quarta-feira, 24 de março de 2010
- Um Passeio pela Rua principal de Blumenau I
UM PASSEIO PELA RUA PRINCIPAL DE BLUMENAU EM 1900/1903- Serão três partes
Escrito por OTTO STANGE - Traduzido do alemão pelo seu filho ERICH STANGE
O galpão dos imigrantes, situado no bairro “Vorstadt”, foi visitado por nós. Velho, com aspecto de abandono, não é mais usado para seu fim específico, mas é usado por algumas famílias caboclas como moradia. Tudo bem. Todavia, dividido em diversos cômodos, este comprido galpão de madeira serviu para muitas famílias recém imigradas, como primeira estada na terra estranha. Mas hoje, os imigrantes, logo após a sua chegada, são despachados por carroções puxados por duas parelhas de cavalos, via Morro do Cocho, para a recém aberta colônia de Hansa-Hammonia.
Neste instante vem chegando o vapor de rodas “Blumenau”, subindo o rio, cheio de novos alemães. Ao redor da chaminé e outros vãos estão sentados, todos cheios de esperança, olhando para frente, homens, mulheres e crianças. Manéca, o cozinheiro de bordo, mal consegue achar passagem. Os demais marinheiros se retiraram para suas cabinas ou ficaram na popa do barco, conversando. O capitão Krambeck observa a aproximação da cidade e puxa a corda do apito à vapor, - tuuuut, tuuut, estamos chegando. São aproximadamente três horas da tarde. O vapor hoje chega mais cedo do que de costume, certamente teve menos perda de tempo nas paradas em Ilhota e Gaspar. Também as chuvas nas últimas semanas eram poucas, em conseqüência o rio está com o volume de água normal, a correnteza não é forte, descendo devagar até o porto de Itajahy, na barra do rio.
Apressamos o passo, pois não queremos perder a chegada do vapor no trapiche. Também o nosso superintendente Dr. Cunha está atrás da sua casa, observando a chegada do barco. Novos alemães, muito bem precisamos deles, são bons agricultores, bons colonos. Cumprimentamos o velho Emill Gropp na passagem, quando o mesmo como de costume, cruza a estrada, saindo da sua serraria para a sua residência. Esta trabalhando com suor e passa o lenço para enxugar a testa empoeirada de serragem. Sempre atento na serra, não fica atrás dos seus filhos, no serviço. “EMILL GROPP & FILHOS”, pode-se ler na construção comprida que abriga a serraria à vapor. E o Dr. Hugo Gensch também está em casa. Neste momento fala, em voz alta à sua mulher: - Isto vai melhorar logo, siga a minha receita, ajudou aos outros também, isto tudo é somente humano, despedindo-se com um adeus e acompanha-nos até o Schneider, o canoeiro, que recebe na sua varanda, cumprimentando-o: - Bom dia, doutor, sim, assim faremos ... .Depois se houve estrondosas gargalhadas, ha, ha, ha,, agora compreendo a coisa.
Caminhando, chegamos ao Hospital Municipal, cumprimentamos a Lieschen Wandal no momento que está fechando a janela: - Bom dia Dona Lieschen, tudo bem?
Mas o que está acontecendo no outro lado da rua? Muita movimentação com gritaria e choro: Ahá, mais um pobre desgraçado, desequilibrado mental que está sento levado para ser preso no asilo.
Bom dia, senhor Stutzer, neste momento ele está chegando lá da Câmara, o tesoureiro, que assinou uma por uma, todas as notas de com réis e duzentos réis, o dinheiro emitido pela Câmara, com sua assinatura “Otto Stutzer”. Com as sua comprida barba branca, tem a aparência de um nobre, ainda está bem de saúde, apesar da idade. Todo respeito. Com o guarda-chuva debaixo do braço, abre a sua porteira e a porta da casa e desaparece.
Agora temos a vista livre até o porto, vejam, até o rebocador “Jahn”, também está atracado. Provavelmente levará amanhã cedo, as lanchas, rio abaixo, até Itajahy. As barrigas das lanchas de frete estão quase cheias, carregadas com tábuas, caixotes e barris, atracadas no muro do trapiche, sobra pouco até a beirada, quase afundam.
