sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

- O Bairro da Velha

Rua João Pessoa na década de 1920
O bairro da VELHA foi criado pela Lei nº 717, de 28 de abril de 1956 na administração de Frederico Guilherme Busch Júnior.
A Lei Complementar nº. 83, que fixou o Novo Perímetro Urbano da cidade de Blumenau, aprovada e sancionada com data 08 de junho de 1995, permitiu que a área urbana do bairro Velha fosse reduzido com o intuito de preservar os morros de uso inadequado e especialmente de ocupação clandestina. 
Com a promulgação da Lei Complementar nº. 489 em 25 de novembro de 2004, que Fixou o Novo Perímetro Urbano do Município de Blumenau – Sede e do Distrito de Vila Itoupava e estabeleceu a Nova Divisão de Bairros, o bairro Velha teve sua área reduzida novamente, perdendo áreas na criação dos bairros Água Verde, Passo Manso, e para a formação dos bairros Velha Central e Velha Grande; embora ganhou área quando seu perímetro, na rua José Reuter, foi aumentado até a divisa com o município de Indaial.
História:
Essas terras do bairro Velha eram conhecidas por Velhapast e o atual ribeirão da Jararaca chamava-se de Scharakenback.
- Alguns historiadores também apresentam a versão de que existia uma família de cognome Velha, antes da criação da Colônia Dr. Blumenau. O ribeirão Velha já constava no mapa da Colônia Dr. Blumenau do ano de 1864. As terras foram compradas pelo Dr. Blumenau que posteriormente as vendeu a Gustavo Stutzer, em 1879, quando começou a ser ocupada. Estas terras do bairro Velha eram conhecidas por Velhapast e o atual ribeirão da Jararaca chamava-se de Scharakenback. Existem algumas versões da origem do nome Velha, uma delas que era contada, diz que o nome originário, devido há existência de duas serrarias , a primeira onde hoje é o Bairro Velha, outra no Garcia. A do Bairro Garcia era mais nova, então quando alguém ia à serraria no Garcia solicitar algum serviço, ou procurar os donos, ou comprar alguma madeira, não encontrada, os atendentes diziam “aqui não temos, mas lá na Velha (serraria) deve ter, dando origem ao nome do Bairro da Velha”. Mas este era o lado mitológico e que deve ser preservado, porém já em 1832 oficialmente antes da fundação da cidade de Blumenau, quando essas terras pertenciam a comarca de Porto Belo e depois a comarca de Itajaí, na região onde é São Francisco, as terras requeridas já constava o nome de Ribeirão da Velha, provenientes de uma família de sobrenome Velha, que por aqui residiu e logo perdeu-se contato. - Outra versão segundo o memorialista Sr. Niels Deeke, uma senhora idosa já em 1821 era dona de terras nas imediações da foz do Ribeirão velha, e que explorava através de um estaleiro, a retirada de madeiras. O nome dessa “velha” era Feliciana Coutinho”.
Em terras de Silva Guimarães, adquiridas em 1844, as margens do ribeirão da Velha, os primeiros imigrantes, de forma provisória, alojaram-se em ranchos. Posteriormente, estas terras foram compradas pelo Dr. Blumenau. Até o ano de 1960 considerava-se um bairro, essencialmente, residencial e com base econômica na agropecuária. A partir desta década muitas indústrias se instalaram e vários loteamentos residenciais foram criados, desenvolvendo, desta forma, o comércio e a prestação de serviço. De forma bastante visível este crescimento foi notado, principalmente, após as enchentes de 1983 e 1984.
Ribeirão da Velha:
Adendo do Ecólogo Lauro Eduardo Bacca 

