domingo, 13 de janeiro de 2008
- A Sirene
A imagem de 1967 mostra a antiga Empresa Industrial Garcia em Blumenau, a torre com seu magnífico relógio e a guarnição do o corpo de Bombeiros. A torre foi construída por volta de 1926, e demolida em 1980. O apito ou sirene, ainda são ouvidos nos dias de hoje, através da Empresa COTEMINAS. Empresa Industrial Garcia A torre da EIG Corpo de bombeiros
- A Empresa Industrial Garcia mantinha uma equipe de bombeiros considerada uma das melhores de Blumenau que prestaram relevantes serviços à comunidade não só do grande Garcia, mas de toda a Blumenau. Essa equipe de corpo de bombeiros era formado por funcionários da empresa, e que também residiam próximos, as casas da própria empresa. O bombeiro era avisado pela sirene (apito) que tocava várias vezes e bem forte, e como moravam próximo a empresa conseguiam ouvir, até uma distância de 3 km. O período de atuação dessa guarnição de bombeiros da Empresa Industrial Garcia, foi anterior a implantação da corporação de bombeiros de Blumenau que iniciaram suas atividades a partir de 13 de agosto de 1958, e que de maneira organizada, a corporação de bombeiros da Empresa Industrial Garcia atuaram a partir de 1930 até 1974 quando da incorporação pela Artex S/A, sendo esta a mais antiga organização de corpo de bombeiros de Blumenau, e não como consta no livro “ACIB 100 anos construindo Blumenau” ao dar referências a antiga Fábrica de Gaitas Alfredo Hering como sendo a pioneira .
Arquivo: Dalva e Adalberto Day
3 comentários:
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Para minha alegria, meu avô, Nicolao Day, foi também bombeiro voluntário da Empresa Industrial Garcia, de 1964 a 1971. Contribui, em conjunto com os demais voluntários, exemplarmente extinguindo as chamas em diversas residências e locais do bairro e de toda a cidade de Blumenau. Eu ainda não era nascida nesta época – nasci em 1978 – mas ouvia histórias desde pequena contadas principalmente pelo meu pai, Adalberto Day, das situações enfrentadas por estes bombeiros voluntários (considerados um dos mais preparados da cidade). Lembro que em uma das histórias contadas, foi relatada o fogo que atingiu a Artex, em dezembro de 1961, e que foram precisamente apagadas pelos bombeiros da E.I.Garcia, foi um dos maiores incêndios enfrentados por estes na época. Inclusive meu pai contava que dava para ver de sua casa as chamas altas do fogo destruidor: “foi terrível, e de madrugada mais assustador ainda” (sic).
ResponderExcluirNa foto (publicada no post do blog) que mostra o grupo de bombeiros voluntários da E.I.Garcia, meu avô graciosamente é retratado na imagem. Saudosa lembrança, do avô e amigo, para seus filhos e netos!
Louisiana
Neta de Nicolao Day
Bombeiro voluntário da E.I.Garcia
Adalberto
ResponderExcluirTrazendo a nossa realidade imagine o alerta dos bombeiros, a orientação do relógio, da sirene da indústria nesta região do Garcia.
As expectativas em cada casa, no alerta de incêndios ou até só no dia a dia esperando a chegada das mulheres e maridos.
De filhos (piás) largando dos brinquedos para esperar o pai e da mãe. É sensacional.
José Geraldo Reis Pfau
Inclusive a sirene era acionada na troca de turnos para entrada e saída de funcionários e horário de intervalo para café na parte da manhã.
ResponderExcluirExistia todo um código que os bombeiros sabiam exatamente do que se tratava, pois algo assim: quando o incêndio não era nas dependências da Empresa Garcia, era acionado 3 vezes. Quando se tratava de incêndio na própria empresa era acionado de forma interrupta durante um determinado período.
Eu era guri e me recordo que tinha arrepios de medo quando a sirene alertava incêndio afinal, não sabíamos exatamente onde era e tínhamos e continuamos tendo toda uma legião de amigos e familiares na empresa e nos arredores dela. Mais assustador ainda quando o alerta era acionado durante a noite. E era uma sirene com volume altíssimo para realmente acordar os bombeiros voluntários.
Realmente a Empresa Garcia era um modelo em todos os sentidos, até mesmo na equipe de combate as chamas.