gráfica, 1988.
Arquivo: Marcos Schroeder/Adalberto Day
A grafia original - em alguns casos não foram alterados, dos jornais da época.
Excelente resgate. Sempre Alerta.
ResponderExcluirComplementando, segue imagem do Primeiro Grupo Escoteiro de Indaial, com Sr. Frederico Killian.
ResponderExcluirhttp://www.saudosaindaial.com.br/2011/03/1917-primeiros-escoteiros/
Disciplina e respeito. Estes eram os dois maiores legados que um grupo de escoteiros passava aos jovens que dele participavam. Conviver em grupo, trabalho em equipe. Coisa meio esquecida hoje em dia. Bom reler isto. Parabens pela postagem.
ResponderExcluirSempre Alerta,muito bom saber que fomos os primeros,desta forma ficamos marcados tambem nesta maravilhosa historia,parabens por mais um belo resgate Adalberto.
ResponderExcluirAdalberto
ResponderExcluirQuando transformamos os erros que cometemos na vida em aprendizado, tornamo-nos muito mais compreensivos e humanos. Foi o que aconteceu com Robert Baden Powell. Sua estada na Índia e na África foi sua escola de ida, e ele teve o mérito de olhar para o passado, tirando dos erros cometidos as decisões que o levaram a se transformar num verdadeiro herói.
Braz dos Santos
Professor tive o prazer de fazer parte do Grupo Leões, iniciei quando a sede era no Colégio Pedro II
ResponderExcluirJorge Holetz
Uma bela viagem no tempo! Quão aventureira não deve ter sido a ida de Blumenau à Floripa por aquele grupo? Haveria hoje em dia quem se dispusesse a tal jornada?
ResponderExcluirVer a grafia da época foi curiosamente prazeroso. Desconhecia como algumas palavras eram escritas nos idos tempos.
O tempo passou, mas ainda hoje quem quiser ir ao Rio de Janeiro de ônibus, precisa ir até Jaraguá do Sul! Não há linha direta de Blumenau!
Fui escoteiro no RJ, acampei em florestas, montanhas, praias e apoio essa atividade como educadora e formadora de bons líderes!
Sempre Alerta!
Muito bom!
ResponderExcluirHoje em Blumenau já existe mais um Grupo Escoteiro, iniciou suas atividades em novembro de 2012, esta com o registro provisório 108/SC, Grupo Escoteiro do Ar Pelicano.
É o primeiro grupo na região norte da cidade. A sua sede provisória é no CEI Professor Paulo Freire na ItoupavaCentral.
http://www.facebook.com/GrupoEscoteiroDoArPelicano
Adler Luis
Excelente resgate histórico. Em nome da Direção Estadual dos Escoteiros de Santa Catarina, nosso muito obrigado.
ResponderExcluirGiovani Vitória
ResponderExcluirícone de selo
Sempre Alerta! Escoteiro com muito orgulho no final dos anos 70, início dos anos 80 (Leões e Cruzeiro). Uma lição de vida. Chefe Guilherme Wolfgang Weinzierl foi um dos meus grandes chefes.
Sempre Alerta, saudações à todos irmãos escoteiros, uma vez sendo eternamente seremos! Fui escoteiro na decada de 80 do Grupo Condor,com sede no Clube 25 de Julho em Blumenau, o Condor era voltado as atividades do Ar, e seu diretor chefe maior era o Sr.Schultz, e o chefe dos escoteiros Sr. Carlos, acredito que ambos ja falecidos. O Condor tinha tambem a alcateia de lobinhos, e os Seniors, cheguei a participar de varios encontros estaduais e nacionais, e muitos acampamentos, muito aprendizado e boas licoes que carregamos para toda a vida!
ResponderExcluirAlda Niemeyer
ResponderExcluirAperto de mão esquerda, "Gut Pfad"- se diz em alemão!
Andressa Cristiane Cunha
ResponderExcluirMuito bom ver quantos irmãos de lenço temos aqui!!! Minha sobrinha e irmão fazem parte do GE Curt Hering, na Velha, e eu sou do GE Baden Powell, aqui em Penha. Sempre alerta!
Ralf Alberto Schumann
ResponderExcluirSaudades dos tempos de Escotismo no Grupo Leões . Fui monitor da patrulha Pantera . Bons tempos!!
Maria Clarice Dandolini
ResponderExcluirlindo texto, a historia em tudo é fascinante, aprabens aos historiadores
Giovanni Lenard
ResponderExcluirFiz parte do primeiro grupo de escoteiros do Grupo Escoteiro Leões de Blumenau, em 1958, chefiado por Gerd Leyen. Eu tinha 12 anos...Infelizmente, não há registros fotográficos da época - eu, pelo menos, não tenho nenhum.
Não vamos nos esquecer do Grupo de Escoteiros da Empresa Industrial Garcia que foi, infelizmente, talvez até por desconhecimento, esquecido pelo Autor do comentário. O Grupo, com sede no Amazonas Esporte Clube, foi fundado pelo saudoso Sr. Alfredo Iten. Funcionou no começo da década de 1.960 e que teve como Chefe o Gildo Kutne e como Sub-chefe eu, Ademar Rosumek. A este grupo pertenceu o ilustre amigo Adalberto Day. Após quase 6 décadas, alguns dos participantes fundadores se reencontraram. Tenho fotos da época e do reencontro mas não sei como publicá-las neste comentário
ResponderExcluirMario Julio Kleine
ResponderExcluirEnsinar a ser patriota com muito civismo ,preparar o cidadão pro mundo ,ser produtivo ,estudar e trabalhar
Airton Gonçalves Ribeiro
ResponderExcluirFantástico, o acervo de Adalberto Day e infindável e único, eventos que nem lembraria mais, porém as lentes aguçadas do historiador trazem a público e nos proporcionam lembranças deste bairro único e inesquecível...!!!
Andressa Cristiane Cunha
ResponderExcluirSempre alerta!!! Essas fotos são a história do escotismo em SC
Henrique Santos
ResponderExcluirBela. Lembrança Beto, esse grupo era maravilhoso, representando o nosso Bairro do Garcia, empresa como está dava exemplo a Blumenau e SC e porque não dizer ao Brasil
Renato Mauro Schramm
ResponderExcluirParabéns pelo excelente trabalho ho. Gostaria de saber se o Sr Curt Max Lebrecht foi fundador de um grupo de escoteiros. em Blumenau.
Ademir Bento
ResponderExcluirMuita saudade desse estádio de futebol. Fiquei feliz de ver o grupo dos escoteiros fundando pelo seu Alfredo. Foi atribuído um crédito pela minha participação no grupo, me senti honrado e lisonjeado mas, infelizmente não fiz parte deste seleto grupo de escoteiros. Nesse tempo eu já trabalhava na EIG e estudava música com o Sr. Marcelino Tobias de Aguiar (in memorian). Ele era contramestre na marcenaria da empresa, ele foi o pai do Sr. Nilton Tobias de Aguiar, competente (enfermeiro) na farmácia da EIG...conhecidíssimo de todos os funcionários da firma!