Segue uma rápida descrição topológica do Vale do ribeirão da Velha:  
O rib. da Velha nasce a cerca de 650 m acima do nível do mar, ao norte de um morro de 710 m de altitude que faz parte do maciço do Spitzkopf, mas não chega a ser o Spitzkopf propriamente dito. Em linha reta, a nascente do Rib. da Velha dista apenas 1,5 km do pico do Spitzkopf. Possui uma extensão aproximada de 25 Km.
Vizinho das nascentes do rib. da Velha a Leste fica o vale do rib. Caetés, que nasce no Spitzkopf e é afluente da margem esquerda do Garcia. Já o vizinho de Oeste é o ribeirão mais conhecido como Espingarda, afluente da margem esquerda do rio Encano, mas que consta no mapa do IBGE como rib. Caçador. Daí para o Norte o Vale do Velha, por vários km, faz divisa com o Vale do Encano, sempre em Indaial a Oeste. A leste as divisas são com vales do Encano do Garcia, depois rib. Krooberger, da rua Rui Barbosa, Rib. Zendron e vale do Rib. bom Retiro. 

Na altura da confluência com o Rib. Velha Central, o Rib. da Velha deixa de correr predominantemente para o Norte e dá uma guinada geral para o Leste-Nordeste, fazendo divisas com os pequenos vales dos ribeirões Branco, dos Macacos e do Salto Weissbach, além do rib do Tigre e outros menores, até sua foz no rio Itajaí Açu entre a Prefeitura de Blumenau e a Ponte Metálida de Estrada de Ferro Santa Catarina.

Agora a estimativa expedita da distância percorrida pelas águas desde a nascente mais distante até a foz, baseada no mapa IBGE 1:50.000:
- da nascente até:
- a confluência com o córrego Gebien, cerca de ... 5,5 km;
- a confluência com o rib. do Cego, cerca de ...... 10,1 km;
- a confluência com o rib. do Gato, cerca de ....... 11,5 km;
- a confluência com o rib. da Velha Central, .........13,1 km;
- ponte da rua Gustavo Budag, cerca de ............. 18,8 km;
- ponte da rua Sete Setembro/Corpo Bombeiros . 21,7 km e
- até sua Foz no Itajaí Açu ................................. 22,7 km.
Como a avaliação é muito aproximada, pode-se dizer que o comprimento total do Rib. da Velha gira entre 20 e 25 km, claro, contando todos os meandros visíveis no mapa mais um fator de correção por conta dos meandros e curvas muito pequenas não visíveis no mapa.
Este ônibus da foto pertencia à Empresa Wolfram
- Curiosidades: em 1950 quando da comemoração do centenário de Blumenau, cogitou-se a mudança do nome do bairro para; Bairro Centenário. Em 1969, houve também uma tentativa de mudar o nome para Bairro da Vera, uma homenagem a Vera Fischer eleita miss Brasil, que nasceu no bairro Velha.
Fonte: Prefeitura municipal de Blumenau/ SEPLAN Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. Guia de Santa Catarina – Blumenau Online - Adalberto Day/: Niels Deeke memorialista e pesquisador da história.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

- AG Garcia: 1ª Vistoria da Obra


- Televisionado e registrado pela TV Legislativa, estiveram neste 27/fev/2008 procedendo uma vistoria na Obra do Novo Ambulatório Geral do Distrito do Garcia, a direção da Comissão Pró-Cosntrução AG Garcia juntamente com seu ilustre membro, Sr. José Luís Gaspar Clerici , Presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau. Todos demonstrando sua satisfação de estarem ali, constatando e testemunhando a movimentação e atuação dos profissionais da construção civil, desenvolvendo já em um bom ritmo a elaboração da infra-estrutura geral e reforma do prédio, para posterior desenvolvimento das instalações propriamente ditas, deste novo Ambulatório.
Foi também aprovado pelos presentes, o agendamento de uma reunião para possivelmente dia 05/março/2008, neste mesmo local, com a presença dos responsáveis pela execução do projeto e da obra, respectivamente Engª Sandra da Secretaria Municipal de Saúde e Engº Bruno, da Empresa Construtora, e demais convidados do funcionalismo e da representação usuários, com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas e procurar soluções em alguns pontos que ainda não estão muito claros e ou não foram previstos no projeto original, entre os quais e considerado relevante, a instalação de uma lanchonete para atendimento de todo esse complexo.
Além das filmagens no local, foram feito algumas entrevistas com os presentes que responderam e prestaram explicações às principais dúvidas e esclarecimentos pertinentes ao trabalho da Comissão, aos apoios recebidos e a importância desta obra para o Distrito. Esta reportagem estará sendo veiculada a partir do dia 28/fev/2008 nos horários dos telejornais da TV Legislativa e, também no período da tarde, na seção da Câmara de Vereadores.
Comissão Pró-Construção: Carlos A. Salles de Oliveira/Adalberto Day/Luiz Nestor Pohlmann/Diana E.Salles de Oliveira

