“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

Seja bem-vindo (a) e faça uma boa pesquisa.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

- FAMOSC


Onde fica a PROEB? – Lá na FAMOSC... e assim que se indicava o local.
Rua Alberto Stein, 199 – bairro Velha - A imagem é de 1968.
Foi criado para abrigar feiras e eventos na região de Blumenau e era chamado inicialmente de FAMOSC (Feira de Amostras de Santa Catarina) A FAMOSC foi orgulho de Blumenau ou antigo denominado Pavilhão "A". Mas a feira de amostras foi abandonada, o Pavilhão "A" virou local de bailes e futebol de salão, Basquete, Vôlei .
Acervo: Jadir Soares
O turismo perdeu espaço nobre, mas os esportistas, sobretudo de final de expediente e de fim de semana, vibraram com o novo ginásio. Até que surgiu a Oktoberfest. A festa de outubro maior de Santa Catarina nasceu nele.
A 22ª edição da festa em 2005 foi a despedida de gala do velho pavilhão. Depois passou a denominar-se PROEB.
A partir de 2006 após uma grande reforma, o parque recebeu diversas melhorias em todos os seus setores e a PROEB passou a se chamar Parque Vila Germânica, possuindo restaurantes e inúmeras lojas de artigos típicos.
Arquivo Dalva e Adalberto Day

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

- A reinauguração da Cooper Garcia



No dia 28 de novembro de 2007, a COOPER com um belo discurso do Diretor Hercílio Schmitt, que fez um relato histórico da entidade, anunciou a reinauguração da COOPER Garcia. Uma multidão acompanhou o evento. Após ser efetuado o desenrolar das fitas, a comunidade foi convidada a conhecer as novas instalações da COOPER, onde puderam ver trabalhos expostos com fotos em painéis que retratam o cotidiano histórico do bairro Garcia, Glória, e Progresso.
Presentes no evento: comunidade em geral, Diretor presidente da Cooper Sr. Hercílio Schmitt, Supervisora Regina Aparecida Eberle, Gerente Cooper Garcia Hilda Busanna, Osnildo Maçaneiro Diretor COOPER - Cooperativa de Prod. e Abast. do Vale do Itajaí , Helio Alves de Andrade.

História
A Cooperativa da Hering foi fundada no dia 16 de março de 1944, um dia após , em 17 de março de 1944 foi fundada a Cooperativa de consumo dos empregados da Empresa Industrial Garcia (com o apoio do Senhor Ernesto Stodieck Jr. diretor ). A idéia foi de um grupo de colaboradores que buscava a solução para a escassez de produtos básicos, durante e pós-guerra. Localizava-se na Rua Amazonas logo após o estádio do Amazonas e ao lado da antiga ponte de acesso a Rua Emilio Tallmann. Uma nova fase da CooperArtex, que foi transferida em 1979 para a Rua da Glória, 344. Posteriormente, Cooperhering (em junho 1998) e atual Cooper a partir de 1999.

