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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

- Barreira


Bandeira do time Grená
O paredão do Grêmio Esportivo Olímpico de 1964/1966.
Enquanto por aqui esteve, Barreira foi um goleiro respeitado até pelos adversários.
A meu pedido novamente o Grande Goleiro Grená escreve um texto para nosso Blog, confiram:
Por Lourival Barreira 
Eterno goleiro Barreira com a camisa centenária do Olímpico - recebeu de presente do presidente Grená, Braulino Pontes.
No próximo dia 26/03/2018 estarei completando 76 anos. Será uma data que me surpreende, vez que jamais pensei que iria atingir esta meta. Ao mesmo tempo traz muitas reflexões do meu passado. Durante esta minha caminhada  tive três atividades de que me orgulho com muito prazer e satisfação do dever cumprido. Foram 10 anos como atleta profissional de futebol (1960 à 1970); de (1970 à 1988) 18 anos de uma carreira estável e com muito sucesso na Johnson  & Johnson em São José dos Campos;  de (1990 à 2014) 24 anos advogando na área empresarial, totalizando 42  anos de trabalho. Hoje estou aposentado e curtindo minha família e netos. Sou formado em Direito com pós graduação na área empresarial e formado pela Faculdade Mauá  de Engenharia de São Paulo com pós graduação e Especialização na área de materiais.
Barreira no América do RJ - Antiga Guanabara - 1960

Tudo começou em 1960 ano que iniciei minha carreira como atleta profissional de futebol, estava com 18 anos de idade, fazia parte do plantel do América Futebol Clube do Rio de Janeiro, na categoria de júnior. Os goleiros titulares eram Ari e Pompeia eu era o terceiro goleiro e revezava na reserva, ora de um ora de outro, pois o técnico Jorge Vieira fazia revezamento entre eles. Exatamente naquele ano o Rio de Janeiro passou a ser o Estado da Guanabara, e Capital Federal passou ser Brasília. Foi um dos melhores campeonatos do futebol carioca, e justamente naquele ano o Campeão foi nada mais nada menos o América, tornando-se o primeiro clube campeão do Estado da Guanabara, e com muito orgulho fiz parte daquele plantel campeão, ( foto no Maracanã por ocasião do jogo contra o Bangu).   
Barreira no São Paulo.
 

Em 1961 fui convocado para servir o Exercito, oportunidade que voltei para São José dos Campos – SP. Em 1962 fui procurado pelo Sr. Virgílio Gaspareto dizendo ser  representante do São Paulo, convidando-me para fazer um teste no Morumbi. Ao final do primeiro treino coletivo fui encaminhado a diretoria do São Paulo no qual firmei  meu primeiro contrato de futebol profissional por duas temporadas 1962/1963 e lá permanecendo até final de 1963. Entretanto, o período que mais me envaidece foi no  período de 1964 à 1966, oportunidade que tive o prazer e satisfação de residir em Blumenau para defender as cores do Grêmio Esportivo Olímpico, onde só fiz e deixei muitos amigos, houve uma integração muito grande, foi muito bom. Estas recordações hoje acalentam a minha velhice.
Lembro-me perfeitamente da minha chegada em Blumenau março de 1964, houve uma carreata desde a matriz até  o Estádio do Olímpico, com carro de som informando a todos os blumenauenses da minha chegada. Entre muitas informações a mais importante era que eu tinha vindo do São Paulo Futebol Clube e que fui  indicado pelo Vicente Feola, que naquela época ele era diretor de futebol do São Paulo. Desta forma para mim era algo inusitado, vez que eu era reserva no Suli o goleiro titular do São Paulo. Assim sendo, não tive dificuldades para atingir a titularidade da equipe, o entrosamento foi muito rápido. O Olímpico havia reforçado a equipe com vários jogadores do Curitiba ,tais como; Rodrigues, Jóca, Ronald, e Barreira, Robertão e Bira do São Paulo,  Jurandir do Paraná e outros que me fogem da minha lembrança, enfim formou uma bela equipe. O sucesso desta equipe foi coroada pelo campeonato de 1964 que conquistamos a mercê de um ótimo trabalho de equipe sob a coordenação do Aduci Vidal grande técnico, que soube administrar nossas vaidades e o espirito  de companheirismo.
Hoje acompanho quase todos os campeonatos e como não poderia deixar de ser  torço pelo São Paulo, clube do meu coração, entretanto, jamais poderia deixar de esquecer o meu Grande Olímpico com o qual sagrei-me campeão catarinense de 1964/65, tendo sido titular em todas as partidas, com atuações de boas para ótimas, desculpe-me a modéstia.
Um grande abraço do seu amigão;
Barreira. 

Uma das escalações do grupo que foi campeão estadual de 1964. Foto gentilmente doada por Roberto Pereira Nascimento (Robertão).  Em pé da (E) para (D): Massagista Capela,  Robertão, Nilson,  Mauro, Orlando, Barreira e Jurandir; Agachados: Lila, Rodrigues, Paraná, Joca e Paraguaio. 
Alguns bons momentos de Barreira
Barreira treinando forte ...
Barreira na sede do G.E. Olímpico e matando as saudades do tapete verde impecável da Baixada. Este dia foi 21 de setembro de 2017
 Para saber mais desta bela trajetória acesse:

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