domingo, 30 de março de 2008

- Os filhos de Francisco

A imagem de 1955, mostra o time campeão do Amazonas – Em pé da (e) Alberto de Oliveira (Presidente), Nicassio, Ivo Mass, Tenório, Jepe, Adalberto Rosumeck, , João Massaneiro, Cilinho, Oscarito, Clarindo Vargas, Zé Silvino (treinador). Agachados: Paulo de Lucca (Massagista), Aderbal Tomazoni, Amadeu, Chico Siegel, Erico Mass, Malheirinho, Chiquinho, Piava, Filipinho. E os meninos junto a bandeira, Wilson Siegel, Nilson Siegel, filho de Chico Siegel.
- Hoje vou fazer um pequeno relato de uma família esportista que tive a oportunidade de conviver na minha infância, juventude e até os dias correntes, a família Siegel. Eram moradores, do início da Rua da Glória, menos de 10 metros da nossa residência na Rua Almirante Saldanha da Gama, em Blumenau.
- Francisco Siegel (falecido) , quando veio jogar futebol no Amazonas, por volta de 1947, não sabia que ali começava uma trajetória gloriosa do nosso futebol, e de sua vida sentimental. Os torcedores Amazonenses lotavam o estádio do bairro Garcia, para ver o clube Alviceleste desfilar em seu gramado.
- Uma torcedora fanática pelo esporte “Bretão” como se dizia nessa época, dona Rosa Malheiros, estava atenta a um jogador em especial, o Francisco “Chico Siegel”.
- O resultado foi o casamento de Dona Rosa e o Sr. Francisco por mais de cinqüenta anos, e dessa união nasceram Wilson (Nenê), Nilson (Bigo) e Adilson (Ticanca). Todos foram grandes jogadores com muitas conquistas no cenário do esporte em Blumenau. Tive a oportunidade e o privilegio de jogar com todos, no nosso querido “12” ou morro, estádio do Amazonas, e outras praças esportivas.
- Chico Siegel, centro-avante foi um jogador possuía um poderoso chute, que levou o Amazonas a obter grandes conquistas. Contam os mais idosos, que um dia no estádio do Progresso, Chico chutou com tanta violência que a bola ao chocar-se contra o travessão, voltou quase ao meio do campo. A imagem mostra em primeiro plano, os irmãos Bigo e Nenê em 1972 – campeões pelo Amazonas - a imagem ao centro, mostra dona Rosa Siegel de costas , conversando com Meyer, craque do Amazonas nos anos 60, e Curuca a direita, na mostra em 2005 sobre o Grande Garcia, a imagem a direita mostra Ticanca e Bigo com a camiseta do Guarani.
- O Wilson Siegel (Nenê) o mais velho, era habilidoso, destro mais jogava como ponta esquerda, chutava forte com o pé esquerdo. Nós trabalhamos durante anos na Empresa Industrial Garcia e Artex, no departamento de Pessoal, portanto foi dos três aquele que mais tive proximidades e jogar junto.
- O Adilson Siegel (Ticanca) que recebeu este apelido do seu primo Ride que também foi atleta do Amazonas, o mais jovem, quando começou a ser titular do Amazonas em 1974 com 15 anos de idade, viu desaparecer a mais bela praça esportiva do Vale do Itajaí, a partir de maio deste ano. O Estádio foi impiedosamente aterrado pela empresa Artex, e Ticanca, não teve a oportunidade de jogar com a camisa do Amazonas nesta praça esportiva, a não ser em outros estádios, Palmeiras e Guarani onde o clube foi realizar seus derradeiros jogos. Ticanca foi um grande jogador não só do Amazonas, como outras equipes de Blumenau. Também foi um grande atleta no Futebol de Salão da Associação Artex, Guarani e Seleção Blumenauense, posteriormente foi comentarista esportivo, e grande incentivador do esporte em Blumenau.
A imagem mostra dona Rosa com seu filho Nilson (Bigo) na mostra sobre o Grande Garcia em 2005 na Associação Artex, e o Estádio do Amazonas em 1964.
- Nilson Siegel (Bigo) foi o maior goleador do Amazonas E.C. – o atleta mais completo que tive a oportunidade de conviver e ver jogar. Bigo era bom em todos os esportes, Basquete, Vôlei, Futebol de Campo e de Salão. Foi convidado a jogar futebol profissional no Palmeiras de Blumenau, e outras equipes da região, recebeu convite para jogar no futebol carioca, e quem sabe em seu Flamengo ou o Rival Fluminense, onde queriam levá-lo. Mas “o destino” se assim podemos falar, aconselhado pela família preferiu permanecer em nossa cidade, e com essa decisão podemos apreciar seu talento e sua categoria por muitos anos. Bigo começou a atuar nos Juvenis do Amazonas em 1966, como zagueiro, de categoria refinada, logo passou ao time principal. Fazia tantos gols como zagueiro que foi atuar de centro-avante. Em minha opinião, Bigo jogaria em qualquer clube de ponta do Brasil, e com certeza faria sucesso, e seria um dos maiores goleadores de nossa história.
Arquivo e texto : Adalberto Day

sexta-feira, 28 de março de 2008

- A Escola de Rudolfo Hollenweger


A Escola de Rudolfo Hollenweger
A Escola em 1934

Por volta de 1937 A direita o primeiro sentado Otto Huber fundador da Artex e a direita o último sentado Professor Rudolfo Hollenweger

- O Professor Rudolf Hollenweger, foi uma grande personalidade na história da educação em Blumenau, principalmente do Grande Garcia. A partir de 1904 existiu na Rua Júlio Heiden,nº 30, no bairro Progresso (esta rua era conhecida como rua Hollenweger) - Blumenau, uma pequena Escola que ficou conhecida como Escola do Professor Hollenweger . As aulas eram ministradas por ele que, além de alfabetizar, ensinava vários ofícios. Também era agrimensor, veterinário, e músico. Sugeriu ao governo municipal o aproveitamento do manancial das cabeceiras do Ribeirão Garcia para dotar a cidade de água encanada.

