sexta-feira, 30 de julho de 2010

- Barco Blumenau II

A fotografia mostra o Vapor (Barco não é vapor) Turismo Blumenau II, imagem que fez parte do “Calendário de Blumenau 1988”. No dia 24 de setembro de 1972, a embarcação sangra as águas do Rio Itajaí Açu pela primeira vez. (Imagem: arquivo pessoal de José Geraldo R. Pfau e Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 28/07/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE
Barco Blumenau II -  movido a motor da marca Merceds-Benz. Viagem inaugural em 24.9.1972 até 1990. A embarcação que permanecia acostada à barranca do rio Itajaí Açu, pouco acima da Ponte de Ferro ( Ponte Aldo P. Andrade), naufragou, sem que enchente houvesse, em 25.11.1998 e, tempos após, foi  removida até o município de Ilhota, onde em junho de 2001  afundou.
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Foto postado na Coluna Almanaque do Vale do Santa em 09/julho/2011
Imagem batida em 15/08/1986 por Rogério Pires.

Foto publicada na coluna Almanaque do Vale do Jornal de SC. dia 11/02/2011
Essas fotos e foram tiradas em 1989 nas margens do rio Itajaí-Açu, na época minha mãe trabalhava no restaurante do barco....e nós aproveitávamos
para passear de vez enquanto nos finais de semana.
Na primeira foto está quase toda minha família, só faltou meu pai, a foto é pequena, mas sou a segunda da esquerda para a direita :) e a segunda está minha mãe, minha avó materna e meu irmão.
Colaboração Shaiane Alves da Silva.

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Esperamos que o mesmo não aconteça com o Vapor Blumenau (1895-1959) data em que navegou pelo Rio Itajaí Açu - ou seja: uma enchente, ou mesmo o abandono que se encontra, e o descaso do poder público, venhamos a perder este patrimônio de nossa cidade.
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As imagens que apresentamos a seguir são do "Calendário de Blumenau 1988" da PMB no governo do prefeito Dalto dos Reis (1983/1988).
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Acesse: Arte de José Geraldo Reis Pfau  - miniaturas feitas com peças de relógios
http://www.pfau.com.br/artepfau/
As fotos foram enviadas por José Geraldo Reis Pfau/Publicitário em Blumenau

terça-feira, 27 de julho de 2010

- Como viveram os primeiros colonos

Paulo Malta Ferraz em depoimento para a história da colonização de Blumenau 1850-1860.
Sacrifícios, e tristezas caracterizaram a vida dos blumenauenses nas décadas de 1850-1860. Somente o firme propósito de criarem para seus descendentes um novo lar mais farto em uma nova pátria mais generosa, deu-lhes o animo e a perseverança para vencerem tantas dificuldades e aflições.
De início, deve-se salientar entre os motivos de maior sofrimento ara os colonos, o trauma afetivo inerente ao imigrante. Por mais imperiosos que sejam os motivos que levam os individuo a emigrar, não se opera impunemente para a personalidade,o abandono da terra natal, o desprendimentos dos velhos conhecidos e amigos, a ruptura de arraigados hábitos e costumes.
A consequencia natural e imediata da emigração é o trauma psicológico profundo e aflitivo que martiriza o emigrante nos primeiros tempos e se manifesta em sua vida na nova terra, conforme as condições personalíssimas de cada um, pela tristeza, pela saudade,pelas atitudes anti-sociais de rebeldia e,por vezes,pelas perturbações psíquicas.
No caso para a emigração para Blumenau os padecimentos dos colonos, oriundos de seus esforços de adaptação ao novo habitat, ainda mais agravam porque , acostumados à vida de aldeias ou cidades européias, viam-se de chofre, em plena mata virgem, da região sub-tropical de um país que lhes era quase que desconhecido
Não podiam ser mais completos,portanto,as modificações no estilo de vida do emigrante alemão que se destinava a Blumenau. E tais alterações se estendiam-se dos hábitos alimentares, do tipo de habitação, do método de trabalho, até as atividades recreativas.
Um ligeiro retrospecto sobre o modo de vida dos primeiros colonos blumenauenses mostrara que a árdua tarefa de colonizar exigiu daqueles humildes e anônimos pioneiros da civilização nas selvas marginais do itajaí-açu um elevado tributo de esforços, abnegação e tenacidade.
Em primeiro lugar o clima demasiado quente no verão acarretava para o colono recém-chegado algumas perturbações fisiológicas, tais como dores de cabeça, eczemas e sensação de fadiga. Mas, esses incômodos, como explicava o Dr. Blumenau, passavam com brevidade, sobretudo se o colono adotava métodos de alimentação e de trabalhos adequados ao meio.
O rio, que era a via natural e única de comunicação entre os diversos pontos habitados, torna-se, por vezes , um obstáculo ao bom desenvolvimento da colônia.
As suas enchentes periódicas não só destruíam os produtos de trabalho de alguns meses, como punham em perigo a própria vida do colono. A simples navegação do rio não era isenta de perigos para aqueles que não sabiam utilizar, com a necessária pericia, as canoas finas e compridas. Alias, no começo do ano de 1852, o obituário da colônia se iniciava com a morte por afogamento no rio Itajaí, do carpinteiro Daniel Pfafendorf.
E por muitos anos, enquanto o Itajaí e seus afluentes foram os únicos meios de locomoção, a crônica de Blumenau registrou elevada porcentagem de afogamentos. A selva, que então cobria todo o vale, não era também um obstáculo fácil de vencer.
A derrubada da mata para o preparo. das primeiras roças ou construção de rancho primitivo não raro causava acidentes, porque as copas das gigantescas árvores ligadas as vizinhas por fortes cipós arrastavam na sua queda galhos da grossura de árvores e, por esse mesmo motivo, algumas vezes a direção da queda ocorria de modo diverso do previsto pelo corte. Um acidente dessa natureza, felizmente sem maior gravidade,ocorreu com o sábio Fritz Muller, que assim o narrou em uma de suas cartas para sua irmã Roschen.

