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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

- Enchente, enxurrada em Blumenau e toda região.

Rua Júlio Heiden aos fundos Progresso
Fotos enviada por Flávio Vicente Bugmann – Região do Bairro Valparaíso e Garcia próximo a ponte e Clube Centenário.
Fotos enviada por Flávio Vicente Bugmann – Região do Bairro Valparaíso e Garcia próximo a ponte e Clube Centenário.
- Amigos. Conforme minha filha Louisiana, jornalista que mora em Florianópolis descreveu, este é um espaço cultural, histórico, não um atual e informativo diário. Desde o dia 22 ela assumiu o blog em minha ausência, mantendo informadas as mais de 20 mil pessoas do mundo inteiro que acessaram o blog buscando informações sobre as enchentes de Blumenau. Eu e minha esposa Dalva, não fomos atingidos em nossa residência, mas procuramos ajudar e deixamos a disposição nosso imóvel. Sem energia elétrica, sem água durante vários dias, mas com o telefone em pleno funcionamento, procurei ajudar as pessoas através de informações na força do rádio de Blumenau, Rádio Nereu Ramos e Clube, Rádio Blumenau Jornais.
- Então procurei pensar aquilo que poderia deixar registrado neste espaço tão importante, sem ficar muito cansativa a narrativa, (se é possível) pois os assuntos são milhares. Vou deixar registrado um pouco de história.....e começar e terminar assim...lembrando de minha infância quando ouvia histórias, iniciando assim: “Era uma vez uma rua, era uma vez uma casa, era uma vez uma ponte, era uma vez um bairro, era uma vez uma cidade....”exagero? Então venha conferir...desculpe mas acho que é a maior tragédia urbana do Brasil neste aspecto. Tinham-se problemas de habitação, imagina agora, uma cidade que grande parte da população vive em morros.... E não é só Blumenau, são várias cidades em torno em toda região do vale do Itajaí.As cidades de Itajaí , ficou 80% em baixo da água, Ilhota,Gaspar, Joinville, Itapoá,Indaial, Timbó, Pomerode,Jaraguá do Sul, são alguns exemplos. Em todo estado da bela e Santa Catarina centenas de mortes Vamos recuperar sim, nosso povo é brioso, nossa sociedade é solidária...Blumenau será dentro em breve mais linda ainda...quem viver verá......então vou voltar em breve a dizer “era uma vez uma cidade destruída” ela é linda , é o nosso pedacinho no mundo mais importante, que escolhemos para viver.
Ponte Catarina Abreu Coelho - Progresso
Ruas da Glória e Almirante S.da Gama
Cemitério Rua Progresso
Bairro Valparaiso e Progresso
Rua Amazonas - Garcia - Coteminas
Rua Júlio Heiden no Progresso
Rua Progresso - E.E.B.Padre José Mauricio
Mercado Passos
Rua eng. Odebrecht - Garcia
As fotos foram tiradas da região do colégio Arno Zadrozny.
Cruz no morro da rua Zendron que se formou durante a enxurrada