- O Professor Hollenweger, nasceu na Suíça em 1880 e faleceu em 1949 em Blumenau e está enterrado no cemitério da Rua Progresso.
As atividades da Escola, iniciaram com Adolf Tallmann e Pastor Wilhelm Scherer.
Arquivo de Adalberto Day e Dalva Day

quarta-feira, 26 de março de 2008

- Bairro Ponta Aguda


Fonte da foto: Schmidt - Skyscrapercity
- Este bairro foi criado, oficialmente, em 28 de abril de 1956, pela Lei no 717, na administração de Frederico Guilherme Busch Junior. Esta área fazia parte da região da Fortaleza, conforme consta no mapa da Colônia de Blumenau em 1864. Naquela data já existia a divisão de lotes coloniais na área. O meandro do rio Itajaí-Açú configura uma ponta acentuada de terra que deu origem ao nome do bairro de Ponta Aguda. Num local chamado Capim Volta, final da República Argentina, morava Peter Wagner, em 1848, quando o Dr. Blumenau esteve estudando a região para a implantação da Colônia. O bairro fazia ligação como o Centro através de uma balsa instalada nos fundos do Biergarten com a prainha (Praça Juscelino Kubistchek de Oliveira).
Fonte da foto: Schmidt - Skyscrapercity
- Maior impulso foi dado ao bairro quando foi construída a Ponte dos Arcos da Estrada de Ferro, que foi concluída em 1950. Esta ponte foi restaurada, em 1996, e recebeu a denominação de Engenheiro Antônio Vitorino Ávila Filho. - Outra ponte responsável pelo rápido crescimento do bairro foi a Ponte Adolfo Konder, que foi inaugurada em 1o de dezembro de 1957, ligando a rua 15 de Novembro, Avenida Castelo Branco.com a rua República Argentina.
- O bairro era restritamente residencial até a implantação do Anel Viário Norte, onde a rua República Argentina foi alargada, prolongada e calçada com paralelepípedos. Em 1992 esta rua foi pavimentada com asfalto.
- Na área mais próxima ao bairro Centro desenvolveu-se as atividades do Setor de Prestação de Serviços. A rua Silvano Cândido da Silva recebeu sua denominação em 13 de outubro de 1977, na administração Renato de Mello Vianna, época em que se realizou o prolongamento e a ligação com o município de Gaspar, pela margem esquerda.
Prainha Concha Acústica de 1986 - doada pela Artex.
-As ruas República Argentina, avenida Brasil, Paraguai e Bolívia foram nominadas em 28 de agosto de 1952, pela Lei no 365. A rua Das Missões, que faz parte do Anel Viário Norte foi nominada em 21 de outubro de 1961; a rua Henrique Reif, que faz ligação ao morro do abacaxi, em 20 de abril de 1955 A Praça Jucelino Kubitschek foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1979, numa área facilmente inundável, onde existia a passagem da balsa para a Praça Hercílio Luz. Neste ponto se encontra em exposição o Vapor Blumenau que muitos serviços prestaram à população da Colônia no transporte até o município de Itajaí. Também foi construída em 1986, uma Concha Acústica, que foi patrocinada pela empresa Artex.
- O Serciço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC foi criado em 1946, possuindo salas de aula na Avenida Brasil, onde prepara e atualizam jovens e adultos para o mercado de trabalho com os mais diversos e modernos cursos.
Fonte: Prefeitura municipal de Blumenau/ SEPLAN Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. Guia de Santa Catarina – Blumenau Online . Arquivo : Dalva Day e Adalberto Day

sábado, 22 de março de 2008

- Tesoura Júnior


- Foto - Diário Catarinense - Edição 8011 - de 19 de março de 2008 -
- Tesoura Júnior nasceu em Rio Bonito, hoje Caiapônia, Goiás em 23 de março de 1916 e faleceu no dia 24 de janeiro de 2014. Seu nome verdadeiro é Victoriano Cândido da Silva sua trajetória de vida antes de chegar a Blumenau foi uma verdadeira odisséia, contada no livro “Memórias de um Blumenauense nascido em Goiás” , de agosto de 1991- Fundação Casa Dr. Blumenau com prefácio de José Gonçalves Jornalista e escritor. Lutou na Revolução Constitucionalista de São Paulo de 1932, em Mato Grosso com as forças do governo Contra os Revoltosos Paulistas, na época em que o presidente era Getulio Vargas.
O apelido famoso:
- O apelido foi uma brincadeira que ele mesmo criou. Ele não queria que as pessoas soubessem quem era ele, e se infiltrava mais facilmente com o anonimato. A tesoura corta, picota, fura. Dá o furo de reportagem – comentou em seu livro.
- Tesoura andou por várias cidades catarinenses, antes de aportar em Blumenau em definitivo em abril de 1944, na função de guarda sanitário. Passou a primeira vez por Blumenau em 1932, vindo de Florianópolis com destino a Joinville, São Francisco do Sul. Chegou a morar no antigo Hotel e Pousada da família Hinkeldey no bairro Garcia. Tesoura jogou futebol pelos aspirantes do palmeiras, vasto verde, bandeirantes e outros clubes de Blumenau. Tesoura Junior trabalhou no programa “a marcha do esporte” criado em janeiro de 1940, por Pereira Junior. Esse programa ia ao ar todos os dias das 12:30 hrs as 13:00 hrs. na PR C4 Rádio Clube de Blumenau. Trabalhou nesse programa com José Gonçalves, Jeser Jossi Reinert, Adolfo Nolte de 1946 até 1984.
20º aniversário do Jornal A Voz da Razão, solenidade de entrega do Troféu Rodolfo Sestrem para profissionais de Rádio e TV de Blumenau, no dia 28 de março de 2008, às 20h, na ACECREMER. Na foto Tesoura Júnior un dos homenageados. Foto André Mrozkowski
A “Marcha de esporte” chegou a atingir 95% de audiência em todo vale do Itajaí. Tesoura comandou o esporte na Rádio Clube de 1954 até 1984. Arquivo Adalberto Day/“Memórias de um Blumenauense nascido em Goiás” , de agosto de 1991- Fundação Casa Dr. Blumenau”.
Arquivo : Adalberto Day

sexta-feira, 21 de março de 2008

- Gírias do nosso cotidiano


- Abobado: Metido a besta
- Bobiça: Coisa sem importância
- Cabeu: Passado do verbo caber (Ele coube)