Além dos perigos das derrubadas , a selva ocultava dois terríveis inimigos dos colonos: os índios e as feras.
Os índios foram, desde o principio do estabelecimento colonial , o terror constante dos colonos. Pouco numerosos, mas astutos e destros em seus ataques, os senhores das floresta, que quase sempre atacavam de surpresa, fizeram muitas vitimas.
Aqueles imigrantes que se localizavam nos pontos extremos da colônia, viveram por muitos anos em continuo sobressalto pelo fundado receio dos saques morticínios por parte dos silvícolas. [...] .
A vida dos colonos durante os primeiros anos foi perturbada ainda pelos ataques dos animais perigosos:onças, cobras venenosas... As cobras venenosas foram sem dúvidas permanentes e traiçoeira ameaça à vida dos colonos, porque, naquela época, não dispunham eles de eficientes recursos terapêuticos contra o envenenamento por mordida da cobra. Muitas mortes foram registradas ...[...].
A propósito dos ataques das feras, Fritz Muller (Foto abaixo), que foi um autentico colono blumenauense, escreveu naquela época, o seguinte relato:

" Ultimamente,nossa vida teria decorrido muita calma, se não aparecesse algo que apavorou toda a colônia: a visita de onças e jaguares . Uma manhã, contou-me meu vizinho que durante a noite um tigre, como aqui também denominam onças, devora seu cachorro. Não quis acreditá-lo, porém, logo duas noites após, apareceram mortos dois porcos de meu vizinho e, na manhã seguinte, encontramos pelo caminho uns rastros de animal, que deveria ser muito grande e devia estar acompanhado por um outro menor, do tamanho de um gato bem grande. preparamos logo, as espingardas, as armadilhas e guardamos bem os animais ". [...]
Mas os pioneiros da colonização de Blumenau se sujeitaram a muitos outros desconfortos. O tipo primitivo da casa do colono deixava muito a desejar. As palmeiras forneciam quase toda a matéria prima necessária a confecção da casa primitiva: os troncos partidos e ligados a cipós formavam as paredes; as folhas entrelaçadas e amarradas às ripas, serviam de teto.Uma armação de paus e cipós encostados a uma das paredes substituía o leito. Troncos de árvores e caixotes supriam a falta de cadeiras. A iluminação da casa durante a noite era, às vezes, um problema de difícil solução para o colono. O Azeite de baleia , de odor insuportável, ou a vela de sebo,eram os meios comuns de iluminação. Mas quando o único armazém da cidade se esgotava o estoque de azeite de baleia e velas de sebo, os colonos passavam mal. [...].
Na primeira década da história de Blumenau, os colonos não tiveram, ao menos, o conforto espiritual da prática constante de seus cultos religiosos. [...]
Só a partir de 1857, com a chegada do pastor Oswald Hesse, puderam os protestantes contar com a assistência religiosa. Ainda pior era a situação dos poucos católicos romanos moradores da colônia. Estes tinham de percorrer cerca de duas léguas de maus caminhos, até a igreja de São Pedro Apóstolo , em Gaspar, para assistir a Santa Missa. Somente em 1876, com a designação do Padre Jose Maria Jacobs para vigário residente, os católicos de Blumenau passaram a ter completa assistência religiosa. [...]
Livro Centenário de Blumenau 1850 - 2 de setembro - 1950/Edição comissão de festejos. Arquivo de Adalberto Day

