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quinta-feira, 18 de março de 2010

- Coragem para enfrentar o desconhecido

Quando os pioneiros chegaram à foz do ribeirão da Velha, só encontraram o mato cerrado. Existia também o perigo das pumas, onças, cobras e dos insetos peçonhentos e a mais diversas infinidade de surpresas que a densa Mata Atlântica podia proporcionar aos atentos imigrantes. E ainda haviam os “selvagens”, muito falados e temidos pela violência de algumas ações contra os exploradores.
A tarefa dos imigrantes, porém,exigia mais coragem do que enfrentar feras e índios:criar uma comunidade capaz de se desenvolver com a opulência,mesmo enfrentando obstáculos como as enchentes e a falta de recursos. O farmacêutico Hermann Bruno Otto Blumenau sabia que este era o real desafio. Quatro anos antes, ela já havia conhecidoo Sul do Brasil e, em 1848, chegou à região margeada pelo Itajaí-Açu , onde daria inicio ao seu empreendimento com Ferdinand Hackradt, que logo seria desfeita.
Blumenau acreditava que os imigrantes especializados em um oficio, ou experientes em um determinada área, levariam vantagem sobre os demais. Assim chegaram de inicio profissionais qualificados, como ferreiros, oleiros, carpinteiros, veterinários e agrimensores. Mesmo tendo grande parte dos pioneiros se dedicado em primeira instância à pequena agricultura, as demais habilidades foram úteis no início da colônia. A cana-de-açúcar, o aipim e o milho logo se tornaram importantes na economia colonial. Mas já havia certa diversificação: poucos anos depois, o fumo em folha já abastecia, por exemplo, uma fábrica de charutos na colônia, empreendimento que teve atenção especial de Blumenau.

A rusticidade dos primeiros ranchos logo foi dado espaço a moradas mais acabadas. Wilhelm Friedenreich, que já se apaixonara pela natureza do local, começou a construir já em fevereiro de 1851 a morada para sua família. Tentou colocar na simples residência todo conforto possível naquela época e naquele lugar.
As casas iniciais eram de pau-a-pique, cobertas com folhas de guaricana. Pouco depois, já surgiram casas feitas com tábuas de madeira, cortadas com serra de traçador. Os telhados, ao menos, já eram compostos com peças de olaria. A rusticidade, contudo, permanecia nos lares dos colonos.
Jornal de Santa Catarina, sábado 2 de setembro de 2000 – 150 anos Blumenau;volume 2 – O Passado.
Arquivo de Adalberto Day/Sônia Baier Gauche

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