- Caxão pro Bili: Expressão que indica que algo deu errado
- Champinha: Tampa metálica da garrafa
- Claps: Alçapão pra pegar passarinho
- Coça: Surra
- Comprar um chôn: Comprar um terreno
- Dá-de-dedo: Tomar satisfação

- Demonho: Xingamento (tipo Ô DEMONIO!)
- Dérreal: Dez reais
- Deu?:O mesmo que ' tá pronto?' ' acabou? '
- Dipé: O mesmo que 'a pé' (cheguei a pé)

- Disaoje: ou Dijaoje - 'Há pouco tempo'
- Do rreal: Dois reais
- Éééééégua: Interjeição de espanto
- Embaciado: Vidro sujo

- Esganado: Egoísta
- Fique Pacifico: Modo de solicitar para alguém ficar calmo
- Fuqui: Fusca
- Galega: Loira

- Ganjudo(a): Manhoso(a), filho(a) cheio de manias
- Guria: Moça
- Inticar: Provocar
- Javoindo: Estou de saída

- Judiaria: Maus tratos
- Lambada: Batida muito forte
- Meti a boca: Chamou um monte de palavrão
- Olho nuviado: O mesmo que olho embaçado

- Paranho: Aquelas teias de aranha que ficam no canto das paredes
- Pau de virá tripa: Pessoa magrela e alta
- Pêca: Bolinha de gude
- Pisado: – machucado
- Pisô-se todinho: Se machucou

- Prábunito: Coisa sem utilidade
- Que palha: Que fiasco, que nada a ver
- Ranho: Catarro, chato.
- Reinando: Estar bravo

- Sarar o pisado: Curar um a ferida
- Se afinou/rachou o bico: Morreu de rir
- Seu istepor: Xingamento
- Tacá-lo pau: Ir bem depressa

- Tanço: Pessoa pouco inteligente
- Tô apurado, ir aos pés: Com vontade de ir ao banheiro

- Todavida reto: Siga sempre em frente
- Vai roubar pra ser preso: Expressão usada pra mandar embora um chato
- Visse?: Entendeu?
- Xaropear: Incomodar
- Xilóida: O mesmo que estilingue , funda
- Zarco: Ônibus

- Zica: Bicicleta

Colaboração: Valter Hiebert/ Adalberto Day
Ilustração/arte:
José Geraldo Reis Pfau – Zé Pfau

Antes de imprimir, pense em seu compromisso com o Meio Ambiente. Comissão de Racionalização de Despesas
.

NOVAS CONTRIBUIÇÕES:
por Valdir Appel
Chimia: geléia
Funfa: craque, talentoso

quinta-feira, 20 de março de 2008

- Mostra sobre o Vale do Garcia no "Pontinho Estudantil".



- A imagem em primeiro plano mostra o publicitário José Geraldo Reis Pfau e Adalberto Day - Pfau apresentou suas motos maravilhosas em miniatura feita de relógios. A segunda imagem mostra um flagrante dos visitantes.
- Foi dia 19 de março de 2008, a mostra sobre o Cotidiano do Grande Garcia, nas dependências do Colégio Vale do Itajaí – Pontinho Estudantil. O evento foi realizado no período das 18 Horas até 21:30 horas. O evento foi uma ação social do Pontinho Estudantil e da coordenação do EAD – Ensino a distância. Foi solicitado aos visitantes a doação de frasco de vidros para contribuir para o Banco de Leite de Blumenau, o doador concorreu a um prêmio.

- A imagem em primeiro plano mostra a grande participação nesta mostra cultural. A segunda imagem mostra Adalberto e o Professor Cláudio Castellain e em seguida Álvaro Luiz dos Santos.

- A Mostra foi um sucesso em todos os aspectos, pelo grande número de participantes, como a demonstração de alegria em ver como era o Garcia de outrora. Alguns visitantes, batiam fotos, solicitavam explicações, e contavam detalhes de onde alguns de seus parentes residiam. Foi realmente um momento único e de real valor para aqueles que ali se encontravam.Arquivo de valor inestimável onde contou um pouco da história do bairro Garcia e de Blumenau. Os jovens se deliciaram com a coleção de moedas e cédulas, motos feitas com relógios antigos, rádios antigos, máquinas fotográficas, ferros a brasa de passar roupas, enquanto que os adultos olhavam com mais atenção as fotos do passado, onde em alguns momentos reencontravam pessoas conhecidas e até mesmo parentes.
O convite foi feito pelo Professor e Coordenador Ensino a Distância - EAD, Cláudio Cézar Castellain, e Diretor Geral - Profº Celso Voss.
Arquivo de Dalva Day e Adalberto Day/ Colaboradores José Geraldo Reis Pfau e Álvaro Luiz dos Santos.

terça-feira, 18 de março de 2008

- Complexo do Sesi e Teatro Carlos Gomes

Mãos à obra!
Por Ricardo Stodieck - Presidente da ACIB.