O vapor “Blumenau”, na mesma direção que nós, nos acompanha ou nós à ele, mas agora inicia a grande curva para atracar. Nós também dobramos a esquina, no Jansen. No outro lado da rua estaciona o senhor Peter Christian Feddersen o seu Landau, está chegando de Altona e traz de carona o senhor Luiz Abry. Este, por sua vez, deverá receber imediatamente os imigrantes, e já se dirige à rua do trapiche.
O senhor Feddersen grita para dentro da loja: - Senhor Cônsul, novos imigrantes estão chegando, e o senhor Gustav Salinger chega à porta com a cara toda risonha e atrás dele o Hugo Joachinsthal esfrega as mãos: - É bom, precisamos deles. Em breve deveremos abrir uma filial em Hansa-Hammonia, imigrantes aumentam o consumo.
Lungershausen comenta sua nova construção com Schoenfelder, sai correndo. Luiz Sachtleben, na porta da sua loja, quer saber, porque tanta pressa, mas Lungershausen responde que Shoenfelder não aceita sugestão e continua correndo até desaparecer na próxima esquina do “Hotel Brasil” de Haennchen Scmidt, em direção à sua quase pronta casa nova, na rua das Palmeiras.
O padeiro Kuehn, ao lado de Jansen, descansa no banco frente à sua casa e pensa consigo: Se a coisa continua deste jeito preciso, em breve contratar um ajudante. O Albert Jaeger sozinho quase não dá mais conta do serviço, ainda mais que ele faz diariamente a entrega domiciliar do pão fresco, com a carrocinha. E o Dr. Faust também é da mesma opinião, quando olha por cima do muro e vê como se trabalha lá. Mas, atrás destas casas, ao lado do porto da balsa, passeia sem pressa o Dr. Todt, perante a porta da sua casa, fumando seu longo cachimbo, digerindo os rins de porco assados, que tanto gosta de comer
No pátio do porto da balsa está o Sr. Heinrich Probst, chapéu de palha de 400 réis na cabeça, falando sozinho ou com as velhas pedras do ribeirão Garcia: Parece que algo não está certo com as tábuas que o Stein está descarregando da sua carroça.
Saindo da Agência da Navegação Fluvial está chegando Erich Gaertner com suas pernas curtas e passo comprido, chocando-se quase com o professor Juerges na esquina, pois o mesmo também quer entrar na Palmen-Alee (Rua das Palmeiras(foto)) e este lhe diz: - Com tanta pressa, Sr. Gaertner? e esta balançando a sua pasta preta, no seu andar rápido lhe responde: - “Imigrantes” e com isto também já está no outro lado da rua, em direção a entrada do porto.
August Zittlow e Paul Schwartzer não tem tanta pressa. Zittlow, como de costume, com as mão às costas, seu boné de serviço, que ele já usa durante anos, na cabeça, pergunta naquele instante: Bem, como distribuiremos os personagens no teatro? - Salinger deverá ser o velho “Guarda Florestal” e seu ajudante deverá ser o Curt Hering. Gustav Lungershausen ou Max Feddersen, um dos dois deverá ser o amante e o Max Clasen seu rival. A mulher do guarda florestal deve ser a Dona Hanny e a filha sua própria filha. Para os papéis secundários, senhor Schwartzer, ainda temos a filha da Senhorita Salinger, falta alguém para o papel de....... hoppla! - Quase que acontece um desastre! ... veja, o Woldemar Odebrecht voando com a sua bicicleta, a primeira e única até agora em Blumenau, dobrou a esquina e esqueceu de tocar a sineta, bem desta vez ainda não aconteceu nada de grave, mas os dois assustados senhores seguem com seus olhares espantados o Woldemar: - É, em Blumenau já se anda apressado, está chegando o progresso; bem o Woldemar quer mostrar o seu velocípede que trouxe da Alemanha, na sua recente viagem..
Continuando o passeio pela rua das Palmeiras, eles vêem assustados, saindo apressados do jardim do Dr. Blumenau, dois rapazes, que certamente queriam roubar umas jabuticabas, atravessaram cegamente o leito da estrada, sendo, por um triz, quase atropelados pelo Sr. Woldemar, que, num reflexo, pulou da bicicleta, evitando assim o choque.