sábado, 24 de julho de 2010

- Hospital Santa Catarina

Rua Amazonas, 301 - Blumenau - Bairro Garcia
História:
O Hospital Santa Catarina de Blumenau (HSC Blumenau) nasceu de um desafio feito, em 1915, pelo pastor Walter Mummelthey à assembléia do Sínodo Evangélico Santa Catarina e Paraná, de construir um hospital evangélico em Blumenau. Após o desafio aceito, a comunidade evangélica cedeu o terreno e uma comissão assumiu a incumbência de arrecadar fundos e fiscalizar a construção, que teve início em fevereiro de 1916, em plena Primeira Guerra Mundial.
Década 19(20) Foto: Auguste Hester
Apesar das dificuldades, o Hospital pôde ser inaugurado no dia 27 de junho de 1920 (data considerada de fundação) , contando com 50 leitos divididos em duas alas: uma para homens, e outra destinada a mulheres. A enfermagem era composta por seis diaconisas, as tradicionais "Schwester", chefiadas pela irmã Gertrud Vogt, todas oriundas da Casa Matriz Kaiserswerth, de Wittenberg, Alemanha. Enquanto os trabalhos médicos foram confiados ao Dr. Christian Jhonsen.
Evolução:
Em 1934, são agregados ao Hospital um pavilhão de isolamento com mais 22 leitos e a infraestrutura necessária para atender pacientes vitimados pela febre tifóide. Em 1937 o HSC Blumenau é outra vez ampliado, com a construção de uma grande ala de três pavimentos, que até hoje constitui o bloco arquitetônico central da Instituição. Outras melhorias e ampliações se seguiram no decorrer dos anos, como a instalação dos consultórios médicos, recepção, mais algumas unidades confortáveis de internação e Unidade de Terapia Intensiva Adulto.
No final da década de 1980, o Hospital Santa Catarina de Blumenau enfrentava a sua maior crise financeira, o que levou a direção a optar pelo descredenciamento do SUS, em 1987. Na época, um movimento nacional pretendia descredenciar todos os hospitais do SUS, mas poucos aderiram.
HSC 1932
O Hospital não recebia auxílio do governo e, se a direção não tivesse tomado a decisão de "andar pelas próprias pernas", hoje estaria em situação insustentável. Por isso, foram necessárias mudanças profundas. A começar por uma nova forma de administrar, com padrões rígidos e uma visão empresarial que permitiram grandes e constantes investimentos em ampliações físicas, implantação de tecnologias de ponta, treinamento e valorização dos colaboradores.
Em seguida, partindo de um diagnóstico e prognóstico para o futuro, foi elaborado e implementado, em 1991, o Plano Diretor do Hospital, que prevê projetos de forma modular e flexível, de acordo com as necessidades, circunstâncias econômicas e políticas. No mesmo ano foi eleita uma nova diretoria, que reoxigenou e proporcionou maior dinâmica às atividades do Hospital, com estratégias específicas de gestão.
O HSC Blumenau, por ser um hospital geral exige, muitas vezes, coragem e até ousadia da administração para implementar mudanças. Assim, seguindo as diretrizes do Plano Diretor para tornar ainda mais eficientes os serviços prestados, o Hospital construiu um prédio de 12 andares, o Centro Clínico Santa Catarina, com capacidade para 100 consultórios médicos, inaugurado em março de 1998.
Em 2000 inova sua logomarca, para iniciar uma nova fase da Instituição, marcada por grandes investimentos em ampliações, inovações administrativas e tecnológicas. E dessa forma, conquistou igualdade entre os hospitais mais avançados do País pela implantação de importantes alternativas na prestação de serviços em diferentes especialidades médicas, por meio de parcerias e terceirização.
Hoje
Hoje o Hospital Santa Catarina de Blumenau (HSC Blumenau) está entre as instituições de saúde que são referência no Sul e Centro-Sul do País. Dispõe de 150 leitos, um CTI Adulto, uma UTI Neonatal e Pediátrica, uma clínica de diagnóstico por imagem (Bluimagem), uma Clínica de Saúde Mental (A3) e o mais variado mix de especialidades e clínicas parceiras, sob a responsabilidade de profissionais altamente qualificados. O HSC Blumenau possui convênio com diversos planos de saúde, e sempre tem a preocupação de que eles continuem viáveis, tanto para o Hospital quanto para o usuário.
Uma das principais bandeiras do modelo de gestão vigente é o seu software corporativo, desenvolvido em parceria com uma softhouse local e que interliga em tempo real todas as unidades de negócio do HSC Blumenau e o Centro Clínico Santa Catarina.
O grande desafio para um futuro próximo é conquistar a Acreditação Internacional, por intermédio do Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas de Saúde (CBA) / Joint Commission International, com o intuito de ter uma avaliação qualitativa da organização e da satisfação do cliente e, tornar-se, assim, a primeira instituição hospitalar de Santa Catarina a obter a certificação internacional.
Como parte do Planejamento Estratégico, o HSC Blumenau pretende, a médio prazo, estar consolidado como um hospital referência na área cardiológica, ortopédica e neurológica. E, nos próximos anos, ampliar o foco para ser também excelência em terapia intensiva, oncologia e cirurgia.
Para Saber mais acesse:
http://www.hsc.com.br/pt_br/
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/06/o-centenrio-de-franz-krepsky.html