Acompanhe e comente tudo o que foi notícia sobre o AG Garcia

* AG Garcia: MANIFESTO de protesto e repúdio
* AG Garcia: Reunião da comissão com o prefeito e secretário da saúde
* AG Garcia: Reunião da comissão com o prefeito
* AG Garcia: Reunião na SEMUS
* AG Garcia: Ordem de serviço
* AG Garcia: Comissão na direção da realidade

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

- TV Coligadas:Pioneirismo e Aventuras

- Dando continuidade ao belo trabalho do escritor e jornalista Carlos Braga Mueller, um dos pioneiros na TV em Santa Catarina, hoje é o capítulo 3 – O Telejornalismo.
Por Carlos Braga Mueller

-Em 1969 quem trabalhasse em televisão na área de telejornalismo era considerado "rádio repórter".
A classificação do Ministério do Trabalho talvez ainda não tivesse no seu quadro as funções que iam sendo exercidas no campo novo da televisão. E quando me registraram para apresentar telejornal, lá estava na carteira à função: rádio repórter. Mas como eu vinha do rádio, não fiquei nada preocupado; pelo contrário, era a minha profissão!
A EQUIPE DE JORNALISMO

Para dirigir o Departamento Jornalístico da TV Coligadas foram buscar um renomado profissional: Nestor Fedrizzi, que não brincava em serviço.
Para montar uma equipe afiada, Fedrizzi fez questão de que o noticiário fosse apresentado em circuito interno durante 30 dias seguidos, antes da data oficial da inauguração da TV Coligadas, em 1° de setembro de 1969.Todos nós, redatores, apresentadores, cinegrafistas, câmeras, suíte, encarregados da iluminação e áudio, éramos obrigados a ficar de prontidão e encenar o jornal como se estivesse indo ao ar. Por isso, quando foi pra valer, a coisa saiu direitinho.
INVESTINDO NA NOTÍCIA
Na primeira grade de programação da TV Coligadas, lá estava: O noticiário das 19,00 horas era o Telejornal Malhas Hering, apresentado nos primeiros tempos por mim e pelo locutor Charles Weber, que viera de Joinville e ficou pouco tempo conosco.Às 22 horas era a vez do Repórter Garcia, com o José Schreiber.
Depois veio mais um noticiário, o BRDE Notícias, com o José Reinoldo e Cecconi Jr.
O JORNAL NACIONAL CHEGA A SANTA CATARINA
No dia 1º de setembro de 1970 a TV Coligadas completou um ano. Na mesma data também o "Jornal Nacional" da Rede Globo festejou o seu primeiro aniversário.
E foi nesse dia que a TV Coligadas passou a retransmitir o JN via Embratel, uma novidade para a época!
A inclusão de SC na rede do "Jornal Nacional" foi citada pelo Cid Moreira no noticiário daquele dia.
Infelizmente, o livro "Jornal Nacional", editado há cerca de três anos, não faz nenhuma referência a esta atividade pioneira da televisão brasileira envolvendo Blumenau e o nosso Estado. Coube a mim ser o apresentador do JN Santa Catarina, que era uma extensão do noticiário vindo do Rio de Janeiro, mas priorizando as notícias locais e regionais.
Para me entrosar com o estilo de apresentação do Cid Moreira e Hilton Gomes, que comandavam o JN no Rio, acabei tendo que assistir muitos dias antes o noticiário nacional, no circuito interno da TV Coligadas. O padrão de locução tinha que ser o mesmo.
A COBERTURA FILMADA
Nos primeiros tempos não havia câmeras portáteis de vídeo e todas as reportagens eram feitas com filmadoras de 16 milímetros. Clóvis , o "Pequeno", veio de Curitiba e foi o primeiro cinegrafista da Coligadas. Chegou empunhando sua câmera 16, que hoje está em um Museu da TV, se não me engano de Curitiba. O interessante é que os filmes, depois de revelados, eram negativos. E na hora da exibição, tinham que ser positivados. Para isto o operador acionava um botão e pronto: o que era branco virava preto, e vice versa, e em casa os telespectadores recebiam a imagem perfeita.
Tempos pioneiros de uma TV pioneira: Coligadas, que ficou na lembrança de toda uma geração!
Arquivo Adalberto Day/ Texto Carlos Braga Mueller/Escritor e Jornalista.
Acompanhe também: * TV COLIGADAS : Pioneirismo e Aventuras.
* TV COLIGADAS, PIONEIRISMO E AVENTURAS – Capítulo 2
* O GARCIA HÁ 50 ANOS