O desastre que poderia ter conseqüências desastrosas, assim foi evitado no ultimo instante, como se diz, por um fio de cabelo, Quem são estes dois rapazes descuidados? ele pergunta, ainda chocado, ao Sr. Professor Rudolf Damm, que neste momento vem subindo a rua.
Se não me engano, foram o Phillip Brandes e o Maenne Lueders. Pensei que eram meus sobrinhos Baumgarten, grita o Reinhold Anton, o farmacêutico do outro lado da rua. Ele, neste momento saiu da sua porta para olhar o mecânico Frischknecht não pode deixar de fazer logo a sua rima.:
Andar de ciclo é muito bom,
porém é necessário aprender
pois facilmente vai ao chão
ou atropelamento acontecer.
(é uma tradução livre do tradutor, pois em alemão era):
Flitzepede fahren ist ser schoen
man muss es nur auch erst verstehn
denn leicht passiert’s den fahrradsmann
dass er die Fussleut’s rampelt an.)
Todos riram e cumprimentaram o poeta improvisado. Jacob Schmitt, o delegado de polícia, bate nas costas estreitas de Frischknecht com a pesada mão: - Então como sempre, rimas facilmente! - e aos outros presentes fala: - Bom apetite, vamos ver se sobra um copo de cerveja para mim e se vocês tomam cerveja do Jennrich e Rieschbitter, não esquecem de abrir um do Hosang também, mas sempre na medida e sempre com calma e sem barulho exagerado, pois como sabem devido ao meu ofício, neste caso, deverei agir. Ernst Kielwagen diz seco: - Sempre devagar, vizinho, com nós não se precisa preocupar e se alguém não está de acordo que não olhe para cá. E o madeireiro, senhor Saint-Martin Hofer, com comércio de sarcófagos, baús e móveis em geral na rua dos atiradores fala: - Baús de todos os tamanhos e modelos tenho sempre à disposição. Todos riram. Pessoal, sempre com calma diz Sheidemantel, senão tiro uma foto que publicarei no jornal “O Imigrante”, retirando-se em seguida, subindo a rua das Palmeiras, em direção ao porto.
Também nós seguimos o nosso caminho, devido ao acontecido com o ciclista, quase esquecemos os imigrantes, mas na saída ainda avisamos: - ‘Imigrantes’, E logo alguns se locomoveram em direção ao porto para ver o vapor e o desembarque dos novos alemães que estavam chegando.
Também o latoeiro Behnke era curioso e acompanhou-nos à porta do Teatro Frohsinn. Ele passou pelo caminho da cadeia pública, para encurtar e trouxe consigo o guarda-chaves da cadeia, o sapateiro Peter que também queria ver os recém chegados. Mas no alto do barranco do porto da balsa estava o Sr. Schrader com o pequeno Cunha e o Fides Deeke que vieram naquele momento do prédio da Câmara Municipal, do outro lado da rua.
Os recém-chegados já desceram do vapor. Eugen Germer estava entre eles para carregar a bagagem e levar ao hotel Holetz. (foto) Tinha que levar toda a carga em diversas corroçadas, cheias de caixotes, malas, cestas e pacotes de todos os tamanhos e tudo mais que os imigrantes trouxeram. Porém as suas espingardas os homens não largaram, alguns até tinham duas. Luiz Abry esclareceu aos mesmos, que já amanhã cedo seguirão em carroções puxados por quatro cavalos até a Hansa. Lá o ribeirão Taquara deverá ser colonizado, e até no Sellim o pessoal já pode escolher suas glebas, pois já estão medindo e catalogando ambas as margens do mesmo.
Em seguida, todos caminhamos pela rua do porto ao prédio da Câmara. Os dois policiais, cuidadores da ordem em Blumenau, o Katzwinkel e o Krause, fizeram olho grande quando vieram as belas armas trazidas pelo alemães, pois eles só usavam um sabre curto no cinto quando estavam em “serviço”. Hoje o policial Katzwinkel estava descalço, ou melhor, de chinelos, pois no domingo calçou uns sapatos novos que provocaram bolhas nos pés, e assim, estava impossibilitado de usar seus botins, foi isto pelo menos, o que nos contou, desculpando-se.