Arquivo Hospital Santa Catarina

quarta-feira, 21 de julho de 2010

- Edifício América

Até quando vamos conviver com essa vergonha
 "Arrumamos o centro histórico" ou "continuamos remando ?" .
O local que Dr. Blumenau, seus pioneiros admiraram, e os antepassados da pré história de nossa cidade.
Até quando a incapacidade dos que podem resolver o problema irão permitir que este esqueleto de concreto seja considerado uma vergonha por tantos anos. Já deve estar até no Guines Book- livro dos recordes.
Localização Rua XV de novembro,74 fundos - entrada da cidade, o esqueleto cinzento do Edifício América deixa feia a paisagem do Centro Histórico. Assim está ali desde 1979 (o início das obras foram em 1977) para abrigar a sede do Clube Náutico América, a construção embargada - pelo MPF - Ministério Público Federal em Blumenau (SC) O MPF se baseia no Código Florestal, que estabelece como APP a faixa de 100 metros ao longo do Itajaí-Açu, impedindo qualquer construção. A demolição da antiga sede foi em 1976 e no ano seguinte a construção deste esqueleto.
Foto: Edemar Annuseck
Mais um capitulo da história da demolição do Ed. América.
O terreno foi doado pelo estado ao Clube Náutico América, em 1936 e desde lá essa novela vem se arrastando. O terreno doado é de 1408 metros quadrado.
Cronologia da vergonha estabelecia:
1936: A Assembleia Legislativa aprova que doa o terreno do Estado ao CN América de Blumenau.
1937: O titulo de concessão da área é homologado pelo Governador Nereu Ramos, e o CN América se instala no mesmo ano.
1962: É lavrada a escritura publica finalizando a doação do terreno e entregue a concessão ao clube.
1977: A RB Planejamento ganha a permuta para construir um prédio residencial. A obra começa mais é interrompida por ferir o Plano diretor e vira área de utilidade pública.
1985: Com o novo plano diretor, o projeto muda para um hotel com 18 andares.
1986: Recomeçam as obras do Ed. América.
1997: Por falta de verbas a RB Planejamentos paralisa as obras. A Itacolomi Incorporações Imobiliárias Ltda. Se interessa em investir no projeto.
1997 até 2006: A obra tem pequenos avanços na construção chegando aos 10 andares.
2007: Falta mão de obra na construção civil
2008: Ministério Público entra na justiça para que seja procedida a demolição do edifício, alegando que o prédio está em área de Preservação Ambiental. IBAMA pede o embrago da obra e a obra é paralisada.
2011: Dia 10 de outubro a ustiça Federal determina a demolição do Ed. América. Podendo o processo de demolição durar até 6 anos.
História:
Nosso querido e tradicional C.N. América foi fundado em 20 de outubro de 1920 e desde então acumula grande número de títulos, como o de campeão sul americano, campeão brasileiro, estadual e títulos internacionais. A iniciativa de fundação deste tradicional clube, partiu do Juiz de Direito Amadeu da Luz a partir de 28 de março de 1920.
Sim Dr. Blumenau andou e apreciou o porto a praça deste local. A Rua das Palmeiras ou Duque de Caxias, já foi a principal rua de Blumenau, centro histórico hoje. Onde até já existiu a Sociedade Teatral Frohsinn, atual Teatro Carlos Gomes, que desde 1939 está na Rua 15 de Novembro.


Foto do dia 23/setembro/2007
A inauguração do campo (estádio) ocorreu no dia 3 de junho de 1927 A demolição do estádio Aderbal Ramos da Silva começou no dia 23 de setembro de 2007- um domingo triste.
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O Brasil (Palmeiras - BEC ) fundado em 19 de julho de 1919, também tinha seu campo o Aderbal Ramos da Silva na Rua das Palmeiras. Hoje julho/2010, nos parece que irão resolver o problema que também é um local feio, sinistro ,da forma como ficou depois da demolição do Estádio, e enchente 2008. Serão construídos edifícios residenciais e comerciais.
Esperamos que nossas autoridades constituídas e representativas, entidades, não permitam que os edifícios sejam construídos sem arquitetura germânica.
Ali começou nossa cidade, foi Rua a  Principal, o centro, e hoje histórico de nossa cidade. Se for permitido a construção de prédios sem características e identidade com a cidade, perderemos parte de nossa referencia histórica. Caso isso aconteça, como justificaremos isso aos nossos filhos, netos ?.
- A primeira Rua em Blumenau surgiu em 1852, com o nome de Palmenalle , onde foi construído o primeiro hotel, de alvenaria. Num dos quartos o Dr. Blumenau instalou a direção da Colônia. A Rua Palmenalle mudou seu nome para Boulevard Wendeburg em 3 de fevereiro de 1883, depois para alameda Dr. Blumenau e em 8 de abril de 1939, para alameda Duque de Caxias através do Decreto-Lei nº. 68 de 18 de agosto 1942, na administração de Afonso Rabe. O Decreto-Lei nº. 1.202, que se referia sobre a nacionalização dos nomes de ruas, determinava que as ruas com nomes estrangeiros fossem alterados e colocados nomes nacionais. A povoação compreendia o início do Garcia, e parte da rua XV de Novembro.
Leiam mais sobre este importante clube :
Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 19 de julho de 2010

