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sábado, 23 de janeiro de 2010

- Humor e conversa na Sommerfest

Conversa na Summerfest

O início da 4ª Summerfest (Sommerfest) foi dia 07/janeiro/2010, e segue até 11/fevereiro/2010 É a Oktotoberfest de verão em Blumenau todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas no Parque da Vila Germânica.
Um pouco de humor com Walter Knaesel
Dia desses, foi 18 de Janeiro/2010, assistia o Jornal do Almoço, entrevista com o Alceu, que faz o “Odílio”, não tem?; Manezinho, gente boníssima pelo jeito. Me chamava a atenção, o que não é novidade no Cacau, és um monstro!, sua saudável auto-advertência nostálgica, referindo-se à saudosa Laguna de há tempos não visitada, de que muitas coisas há tempos não fazia e que gostava. É Cacau, tem muita gente que te entende fora da Ilha, sabes disso, e que concordaria as pontes fossem derrubadas. Só que não tem jeito, é o progresso, visse? Aí pensei comigo, blumenauense da cepa, mas é muito Florianópolis! né “quirido”, que o mundo globalizado é cada vez mais regionalizado, entendesse? Pensei melhor, não, nunca vou deixar de te admirar oh Beleza sem par, invadida, aSSim de mala, da até dó.
Mas o Cacau da cepa tem a mesma preocupação que outros com suas raízes, outras cidades “escolhidas”. É a mão de deus, o trabalho dos homens e Blumenau é uma dessas. Foi de onde saiu o primeiro canal de tv do estado, hoje RBS. Aliás, Blumenau é primeiro em tanta coisa que nem se conta nos dedos. Aí pensei mais um pouquinho, falei pra mim assim: Floripa forever, mas Blumenau também, né oh, que eu quero não só ti ver passar na tela, mas ouvir alguém que depois, ou antes, ou não sei quando, faça o mesmo papel do Cacau na RBS da Blumenáutica, show de bola, dos cabeça dura, do ein prosit, dos italiani, ostia, cramenta, e dos açorianos, digo, tijucanos, qués o que, tu? Aliás, me desculpem a ousadia, mas eu preciso dizer, porque andei pelas ruas de Blumenau, dia desses, matando as saudades do tempo de estafeta, que dureza, naquele sol brabo, entra em banco, ar condicionado, sai do banco, aquele bafo do sol de atravessado no paralelepípedo - consegues falar isso bem rapidinho?

Paralelepípedo -. Agora é tudo asfalto e pavê, coisa mais linda essa cidade, oh galega: é que eu já tinha lido o Maicon Tenfen e o cara me fala de uma antologia poética que o Endoença acaba de publicar sobre as duas fases da literatura blumenauense, e eu acho que nós vamos entrar numa terceira, belíssima, já, já. Jajá, oh, aquele que trabalhava na tecelagem, terceiro turno, mora em Balneário, se deu bem, tu. Uma terceira fase, sim, junção das duas e mais alguma coisa oh, escuta aqui tu: Blumenau não é uma pequena Alemanha, e o digo com todo respeito e um pouco de atrevimento; Blumenau é Blumenau, dos cabeça dura, dos açorianos, desculpa, tijucanos, e dos italiani, de “Rudeio”, da Ascura, da Apiúna e Rio dos Cedros, mas também de Nova Trento e Gabiruba e São João Batista e..., dedo torto, é essa gaiola, visse? Talvez esse cara pudesse ser o Maicon Tenfen – isso é alemão ou italiano? Tafner é alemão ou italiano? Não, cara, é da Áustria? - Já que não vejo mais o Magrão, o Albino Kamer, lembras? Ele fazia a mesma coisa que o Cacau, até cruzava os braços, pô, colocar o Falcão no time é covardia. O da Malwee, oh, escuta aqui tu, no jogo em Pomerode, Prosit.
E o Horácio se foi, aquele alemão, já teve em Joinvile, amava Balneário, não tem? Oh, mais isso já é coisa de manezinho oh, escuta aqui tu: Blumenau, Blumenautica, Blumeta - essa é do Serginho, num programa de rock na Rádio Blumenau, “a FM do seu Rádio”, com aquele vozeirão do Jairo Casa Grande e tinha um outro não me lembro o nome agora, tu, sobrenome russo, que também apresentava o FUC e a miss Blumenau e que depois virou gerente da Breitkopf, orra nomezinho difícil, tu, tu lembras? O Serginho, aquele dum braço só, rapaz. Blumenalva, Nauemblu, o escambau, não sei: mas com todo respeito aos mais velhos - que é bom e eu gosto - oh, ema trof: primeiro que Blumenau é Blumenau, né nego, e segundo Blumenau me lembra, com a pouca informação que tenho, da Áustria; ah, mas isso é coisa de Joinvile, tu. Não, não, é o seguinte: é que Blumenau juntou alemão e italiano, tu, e eles nem se brigam mais: falar em briga, tu lembra o Maba e o Uli? O Uli - acho que é Uli - era aquele cara que nasceu em Indaial, não Timbó não, Indaial, rapaz, que de Timbó era o Bell, nada a ver,