Caminhando, chegamos à ponte sobre o ribeirão Garcia, a velha ponte de madeira. Era a segunda ponte que foi construída naquele local, pois a enchente de 1880 tinha a arruinado e carregado parte da primeira, impossibilitando a sua reconstrução. Atravessada a ponte, invadimos o Hotel Holetz, logo ao lado. Mas o Sr. Holetz, enérgica e resoluta, nunca perde a calma. As empregadas tem que se mexer e pular para cumprir as suas ordens, e servir a todos. Ao redor das compridas mesas foram colocados bancos de madeira e o jantar já está pronto e abundante. O Karl Holetz e o Sr. Orth acabaram de matar um porco que eles já mesmo, nos fundos, criaram, e assim, carne não faltou à mesa.
Rua XV de Novembro aos fundos Igreja
Servem até salame, pois o açougueiro Poerner os tem pendurado no teto do seu picador. Mas certamente não será posto à mesa hoje, só à pedido especial. Hoje é servida uma deliciosa feijoada fresca, comida gostosa que é aceita por todos, principalmente para quem tem fome. E isto não nos falta e muito menos aos imigrantes. Aqui o pessoal deverá pernoitar.
Camas para todos infelizmente não tem, mas o Richard Holetz aí tem o grande salão, com paredes de tábuas e lá cada um se ajeita como pode, entre as bagagens e com cobertores fornecidos pelo proprietário.
Nós nos despedimos dos imigrantes e do coitado do Richard Holetz, que devido à sua doença, depois de um principio de enfarte, não pode se locomover e sair de traz do balcão, fica sempre sentado na sua cadeira, observando o movimento e nada lhe escapa. Só pode andar com a ajuda de duas bengalas, com as quais se locomove passo a passo.
Otto Strobel, marceneiro e freguês, traz neste momento ao senhor Holetz o último número do “Urwaldsbote”. O próximo número só sairá depois e amanhã. Este jornal Blumenauense é difundido em todo o vale.
Chegando a estrada, estamos vendo as crianças do Leopold Knoblauch, com sua carrocinha puxada por dois cabritos, bonito para ver, pois os dois bodes estão bem treinados e puxam com muito jeito. O Knoblauch também está por perto, observando para que nada de mal vá acontecer com seus filhos, ainda mais com tanta assistência, devido à chegada dos imigrantes e sua constante movimentação na estrada.
Aí vem chegando, montado no seu cavalo branco, o Sr. Wilhelm Schaefer, dono de uma serraria lá em Nova-Rússia, perto do morro do “Spitzkopf”. Frente a sua loja, aos cuidados do seu filho Richard, escutamos que ele a chamara para dentro da loja: - Rudolf, - e novamente: - Rudolf Sprengel, vá para a Lieschen Strobel e pergunta se ela ainda tem pãezinhos frescos, pois trouxe uma fome danada, e alguns pãezinhos de Strobel sempre são bem-vindos. Depois você vai ao correio, provavelmente terá algo para nós. Em seguida dirige seu cavalo branco ao portão da entrada do pátio, aí ele vê a senhorita Gretchen, que está no jardim ao lado, embaixo do pé de abacate grande. Oh, Dona Margarita, como vai? E as aulas, como vão? Os dois vizinhos são muito amigos. Ela é a professora da escola estadual local. A senhorita, amigável como sempre, responde: - Obrigada Sr. Guilherme, tudo vai bem. Como vai lá, com seus Deutsh-Russen no Spitzkopf? Pode se ver bem este morro da “Kaiserstrasse” (Alameda Rio Branco), lá do fundo com seus 950 metros de altura, ele dá um fundo bonito para a paisagem Blumenauense deste lado. Não vai tão bom como se esperava, responde o Sr. Schaefer, à pergunta da Dona Margarita. Os colonos estão inquietos devido aos bugres que ultimamente, novamente aparecem por lá. A insegurança é grande e o pessoal não quer ficar lá, falam em ir para Benedito Novo, para onde alguns já partiram. Mas o meu filho Erwin que está lá, apareceu aqui nestes dias e disse, que lá em Liberdade, o clima também não parece tão seguro, ele consegue se manter por lá, mas os bugres lá também ameaçam. Estes irmão vermelhos ainda são perigosos, principalmente nas casas isoladas e avançadas na colônia, que mal foi aberta, mas com o tempo a situação vai melhorar. O principal é não abandonar a colonização e o nosso pessoal deve sempre mostrar os dentes, e no último caso, usar as armas para se defender.