- Aniversário do Palmeiras

Registro de 1975 da equipe do Palmeiras, de Blumenau, formada por alguns jogadores de Goiás. O clube foi fundado em 19 de julho de 1919. Em pé: Nelson, Carlinhos, Reinaldo, Coral, Tico, Alcir. Agachados: Piter, Adãozinho, Vavá, Afonso, Helinho. (Imagem: arquivo pessoal de Nélio Zimmermann, Álvaro Luiz dos Santos e Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 19/07/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE
História:
- Fundado em 1919 com o nome de Brasil Football Club (1919-1936), mudou em 1936 para Recreativo Brasil Esporte Clube(1936-1944) e após a 2ª Guerra, passando a se chamar Palmeiras Esporte Clube(1944-1980). Somente em 1980 passou a ter o nome de Blumenau Esporte Clube (1980-2004).
13 de março de 2013 o BEC retorna para disputar a terceira divisão. Foi vice-campeão e o Internacional de Lages campeão.
Primeira partida na terceira divisão no SESI 03 de agosto de 2013
BEC 0 x 1 Internacional de Lages.

05 de agosto de 2017 - #BEC Blumenau Esporte Clube campeão da terceira divisão do estadual de Santa Catarina. Parabéns a todos jogadores, torcedores e dirigentes.
30/07/17 Curitibanos/Orléans 2x2 BEC – Blumenau Esporte Clube
05/08/17 BEC/Blumenau E.C 4x2 Curitibanos/Orleans  

28 de novembro de 2021 O BEC é o campeão da Série C do Campeonato Catarinense 2021. Com o empate em 0 a 0 diante do Caravaggio no Sul do Estado, na tarde deste domingo (28), o Tricolor da Alameda conquistou pela segunda vez na história a Terceira Divisão do Estadual. O time havia vencido o jogo de ida por 1 a 0.

“NOSSA HISTÓRIA CONTINUA”
Site Amigos do BEC: www.amigosdobec.com.br
Facebook Amigos do BEC: www.facebook.com/AmigosDoBec
Site oficial do BEC: www.blumenauesporteclube.com

A inauguração do campo (estádio) ocorreu no dia 3 de junho de 1927 A demolição  do estádio Aderbal Ramos da Silva começou no dia 23 de setembro de 2007- um domingo triste.
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Adendo da senhora Maria Cecília Sada
Senhor Adalberto Fiquei feliz ao ler o Santa hoje,19 de julho,alias sou assinante e deparei com uma homenagem ao antigo Palmeiras de Blumenau. Como filha de um dos fundadores ,Joao Ubaldo Sada,deste saudoso time e sempre tão querido e lembrado pelo povo da época. Fico lhe grata por esta homenagem em nome dos fundadores, in memorian. Inclusive minha avó italiana Luiza Barbato Sada junto com seus 9 filhos, participou para preparar o terreno ate se tornar campo de futebol. Em 19 de julho de 1919 minha tia Ítala Sada deu o Chute inicial da primeira partida do time que inicialmente se chamou Brasil E. C. Também apreciei muito, como sempre, a matéria em seu blog referente ao Palmeiras. Aproveito para desabafar minha indignação pelas pessoas que conseguiram destruir o sonho de varias gerações.Hoje o time do Palmeiras comemoraria 91 anos. Infelizmente estas esqueceram que esporte e cultura.Uma área que se transformou em campo de futebol de um time oficial, em 1919, como pode desaparecer? Como uma área de lazer do povo pode passar para particular? Esporte não é cultura? E a tradição de uma torcida, não vale? Como Blumenauense não aceito que em nossa História apaguem paginas que deixam lacuna. Senhor Adalberto parabéns ,precisamos de pessoas como o Senhor que se preocupem também em reavivar e perpetuar nossa tradição . O senhor dá exemplo de cidadania.
Carinhosamente M. Cecilia
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A partir de 2006, o clube passou a ser chamado provisoriamente de Blumenau Sport Club enquanto a questão judicial da marca BEC é resolvida. As cores oficiais do time são; Verde, Grená e Branco, simbolizando a união das duas equipes clássicas Palmeiras (que usava verde e branco) e Olímpico (que usava grená e branco).
O BEC em 1989 : em pé - Silva, Leandro, Alaércio, Gassem , Derval, e Sidney - Agachados Osmair, Serginho, Mirandinha, César Paulista e Cid.
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Para saber mais acesse:
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/07/blumenau-esporte-clube-90-anos-de.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/04/palmeiras-esporte-clube.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/06/bec-blumenau-esporte-clube.html
Arquivo de Adalberto Day