Foto: A.C.Arquitetura/Divulgação/Jornal de Santa Catarina
- O projeto de ampliação do Complexo Esportivo Bernardo Wolfgang Werner (Sesi) é a prova de que Blumenau pensa no futuro. Nada mais sensato do que modernizar e ampliar o espaço. Quando inaugurada, há 30 anos, a estrutura nascia pelas mãos de uma comunidade empreendedora, ávida pelo desenvolvimento. É a mesma comunidade que hoje antevê o futuro e sabe da importância que a ampliação tem para dar suporte às modalidades esportivas individuais e coletivas, como o nosso Metropolitano. Foi municipalisado a partir de 27 de julho 2022. 
(Ricardo Silva/PhotusPress)

A cor original das fachadas do Teatro Carlos Gomes foi recuperada graças a um trabalho minucioso de pesquisa. Uma argamassa especial foi preparada para devolver à edificação, tombada pelo patrimônio histórico estadual, as características originais.
A mesma leitura pode ser feita a partir do projeto de ampliação do Teatro Carlos Gomes. A cultura é tão importante quanto o esporte para o desenvolvimento da sociedade. As duas estruturas precisam se adequar às novas demandas da comunidade, oferecendo conforto e qualidade nos serviços prestados.
Os projetos se complementam e não concorrem entre si. Tanto o teatro como o Sesi podem aproveitar recursos disponibilizados pelo Estado e pela União através de leis de incentivo fiscal. Recursos que estão disponíveis somente para essa finalidade, sem competir com o que está programado para ser investido na educação, saúde ou segurança. Se Blumenau não aproveitar, outras cidades o farão.
Os projetos ainda não foram aprovados. Processos técnicos, como o estudo de impacto de vizinhança, devem ser respeitados. Depois disso, as entidades empresariais da cidade (Acib, Ampe, CDL e Intersindical Patronal), com a liderança da Fiesc e da prefeitura, terão papel fundamental na captação dos recursos. Essa união, aliada ao bom relacionamento obtido nos poderes Executivo e Legislativo municipal, estadual e federal, será decisiva para viabilizar as obras. Não podemos subestimar a capacidade de aglutinação e superação de Blumenau. São duas excelentes oportunidades que a cidade não pode deixar de aproveitar. Como já dizia nosso poeta Lindolf Bell, "Menor que meu sonho, não posso ser". Mãos à obra!
História
- Centro Esportivo Bernardo Wolfgang Werner
O projeto original do SESI – Centro Esportivo Blumenau, hoje Centro Esportivo Bernardo Wolfgang Werner, foi concebido em 1974/75, tendo a primeira parte sido concluída em 1976/77, pelo escritório Lindner Herwig Shimizu Arquitetos.
O Dr. Bernardo Wolfgang Werner, então presidente da FIESC, conseguiu trazer este projeto para Blumenau, com a idéia de tornar a cidade um centro esportivo de referência, tanto para o trabalhador quanto para os atletas de todo o Estado, e especialmente para a região, à época com atividade industrial muito forte e rica.
O Complexo Esportivo Bernardo Wolfgang Werner, foi inaugurado em sua primeira etapa em 1978.
- Desaparece O FROHSINN. Surge o “CARLOS GOMES”
O Teatro que abriga a Sociedade dramático-Musical Carlos Gomes é um dos mais distintos espaços para atividades artísticas de todo o país. Inaugurado em 1º de julho de 1939, com um memorável baile de gala, a história de sua construção começa em 10 de dezembro de 1935, quando foi lançada a pedra fundamental do novo teatro, situado na rua XV de Novembro, no Centro da cidade.
Ele substitui o antigo Teatro Frohsinn, que desde 1895 abrigava a Sociedade Teatral de mesmo nome. Localizado na Rua das Palmeiras, o prédio foi importante para o desenvolvimento social da cidade, sendo local de grandes bailes, das primeiras exibições cinematográficas e das apresentações artísticas.
Arquivo: Adalberto Day/Colaboração: Ricardo Stodieck, presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib) e do Teatro Carlos Gomes Fonte: Assessoria de Imprensa Acib e Associação Empresarial de Blumenau

segunda-feira, 17 de março de 2008

- Bairro Bom Retiro



- O Bairro Bom Retiro foi criado em 28 de abril de 1956, pela Lei nº 717, na administração de Frederico Guilherme Busch Júnior. Inicialmente o local era conhecido por Jammerthal (Jammer = inhame). Tratava-se de uma planta que existia de forma abundante às margens do ribeirão.

Nesta pequena bacia foram demarcados 7 lotes que constam no Mapa da Colônia de Blumenau de 1864 e, onde se encontrava o nome do Ribeirão Retiro. A tranqüilidade que inspirava o estreito vale deu a origem ao Bom Retiro.
O primeiro caminho que acompanhava o ribeirão deu origem à atual Rua Hermann Hering, denominação estabelecida em 30 de agosto de 1948.
Fonte: Prefeitura municipal de Blumenau/ SEPLAN Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. Guia de Santa Catarina – Blumenau Online e Adalberto Day

sexta-feira, 14 de março de 2008

- Quinteto mágico

- Time de futebol de salão da Associação Artex em 1975. Essa equipe foi brilhante defendendo o Amazonas, e Associação Artex, nas décadas de 70 e 80. Em pé (e):Omar Zuchi (Male),,Deusdith de Souza, Tarcisio Torres, Agachados : Malaca, Nilson (Bigo). Também atuavam nessa equipe, Adilson Siegel (Ticanca), Sávio Leoni, Dolete José Alves (Gaspar), Nelsinho .
Arquivo : Adalberto Day/ Paulo Afonso dos Santos.
O artigo foi publicado no Jornal de Santa Catarina – coluna Almanaque do Vale do jornalista Sérgio Antonello - Sexta-feira 14/03/2008
A foto que consta o time completo trata-se da equipe de futebol de salão da Associação Artex, campeã Blumenauense do Torneio Edelmar Pedro dos Santos. A foto foi tirada nos fundos da antiga PROEB, palco da grande final diante da equipe da ABCelesc. Depois de empate em 2 gols no tempo regulamentar a Artex com um gol exótico do Tarcísio (o goleiro da Celesc, o Faixinha escorregou e a bola entrou).
Da esquerda para a direita, em pé: Altamir Pera (Perinha) o técnico, Valmor Vitorino (massagista), Tarcísio Torres, Omar Zucki (Male), Deusdith de Souza (goleiro), Augusto César Viana (Enfermeiro), Donato (Roupeiro), Paulo Afonso dos Santos (Diretor Esportivo). Da esquerda para a direita, agachados: Dolete José Alves (Gaspar), Nelsinho, Nilson Siegel (Bigo), Adilson Siegel (Ticanca com 16 anos), Humberto Sidnei Vieira (Malaca) e Sávio Leoni.