Fotos arquivo : Adalberto e Dalva Day

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

- As enchentes em Blumenau

- As enchentes de 1983 e 1984, realmente foram assustadoras. Criou-se daí em diante, um estigma de cidade das enchentes. Mas o tempo passou, e nem sempre a primeira impressão é a verdadeira. Hoje somos uma cidade alegre, com festas populares, turismos, e a nossa Oktoberfest criada em 1984 para levantar o animo dos Blumenauenses. Povo ordeiro e trabalhador nunca se deixaram abater pelas intempéries da natureza, que impiedosamente castigou os Blumenauenses. - Nessa época trabalhava no setor de Recursos Humanos da Empresa Artex do Bairro Progresso, a empresa através de sua direção, colaborou dentro das possibilidades. Os funcionários atingidos, ou que moravam em locais de risco e de difícil acesso, podiam se ausentar ou sair mais cedo para se prevenir de uma eventual conseqüência. A residência do presidente da empresa ,Carlos Curt Zadrozny, foi violentamente tomada pelas águas, teve que ser resgatado pelo telhado. Certo dia, estávamos sintonizados direto com TV e rádios, quando em certa ocasião correu um boato que as barragens teriam se rompido, e que as águas atingiriam Blumenau em questão de poucas horas, a uma velocidade, que varreria tudo que estivesse a frente. Imediatamente os Empregados que moravam em área de risco, foram liberados. Nós aqui mais para o final do Bairro Garcia, Glória e Progresso não tínhamos maiores problemas, a não ser com o acesso e a falta de informações com parentes e amigos. - Como a prefeitura, onde também se localizava a defesa civil (A Defesa Civil de Santa Catarina foi organizada em 1973 e no mesmo ano, em 20 de dezembro, foi implantada em Blumenau a COMDEC - Comissão Municipal de Defesa Civil. Foi no governo Vilson P. Kleinubig em 1989 que foi criada A Defesa civil de Blumenau), estava tomado pelas águas, o então o Comandante do 23º BI Ten. Coronel Barreto, transferiu as instalações da defesa civil, para o 23º BI, no Bairro Garcia. A descida e decolagem de helicópteros eram constantes e os comentários os mais diversos tais como: que a cada vez que pousava uma aeronave, continham nelas vários corpos que eram estendidos nas dependências do Quartel. Os números comentados já passavam de 500 apavorando a população. - A ponte Adolfo Konder, que da acesso ao bairro Ponta Aguda, era alvo de especulações que estaria prestes a romper. - Também se ouvia das pessoas mais humildes, que parecia igual ao dilúvio bíblico, “o mundo inteiro estava tomado pelas águas”. Fato que realmente muitos acreditam, pois como na época do dilúvio, as pessoas viram ao seu redor tudo tomado pelas águas e imaginavam o pior, mas eram pessoas que não conheciam outros lugares, outros paises, outros continentes. - A enchente de 1983 teve uma duração de 32 dias, do dia 05 de julho até 05 de agosto,atingiu a marca maior no dia 09 de julho, 15,34 metros . Em 1984 foram só alguns dias, mas o suficiente para trazer pânico a população, atingindo seu pico maximo no dia 07 de agosto a marca de 15:46 m maior que a de 1983.


Veja o vídeo do fotografo Kako Waldrich :
https://www.youtube.com/watch?v=zYJzk9PvIPc&feature=player_embedded  

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

- Caminhada ecológica



No dia 21 de julho de 1991 ocorreu a 2ª caminhada ecológica e de preservação do Ribeirão Garcia. A manifestação foi organizada pela "Metajuha", a Associação de Moradores das Ruas Emilio Tallmann, Júlio Heiden e arredores da Associação Artex, em parceria com outras associações do bairro e integrantes da Câmara Júnior de Blumenau.

Noticia publicada no jornal de Santa Catarina - coluna Almanaque do Vale do Jornalista Sérgio Antonello.
(Foto: Arquivo de Adalberto e Dalva Day)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

- G. E. Olímpico

-A Imagem de 1989, mostra a capa e contra-capa do livro publicado, pela passagem dos 70 anos de história do Grêmio Esportivo Olímpico da cidade de Blumenau. A foto na capa mostra o primeiro clube de Blumenau chamado Turnverein - apenas nove atletas aparecem na foto, os outros ficaram fazendo as honras da casa para os visitantes.
O futebol em Blumenau até 1941, era praticado mais de forma amadora, quando então é fundada a LBF – Liga Blumenauense de Futebol, que passa a organizar campeonatos da cidade e regionais.
Anteriormente o futebol era praticado somente por equipes formadas pelos jovens do “Turnverein Blumenau – Sociedade de Ginástica (1873-1942)” e operários da Empresa Industrial Garcia, depois Amazonas Esporte Clube. Os jogos eram realizados nos finais de semana, próximo ao hotel Holetz, hoje Grande Hotel, nos fundos existia um pasto onde hoje é a Casa do Comércio. 
O Primeiro Jogo:

O primeiro jogo em Blumenau com equipe realmente formada foi no dia 26 de março de 1911 – no pasto do hotel Holetz contra um grupo de alemães – Imperial Esquadra Alemã – (conforme registros no jornal Der Urwaldsbote da época era um domingo à tarde), o resultado do jogo foi vencido pelos alemães por 5x2.
- Em 1919, surgem oficialmente em Blumenau, grandes clubes, o Amazonas (que já existia anteriormente desde 1911, com o nome de jogadores do Garcia) SD Blumenauense, depois com o advento da segunda guerra muda o nome para G.E. Olímpico, e o Brasil-que também com o advento da segunda guerra, muda para Palmeiras E.C. – depois em 1980 Blumenau esporte Clube.
- O Olímpico, foi o único clube a sagrar-se campeão estadual de futebol em duas oportunidades por Blumenau. A primeira em 1949, e a segunda em 1964 – em jogo realizado no dia 25 de abril de 1965 no estádio da baixada, contra o Internacional de Lages. Os Grenás venceram por 3x1 – todos os tentos do Olímpico, foram marcados pelo paranaense Rodrigues.
- O Olímpico sempre foi destaque no cenário esportivo de nossa cidade, em todas as modalidades amadoras.
Livro: arquivo Adalberto Day

sábado, 17 de novembro de 2007

- A Rua 12 de Outubro



A imagem de 1961 mostra a antiga Rua 12 de outubro (cortada pelo Ribeirão Grevsmhul) no bairro Glória, e as edificações atuais. As casas ali existentes pertenciam a Empresa Industrial Garcia. A partir de 1974, - esse local foi feito uma permuta com a prefeitura municipal em troca do fechamento do final da Rua Amazonas, que passava por dentro da Empresa Industrial Garcia e a antiga Praça Getulio Vargas. Uma nova praça com o mesmo nome, e também mais tarde o Terminal Rodoviário Garcia foram construídos no local. A execução da obra se fez necessário, após a incorporação da E.I.Garcia/Artex .O novo traçado da Rua Amazonas foi entregue a comunidade em 1977, com isso desapareceu o Estádio do Amazonas (aterrado, que se localizava a direita onde hoje é a atual portaria da Empresa Coteminas), Cooperativa de consumo (construída uma nova próximo do atual Terminal Urbano), ponte de acesso a Rua Emilio Tallmann (construída nova Ponte). Entre meus amigos colaboradores, moravam na Rua 12 de Outubro, Walfrido Bachamann ,Valter Hiebert e José Carlos de Oliveira. Foto arquivo Adalberto e Dalva Day

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

- S.D. Vasto Verde



A imagem de 1963 e 2007 mostra o estádio do Vasto Verde, do bairro da Velha, em Blumenau. O tricolor disputava as competições regionais da cidade, juntamente com o Amazonas, Olímpico, Palmeiras e Guarani. Os jogos eram organizados pela liga blumenauense de futebol. Um dos seus maiores craques, foi Quatorze,
que em 1964, emprestado ao G.E. Olímpico, sagrou-se campeão estadual, em jogo final realizado no estádio da baixada no dia 25 de abril de 1965, contra o Internacional de Lages – placar 3x1 para o time Grená. Os gols do Olímpico, foram todos assinalados pelo centro-avante Rodrigues. O clube foi várias vezes campeão citadino e estadual de basquete. A Sociedade Desportiva Vasto Verde foi fundada em 27 de outubro de 1944. Possui uma belíssima sede, e um ginásio com o nome de Nelson Busarelo que foi um dos seus maiores atletas de basquete e treinador.
Colaboração: João Carlos Day e Renaldo Nunes.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