sábado, 17 de julho de 2010

- Jornal o Pindorama

Pindorama
Capa da primeira edição do Jornal O Pindorama, de 1995, que circulou por dois anos e era produzido pelo corpo docente e alunos da Escola Básica Municipal Pedro II, no Bairro Progresso. Pindorama (Terra das Palmeiras) era o nome que os Tupis Guaranis deram ao nosso país. (Imagem: arquivo pessoal de Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 09/07/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE
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O porquê do nome ao jornal de Pindorama
Pindorama era o nome que os Tupis Guaranis deram ao nosso país. Assim o chamavam devido ao fato de existir em quase todo nosso território uma árvore (Palmeiras) a qual os indígenas também chamavam de Pindorama.
- Em 22 de abril de 1500, todo mundo sabe que Cabral deu um pulinho aqui e acabou mudando toda a nossa verdadeira Historia, mudou o nome pindorama para palmeiras, e tantos outros nomes de árvores e rios. Outro exemplo dessa influencia portuguesa se dá no nome do nosso país. O nome Brasil teve origem devido a árvore chamada Ibirapitanga, e que os portugueses mudaram para Pau-brasil, ficando a partir de 1503 o nome do país de Brasil.
- A escolha do nome do nosso jornal, foi uma sugestão colocada pelo professor Adalberto Day ao corpo docente e muito bem aceita pelos nossos alunos, querendo, dessa forma, retratar um momento da nossa verdadeira História.
Autor: Adalberto Day/O autor é cientista social. Coordenadores: Prof. Jorge Marcos Busarelo e Lenivaldo Rodrigues Leal. Diretora Edilamar Simão.
Palestra que proferi em 26/03/2003
Histórico de fundação da Escola:
A Escola Básica Municipal Pedro II, era uma das escolas de Blumenau de “Sociedades Escolares” (As Schulgemeinde), mantidas pela comunidade. Foi criada com a vinda dos primeiros colonizadores da região, no século passado. Na escola eram realizados cultos evangélicos e havia coral formado por mulheres. Nos relatórios anuais dos prefeitos, no inicio do século, consta a Escola do Garcia Alto, com registro de matricula escolar e respectivos professores. Entre eles, o de 1905, com 30 alunos e o de 1915 com 28 alunos, sendo professor o Sr. Fritz Alfarth.
- No ano de 1938 (Foto), os lideres da comunidade Aloir Tierchnabel, Roberto Pfiffer, Valetin Rosembroch, Rodolfo Barth e Frederico Hort, representando a comunidade, conseguiram a doação de um terreno de 32.808m2, á Prefeitura Municipal de Blumenau, nesta época representada pelo prefeito José Ferreira da Silva. O decreto, 13, de 13/05/38 transformou-a, até então Escola Comunitária, em Escola Isolada Municipal D. Pedro II do Garcia Alto, incorporando todo o seu patrimônio ao município. A Escola se localiza no bairro Progresso em Blumenau.
E.B.M.Pedro II 1973
Uma das Escolas mais lindas e charmosas de Blumenau que tive o prazer de lecionar. O carinho de todo corpo docente, e dos alunos que recebi, ficarão guardados para sempre em minha memória. Hoje com satisfação, converso com ex alunos que me deixa com o sentimento de dever cumprido ao perceber o sucesso e encaminhamento na vida profissional.
Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 12 de julho de 2010

- Rua Almirante Saldanha da Gama

Recebi no dia 06/julho/2010 em nossa residência o casal Edson Peres Gonçalves e Lilian Peres Gonçalves da Editora Bela Vida.
Vieram conhecer nosso trabalho e convidar-me a participar do Almanaque Bela Vida, e contar um pouco da história e curiosidades de nossa gente, principalmente dos Bairros Garcia e Glória.
Nesta edição primeira,junho/julho, Garcia-Glória - página 06, em curiosidades falam sobre Almirante Saldanha da Gama. Fiquei muito feliz, pois Almirante Saldanha da Gama é o nome da Rua onde nasci, e passei toda minha infância e juventude, até meu casamento em 1976.
A via pública aberta em terrenos da ex Empresa Industrial Garcia, com início na Rua da Glória e fim no terreno da mesma empresa. Lei que criou a rua nº 364 - Hercilio Deeke Prefeito municipal de Blumenau., em 28 de agosto de 1952.
É a primeira rua transversal a direita da rua da Glória, bairro do mesmo nome em Blumenau.
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Almanaque Bela Vida
Bela Curiosidade
Almirante Saldanha da Gama
*Campos de Goitacases - 07/04/1846 + Campo Osório - 24/06/1895