Este foi o time sucessor do extinto Amazonas Esporte Clube cuja formação por bons tempos era esta mesma.

Arquivo Adalberto Day/ Colaboração Adilson Siegel.

quinta-feira, 13 de março de 2008

- Contos do José Geraldo Reis Pfau



Lembranças da minha juventude No ano de 1965 ganhei de presente de meu pai Osmênio Pfau e meu tio Ageo Guerreiro este carro - Chevrolet Pavão - 1927 - Canadense - 4 cilindros.
Por Zé Pfau
- Com apenas 15 anos de idade tive a oportunidade de ser proprietário de um carro. Um carro velho, caindo aos pedaços que meu tio Ageo Guerreiro (um cara genial e que o considero muito - era casado com a irmã da minha mãe, foi dono da SOCATEL - maior construtora - de terraplenagem - de Blumenau e uma das mais importantes de Santa Catarina na época anos 60/70) comprou e meu pai arrumou. Reformei, os amigos estiveram juntos na oficina, raspando, pintando na cor branca, colocando acessórios, rodas e pneus especiais. O Chevrolet Pavão 1927 era quatro portas, conversível e com estofamento imitando o Willys Itamaraty que era o carro mais nobre da época. Neste período surgiram outros carros antigos deste tipo "calhambeque" e na mão de jovens. Foi assim um Dodge do Gilson Soutinho filho do dono dos Acessórios Tem Tem, o Fordinho 29 - chamado de Margarida do Renato Schramm que residia na Alameda Rio Branco. Era Margarida porque tinha adesivado na porta uma flor "margarida". Depois o Fordinho 29 coupê - com assento da sogra - dos irmãos Rufino. Eram "footing" na rua XV todos os dias. Circulávamos entre a Alameda Rio Branco e um trevo que existia na XV onde está hoje o relógio de flores até o extremo

da XVcom a Rua das Palmeiras onde está hoje uma obra de arte da reurbanização daquela via. Finais de semana em Balneário Camboriú. O lugar de encontro destas relíquias era na esquina da Alameda e Rua XV quando freqüentávamos o Restaurante e Confeitaria Aquarium junto ao Grande Hotel. E que na noite agitava num boite que se chamada "Humpapá". Era uma época de muitos bailes de debutantes e no eixo Florianópolis, Itajaí, Blumenau à Rio do Sul íamos a todos os bailes, em turma, de smoking num carro antigo.
Arquivo: Adalberto Day e Zé Pfau.Colaboração: José Geraldo Reis Pfau , publicitário há mais de 30 anos em Blumenau

quarta-feira, 12 de março de 2008

- O castelo da Havan



Por - FELIX THEISS/ Ex-prefeito de Blumenau e consultor empresarial
Não tem mais como utilizar o diminutivo castelinho para denominar - mesmo que de uma forma carinhosa - a obra imponente de revitalização de um dos mais belos patrimônios históricos de Blumenau. Não é só do conhecido "Castelinho da Moellmann", inaugurado há quase 30 anos, de quem escrevo. Refiro-me a todo o complexo arquitetônico, constituído de mais dois edifícios construídos nas primeiras décadas do século 20, a partir de 1918, portanto, com 90 anos de história. Graças à visão comercial do Grupo Havan, de Brusque, os imóveis foram locados e passam pela grande cirurgia plástica de restauro dos três blocos no estilo germânico. Fiz uma visita às obras e fiquei empolgado. Não é só a recuperação externa que presenciei, com troca e limpeza de telhado, pinturas, até o relógio que foi reconstituído e voltará a dar vida à parte frontal do prédio. Impressionaram-me as adaptações e integração interior das três edificações num só conjunto harmônico. A surpresa ao removerem o soalho num dos blocos de 90 anos e encontrarem um subsolo com mais de 50 metros quadrados, com um acesso para o rio. Provavelmente por ali entraram as porcelanas, cristais, roupas de cama, mesa e banho, tintas, que eram importadas, e vinham do Porto de Itajaí transportadas pelo Vapor Blumenau. Uma escada rolante levará os clientes do térreo para o 1º andar, onde, além de diversos departamentos comerciais, funcionarão uma cafeteria e choperia, numa homenagem à gastronomia germânica. O aproveitamento de um espaço ocioso no terreno com frente para a Beira-Rio permitiu uma nova construção e dali poderemos contemplar não só a Beira-Rio, mas também a beleza do Rio Itajaí-Açú, as pontes Adolpho Konder e a da antiga Estrada de Ferro, e a paisagem luxuriante de nossos morros. Um show de panorama a encantar os moradores da região e turistas! No 2º andar haverá um espaço maravilhoso para festas infantis e um playground. Nada foi esquecido para aumentar o conforto e prazer de quem for visitar o novo Castelo da Havan. O empreendimento enriquece Blumenau tanto no aspecto material da obra, como no patrimônio cultural e especialmente no capital intelectual, com a contratação de mais de 150 colaboradores, segundo informações do dinâmico presidente da Havan, Luciano Hang. Caberá a todos nós, blumenauenses, comemorar com muito orgulho mais uma obra que revitaliza o Centro da cidade.
O Artigo foi publicado no Jornal de Santa Catarina segunda feira 10 de março de 2008
História:

- Castelinho da Moellmann Construído em 1.978, idealizado pelo empresário Udo Schadrack, de família tradicional blumenauense, projeto de Henrich Herwig é uma réplica da prefeitura de Michelstadt, cidade localizada ao sul da Alemanha. O Castelinho sempre deu um toque de beleza ao centro da cidade atração pemanente para nossos visitantes. A Caracteristica do prédio, remota o século XV. Mas sempre é bom lembrar que o complexo comercial Moellman, foi fundado em 25 de outubro de 1869 por Carl Moellmann. Até o ano de 1.999, foi a sede da Comercial Moellmann, uma das mais importantes empresas do Estado. A partir de 2.002, o prédio passou a abrigar a Secretaria Municipal de Turismo. Tombado pelo FCC. Arquivo : Dalva e Adalberto Day/ Felix Theiss/Secretaria de turismo de Blumenau

segunda-feira, 10 de março de 2008

- Os Vários Mitos que cercam o Teatro Carlos Gomes de Blumenau


Por Carlos Braga Mueller A imponência do prédio que abriga a Sociedade Dramático-Musical Carlos Gomes sempre foi alvo de muitos comentários, principalmente daqueles que atribuem a construção do prédio, na década de 30, aos marcos alemães, supostamente vindos do 3º Reich.
- Atendendo a uma solicitação do pesquisador Adalberto Day, dou abaixo a minha visão destes fatos, uma vez que sempre me interessei pelas “lendas urbanas” de Blumenau.
- O livro “O Punhal Nazista no Coração do Brasil”, do Coronel Antônio Lara Ribas, editado nos anos 40 pela Delegacia de Ordem Política e Social de Santa Catarina, órgão que combatia o nazi-fascismo local, cita diversas sociedades e clubes catarinenses que teriam recebido doação em dinheiro da Alemanha.
“Entre elas não consta o nome da Sociedade Teatral Frohsinn”, que durante a segunda guerra. passou a chamar-se Carlos Gomes.
Mas as lendas urbanas perseguem até hoje o Teatro.
- Primeira delas: a fachada seria uma réplica do quepe militar de Hitler. Não há como negar. Basta olhar para se ter esta impressão. O quepe do Fuehrer, ou seja, lá de que general for, pode sim ter inspirado qualquer arquiteto, sem que tivesse havido conotação política no projeto.
Conversando com um cidadão, cujo avô trabalhou nas obras do Teatro Carlos Gomes, ele me disse que o avô contava que de vez em quando arquitetos vinham da Alemanha acompanhar a construção. Teria isto algum significado político? Ou seria apenas um intercâmbio técnico-cultural?
As lendas diziam também que o prédio seria a Sede do 3º Reich na América Latina, se Hitler ganhasse a guerra!
Hitler perdeu. Ficou a lenda!
- Outra questão levantada sobre o prédio do Teatro é a possível existência de um túnel, que ligaria os seus porões a uma saída de emergência.
De alguns anos para cá, muitas reformas foram feitas e nada, absolutamente nada foi encontrado que denotasse escavação ou indícios de um túnel ou coisa parecida. É bem verdade que existem paredes no prédio com espessura de mais de meio metro. Mas, segundo consta, tudo de acordo com o projeto original. É bom lembrar um outro fato que, misturado a esta lenda, pode explicar alguma coisa.
Onde hoje existe a Rua Namy Deeke (transversal que liga a Rua XV à 7 de Setembro), corria um ribeirão.
Com a necessidade de se urbanizar o centro, o ribeirão foi canalizado desde o morro da Rua 7 até o Rio Itajaí Açu.Como o terreno do Teatro Carlos Gomes ficava ao lado do antigo Ribeirão, hoje Rua Namy Deeke, muita gente, que acompanhava a construção da tubulação, que naquele tempo era feita de aço, erguia os olhos e via o Teatro. Tinha tudo para dar a impressão que do Teatro saía um túnel em direção ao Rio Itajaí Açu.
E a lenda vai mais adiante: na barranca um barco veloz estaria sempre a postos, para levar Hitler até um local mais navegável do Rio, onde um submarino aguardava o Fuehrer, para levá-lo são e salvo a outro território do Reino.
Indo mais adiante, subindo o Rio Itajaí Açu, chegando a Ibirama, nos vêm à lembrança outra lenda: Hitler teria autorizado homens de sua confiança, egressos da antiga Companhia Hanseática de Hamburgo, que colonizou Ibirama, a encontrar uma grande área de terras para ali instalar-se no Brasil.
Em 1934, o dirigível Graf Zepellin sobrevoou Blumenau e depois se dirigiu para Hammônia, hoje Ibirama.
A justificativa dada pela Companhia Zepellin foi a de que o comandante da aeronave, Dr. Hugo Eckner, tinha parentes na região e foi até lá para saúda-los.
Dizem as lendas, que Eckner não deu muita importância à missão de mapear algum território para Hitler.
Ficou público e notório o desentendimento que marcou as relações do Fuehrer com o Conde Zepellin até o final da guerra.
Em 1936, Hitler abriu com pompas as Olimpíadas na Alemanha. E exigiu que os dois maiores dirigíveis da Nação, o Graf Zepellin e o Hindenburg, sobrevoassem juntos Berlim, uma verdadeira apoteose do nacional-socialismo alemão.
Pois para conseguir este feito teve que ameaçar o Conde de que, ou os dois dirigíveis voavam em dupla ou a empresa passaria ao controle do Estado! Voaram.
Outra briga entre Zepellin e Hitler foi a colocação da cruz suástica no bojo das aeronaves. Só a muito custo a empresa Zepellin concordou em colocar a suástica nas caudas dos dirigíveis, e mesmo assim bem pequenas. Hitler queria que elas tomassem todo o bojo lateral, mas não conseguiu o intento.