Nota:
Para representar os mais de 50 comentários nesses últimos dias, resolvi escolher este do meu amigo de infância Carlos, para representar todos, e das dezenas de centenas de telefonemas e e-mails que recebo do mundo todo.
Mais uma vez Adalberto Day faz o registro claro e correto de mais uma etapa da vida do nosso povo e, que ficará para sempre registrado na história desta, hoje famosa cidade de Blumenau e, em especial, heroico distrito da Garcia. Nesta nova “catástrofe” que se abateu sobre todo o vale do Itajaí, com maior e grave intensidade, Blumenau, pelo lado material, o professor não teve grandes prejuízos, com maior transtorno a privação por vários dias, do fornecimento de água, energia elétrica, e suprimentos, com exceção do telefone, única comunicação com parte da cidade, mas que em suas mãos transformou-se em uma ferramenta eficaz de ação, de orientação, de mobilização, de cobrança, de resolução e, principalmente, no que tem de maior em sua natureza, de apoio, incentivo e informação. Há de se elogiar e destacar que mesmo sem computador e internet, conseguiu manter este Blog ativo, através de sua filha, competente jornalista, Louisiana Waleska Day, que de Florianópolis, orientada e informada pelo pai, manteve este site atualizado e levando valiosa informação à sociedade e, principalmente, denunciando a todo Brasil e, ao mundo, toda esta calamitosa situação que mais uma vez atinge e assombra nossa bela cidade.
Sabemos que Adalberto não sofreu danos materiais de grande monta, mas, que está entristecido, assustado, com o coração desolado, pelos danos e desgraça que está sendo imposto, neste momento, a toda comunidade de Blumenau e, pelos enormes prejuízos com a destruição de muitas obras que este, com seu grande espírito altivo e voluntarioso ajudou a conquistar.
Admiro a capacidade de ação deste heróico cidadão e honrado amigo, professor, cientista social e historiador e, agradeço pelo importante trabalho que cortesmente e sem qualquer remuneração vem realizando em prol deste nosso povo.
Carlos A. Salles de Oliveira./Presidente da comissão Pró construção do AGG –Ambulatório Geral do Garcia.
História:
Campanha:
Campanha realizada nas grandes enchentes de 1984.
A solução não cai do céu
O vale do Itajaí unido nesta campanha. O resultado depende da união de todos. Esta marca devera permanecer conosco enquanto a solução não for encontrada. É a forma de manter acesa nossa reivindicação.
Campanha iniciativa da ACIB Associação Comercial e Industrial de Blumenau coordenada pelo GPCM Grupo de Profissionais de Comunicação Mercadológica. Colaboração: José Geraldo reis Pfau/publicitário.
Centro Blumenau e Ponte do Centenário Garcia
23/nov/2008
As enchentes em Blumenau
- As enchentes de 1983 e 1984, realmente foram assustadoras. Criou-se daí em diante, um estigma de cidade das enchentes. Mas o tempo passou, e nem sempre a primeira impressão é a verdadeira. Hoje somos uma cidade alegre, com festas populares, turismos, e a nossa Oktoberfest criada em 1984 para levantar o animo dos Blumenauenses. Povo ordeiro e trabalhador nunca se deixaram abater pelas intempéries da natureza, que impiedosamente castigou os Blumenauenses.
- Nessa época trabalhava no setor de Recursos Humanos da Empresa Artex do Bairro Progresso, a empresa através de sua direção, colaborou dentro das possibilidades. Os funcionários atingidos, ou que moravam em locais de risco e de difícil acesso, podiam se ausentar ou sair mais cedo para se prevenir de uma eventual conseqüência. A residência do presidente da empresa ,Carlos Curt Zadrozny, foi violentamente tomada pelas águas, teve que ser resgatado pelos telhados. Certo dia, estávamos sintonizados direto com TV e rádios, quando em certa ocasião correu um boato que as barragens teriam se rompido, e que as águas atingiriam Blumenau em questão de poucas horas, a uma velocidade, que varreria tudo que estivesse a frente. Imediatamente os Empregados que moravam em área de risco, foram liberados. Nós aqui mais para o final do Bairro Garcia, Glória e Progresso não tínhamos maiores problemas, a não ser com o acesso e a falta de informações com parentes e amigos. - Como a prefeitura, onde também se localizava a defesa civil (A Defesa Civil de Santa Catarina foi organizada em 1973 e no mesmo ano, em 20 de dezembro, foi implantada em Blumenau a COMDEC - Comissão Municipal de Defesa Civil. Foi no governo Vilson P. Kleinubig em 1989 que foi criada A Defesa civil de Blumenau), estava tomado pelas águas, o então secretário Coronel Barreto, transferiu as instalações da defesa civil, para o 23º BI, no Bairro Garcia. A descida e decolagem de helicópteros eram constantes e os comentários os mais diversos tais como: que a cada vez que pousava uma aeronave, continham nelas vários corpos que eram estendidos nas dependências do Quartel. Os números comentados já passavam de 500 apavorando a população. - A ponte Adolfo Konder, que da acesso ao bairro Ponta Aguda, era alvo de especulações que estaria prestes a romper.
- Também se ouvia das pessoas mais humildes, que parecia igual ao dilúvio bíblico, “o mundo inteiro estava tomado pelas águas”. Fato que realmente muitos acreditam, pois como na época do dilúvio, as pessoas viram ao seu redor tudo tomado pelas águas e imaginavam o pior, mas eram pessoas que não conheciam outros lugares, outros paises, outros continentes.