Montado no sue pangaré velho, aparece agora lá da Kaiserstrasse, o Sr. Christian Schmidt, vulgo “Millionen-Schuster”; capacitado e amado professor e orientador dançarino de quadrilhas e poloneses: “Las dames en avant, a la bonheur teuts avers” - Com elegante gesto ele tira o seu chapéu, descobrindo assim a sua careca cor de marfim. Ao seu lado cavalga a sua graciosa filhinha, recém saída da escola, parecendo “Branca de Neve”. Lá no Holetz dobram a esquina, seguindo com seus cavalos em direção à ponte do Garcia, conversando animadamente.
Indaial/Blumenau, maio de 1950
OTTO STANGE
(Traduzido do original alemão para o português pelo filho Erich Stange, em julho de 1994)
Texto enviado por Fernando Pasold. Arquivo de Adalberto Day
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Parabéns pelo belíssimo trabalho...
ResponderExcluirFabiano Lanser
Conhecer cidades pelo relato de "guias turísticos" do passado sempre é um deleite para os amantes da história. Bem-aventurados somos pela iniciativa de Otto Stange em se preocupar com o registro de suas memórias, pelo interesse de seu filho Erich em traduzi-las e disponibilizá-las à comunidade, e pela dedicação de Adalberto Day em torná-las acessíveis à crescente comunidade virtual. Aliás, este é um aspecto muito importante da produção textual. Conheci o texto durante minha pesquisa de mestrado há cerca de 10 anos, pelo caminho mais difícil: por acaso, qual palentólogo à busca de um fóssil, ao folhear pacientemente o extenso arquivo da revista Blumenau em Cadernos. Há cerca de 03 anos tive a felicidade de reencontrá-lo (e adquiri-lo) num sebo de Blumenau, no livro de Erich Stange que trata da história de Indaial. Novos pesquisadores do tema terão um caminho mais fácil a percorrer. O precioso tesouro já não jaz somente em arquivos, bibliotecas, estantes empoeiradas de residências, entre outros lugares. Pelo contrário, vivo está, como jamais esteve, no pujante e alucinado seio da internet, para deleite, não só dos amantes da história, mas de todos quantos tiverem o privilégio de conhecê-lo.
ResponderExcluirParabéns Adalberto,voce fez mais um belo resgate de nossas raizes.
ResponderExcluirPermita-me o Wieland Lickfeld endossar a sua sintética e objetiva análise. Pergunto se le tem algum parentesco com o Erol Ricardo Lickfeld, filho de um pioneiro na torrefação de café em Blumenau.
hiebert.valter@gmail.com
Foi com grande alegria e satisfação, que encontrei uma das muitas estórias históricas escritas por meu avô Otto Stange, em seu Blog. Muitas delas já foram traduzidas e publicadas no livro de meu pai Erich Stange, intitulado MEMORAÍZES. Assim como meu avô, meu pai tambem escreveu várias histórias, muitas delas romanceadas, mas todas baseadas em fatos e situações históricas reais. Vale registrar, que Otto Stange, redigiu o primeiro jornal de Indaial, escrito em língua alemã, intitulado "Die Gurke" (O Pepino), que tinha apenas uma edição anual, sempre na época de carnaval, no qual o assunto principal, eram os relatos de situações cômicas envolvendo os habitantes da localidade, nem sempre apreciados pelos envolvidos.
ResponderExcluirAdalberto, parabens e obrigado pela publicação do relato.
Lothar Stange
lstange@terra.com.br
Sensacional essa postagem, Beto! Parabéns, aguardo o restante da informação. São 3 partes, não é?
ResponderExcluirO sr.que tanto conhece a região conheceu o Sr Carlos Augusto Gruner CAsado com a sr.Joana.Eles vieram da Alemanha.Gostaria de confirmar se é ele em frente ao correio.Lle é o nosso bisnono pai de Lidia Gruner Fittipaldi.Obrigada Miriam
ResponderExcluirGraças as pesquisas do caro Sr Wieland,agora é oficial.O Sr.Carlos August Gruner Agente dos correios e Indaial em 1906 é nosso bisavô.
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