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

- O Ford 1927 de Otto Huber

Foto colorizada por Anthar Cesar
A imagem de 1927 mostra o Ford T, de Otto Huber, austríaco que foi um dos fundadores da Artex.   O Ford era do Otto Huber, que está em pé no lado de fora, com a esposa Elsa Wehmut Huber no banco de trás. No banco da frente  Wally Wehmutt Wuensch, com minha  Gisela, com 2 anos.  Max Rudolf Wuensch  Bateu a foto e ele também dirigia o Ford T, para o Otto Huber, que , a propósito, não sabia dirigir!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

- Mané Garrincha em Blumenau

Edemar Annuseck e Mané Garrincha
- Hoje vamos fazer um pequeno registro da passagem do grande Mané Garrincha – o anjo das pernas tortas (Manoel Francisco dos Santos) por Blumenau. O jogo foi no dia 30 de agosto de 1969 – no estádio da baixada em Blumenau, Olímpico e Caxias de Joinville - Torneio Vera Fischer, que havia ganho o concuroso de miss Brasil daquele ano. O resultado foi empate em um gol. Eu assisti este jogo em que Garrincha " A alegria do povo" vestiu a camisa do Grêmio Esportivo Olímpico, estádio lotado. Garrincha pouco participou da partida, em lances isolados e sem brilhantismo, o pouco que fez, foi bater uma falta no final do jogo, e a bola bater no poste defendido pelo goleiro caxiense. - Garrincha mesmo assim conseguiu arrancar aplausos dos blumenauenses, que reconheceram todo talento do ex grande atleta, nascido em Pau Grande Rio de Janeiro em 28 de outubro de 1933 e falecido em 20 de janeiro de 1983. O Grêmio Esportivo Olímpico teve este privilegio de ter Garrincha o maior ponta direita da história do futebol, jogar com a camisa grená. Infelizmente os dirigentes grenás, nada possuem a respeito deste jogo.
Por Edemar Annuseck.