- A enchente de 1983 teve uma duração de 32 dias, do dia 05 de julho até 05 de agosto, atingiu a marca maior no dia 09 de julho, 15,34 metros . Em 1984 foram só alguns dias, mas o suficiente para trazer pânico a população, atingindo seu pico maximo no dia 07 de agosto a marca de 15:46 m maior que a de 1983. Relação dos picos de enchentes registradas em Blumenau, desde sua fundação:
As enxurradas no Distrito do Garcia
As enxurradas no Distrito do Garcia são acontecimentos constantes principalmente depois que o progresso chegou a região com a implantação das Empresas Garcia e Artex. Com o progresso chegando a região principalmente no final da Rua Amazonas (Garcia) e início da Rua Progresso (Artex), enquanto os empregados moravam em casas populares das Empresas, com toda infraestrutura básica e saneamento, as enxurradas eram menos agressivas.
Porém com o crescimento de outros setores econômicos, e a construção de casas sem as mínimas condições de moradias (sub-moradias) desmatamentos foram feitos em larga escala, os ribeirões viraram depósitos de lixos, e em conseqüência entupimentos de esgotos e bocas de lobo que sempre trouxeram grandes problemas com as enxurradas, danificando estradas, moradias, parque fabris e o mais importante ceifando vidas da comunidade, principalmente a partir do final dos anos 1950.
Estamos aqui relatando principalmente os problemas maiores que aconteceram no entroncamento dos bairros Garcia, Glória e Progresso. O fato que mais contribuiu para acontecer estas tragédias além dos citados, foram os aterros que a partir de 1955, a Empresa Industrial Garcia e a Prefeitura realizaram para elevar uma baixada que existia na antiga praça Getulio Vargas (antiga Praça que ficava em frente ao número 22 na Rua da Glória onde hoje é o posto Policial) e parte do parque fabril, esse barro foi retirado de onde depois se tornou o campo do “12”, ou “Morro” como também era conhecido, na Rua Almirante Saldanha da Gama uma Transversal da Rua da Glória. Mais tarde com a fusão das duas Empresas Artex e Garcia em 1974, a empresa Artex a partir de 1974 e 1976, aterrou o Estádio do Amazonas (fazer o novo traçado da Rua Amazonas, trabalhos executados pela Construtora Triângulo, com duas possantes máquinas), que detinha grande parte das enxurradas, como também a antiga Praça Getulio Vargas, além de construir um muro impedindo o escoamento normal das águas que desembocavam através de canalizações feitas do Ribeirão Grevsmuhl, até o Ribeirão Garcia. Foram construídas mais duas galerias depois da tragédia maior de 14/10/1990, juntando-se a uma já existente desde meados do século XIX e a destruição do tapume existente entre as duas empresas para dar maior vazão e rapidez quando das enxurradas.
A vegetação do bairro é a mesma da época da fundação, porém foram feitos muitos desmatamentos não só por madeireiras; como por moradores. A devastação e construções clandestinas, já levaram a população a sofrer grandes enxurradas. A registros de uma Grande enxurrada em 1880 em toda região que abrange o Progresso e Glória, em 31 de outubro de 1961 com 5 vitimas fatais, quatro delas crianças (da mesma família Teixeira)  encontradas no salão e estádio do Amazonas E.C., que foi completamente destruído, a outra vitima foi o soldado Moacir Pinheiro; em 17 de dezembro 1983, em 14 de outubro 1990 com registro de 21 vitimas fatal, e 15 de novembro 1991. No dia 15 de novembro de 2002 também muito violenta, esta não mais catastrófica porque na região do Progresso, a precipitação das chuvas não foi tão acentuada, pois se tivesse elevado o Ribeirão a mais de 2,5 m de altura, tamparia a saída das galerias que passam por baixo da Empresa hoje Coteminas, proveniente do bairro Glória através do Ribeirão Grevsmuhl, impediria o escoamento normal e iria haver um represamento e as conseqüências seriam trágicas para os moradores do início da Rua da Glória principalmente.
- Em 28 de janeiro de 2011 - Região da Bruno Shereiber mais de 50 casas foram atingidas, ribeirão transbordou e seguiu pela rua ,Santa Maria e Rui Barbosa no Progresso. Na Rua Rui Barbosa faleceu um senhor carregado pelo ribeirão
Como também amais devastadora que atingiu toda a cidade, 22/23/24/Novembro de 2008.
Arquivo e colaboração: Jornalista Louisiana Waleska Day, Dalva Day, Tânia Regina Moraes, Eliane K. de Miranda, João Carlos Day,Juliano Heerdt/Flávio Vicente Bugmann .
Obs: em 12,13,14/janeiro de 2011, chuvas intensas, precipitações de grande vulto provocam  a maior tragédia Urbana no Brasil - ocorre na região serrana do estado do Rio de Janeiro - Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis com algumas centenas de vitimas fatais mais de 900 mortes.  As cidades mais atingidas são Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu cerca de 300 mm em 24 horas na região. Obs.: 2 : em 15 de fevereiro de 2022 acontece a maior em uma cidade só, em Petrópolis, RJ em 6 horas mais de 290 mm de chuvas com mais de 2oo mortes. Destruição muito grande com mais de 60 casas destruídas e toda região central. 
Assista Vídeo da jornalista Sônia Bridi sobre a tragédia de 1990 no Garcia:

16 comentários:

  1. Sinto muito por tudo. Estou rezando para que tudo se ajeite e que vocês possam viver como antes...
    Mesmos depois de todas as perdas e tristezas... ajudarei como puder...
    Deus abençoe vocês. E mantenham contato, acompanho pela Tv e desejo que tudo melhore logo.
    Aline Ferreira Aguiar

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  2. bom dia!!
    sei que o senhor mora na região do garcia e gostaria de ter noticias do bairro progresso, pois trabalho lá.
    obrigada, desde já,
    cristina silva
    prof na E.E.B. pe. josé mauricio

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  3. Olá, prof. Adalberto

    Como o senhor e sua esposa estão???
    Espero que tenha saído incólume da enchente
    E como está tudo aí na sua casa???
    Fiquei preocupado

    Abraço
    Ricardo.

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  4. Caro Senhor Professor Adalberto agradeço o senhor pelas imagens do progresso tenho um irmão que morra enfrente a Colegio Jose Mauricio foi no seu site que consegui realmente ver a cituação e o estrago que eles sofreram. Muito Obrigada e Que Deus os Ajude.
    Estou mobilizando a todos aqui em Mauá para enviar doações alem de doar também.
    Dulcineia Mauá

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  5. Curitiba, 27 de novembro de 2008.

    Grande senhor Adalberto.
    Acabei de lhe ouvir na rádio Nereu Ramos.
    Apesar de não conhecê- lo pessoalmente, já conheço sua voz. rsrsrs

    Abraços.

    BARREIRA.

