
“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”
Seja bem-vindo (a) e faça uma boa pesquisa.

Crônica de José Geraldo Reis Pfau, sobre o Papai Noel em Blumenau, principalmente a partir de 1960.

O mais importante e famoso Papai Noel que conhecemos foi o das Lojas HM nos anos 60. O grande e imponente Papai Noel era de uma família de Circo de Curitiba. Um dos irmãos Queirolo que interpretava a figura simpática e majestosa do Papai Noel, tinha como profissão Policial Rodoviário. O desfile do Papai Noel HM durante anos fez a abertura oficial do Natal do comércio de Blumenau. Era montado com orientação, fantasias e figurantes daquele circo.
A arte era de talentosos blumenauenses – artistas, pintores, escultores e marceneiros – que faziam uma série de carros alegóricos. Além da decoração de loja, a Brinquedorama, as vitrines e de um arco sobre a Rua XV próximo do Banco do Brasil e onde hoje é o Centro Comercial Bremen Zenter. As figuras de Natal no arco eram iluminadas e com movimentos que encantavam crianças de todas as idades. Os funcionários da HM desfilavam como figurantes. Num destes desfiles, tivemos a oportunidade de participar num carro com personagens Disney. Estivemos sob a máscara da cabeça gigantesca de um dos dois esquilos irmãos Tico e Teco.
Em casa com a família – já nos anos 80, convivemos com o bom velhinho, e agora para os filhos, em todas as tradicionais noites de 24 de dezembro.
O Papai Noel estava conosco na entrega de presentes quando abríamos a árvore de Natal com a música Noite Feliz. O Sr. José Benício, amigo da família, tivemos a satisfação e o privilégio de ter no nosso Natal com filhos nos sonhos de suas infâncias.
Em outra década, de 90, a CDL fez com a nossa organização a Casa do Papai Noel. Na loja que tem imagem de castelinho na esquina da Rua XV e Ângelo Dias. Onde hoje é uma das lojas Blubel. Para que a imaginação das crianças fosse estimulada no período, a Casa ficava aberta para visitação com filas enormes de pais e crianças para falar com o Papai Noel.
Fotos: Pfau Comunicação.
A Casa tinha todas as dependências, o escritório do Papai Noel onde recebia e respondia cartinhas, o quarto do Papai Noel, a Oficina e fábrica de brinquedos, a sala de jantar do Papai Noel, detalhes como cozinha, banheiro e até a cadeira de balanço que criava o clima da verdadeira casa. No lançamento e no patrocínio sempre tivemos grande prestígio da comunidade e colaboração de entidades do Governo e empresariais. Na cerimônia de abertura, o Papai Noel naquele ano foi emergencialmente substituído pelo artista e profissional de teatro Carlos Jardim. Cuja roupa estava muito além do seu manequim e alfinetes de fraldas fizeram a adaptação para a boa imagem do bom velhinho. Durante o funcionamento criamos a árvore do bico. Local aonde as crianças, cujas mães desejavam tirar o hábito de chupar chupetas, faziam as crianças entregar o bico ao Papai Noel. Eram emocionantes as cenas.
Destacamos em nosso espaço mais uma bela Crônica do escritor e jornalista Carlos Braga Mueller, hoje ele abre seu coração também para falar dos natais de sua infância.
Mas o mais gostoso de tudo era o Dia de São Nicolau, 6 de dezembro.
Na noite anterior as crianças colocavam um sapatinho na janela e no dia seguinte, pela manhã, oh surpresa! Lá estava uma lembrancinha, geralmente um papai Noel de chocolate.
Claro que, ao redor e em baixo do pinheirinho, lá estavam mais presentes e desta vez, maiores e mais atrativos.
Eu não conseguia compreender como a data do nascimento de Cristo era 25 de dezembro e a gente enfeitava e acendia o pinheirinho um dia antes...
Antes de terminar esta crônica, quero fazer um registro especial: este ano tivemos a maior demonstração de que o Natal pode trazer muito mais fé e esperança para uma comunidade.
A tragédia das enxurradas, dos deslizamentos, da enchente, fez com que os blumenauenses saíssem às ruas em um desfile natalino improvisado, de última hora, que comoveu todos os corações.
Por alguns instantes, aquela passeata noturna pela Rua 15, embalada pelas canções natalinas, fez com que muitos esquecessem os morros deslizando, as casas ruindo, o futuro incerto pela frente...
Um dia, quando a história registrar a tragédia como uma página virada das nossas vidas, irá registrar, também, a reação positiva dos blumenauenses, criando esta bela imagem de um Natal feliz e cristão para todos nós, neste dezembro de 2008 !
- O que vemos, ainda meio ao lodo e ao barro, não parece o mesmo que vejo nos rostos de muitos blumenauenses, que, como eu, parecem ter saído de um terrível pesadelo e acordado para uma realidade, mas a realidade de trabalho, de luta para voltarmos ao que éramos, o real apelo do nosso irmão que precisa, e a realidade da vida mesmo, do trabalho, da família e do serviço.
É claro, muitas explicações são validas, mas preferi, nesse momento falar de uma, e da mais fácil: É Natal!
Adir,Nena, Eloi,Mali , Gibi,Gaspar
Werninha, Cavaco, Bigo, Nenê, e Erico Hort.
O fim foi inevitável, mas trouxe muita revolta por parte de dirigentes, jogadores e torcedores, que ao saber do enceramento das atividades, alguns saquearam a sede e levaram tudo que pudessem para ter alguma coisa como recordação, sem interferência da direção para o ocorrido, tanto é verdade que nada existe na Associação Artex, que mostre a existência da agremiação sou sabedor deste episódio, pois trabalhava na área de Recursos Humanos, onde possuía acesso a estas informações.
Godofredo Heiden

- No dia 24 de dezembro véspera de Natal, já cedo íamos ao mato cortar uma arvore (ou na casa do Senhor Djalma e Ingeborg (Inha) Fontanella da Silva, ou ainda na Frau Bachmann, mãe do meu amigo Walfrido – da antiga Rua 12 de outubro) para depois durante a tarde enfeita-la com bolas coloridas e como não havia luzes “piscas-piscas” eram colocados velinhas também coloridas para iluminar o pinheiro. Muita alegria e confraternização entre os moradores das Ruas próximas onde morávamos: Almirante Saldanha da Gama, da Glória, 12 de outubro, Belo Horizonte, Progresso, e Vila. Mas um natal desses não foi tão bonito, pois uma velinha de cera ao cair nas vestes de nossa vizinha e colega Sandra, pegou fogo em suas vestes e lhe causou graves queimaduras em seu pequeno corpo, já que era uma garotinha de uns 10 anos. Era um dia especial, se colocava a arvore somente no dia 24, devido ao calor sempre predominante, a ramas murchavam facilmente.
Na foto da (E) para a (D) em pé: Presidente senhor Henrique Moritz, treinador Oscarito,Irineu, Lori, Deusdidth, Elizeu, Vardo,Bigo, Raul Cavaco, Valdir (Nino), auxiliar técnico João Massaneiro, Massagista Orlando Amarelo: Agachados: Girão, Adilson, Vilmar, Mali, Moacir, Remi, Verninha, Nenê Siegel, e Airton Moritz.
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.