- O Vale do Garcia

 Porunduba Garciaguá ( História do vale do Garcia , em tupi.) .
A imagem de 1978 mostra o Vale do Garcia em Blumenau. Na parte de baixo da foto, o complexo Industrial que era a empresa – ARTEX , quando incorporou a Empresa Industrial Garcia em 19 de fevereiro de 1974. - Em setembro de 1994 a família Zadrozny perde o controle acionário da empresa, que é vendida para GP Investimentos (Garantia Partners--->sócios do Banco Garantia), desaparecendo o nome Fabrica de Artefatos Têxteis S/A .ARTEX – para então somente ARTEX S/A 
- Em 01 de junho de 2000, a empresa é novamente vendida desta vez ao Grupo Coteminas - e doravante a empresa passou a possuir uma nova razão social passando a denominar-se Toália S/A - Indústria Têxtil . - Filial da Empresa Toália de João Pessoa – Paraíba, mas ainda com participação do grupo Garantia. A ex-empresa Artex S/A muda de razão social para atender interesses próprios e de seus acionistas, com o nome de Kualá S/A em junho de 2000.
-Em 09 novembro de 2001, o grupo Garantia, sai do controle acionário, e a empresa adota o nome de COTEMINAS – Companhia de Tecidos Norte de Minas. E finalmente em 06 de janeiro de 2006, COTEMINAS S/A.
O empresário fundador da COTEMINAS e ex-vice-presidente José Alencar Gomes da Silva, 79 anos (17 de outubro de 1931), dia (29/03/2011), às 14h41, no Hospital Sírio Libanês, após longa batalha contra o câncer. Segundo o boletim médico, a causa da morte foi câncer e falência de múltiplos órgãos
- Nesta vista área, aprece todos os bairros que compõe o Grande Garcia – Distrito do GARCIA- com uma população aproximada de 72 mil habitantes. Para os moradores, era o local da “Gente do Garcia”.(nome Garcia devido a famílias vindas do Rio Garcia da cidade de Camborií em 1846, hoje Rio Camboriú} Como portal de entrada do distrito e de acesso a toda região do Vale do Garcia, a Rua Amazonas, com mais de 5 Km é sua principal avenida - detém hoje um vasto e variado comércio e industrias. Foi conhecido primeiro por estrada geral do Garcia até 1919 e depois a ser a Rua Amazonas dos nossos dias correntes. Devido a esses fatores é comparada a um município: bairros Valparaiso, Vila Formosa, Garcia, Glória e Progresso. Também aparece o bairro Ribeirão Fresco, que faz parte do Grande Garcia, mas não pertence ao Distrito. Na parte superior, o centro, e parte da região norte de Blumenau.
O Vale do Garcia, possui uma característica de um grande condomínio, talvez por isso ser tão charmoso, encantador e cheio de belas histórias. O foi local a possuir a primeira comunidade organizada em Blumenau, desde 1846, anterior a fundação da cidade.Sempre quem chega ao local, seja por qualquer motivo, se faz necessário seu retorno devido o acesso ser praticamente inexistente para outras localidades . E é essa diferenciação com outros bairros, que representa tanto para a nossa comunidade. Foto Arquivo Adalberto e Dalva Day
Colaboração - Guido de Oliveira/ Paulo Gamba

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

- A História de Blumenau.