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  6. Boa Noite Professor, espero que este e-mail encontre a você e sua família com saúde e segurança.
    Venho acompanhando as noticias postadas em seu Blog e também as informações via Rádio Nereu.
    Estamos todos apáticos com os últimos acontecimentos, encerramos a última semana como uma bela cidade e iniciamos esta com um cenário de calamidades e destruição.
    Aqui em minha casa bem como com toda minha família não tivemos nenhum incidente mais sério, apesar das várias horas de angustia.
    Parabéns pelo trabalho,

    Um Abraço,
    Jaison Mello
    Analista de Sistemas - Id Brasil

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  7. Venho acompanhando seu trabalho.
    E sua descrição sobre os últimos acontecimentos em nossa cidade, traduzem a realidade quando diz:
    ...era uma vez...
    Tenho certeza também de que logo estará escrevendo:
    ...mais uma vez...
    Pois nosso povo é guerreiro e logo se reerguerá, mais uma vez.

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  8. Carmen Regina Hildebrand Vieira
    Vocês não podem imaginar, o primeiro dia que chegamos na primeira parte da escola e avistamos a cruz. Era inacreditável. Foi uma foto que recebemos de vários cantos do mundo: Japão, Itália, Alemanha e assim foi passando...

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  9. Rosa Costa de Chaves
    Foi triste, minha casa não pega agua porque o terreno foi aterrado pelo 1 dono,esse foi muito inteligente fica na rua julia lobe zendron Valparaiso, os vizinhos saindo das suas casas esse dia marcou muito!




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  10. Iracema Medeiros
    Tenho uma amiga que morava depois deste morro aí quando fui na casa dela pude ver essa cruz era impressionante

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  11. Mariane Hofmann
    Administrador
    Eu estava na Nova Zelândia, em Milford Soud.
    Chuva aos cântaros.
    Quando vi a foto na internet, orei por todos.

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  12. Maria Do Rocio Meirinho
    Blog Adalberto Day eu até pensei no primeiro momento quando vi a foto...que era algo manipulado digitalmente de tão significativo que foi naquele momentos difíceis, mais depois ouvi relatos de testemunhas oculares.
    Parabéns pela foto.

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  13. Sonia Ruth Anton Bauler
    Essa cruz foi um bálsamo para quem estava tão triste com a tragédia. Não tive água na minha casa, apenas nos arredores. Achei que Blumenau nunca mais fosse se reerguer. Mas quando a tristeza aflorava a pele, era olhar para a cruz e sentir a presença de Deus. E eu creio que Ele tem várias maneiras de se manifestar. Só depende de nós

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  14. Sonia Becker
    E para mostrar para o homem que não pode destruir a natureza , construir nestas áreas não é só um risco as pessoas mas tb destruição da Mata. Nada e por acaso e o ser humano ainda continua poluindo tudo .linda imagem eu passei por este momento triste morava na escola agrícola uma rua antes da Coripos, nosso terreno ia até a rua Coripos, meu pai construí a casa de madeira num lugar certo , vivíamos lá eles 60 anos um dos primeiros moradores, enquanto a Coripos era de estrada de chão ou paralelepípedo não teve problema porque lá em cima tem uma nascente ,vinha água e não destruía nada , com o asfalto pouca boca de lobo a água veio com violência e derrubou árvores e deslizou terra em nossa casinha estava eu minha irmã e minha mãe e meu cachorro , jamais saiu da minha mente foi um pesadelo , mas sozinha mandei arrumar tudo e fiquei pedindo 4 anos para fazer uma boca de lobo e barreira para não descer mais água, nosso terreno era 1 mil metros quadrados. Com um engenheiro mandei fazer drenagem em todo o terreno ficou ótimo, hoje moro na velha mas a casa está alugada no futuro vou vender, mas nunca mais deu mais nada e plantei uma planta especialmente para está área trazendo mais segurança para o solo , nem todo lugar é bom fazer asfalto a água tem que drenar , minha opinião só Deus sabe o que passei .

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  15. Yara Marquetti
    Uma data que ninguém esquece pois muitos perderam tudo meus pais na rua capinzal os vizinhos todos éramos uma família só um ajudando o outro como podia .

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  16. Rafael Cechet
    Eu estava lá também. Lembro bem dessa cruz. Morava na rua Guaianazes e saí de casa naquele dia com água pelos joelhos. Foi um fim de semana aterrador.

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