O Uli que devia ter unsch dosch metro e meio e três de ombro, aquele armário, e andava enfiado num Puma, tu acreditas? Um Puma vermelho – tu sabes como põe 50 alemães num Fusca, não sabes? E 50 italiano, tu sabes? E cinqüenta tijucano? É só dizer que tem um canarinho belga ali na gaiola, oh, dedo torto, tijucano é da cepa, é tudo blumenauense. Sabe tudo esse aí, és um Monstro!, epa [sou do tempo do epa], Florianópolis de novo? Não, não é manezinho, rapaz, isso é coisa de açoriano, epa, tijucano, então pode, és um Monstro, família de Brusque o rapaz. Quem? O Guga do Brasil, que nobreza, não quer ser lembrado pelo nome, mas pela defesa ao País! Catarina da cepa esse aí, tu. Lembras do Seu Odorico Soares, trabalhava no Banco Inco? Não era do meu tempo, sou moço ainda, sou do tempo do Guga, nascido em Florianópolis, não sei, mas a família é de Bruschque. Vamos ver como é que o Metropolitano se sai no Augusto Bauer, que eu sou moço ainda. Sim, eu fui ver o BEC umas tantas vezes, mas nunca gostei que trocaram o Palmeirinha pelo BEC, imitando o JEC, “fui”, esca, ostia, que eu também não sou tão novo assim, tu. Bom esse chopp, é de Gaspar, tu, é da margem esquerda. E o Maba, faixa preta, cara, osso duro, não tinha baile sem briga, ah, mas hoje é só aquela música chata, aSSim de mala, tu. E o Dirceu, do Banco do Brasil, tu lembra daquele azulão? O cara metia respeito, tu.

Chega, tais falando demais, oh, escuta aqui, tu: Porque Áustria? Não, não é o suficiente, é mais Suíça. Porque, tu? Porque tem açoriano, digo, tijucano. Blumenau sempre teve ponte. Não, o Cacau faz um trabalho que é a coisa mais “quirida”, tu, que é alisar o cabelo da Catarina, a Santa, que é castanha, cruza de alemão com italiano, com africano e açoriano, digo tijucano, só que penteia sempre pro mesmo lado, né? Eu não sei definir Blumenau, mas vou pensar mais um pouqinho e ver a galega passar, tu. Oh, bonita essa festa, hein? É Blumenau, tô te dizendo. Vamos dá uma pescada amanhã?
Walter Knaesel - Blumenau-SC
Arquivo: fotos da festa  de Jaime Batista da Silva e Adalberto Day

7 comentários:

  1. Faz algum tempo que "tropecei" em seu blog... e eventualmente volto aqui para dar uma espiada nos últimos posts... Parabéns... é um trabalho muito bacana e mais bacana ainda é compartilhá-lo!

    Parabéns!

    (PS.: E obrigada pela visita lá no blog da produção da série da RBS para Pomerode... honrou-nos muito!)

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  2. Interessantíssimo! Isso é alma catarina, só faltou falar do caldo de berbigão manézinho e do pão com bolinho com mostarda escura blumenauer. :)

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  3. Adalbertoday Bom texto! Legal, muito legal. Admiro muito o seu trabalho que guarda a memória da nossa cidade...E muito sucesso ao seu blog!

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  4. Parabéns Adalberto pelo texto, sempre recordando a história de nossa Blumenau. abraço

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  5. Qual q programação da summer fest de 2014?
    Eventos , shows, o que tem de comer, beber, qto é o ingresso, tem algum transfer de bombinas até a festa?

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  6. Eu amo o seu post. Eu realmente encontrar site interessante que ele está me incentivou. conversacao ingles florianopolis Nossa escola oferece diversos tipos de cursos, regulares e intensivos, para adultos e adolescentes. Preparatório IELTS e Cambridge, aulas particulares, conversação, método eficiente.

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  7. Adalberto Parabens tua sensibilidade e trabalho neste teu blog é original... destaque para minucias historicas do vale e do nosso estado...Walter Knaesel é peco...que bela visão do nosso povo a riqueza cultural "catarina" dos nossos valentes barrigas verdes.....povo visionario, diferenciado e trabalhador...sucessos..

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