- Quando Dr. Blumenau, esteve aqui pela primeira vez em janeiro de 1848, associou-se a um comerciante de nome Ferdinand Hackradt , e rumou ao Itajaí , onde Agostinho Alves Ramos emprestou embarcações , alimentos e um guia para explorações .
Segundo relatos do historiador José Ferreira da Silva, em seu livro “história de Blumenau” 2ª edição de 1988, Agostinho Alves Ramos, foi latifundiário e comerciante. Pouco depois da Independência do Brasil, provavelmente no mesmo ano o comerciante Agostinho Alves Ramos, antes estabelecido no Rio Grande do Sul em São Pedro, depois Desterro (Florianópolis), resolveu se transferir para Itajaí, edificando nas imediações do Grande Rio uma casa de negocio. Ele percorreu com seus lanchões as margens do Itajaí adquirindo produtos da lavoura, trocando por outros gêneros do seu comércio. Nessas viagens previu o extraordinário futuro a que se estavam fadadas terras tão férteis e tão ricas e de fácil cultivo. Decidiu, pois estabelecer ali inaugurando assim uma era decisiva no desenvolvimento de toda Bacia do Itajaí. Foi homem de vasta instrução, tornou-se chefe político e deputado providencial em várias legislaturas.
- Quando chegaram, encontraram famílias, com residências fixas, como os Haendchen, os Klocher os Deschamps, Klock, Schneider , Theiss, Kerbach, Peter Wagner, Peter Lukas, que vieram a partir de 1837 provenientes de São Pedro de Alcântara e outros que foram os percussores da colonização de Gaspar (Belchior e Pocinho) . Os dois últimos tinham grandes culturas e engenhos de açúcar no local “Capim Volta”, um conhecido bairro de Blumenau, hoje City Figueiras.
Essas famílias deram suporte e sustentação a Dr. Blumenau, em seu tão sonhado empreendimento.
- Todas as famílias citadas deixaram descendentes por toda região do Vale do Itajaí, alguns deles casaram com imigrantes alemães que vieram após 1850.
- Quem os trouxe foi um caboclo forte e prudente, que foi recomendado como de inteira confiança, chamado Ângelo Dias, que prestou grandes trabalhos aos dois empreendedores. Todos esses nomes mencionados não vieram com Dr. Blumenau, que veio no intuito de organizar uma colônia, até então eram apenas famílias isoladas. Mas não devemos esquecê-las, pois tiveram sua importância dentro de um contexto histórico para o desenvolvimento de nossa cidade. O próprio Ferdinand Hackradt ficou na região próximo ao centro da cidade, enquanto Dr. Blumenau retorna à Alemanha e após conseguir convencer 17 imigrantes através de seu sobrinho Reinhold Gaertner a vir ao novo continente , chegam à foz do Ribeirão da Velha em 02 de setembro de 1850 .
Fonte: História de Blumenau - José Ferreira da Silvva.
Região Sul – Vale do Garcia A cidade de Blumenau tem como data oficial de fundação 1850, mas Segundo José Ferreira da Silva já existiam registros, de pessoas vindas da cidade de Camboriú em 1846, que vieram em busca de ouro e prata, na localidade chamada "Nova Rússia" ou Russulana no Progresso, (existe registro que em 1830 um inglês esteve com um escravo, procurando Ouro) na qual logo foi abandonado (ainda é atração turística) pela pouca produção. Em 1880 esse escravo retornou a região achando prata e vendendo, mas logo abandonou a garimpagem. Essa família que aqui se estabeleceu, veio das margens do rio "Garcia” (hoje Rio Camboriú), da cidade de Camboriú, por isso o nome do BAIRRO.
- Anterior aos pré-europeus, toda região era habitada por silvícolas, em torno de 700. Durante séculos, os Indígenas Xokleng dominaram as florestas que cobriam as encostas da montanha, os vales litorâneos e as bordas do planalto sul do Brasil. Eram nômades. Viviam da caça e da coleta. A mata Atlântica e os bosques de pinheiro forneciam subsidência. Caçavam diferentes tipos de animais e aves, coletavam mel, frutos e raízes silvestres. O pinhão dos principais recursos alimentares. Mantinham uma antiga disputa com os Guaranis, que dominavam grande parte do planalto, as margens dos rios da bacia do Paraná/Paraguai e o litoral, bem como com os Kaingang, que dominavam as terras interiores do planalto. Assim, ficaram os Xokleng com as florestas que se localizavam entre o litoral e o planalto. Esse era seu domínio e seu refugio. As excursões para caça e coleta eram fundamentais para a vida desses Indígenas. Os homens confeccionavam arcos, flechas, lanças e outros artefatos, enquanto as mulheres teciam mantas com fibra de urtiga, indispensáveis nas noites de inverno além de cuidar das crianças e fazer pequenas panelas de barro e sextos de taquaras para armazenar alimentos. Limpavam e cuidavam do preparo da comida.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