- Em final de carreira, Garrincha aventurou-se Brasil afora jogando por alguns míseros cachês. Ele tinha sérios problemas financeiros (infelizmente a bebida tomou conta dele). Um dia não me lembro bem o ano, mas foi entre 69 a 71, Garrincha veio a Blumenau e acertou jogar pelo GE Olímpico uma pelo torneio Vera Fischer. Ele jogou e a renda ou parte dela lhe foi destinada. A foto foi batida no dia de jogo pela manhã na sacada do Hotel Glória na Rua 7 de Setembro, quando o entrevistei para a Rádio Nereu e para o Jornal Cidade de Blumenau, do qual eu era o redator do esporte. (Aliás, acho que na Biblioteca Pública de Blumenau deve ter o arquivo do Jornal e com a matéria). Conversei um longo tempo com o Garrincha. Falamos da sua carreira, do futebol, da vida, enfim de tudo um pouco. Quando eu passar por Blumenau vou procurar o arquivo do Jornal Cidade de Blumenau, que pertence ao grupo A Notícia de Joinville. A redação era na rua Nami Deeke, no prédio da Casa Royal e depois lá por 72 foi para a rua Amadeu da Luz, e, mais tarde desapareceu. É o que me lembro da passagem do Garrincha que jogou uma partida amistosa pelo GE Olímpico. Aliás, o clube deveria ter esse registro.
OS NÚMEROS DE GARRINCHA
BOTAFOGO
(Rio de Janeiro, RJ)
Total de jogos: 609
Total de gols: 252
Primeiro jogo: Botatogo 6 x 3 Bonsucesso, em 19/7/53
Primeiro gol: no mesmo jogo
Último jogo: Botafogo 2 x 1 Portuguesa-RJ, em 15/9/65
Último gol: Botafogo 1 x O Flamengo, em 22/8/65
CORINTHIANS
(São Paulo, SP)
Total de jogos: 10
Total de gols: 2
Primeiro jogo: Corinthians O x 3 Vasco, em 2/3/66
Primeiro gol: Corinthians 2 x 1 Cruzeiro, em 13/3/66
Último jogo: Corinthians O x 3 Santos, em 9/10/66
Último gol: Corinthians 2 x O São Paulo, em 19/3/66
CLUBE ATLETICO JUNIOR
(Barranquilla, Colômbia)
Junior 2 x 3 Santa Fé, em 20/8/68 (único jogo)

FLAMENGO
(Rio de Janeiro, RJ)
Total de jogos: 15
Total de gols: 4
Primeiro jogo: Flamengo O x 2 Vasco, em 30/11/68
Primeiro gol: Flamengo 2 x 2 América-RJ, em 19/1/69
Último jogo: Flamengo 1 x O Campo Grande-RJ, em 1214/69
Último gol: Flamengo 2 x 1 ABC-RN, em 9/2/69
OLARIA
(Rio de Janeiro, RJ)
Total de jogos: 10
Total de gols: 1
Primeiro jogo: Olaria 1 x 1 Flamengo. 23/2/72
Último jogo: Olaria O x 1 Botafogo-RJ, 23/8/72
Único gol: Olaria 2 x 2 Comercial-SP, 23/3/72
SELEÇÃO BRASILEIRA
Total de jogos: 60
Total de gols: 17
Primeiro jogo: Brasil 1 x 1 Chile, em 18/9/55
Primeiro gol: Brasil 5 x O Corinthians-SP, em 28/5/58 (fez 2)
Último jogo: Brasil 1 x 3 Hungria, em 15/7/66 Último gol: Brasil 2 x O Bulgária, em 12/7/66
SELEÇÃO CARIOCA
Total de jogos: 8
Total de gols: 6
Primeiro jogo: Rio 3 x 2 Pernambuco, em 9/3/55
Primeiro gol: no mesmo jogo
Último jogo: Rio 6 x 4 São Paulo, em 19/12162
Último gol: no mesmo jogo
COMBINADO FLAMENGO-BOTAFOGO
Combinado 6 x 2 Honved (Hungria), em 7/2/57 (tez 1 gol)
TOTAL GERAL:
Jogos: 714
Gols: 283
OS TÍTULOS 
BOTAFOGO
Campeão carioca: 1957, 1961 e 1962
Campeão do Torneio Rio-São Paulo: 1963 e 1964
Torneio Pentagonal do México: 1962
Torneio de Paris: 1963
Torneio Íbero-Americano: 1964
Taça AFB: 1964
SELEÇÃO BRASILEIRA
Copa do Mundo: 1958 e 1962
Taça Bernardo O'Higgins: 1955, 1959 e 1961
Taça Oswaldo Cruz: 1958, 1961 e 1962
Copa Rocca: 1960
- Garrincha participou também de vários amistosos pelo Brasil e pelo exterior, integrando o Milionários (formado por veteranos com carreiras encerradas); o time da AGAP-RJ (Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Estado do Rio de Janeiro); diversas equipes amadoras da Itália, e clubes sem expressão do interior do Brasil. Estas partidas não têm valor para estatísticas
Ver::