Luís Felipe de Saldanha da Gama foi um militar brasileiro da arma da Marinha. Era neto do sexto conde da Ponte e trineto de João de Saldanha da Gama, 41º vice rei da Índia.
Bacharel em letras, fez o curso da Academia da marinha onde ingressou aos dezessete anos, sempre galgando postos até alcançar o de Contra Almirante.
Recebeu as condecorações da Campanha Oriental, da Guerra do Paraguai, da Rendição de Uruguaiana e a do Mérito Militar. Liderou a Segunda Revolta da Armada (1893). Foi morto em batalha, em Campo Osório, às mãos de Salvador Tambeiro, um oriental comandado pelo caudilho João Francisco.
No ano de 1908 seus restos mortais, juntamente com os do Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, foram transladados para o Brasil.
Almanaque Bela Vida junho/julho/2010 - ano 1 - nº 1
Editora Bela Vida
Diretor: Edson Peres Gonçalves
Coordenação Geral: Lilian Peres Gonçalves
Revisão de texto: Madalena Parisi Duarte
Arquivo de Adalberto Day

sexta-feira, 9 de julho de 2010

- Por que a nova ponte da Santa Maria?

Hoje estamos apresentando novamente este belo projeto (fotos animação) executivo da nova ponte da Rua Santa Maria no Bairro Progresso em Blumenau/projeto da ponte Santa Maria : - Empresa - A+C ARQUITETURA LTDA Responsável Arquiteto Alfredo Lindner Junior. Em breve será uma realidade.
Acompanho já faz uns seis anos este projeto que começou em conversas junto a comunidade, por Pedro Prim que já vem articulando o trabalho desde a década de 90. Estamos não só apoiando como também tentando auxiliar. Já encaminhei para algumas pessoas para apreciação; ao amigo e grande colaborador publicitário José Geraldo Reis Pfau – Comunicação Pfau , Wieland Lickfeld grande pesquisador da história de nossa cidade.

Por Pedro Prim
Por que a nova ponte da Santa Maria?
Corredor ecológico que une o homem com a natureza.
Nesta região há a maior riqueza em biodiversidade da cidade.
A maior fonte de água da cidade de Blumenau que até na Ponte Santa Maria não há despejo de esgoto humano, animal e industrial, além de a água ser cristalina. As águas que passam por de baixo desta ponte servem para abastecer mais de 35% da água tratada pelo SAMAE - á população de Blumenau.
17,32% do parque Nacional Serra do Itajaí está em Blumenau, e toda a visitação passa pela ponte Santa da Maria.
Caminhos que levam a Ponte da Santa Maria
Quanto ao turismo - destaca-se as caminhadas com 8 trilhas com extensão num total de 64 Km. podendo-se fazer, cavalgadas, contemplação da natureza, trekking (passeio de bicicleta por trilhas na mata), além de outras, como o Turismo Científico.
Blumenau é um município pólo da região do Vale do Itajaí, possuindo uma excelente infraestrutura para o turismo. Sendo conhecida internacionalmente pela cultura germânica e pela tradicional festa Oktoberfest.
O Distrito do Garcia possui os principais recantos naturais, incluindo a localidade da Nova Rússia, região esta, colonizada por imigrantes alemães e prussianos.
A Nova Rússia, antes da década de 40, foi explorada por multinacionais norte-americanas, espanholas e argentinas, no segmento de minérios e madeiras.
Nesta região, destaca-se um local de relevante interesse turístico pela fonte de representação histórica.
Ainda nessa região, encontra-se também o Ecomuseu, Dr. Agobar Fagundes, cujo objetivo é de promover junto a comunidade, pesquisas sócio histórico culturais com pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento.
Outro potencial turístico que Blumenau tem, é que a mesma possui 38 empreendimentos hoteleiros de hospedagem, 41 restaurantes, 11 espaços de eventos técnicos, e, 40 agências de turismo.
Nesta ponte, passou também, varias boiadas como, por exemplo, da família Hort, que na décadas de 50/60 transferia o gado da região Alto Cedro para o pasto da Rua Santa Maria, onde hoje tem a serraria de um dos descendentes da família.
Grandes ambientalista de carterinha, como o presidente da Fábrica AUDI da América Latina, que visitou e acampou no Parque Nacional Serra do Itajaí, para contemplar a natureza da região da Nova Rússia. Na ocasião, lamentou a falta de equipamentos Públicos e o esquecimento dos Governos, que não investem, no maior patrimônio da Humanidade, a Natureza.
Para saber mais acesse :
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/11/ponte-da-rua-santa-maria.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/01/ponte-da-rua-santa-maria.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/04/ponte-da-rua-santa-maria-iii.html
http://dalvaday.blogspot.com/2010/07/2010-ponte-santa-maria.html

Arquivo de Pedro Prim e Adalberto Day

quinta-feira, 8 de julho de 2010

- Muro só vai deter o barro

O Jornal de Santa Catarina Hoje quinta feira 08/julho/2010, veio conferir de perto o que já vínhamos alertando as autoridades desde os primeiros contatos que tivemos com os responsáveis da obra. Nós sempre vínhamos acompanhando o problema, juntamente com lideranças da comunidade e autoridades. A reportagem muito bem elaborada e pesquisada pela jornalista Tatiana Santos, vem justamente mostrar a preocupação de nossa gente.