- Blumenau foi destaque no Blog do NOBLAT

Hoje 06/nov/2007, quero aproveitar para agradecer o jornalista de Brasília, Ricardo Noblat pela indicação do meu blog, ontem 05 de novembro, em seu blog. 
Com esta iniciativa no mínimo oportunizou que mais pessoas pudessem conhecer um pouco da história da nossa querida Blumenau. Em torno de 600 pessoas acessaram o blog no dia de ontem. 
Abraços Adalberto Day Cientista Social e pesquisador da história de Blumenau, é BluGarciense clique para entender o termo. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

- A Escola B. M. Pedro II e Jornal "O PINDORAMA"

O porquê do nome ao jornal de Pindorama Pindorama era o nome que os Tupis Guaranis deram ao nosso país. Assim o chamavam devido ao fato de existir em quase todo nosso território uma árvore a qual os indígenas também chamavam de Pindorama.
- Em 22 de abril de 1500, todo mundo sabe que Cabral deu um pulinho aqui e acabou mudando toda a nossa verdadeira Historia, mudou o nome pindorama para palmeiras, e tantos outros nomes de árvores e rios. Outro exemplo dessa influencia portuguesa se dá no nome do nosso país. O nome Brasil teve origem devido a árvore chamada Ibirapitanga, e que os portugueses mudaram para Pau-brasil, ficando a partir de 1503 o nome do país de Brasil.
- A escolha do nome do nosso jornal, foi uma sugestão colocada pelo professor Adalberto Day ao corpo docente e muito bem aceita pelos nossos alunos, querendo, dessa forma, retratar um momento da nossa verdadeira História. Autor: Adalberto Day/O autor é cientista social. Coordenadores: Prof. Jorge Marcos Busarelo e Lenivaldo Rodrigues Leal
Histórico de fundação da Escola:
A Escola Básica Municipal Pedro II, era uma das escolas de Blumenau de “Sociedades Escolares” (As Schulgemeinde), mantidas pela comunidade. Foi criada com a vinda dos primeiros colonizadores da região, no século passado. Na escola eram realizados cultos evangélicos e havia coral formado por mulheres. Nos relatórios anuais dos prefeitos, no inicio do século, consta a Escola do Garcia Alto, com registro de matricula escolar e respectivos professores. Entre eles, o de 1905, com 30 alunos e o de 1915 com 28 alunos, sendo professor o Sr. Fritz Alfarth.
- No ano de 1938, os lideres da comunidade Aloir Tierchnabel, Roberto Pfiffer, Valetin Rosembroch, Rodolfo Barth e Frederico Hort, representando a comunidade, conseguiram a doação de um terreno de 32.808m2, á Prefeitura Municipal de Blumenau, nesta época representada pelo prefeito José Ferreira da Silva. O decreto, 13, de 13/05/38 transformou-a, até então Escola Comunitária, em Escola Isolada Municipal D. Pedro II do Garcia Alto, incorporando todo o seu patrimônio ao município. A Escola se localiza no bairro Progresso em Blumenau. Uma das Escolas mais lindas em tive o prazer de lecionar, o carinho, de todo corpo docente, e dos alunos que recebi, ficarão guardados para sempre em minha memória.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história 

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

- Catedral São Paulo Apóstolo

Construção da torre
Rua XV de novembro nos anos 60, durante a construção da torre da então Matriz, atual Catedral São Paulo Apóstolo. (Foto: Arquivo Histórico José Ferreira da Silva) Colaboração José Geraldo Reis Pfau ( Zé Pfau)
HISTÓRIA :
A imagem mostra a antiga Igreja São Paulo Apóstolo de 1876 construída em estilo gótico e a atual igreja. A nova Igreja foi Construída com pedras de granito vermelho, a majestosa catedral apresenta um novo conceito arquitetônico para igrejas católicas. Projetada por Gotfried Boehm, a construção da nova igreja foi executada pelo Frei Brás Reuter, que colhia donativos da comunidade para dar continuidade às obras. Com a construção da nova igreja, a popular torre em forma de cruz foi substituída pela torre dos sinos e relógios. A torre de pedra tem 45 metros de altura e abriga 3 sinos e relógios. Novos sinos foram então adquiridos, mas só puderam ser instalados em 1963, após o término das obras da nova torre.
Observação: O senhor RUFINO TOMASI, foi um dos responsáveis para que tudo isso se tornasse possível. Ajudou a construir os blocos de granito, desde os mais simples até os mais difíceis.
Obs: Órgão da Igreja Matriz São Paulo Apóstolo.
Se foi inaugurado em 1927 deve ter vindo (não é certo) pelo vapor Blumenau desde o porto de Itajaí e descarregado em Blumenau no porto que ficava nos fundos da Praça Hercílio Luz.