Arquivo Adalberto Day/colaboração Edemar Annuseck/Tarcisio Torres.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

- Empresa Nossa Senhora da Glória

- A Empresa de transporte coletivo Nossa Senhora da Glória sito atualmente como sede na Rua 2 de Setembro 3673, no Bairro Itoupava Norte, iniciou suas atividades no Bairro Garcia em Blumenau.
- O Papa Fila -
A Empresa Nossa Senhora da Glória Ltda, iniciou suas atividades em 15/07/1962, quando seus fundadores Srs. Luiz Sackl, Francisco Sackl Netto , Waldemar Sackl e Luiz Sackl Junior, mediante uma transação comercial com os proprietários da Empresa Ulrich, assumiram as linhas Garcia-Blumenau. As estradas eram esburacadas, empoeiradas e lamacentas, principalmente as Ruas Amazonas e Glória, por esse motivo à empresa de ônibus “Empresa Coletivo Ultich Ltda.” (antes existiam outros particulares que faziam transporte urbano), negava-se a realizar esse trajeto.
- A imagem da Rua Amazonas na Entrada da Rua Antônio Zendron, mostra o ônibus que era carinhosamente chamado de o "Gostosão" na década 50 do séc 20.
História
Monobloco 1968
Acervo: Everaldo Vedes 
- A partir de 1962, a família Sackel inicia suas atividades na Rua Amazonas nº 1857 com um micro , cinco ônibus e implantam a Empresa Nossa Senhora da Glória, tendo como primeiro trajeto do Bairro Garcia e Glória, até o centro, no antigo colégio Luiz Delfino – depois Fórum, próximo a atual prefeitura. A empresa tinha como garagem e instalações em frente à subida do antigo Goth – Colégio Comendador Arno Zadrozny na Rua Amazonas nº 1857.Os primeiros motoristas e cobradores eram os próprios donos Luiz, Waldemar, Francisco, Adolfo Sackl, mas os primeiros contratados foram Carlos Soares (Calinho) e Ivo. O nome Glória surgiu de um encontro no restaurante do Sr. José Silvino na Rua da Glória, além da família Sackl, o Frei João e outros moradores da comunidade estavam presentes, e então foi sugerido o atual nome da empresa em homenagem a Igreja Nossa Senhora da Glória que seria também uma espécie de padroeira.
A empresa de ônibus Nossa Senhora da Glória foi vendida para uma holding chamada Urca – Urbano de Campinas Ltda, cujo proprietário reside em Minas Gerais, onde teria outras empresas de transporte coletivos.
Fundada em 1962 pela família Sackl foi vendida  dia 1º de agosto de 2013.
A E.S. da Glória, foi um tipo de porteira com o comprador assumindo integralmente o ativo e passivo contábeis.  A Glória transporta 2,1 milhões de passageiros mensais.
Dia 24 janeiro de 2016 encerra as atividades da Glória e outras empresas do consórcio SIGA. Decreto do Prefeito Napoleão Bernardes um dia anterior.
Ônibus Monobloco
Arquivo Dalva /Adalberto Day

domingo, 17 de fevereiro de 2008

- O Badalo dos Sinos


- A imagem de 1937, mostra o interior da Antiga Oficina Mecânica e Fundição da Empresa Industrial Garcia - em Blumenau. Por quase 60 anos a fundição da Garcia fabricou sinos, que eram enviados para todos os cantos do mundo. Também produziu maquinários agrícolas , teares, como também estátuas.- Oficina Mecânica e Fundição da Empresa Industrial Garcia em 1942- Bairro Garcia . Localizava-se próximo a antiga Praça Getúlio Vargas, aterrada em 1977, em frente onde hoje é o Posto Policial no início da Rua da Glória.
Arquivo: Adalberto Day/colaboração Ademir Schnaider