O mesmo ocorre logo próximo ao Posto Bruno (Foto)
Obra sem um estudo melhor e inviável para o problema. Tudo isso já vinha sendo mostrado através de nosso trabalho, confira através dos links clicando:

Desde a tragédia de Nov/2008, alertamos sobre a necessidade de se fazer algo no local que fosse solucionar o problema em definitivo. Porém apenas obras paliativas estão sendo executadas.
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INFRAESTRUTURA
Muro só vai deter o barro
Especialistas apontam que obra não evitará deslizamentos

Foto: Jandyr Nascimento
O muro que está sendo construído na Rua Progresso, orçado em R$ 1,4 milhão, pode cair caso ocorra um novo deslizamento de terra. É o que apontam especialistas ouvidos pelo Santa. Para o engenheiro Arlon Tonolli, da Diretoria de Núcleos Especializados da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Médio Vale do Itajaí (Aeamvi), a obra, de 150 metros de comprimento e três de altura, não irá evitar as quedas de barreiras, já que o problema está na parte superior da encosta. Os deslizamentos se repetem desde 1990, mas se agravaram com a catástrofe de novembro de 2008.
– A encosta é muito íngreme, e se chover muito forte, o barro com certeza vai passar pelo muro. Ainda há o perigo dele cair, o que pode ocasionar um acidente caso alguém esteja passando pelo local – argumenta Tonolli.
Ele alerta ainda que no local não há placa com o nome do engenheiro nem da construtora responsável pela obra e que foram ignorados requisitos como estudo e controle da estabilidade de encostas e taludes previstos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Obra está prevista para ser concluída no mês que vem
O geólogo Juarês Aumond, doutor em Engenharia Civil, aponta que a construção não está totalmente errada, mas apenas suportará uma pequena quantidade de terra. Porém, se o morro de aproximadamente 30 metros de altura descer, a terra vai passar por cima do muro e, no pior da situação, destruirá a estrutura e cairá na estrada.
Ele aponta três problemas: as camadas do solo são inclinadas demais, há visíveis fraturas nelas e ainda existe alteração constante do barro.
– Para resolver, é preciso trabalhar com a causa e não com o efeito, o topo, e não o pé do morro. O que falta é uma comunicação melhor entre engenheiros, geólogos e geotécnicos. Temos que nos adaptar à natureza e não tentar o contrário – explica o geólogo.
Apesar da desconfiança dos especialistas, o vice-presidente da Associação dos Moradores do Morro do Sestrem, no Bairro Progresso, Francisco Dias, espera que a obra amenize os problemas para os moradores:
– Já sofremos muito com isso. A cada chuva o barro parava em cima da pista e ficava perigoso passar de carro ou a pé.
A obra começou dia 24 de maio e deve ser concluída em agosto.
TATIANA SANTOS

CONTRAPONTO
O que diz o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra):
Segundo o superintendente do Deinfra em Blumenau, engenheiro Magno de Oliveira Uba de Andrade, o sistema de sustentação serve para impedir que o barro não caia sobre a rua, e não para evitar o deslizamento de terra do topo do morro. Conforme ele, o projeto compreende a construção do muro, a retirada da terra solta, recomposição vegetal da encosta e a construção de canaletas que direcionarão a água do morro para a estrada. Um espaço entre o muro e o morro vai servir como caixa coletora da terra. A retirada da terra será feita pelo município.
– O muro não é para segurar o morro, mas para evitar que o material caia na rua se chover forte. Do outro lado será construída uma calçada para pedestres – afirma Andrade.
O que diz a prefeitura:
O secretário de Serviços Urbanos da prefeitura, Éder Marchi, disse que o acordo sobre a limpeza não foi oficializado.
– O que houve foi uma pré-conversa, mas estou aguardando o projeto para firmar a parceria de manutenção. Acredito que até a conclusão da obra o assunto seja discutido.
O QUE PODERIA TER SIDO FEITO
- Mudança do trajeto: inutilização do trecho da rua. Trânsito seria desviado pelas ruas Júlio Heinden e Emílio Tallmann
- Uso de concreto grampeado ou cortina atirantada: técnica é usado em rodovias. O material é aplicado diretamente na encosta
- Falso túnel: construção em formato de L apoiada no morro que permitisse o deslizamento da terra, por cima da construção, em direção ao rio
Jornal de Santa Catarina
08/07/2010
N° 11986