Para saber mais e sobre a história do Teatro Carlos Gomes, acesse:
www.teatrocarlosgomes.com.br/historico.asp

Arquivo: Adalberto Day/ Texto: Carlos Braga Mueller escritor e jornalista

Acompanhe e comente também:

* TV COLIGADAS : Pioneirismo e Aventuras.
* TV COLIGADAS, PIONEIRISMO E AVENTURAS – Capítulo 2
* O GARCIA HÁ 50 ANOS

sábado, 8 de março de 2008

- Dalmo Bozzano :Árbitro ou Arbitrário


Dalmo Bozzano, considerado por muitos como o melhor árbitro de Santa Catarina, tendo inclusive chegado a FIFA. Uma carreira profissional de 26 anos (1972-1998) e mais de 1600 por toda Santa Catarina, Brasil, América do Sul, Estados Unidos e Europa, sem nunca ter seu nome associado à preguiça, incompetência, ou corrupção.
- Eu lembro do Dalmo desde nossa infância, quando ele morava no Bairro Progresso, morro do Sestrem e eu na Rua da Glória. Em certas partidas “as famosas peladas”, Dalmo até por não ter sido um grande jogador, às vezes apitava os jogos. Foi um árbitro pôlemico, para alguns e egocêntrico para outros, mas a verdade é que Dalmo fez história. Apitou quase todas as decisões do futebol catarinense enquanto árbitro. Uma de suas frases famosas “não ganho horas extras” referindo-se ao não acrescentar descontos após os 90 minutos regulamentares.
- Dalmo Bozzano Nasceu em Blumenau na véspera de Natal 24 de dezembro de 1952.
Adalberto /Dalmo Bozzano/Álvaro Luiz dos Santos - Dalmo Bozzano esteve em minha residência, e me trouxe um livro autografado, conversamos durante mais de 3 horas, sobre sua trajetória como Árbitro e suas andanças pelo mundo.
Saiba mais, Dalmo publicou um livro contando sua carreira em 2007, intitulada “DALMO BOZZANO - Árbitro ou Arbitrário – Editora Tribo da Ilha. .. O livro foi dedicado a sua mãe (Hilda) que mesmo xingada em todos os jogos, nunca economizou velas e orações para que ele tivesse boas arbitragens.
Arquivo: Adalberto Day

quinta-feira, 6 de março de 2008

- AG Garcia : Comissão na direção da realidade

- NOVO AMBULATÓRIO GERAL DO DISTRITO DO GARCIA:
UM PASSO ADIANTE ALÉM DO PRECIPÍCIO?
Absolutamente não, mas sim, “Um passo adiante além do princípio”, um passo adiante no moral, no otimismo, na busca do dever cumprido, na direção certa da realização desta grandiosa e valiosa obra que certamente sinalizará um marco divisório de um novo tempo, de um novo caminho no trato com a saúde pública deste Distrito e, uma nova mentalidade, com uma medicina eficaz e de superior nível advirá, através desta obra e da inteligência e dinâmica deste povo.
Nesta quarta-feira, 05/março/2008, conforme havia sido combinado na reunião do dia 24/jan/2008, com a Secretária Dra. Elizabete e assessoria técnica da Secretaria, a Comissão Pró-Construção do AG Garcia convocou e realizou, após aproximadamente 30 dias do início da obra, a reunião da Comissão com a gestora do projeto, engª Sandra Schultz e pelo responsável pela execução da obra, Engº Bruno Franzmann com sua empresa de engenharia e construção, funcionários da saúde e convidados especiais.
Na ocasião, muitos foram os questionamentos dos membros da Comissão a estes técnicos, principalmente com relação à situação e redistribuição do layout, em face da divisão da obra em duas etapas distintas, solução esta necessária para viabilizar e atender o desejo da Comunidade, que anseia pelo funcionamento deste novo AG no menor espaço de tempo possível e, dessa forma, possibilitar que o atendimento à saúde possa ser transferido para este novo, do atual CSU Hercílio Deeck, já em precárias condições para este atendimento e que lá foi provisoriamente e erroneamente instalado a 20 anos atrás. Com a apresentação da nova planta baixa onde se pode visualizar e compreender como estará distribuído, dentro desta primeira etapa, que ocupara uma área exata de 1.156 m2(corrigido), todos os setores por especialidades como medicina geral, odontologia, fonoaudióloga, assistência social, psicoterapia e outros complementos, conjunto este que disponibilizará aos usuários, tudo o que compõe o atendimento ambulatorial e na amplitude suficiente para atender, com folga, a demanda atual e prevista para os próximos anos.
Além de todas as explicações técnicas sobre a planta, foram abordadas outras questões concernentes a este ambulatório, como a solução para a instalação de uma lanchonete no local, lembrado pelo Sr. Adalberto Day como necessário e imprescindível neste complexo, como também, estudo para posterior implantação de uma fórmula prática que venha a facilitar o acesso pelas pessoas idosas e portadores de deficiência, abordado pelo Sr. Luiz Nestor Pollmann, questões de ordem funcional e de acessibilidade, colocadas pelo Sr. Argeu Maschio e Maurício Goll, além de outras, que serão encaminhadas pela Engenharia e também pelo Vereador Sr. Gaspar Clerici, para estudos e posterior solução.
Houve uma questão muito importante que foi discutido por todos, e que trata do nome com o qual será denominado o novo Ambulatório. Conforme discussão e decisão do Conselho Regional de Saúde do Distrito do Garcia, através da Comissão, foi votado e escolhido, por unanimidade o nome da Freira, Martha Elizabeth Kuzmann, que durante algumas décadas atuou como “parteira” além de dar assistência a saúde e espiritual a toda população da região do grande Garcia. Paralelamente e de forma isolada, isto é, sem o conhecimento dos membros da Comissão, também foi realizado um amplo abaixo assinado pelos fiéis da Igreja Protestante, com a obtenção de mais de cinco mil assinaturas, pela preferência do nome da Schwester Martha, como era carinhosamente chamada esta dedicada e notória querida madre. Acredita-se que devido esta grande amplitude na preferência deste nome, podemos contar com o forte apoio da Câmara de Vereadores e do Prefeito João Paulo Kleinubing, que muito fizeram para a solução e realização desta obra.
Graças ao espírito de luta de toda Comunidade organizada no âmbito dos Conselhos Locais de Saúde aglomerados no Conselho Regional de Saúde deste Distrito com a Comissão Pró-Construção do AG Garcia e muitos outros determinados colaboradores, sensíveis, inteligentes e de boa-vontade da nossa visionária e atenta sociedade, esta mais importante e determinante obra está “um passo mais adiante na direção da realidade”.
COMISSÃO PRÓ-CONSTRUÇÃO AG- GARCIA: Carlos A.Salles de Oliveira / Adalberto Day.