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

- O morro do Spitzkopf


- Na área Rural no bairro Progresso em Blumenau, depois da Rua Bruno Schreiber, dista 15 Km do Centro, encontra-se o segundo ponto culminante do município, o morro chamado de Spitzkopf palavra de origem alemã que quer dizer (cabeça de ponta ou grande),que atinge a altitude de 936 metros (a altura do morro oficial pelo IBGE é de 913,98 metros - 914 metros arredondados)

- Naquela época o corte de árvores e a caça, eram acontecimentos naturais e habituais. Como Ferdinando Schadrack era empresário, montou uma serraria e começou a explorar como atividade econômica àquela região. De 1907 até 1932 exportou uma grande quantidade de madeira para a Europa. Com seu falecimento seu filho Udo (1910-1983) , já com uma visão mais futurista, encerrou as atividades da serraria e passou a combater os caçadores, e a preservar a flora e fauna da região, preparando o local para ponto turístico já no inicio da década de 30 do século passado.
Passeio morro do Spitzkopf 1935. Descanso para lanche



Em 1907 Ferdinando Schadrack (adquiriu da prefeitura o morro Spitzkopf para exploração de madeira inicialmente - faleceu em 1932), seu filho Udo Schadrack ampliou a área para 5 milhões de metros quadrados. Muitos cientistas de renome Internacional e alunos de diversas Universidades fizeram pesquisas, principalmente, nas áreas de botânica e zoologia. No dia 17 de julho de 1927, foi criados o Spitzkopf - Clube Garcia - com a finalidade de conservar a picada de acesso a fazer uma cabana no alto, para abrigar visitantes. Posteriormente foi construída a cabana, sendo que mais de 90% da área pertence ao município de Blumenau, e o restante ao município de Indaial, o pico do morro é que faz a divisa dos municípios.
- Na madrugada do dia 5 de junho de 1995 (por ironia Dia Internacional de Proteção ao Meio Ambiente), aconteceu um incêndio, próximo ao cume, durando aproximadamente 120 horas, onde se estima que foram destruídos 50.000 metros quadrados de matas nativas e muitas espécies de animais. Mais de 200 pessoas trabalharam na intenção de debelar as chamas. A situação só começou a melhorar a partir do dia 8 quando começou a chover.
A origem do incêndio é creditada a visitantes com a falta de cuidados com fogueiras e teriam até soltado fogos de artifícios.
– passou a ser roteiro turístico a partir de 1988, quando tomou posse seu último e atual proprietário: Hans Schadrack.
Acervo da família de Adalberto Day / Joilson Volney Day/João Carlos Day

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

- O Tupi de Gaspar



- A imagem de 1963, mostra o Clube Atlético Tupi da vizinha cidade de Gaspar.
- Endereço: Rua Frei Antonino,170 – Bairro Coloninha.
- Nome do Estádio:Carlos Barbosa Fontes, capacidade aproximadamente 2 mil pessoas.
- O time alviverde, carinhosamente chamado de índio, foi fundado em 03 de janeiro de 1942. Participou de vários torneios e campeonatos regionais, pela LBF – Liga Blumenauense de Futebol, com o Amazonas, Palmeiras, Olímpico, Guarani, Vasto Verde de Blumenau, Floresta de Pomerode, União de Timbó, e tantas outras agremiações.
- O jogador Paraguaio foi emprestado ao Olímpico, e disputou o campeonato de 1964, pelo clube Grená de Blumenau. Na oportunidade o Olímpico conquistou brilhantemente pela segunda vez o titulo de campeão catarinense de futebol, já havia conquistado em 1949..Valdir da Silva (conhecido como Poroca) , foi Bi-campeão em 1972/73 pelo Amazonas do bairro do Garcia.
Para saber mais visite : http://www.clubeatleticotupi.com.br/
Arquivo: Adalberto Day

