Pindorama
Capa da primeira edição do Jornal O Pindorama, de 1995, que circulou por dois anos e era produzido pelo corpo docente e alunos da Escola Básica Municipal Pedro II, no Bairro Progresso. Pindorama (Terra das Palmeiras) era o nome que os Tupis Guaranis deram ao nosso país. (Imagem: arquivo pessoal de Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 09/07/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE
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O porquê do nome ao jornal de Pindorama
Pindorama era o nome que os Tupis Guaranis deram ao nosso país. Assim o chamavam devido ao fato de existir em quase todo nosso território uma árvore (Palmeiras) a qual os indígenas também chamavam de Pindorama.
- Em 22 de abril de 1500, todo mundo sabe que Cabral deu um pulinho aqui e acabou mudando toda a nossa verdadeira Historia, mudou o nome pindorama para palmeiras, e tantos outros nomes de árvores e rios. Outro exemplo dessa influencia portuguesa se dá no nome do nosso país. O nome Brasil teve origem devido a árvore chamada Ibirapitanga, e que os portugueses mudaram para Pau-brasil, ficando a partir de 1503 o nome do país de Brasil.
- A escolha do nome do nosso jornal, foi uma sugestão colocada pelo professor Adalberto Day ao corpo docente e muito bem aceita pelos nossos alunos, querendo, dessa forma, retratar um momento da nossa verdadeira História.
Autor: Adalberto Day/O autor é cientista social. Coordenadores: Prof. Jorge Marcos Busarelo e Lenivaldo Rodrigues Leal. Diretora Edilamar Simão.
Palestra que proferi em 26/03/2003
Histórico de fundação da Escola:
A Escola Básica Municipal Pedro II, era uma das escolas de Blumenau de “Sociedades Escolares” (As Schulgemeinde), mantidas pela comunidade. Foi criada com a vinda dos primeiros colonizadores da região, no século passado. Na escola eram realizados cultos evangélicos e havia coral formado por mulheres. Nos relatórios anuais dos prefeitos, no inicio do século, consta a Escola do Garcia Alto, com registro de matricula escolar e respectivos professores. Entre eles, o de 1905, com 30 alunos e o de 1915 com 28 alunos, sendo professor o Sr. Fritz Alfarth.
- No ano de 1938 (Foto), os lideres da comunidade Aloir Tierchnabel, Roberto Pfiffer, Valetin Rosembroch, Rodolfo Barth e Frederico Hort, representando a comunidade, conseguiram a doação de um terreno de 32.808m2, á Prefeitura Municipal de Blumenau, nesta época representada pelo prefeito José Ferreira da Silva. O decreto, 13, de 13/05/38 transformou-a, até então Escola Comunitária, em Escola Isolada Municipal D. Pedro II do Garcia Alto, incorporando todo o seu patrimônio ao município. A Escola se localiza no bairro Progresso em Blumenau.
E.B.M.Pedro II 1973
Uma das Escolas mais lindas e charmosas de Blumenau que tive o prazer de lecionar. O carinho de todo corpo docente, e dos alunos que recebi, ficarão guardados para sempre em minha memória. Hoje com satisfação, converso com ex alunos que me deixa com o sentimento de dever cumprido ao perceber o sucesso e encaminhamento na vida profissional.
Arquivo de Adalberto Day
Parabéns, Adalberto, pela referência feita ao Pindorama. O ex-prefeito José Ferreira da Silva, a quem você menciona no texto, teve publicada, em 1977, post-mortem portanto, obra de sua autoria que parece ter concluído em 1971: A Imprensa em Blumenau. Nela cita, em ordem cronológica, além dos jornais que circularam em Blumenau a partir de século XIX, diversas publicações feitas por escolas e entidades diversas, como é o caso do Pindorama. Este, tivesse surgido décadas antes, certamente teria sido incluído na obra.
ResponderExcluirAdalberto!! Como é maravilhoso ler sobre a "minha" escola.
ResponderExcluiro 1º e o 2º ano estudei na Escola Isolada Cacilda Pires Ribeiro e da 3º a 8º série no PEDRO II. Edilamar Simão minha professora de Português, Ubaldo de Matemática, Afrânio História e Geografia, Wilson, ciências, Diretor Odilon José de Souza.
Conclui o 1º grau em 1981 e no ano seguinte iniciei o 2 grau na ETEVI.
Feliz com sua publicação, parabéns!
Grande educandário muitos dali são exemplos engenheiros advogados acho que até médicos tenho um certo orgulho que ali meus iniciaram tudo
ResponderExcluirWaldir Mafra