Acompanhe e comente tudo o que foi notícia sobre o AG Garcia
* AG Garcia: MANIFESTO de protesto e repúdio
* AG Garcia: Reunião da comissão com o prefeito e secretária da saúde
* AG Garcia: Reunião da comissão com o prefeito
* AG Garcia: Reunião na SEMUS
* AG Garcia: Ordem de serviço
* AG Garcia: 1ª Vistoria da Obra

segunda-feira, 3 de março de 2008

- Sociedade Esportiva Horizonte

Time do Horizonte entre 1963/64, em um campinho de treinamento do Amazonas feito logo após a enxurrada de 31 de 10 de 1961. Em frente ao inicio da rua da Glória. Foto da família de Darci de Oliveira. Em pé da (E) (D ) : Zezo Massaneiro, Natalício Pfiffer, Marcelino Laurentino, (Cabeludo), ?? Osmar Cardoso ( fino), Zé Tibão, Júlio Rodrigues, Candinho, Eduardo Leite, Agachados: Davi Oliveira ( Darci), Luiz Fermino. Zezito Massaneiro, Nelsinho Leite, Joaozinho Leite, Base, ?

A imagem de 1965, mostra o time do Horizonte da Rua Belo Horizonte, no Bairro Glória em Blumenau. A foto foi batida no Estádio do 23 BI. Batalhão de Infantaria.
Em pé da (E) para a (D): Cabeludo, Tuia, Júlio José Rodrigues, Tibão, Udo, João Leite. Japonês.
Agachados: Jonas Cardoso, Darci, Ernesto Packer, Nelinho Sedrez, Walfrido Bachamann, Oliveira (Day).
Time do Horizonte por volta de 1970/71: Em pé: Genésio (tec); Ivo Koerich; Jonas Cardoso; Darci; Valmor Costa; Dolete José ALves (Gaspar)  Ernesto Pacher; Base; Haroldo; Agachados: Gaturamo;  Valdir da Silva (Poroca); Gaipava; João Leite (sobrinho); Garrincha; Gandula Edson Leite conhecido como Nino.
Time do Horizonte 1972: Em pé: Valdir Pinheiro tec.; Joaozinho Costa; Miro Kormann; Germano Krueger; Adilson Leite; Lavinho; Ernesto; Wilson Werner; Agachados: Darci David de Oliveira com os gêmeos no colo); Natalício; Celso Oliveira; Agenor; Gilberto ( Tata Phiffer); Valinho; Tavinho; Werner. 
O Valinho não era da rua Belo Horizonte, nas falam que era o craque do time.
A imagem de 1992, mostra o time do Horizonte em seu estádio, campeão da Liga Blumenauense de Futebol da 2ª divisão.
Em pé da (E) para a (D): Béquinha, Marquinho,, Jair, Ademir, Calinho Fagundes, e Reis.
Agachados: Jorginho Massaneiro, Júlio Pitz (que foi o artilheiro do certame) Zito, Sidnei e Betinho.
Estádio do Horizonte. Foto Álvaro Luiz dos Santos 14 04 2022
História
A Sociedade Esportiva Horizonte do Bairro Glória de Blumenau, foi fundado oficialmente em 27 de fevereiro de 1977 (mas já existe desde 1961), iniciou suas atividades esportivas com o futebol de campo.
Registro no Cartório
Rua Antônio Paulo Leite, n°190 no bairro Glória em Blumenau, uma transversal da rua Belo Horizonte, também com acesso pelo bairro Progresso, através de uma transversal rua Edmundo Hort logo após o final da rua.
Arquivo Adalberto Day - Colaboração Walfrido Bachamann /Campinas São Paulo. Álvaro Luiz dos Santos

sábado, 1 de março de 2008

- Futebol de mentira

- Achei muito interessante a matéria postada no Blog do Edemar Annuseck, sobre Altair Carlos Pimpão e Guilherme Diecken trabalhavam na Deutsche Welle, em Colônia, Alemanha. Para saber mais acesse http://www.edemarannuseck.blogspot.com/
- No dia 29 de Junho de 1974 véspera do importante jogo entre Brasil e Argentina pela Copa do Mundo da Alemanha, aconteceu um fato incrível no rádio. Os brasileiros Altair Carlos Pimpão e Guilherme Diecken trabalhavam na Deutsche Welle, em Colônia, Alemanha, emissora com possantes transmissores de 500 quilowatts que transmitia em vários idiomas o maior acontecimento do futebol daquele ano. Para testar a audiência da cobertura que a DW realizava os dois resolveram um dia antes (o jogo seria dia 30) realizar um teste com os ouvintes. Pimpão abriu a transmissão com a alegação de que o jogo havia sido antecipado em 24 horas tendo em vista as informações do Serviço de Meteorologia que previa fortes temporais para o dia 30. Na transmissão (foto) aconteceu de tudo, inclusive muitos gols de lado a lado. Bolas na trave do Brasil, bolas na trave da Argentina e quando o jogo terminou fez-se silêncio por alguns segundos. Retomando a transmissão, Altair Carlos Pimpão completou...Senhores e senhoras isto foi uma brincadeira estilo 1º. de Abril.
"As transmissões em língua portuguesa da Deutsche Welle tinham grande audiência até porque aconteciam às 19 horas, horário da Voz do Brasil". Em Manaus, por causa do fuso horário uma emissora resolveu colocar no ar a transmissão de Brasil e Argentina que Altair Carlos Pimpão e Guilherme Dieken faziam. Achando ter furado as demais emissoras, a direção da rádio amazonense foi à loucura ao tomar conhecimento que tudo não passou de uma brincadeira, e que Brasil e Argentina jogariam mesmo no dia seguinte em Hannover. Na época a revista Veja publicou uma reportagem sobre o assunto com o titulo "Futebol Fantasma" confidenciou Pimpão a Edemar Annuzeck.
Colaboração Edemar Annuseck – Adalberto Day cientista social e pesquisador da história.