Resolvi com autorização de dona
Renate fazer esta postagem de "esclarecimento ?" sobre as palmeiras na Avenida
Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), pois confesso que não foi assim que
aprendi nas escolas que frequentei e FURB – e olha que quem me deu aula foi
a diretora atual do arquivo histórico. Entendo também que foi assim que o (“como diz o/a jornalista Ruca Souza na página
10 do Santa de 4.03.11, onde afirma que as atuais palmeiras reais foram
plantadas em 1876”), também tenha aprendido. Fica aberta a discussão.
Adalberto Day
As palmeiras
Jerivá da Rua das Palmeiras (Avenida Duque de Caxias)
No ano do
centenário de Blumenau a Rua das Palmeiras era ornada de palmeiras jerivá (e não, como diz o/a jornalista Ruca
Souza na página 10 do Santa de 4.03.11, onde afirma que as atuais
palmeiras reais foram plantadas em 1876). Achamos que já é tempo de acabarmos
com esta heresia que volta e meia aparece na mídia, por isto tomamos a
liberdade de mandar este e-mail com cópia para outros interessados na história
de Blumenau.
Na foto,
eu, Renate S. Jensen, hoje Sra. Rolf Odebrecht, com 15 anos, estagiária do
Curso de Economia Doméstica do Hospital Santa Catarina.
(Consta
que os jerivazeiros foram substituídos porque os seus coquinhos caíam no chão e
atraíam larvas (taturanas). De fato, me lembro que às vezes havia “ilhas” de
bichas caminhando pela alameda e as pessoas tinham que dar a volta em torno das
mesmas para passar (eu ia buscar o correio para as Schwestern –
diaconisas, irmãs evangélicas - todas as manhãs).
No
entanto, observamos, décadas depois, que perto de nossa casa, começo do Garcia,
no arboreto plantado pelo imigrante Engº Odebrecht, há enormes jerivazeiros que
nos últimos 30 anos em que aqui moramos, nunca ocasionaram praga de larvas ...
Remetem:
engenheiro agrônomo Rolf Odebrecht e esposa Renate,
Arquivo
Renate Odebrecht
Adalbertoday obrigado vc pelo trabalho feito no seu blog. Seguimos seu blog sempre... realmente muito bom.... Parabens pela dedicação!
ResponderExcluirPrezados/as, a palmeira-imperial (Roystonea oleracea) foi trazida do jardim La Plamplemousse, das Ilhas Maurício, por Luiz A.Vieira e Silva, para D. João VI, que as encaminhou ao Jardim Botânico daqui da cidade do Rio de Janeiro, e foram replantadas criando aquela monumental via de acesso principal ao parque. Quando esse foi administrado pelo botânico catarinense padre Raulino, num artigo no caderno B do Jornal do Brasil, ele comentou que se tratava do mais belo conjunto de todo o Jardim Botânico, e que as cidades catarinense de Joinville e Blumenau também contavam com algo parecido. Planta essa que se tornou um símbolo do império do Brasil, e também foram plantadas em muitas outras cidades brasileiras, principalmente em São Paulo. Já a palmeira-jerivá, (Syagus romanzoffinaa)... Abraços. Cao
ResponderExcluirMuito bem, Dona Renate Odebrecht. Muito bem senhor Adalberto Day. Cumprimentos pelos esclarecimentos dados e a sua divulgação. werner henrique tönjes, articulista de jornal alemão.
ResponderExcluirAngela Sterz
ResponderExcluirAdalbertoday o melhor blog sobre blumenau... parabens.
Amigo Adalberto,
ResponderExcluirSomente pessoas como o Sr é que são capazes de nos mostrar e contar, em fatos, a verdadeira história de Blumenau.
Muito me orgulhas pois tenho um porto seguro e confiável à recorrer quando tenho sede de História.
Bom dia Adalberto
ResponderExcluirobrigado por trazer esta matéria esclarecedora de nossa querida Renate Odebrecht.
O casal Odebrecht sabe do que está falando!
abraço
Daiane Bertoldi
ResponderExcluirAdalbertoday tenho fascínio por lendas e histórias de Blumenau...muito boa suas matérias!!!ameiiii