Segundo o historiador José Ferreira da Silva, em seu livro "História de Blumenau" (Editora Edeme - Fpolis),  à páginas 290 e 291:

"Na festa da Assunção de 1926, completadas as obras (reforma da igreja) foi o templo novamente consagrado pelo Bispo de Florianópolis, com grande solenidade.
No ano seguinte (1927) a matriz foi dotada de grande órgão, com que as festividades litúrgicas adquiriram mais brilho."

(Observação: Nessa década - anos 20 do Século XX, a igreja recebeu duas capelas laterais, nova sacristia e a torre foi modificada para comportar os novos sinos, inaugurados em 18 de junho de 1928).

Segundo Frei Estanislau Schaette, no livro "Centenário de Blumenau", a página 432:

"Em 1927, na Páscoa, inauguração do órgão da matriz, adquirido por Frei Gabriel Zimmer."

Na biografia de Frei Gabriel Zimmer, também no livro do Centenário de Blumenau:

"Frei Gabriel Zimmer dirigia o côro da matriz e deu-lhe fama, de maneira que os cantores de Blumenau eram convidados a cantar em Florianópolis nas grandes solenidades. mas faltava um órgão na matriz. Não demorou e estava montado".

Carlos Braga Mueller

Jornalista
Algumas datas importantes.
- 19 de Janeiro de 1953: O arquiteto alemão Gottfried (faleceu aos 101 anos dia 10 de junho de 2021) vem a Blumenau para analisar o terreno onde seria erguida a nova Igreja Matriz São Paulo.
- 12 de Abril de 1953: O Frei Brás Reuter  (foto)apresenta aos católicos de Blumenau uma mensagem como esclarecimentos sobre o projeto da nova Igreja Matriz São Paulo Apóstolo. O objetivo é eliminar eventuais divergências em relação ao projeto.
- 24 de Maio de 1953: É lançada a pedra fundamental da nova matriz,
- 17 de Outubro de 1956 : Com uma benção simples do padre provincial Frei Heliodoro Mueller, a parte do novo templo que já estava pronto é inaugurada e nela é realizada a primeira comunhão de um grupo de jovens fiéis. A antiga Igreja Matriz começa a ser demolida.
- 25 de Janeiro de 1958: A nova Igreja Matriz São Paulo Apóstolo é consagrada, em festejos que duram três dias (24 a 26 de Janeiro), em cerimônia presidida pelo cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara.
- 28 de Março de 1961 : Começa a construção da escadaria da Igreja, em granito maciço, com 6 metros de largura e 44 degraus. A inauguração é feita no dia 20 de maio do mesmo ano.
- 6 de Janeiro de 1963 : É colocada a última pedra na torre.
- 14 de Fevereiro de 1963 : A cruz é colocada no topo da nova torre da Igreja Matriz.
- 01 de Junho de 1963 : A torre da Igreja Matriz é inaugurada, com festejos que duram dois dias e uma cerimônia religiosa presidida pelo bispo diocesano, Dom Gregório Wameling.
- 2 de Junho de 1963 : São dadas por encerradas as obras de construção da Igreja Matriz de Blumenau.
- 19 de Abril de 2000 : É criada a Diocese de Blumenau, que viria a ser instalada em 24 de Junho do mesmo ano. Com isso, a Igreja Matriz São Paulo Apóstolo passa a se chamar Catedral São Paulo Apóstolo.

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