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sábado, 13 de fevereiro de 2010

- Carnaval em Blumenau

Grupo Carnavalesco e Conjunto Musical “Los Guarachos”
A imagem de 1949 mostra o Bloco carnavalesco “Los Guarachos” de Blumenau. Este Bloco foi organizado na Sociedade Dramática Musical Carlos Gomes onde a maioria de seus componentes eram sócios.
- Primeira fila sentados: da (E) para a (D): Matilde Longo, Caetano Deeke de Figueiredo, Edite Kielwagen, Artur Stammer.
- Segunda fila em pé: da (E) par a (D): Silvia Jensen Hacklender, Geraldo Keunecke, Isolde Kielwagen, Lelis Silva, Malvina Clímaco, Luiz Savi, Helga Kielwagen, Armando Santos, Bráulia Clímaco, Heitor Gonzaga Clímaco.
Com total apoio do presidente da Sociedade Dramática Musical Carlos Gomes, Senhor Leopoldo Colin e dos membros da Diretoria, Senhores Willy Sievert – Tesoureiro, Nestor Heusi – Primeiro Secretário, e Antônio Reinert - Diretor Social.
Artur Stammer, Lelis Silva, Geraldo Keunecke, Armando Santos e Heitor Gonzaga Climaco, faziam parte também do CONJUNTO MUSICAL LOS GUARACHOS.
Los Guarachos
Conjunto Musical Amador

Componentes:
- Armando Santos Acordeon (Regente)
- Heitor Gonzaga Climaco Bateria
- Artur Stammer Violino (Administrador)
- Lelis Silva Maracás
- Geraldo Keunecke Cantor (Baritano)
- Armando Liberato Cantor
- Airton Reinert Piano
- Gil RaRochadel Piano
- Demóstenes Feminella Clarinete
- Afonso Rogério de Oliveira Pistão
- Nelson Passold Saxofone
- Mário Giese Acordeon
- Batista José Aguiar Afuxê
- Silvio Perini Pistão (Joinville)
- Eugênio Zeiler Trombone de Vara
- Salmo Feminella Cantor (Itajaí)
Músicas Preferenciais:
- Boleros, Rumbas, Fox Blues, Sambas, Tangos, Passo Dobles e Músicas Românticas.
Observações:
Os músicos de Itajaí e Joinville foram contratados para substituírem três músicos que não puderam comparecer aos compromissos.
Este conjunto musical nos anos de 1948/1952, teve apoio do Presidente da época Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes, Senhor Leopoldo Colin e dos membros da Diretoria, Senhores Willy Sievert – Tesoureiro, e Antônio Reinert - Diretor Social.
Nota: na época, a diretoria da Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes, autorizou o conjunto a ensaiar duas vezes por semana, no salão social,e, ainda a guardar os instrumentos musicais.
Também apoiavam o conjunto, Senhor Heiz Geyer – Maestro a Orquestra Sinfônica,da Sociedade Musical Dramático Carlos Gomes.
Colaboração: Arquivo/ Rubens Heusi /José Geraldo Reis Pfau /Adalberto Day
História:

Em cada cabeça uma sentença!
Muita gente pensa que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda essa farra vem de muito longe, existe desde a Antigüidade. O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C.
Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo em forma de festa pagã. O Carnaval Pagão foi iniciado por Pisistráto, que oficializou o culto à Dioniso, na Grécia, no século VII a.C. e termina quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizou no Egito. A festa não era nada mais do que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais. Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que foi introduzido sexo e bebidas na festa.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...
O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C. Antes, a instituição condenava a festa por seu caráter "pecaminoso". No entanto, as autoridades eclesiásticas da época se viram num beco sem saída. Não era mais possível proibir o Carnaval. Foi então que houve a imposição de cerimônias oficiais sérias para conter a libertinagem. Mas esse tipo de festa batia de frente com a principal característica do Carnaval: o riso, a brincadeira...
Em 1545 a Igreja Católica, através do Concílio de Trento, oficializa que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval. O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus.
O cálculo é um pouco complexo. Determina-se o equinócio da primavera, que ocorre entre os dias 21 e 22 de março no hemisfério norte. Observando a lua nova que antecede o equinócio, o primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, é entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode ser entre 22 de março e 25 de abril. O domingo de carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água nos outros. Esta brincadeira é conhecida como Intrudo, e ainda existe em carnavais como o de Laguna, cidade litorânea de Santa Catarina onde, principalmente as crianças, ficam escondidas nas sacadas e jogam sacos plásticos cheios de água nos pedestres.
O primeiro registro de baile é de 1840. Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba. No início do século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje! O PHAROL volta na quinta feira. DIVIRTA-SE, EXTRAVASE...SEM EXCESSOS !
Luiz Antonio Silva, palestrante Comportamental, capacitador Educacional, coaching Liderança.
Colaboração: Eutraclínio A. dos  Santos

5 comentários:

  1. Adalberto
    O material - imagem e texto foi fornecido pelo amigo Rubens Heusi. Lhe encaminhei como mais um importante documento da vida da nossa cidade. Parte deste grupo pertenciam à Orquestra "Los Guarachos"
    Pfau

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  2. Adalberto
    Estava no google pesquisando sobre meu pai quando me deparei com teu site. Lembro-me desta mesma fotografia na casa dos meus pais.
    Obrigada por manter viva a memória da cidade.
    Cylaine Figueiredo

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  3. Gostei da postagem, Beto!
    Seria o frio, o causador do carnaval mais ameno em Blumenau?

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  4. Parabéns Adalberto, por trazer na memória dos Blumenauenses o carnaval da época. Isto sim é história. Abraço Jaime Batista da Silva.

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  5. ...Olá Adalberto, me chamo Carlos Roberto sou de São Paulo, quero dizer logo de cara que admiro e respeito demais sua obra; Você acha possível conseguir alguma informação mais detalhadas sobre alguns antigos e importantes treinadores do futebol catarinense como José Pêra, Hélio Pimentel, Leleco, Foguinho, Badeco, Bagé, Hélio Rosa, Ivo Andrade, Hélio Olinger, Alípio Rodrigues, Newton e Osmar Monguilhot ? Abraço

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