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

- Documento Histórico

- A imagem da primeira década de 1900 mostra uma compra efetuada pelo senhor Feliciano Gonçalves da Luz na Probst & Sachtleben e Empresa Industrial Garcia – Probst.
- Fundada em 1868 por Johann Heinrich Grevsmuhl ,August Sandner, Johann Gauche,associaram-se com um tecelão, conhecido como Lipmann (já possuía teares desde 1865) que ajudou a montar alguns teares e deram impulso na primeira indústria têxtil de Blumenau, com o nome de “Johann Henirich Grevsmuhl & Cia.”
A Empresa situava-se na Rua Amazonas nº 4906 - Bairro Garcia em Blumenau.
- 1906-1912 “Probst & Sachtleben”.
- 1913-1918 “Empresa Industrial Garcia & Probst”. (Fabrica de Fiação e Tecelagem – Tinturaria – Fundição – Serraria – Olaria -Oficina Mecânica – Marcenaria - Ferraria).
- 1918 Empresa Industrial Garcia S/A. até 1974 quando foi incorporada pela Artex S/A ; hoje atual Coteminas.
Acervo Adalberto Day colaboração Alfredo Gonçalves da Luz.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

- Os 125 anos da câmara municipal de Blumenau




- Blumenau foi Fundada em 2 de setembro de 1850, por Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau.
- As dificuldades de colonizar uma nova terra desafiaram os dezessete primeiros imigrantes. Rapidamente Blumenau foi despontando no cenário industrial, político e cultural, acelerando o seu ritmo de crescimento.
Dos 10.610km², o território de Blumenau está reduzido a 519 km², resultando em dezenas de novos municípios.
- Pelas belezas naturais, pelo povo tenaz e brioso, pelo seu pioneirismo, fazem de Blumenau uma cidade bela, que conta hoje com um pouco mais de 300 mil habitantes, ressaltando sua qualidade de vida, destaques na indústria, comércio, serviços e uma das melhores rendas per capita do País. Pelo seu pioneirismo - destaca-se como a primeira cidade do estado a ter uma emissora de rádio e de televisão, Rua XV de Novembro a primeira a receber pavimentação, e iluminação pública.
- Câmara municipal de Blumenau
História:
- Para falar a respeito da Câmara Municipal de Blumenau, devemos voltar, historicamente, ao ano de 1880, quando, através do Decreto Nº 860 de 04 de fevereiro de 1880, foi criado o Município de Blumenau, pelo desmembramento das freguesias de "São Pedro Apóstolo de Gaspar" e "São Paulo de Blumenau" do Município de Itajaí.
- Conforme era dito no referido Decreto, a sede seria a Freguesia de São Paulo, que foi elevada à categoria de vila, sob a denominação de "Vila de Blumenau". Tal documento dizia, ainda, que tão logo os moradores erguessem uma edificação, a "CÂMARA MUNICIPAL" passaria a atuar e seria instalado o novo "Termo" da referida vila. Enquanto a Câmara não aprovasse o seu próprio "Código de Posturas" e este não fosse referendado pela Assembléia Provincial, a sua administração obedeceria às normas constantes das posturas do Município de Itajaí.Com base nestes apontamentos a posse do primeiro e, por extensão, dos demais vereadores, deu-se a 10 de janeiro de 1883. É a partir dessa data que a Câmara Municipal de Blumenau teve iniciada sua história.
A Câmara Municipal de Blumenau teve como seu primeiro Presidente José Henrique Flôres Filho - (foto) até 07/01/1887, e Vereadores : Luiz Sachtleben, Otto Stutzer, Jacob Zimmermann, Francisco Sálvio de Medeiros, José Joaquim Gomes e Henrique Watson.
O atual presidente é o senhor José Luís Gaspar Clerici.2007/08.
- Em Julho de 1886, realizaram-se as eleições para a segunda Câmara Municipal, oportunidade em que ocorreram muitas desavenças, procedendo-se à nova eleição em agosto do mesmo ano. Os eleitos somente tomaram posse em 10 de setembro de 1886, ocasião em que foi eleito presidente da Câmara o Vereador Guilherme Scheeffer e vice-presidente Leopoldo Hoeshl.

- A Câmara de Blumenau foi criada pela Lei N.º 1109, de 30 de agosto de 1886, assinada pelo Presidente da Província, Francisco José da Rocha. Em 07 de janeiro de 1889, Gustavo Salinger foi eleito presidente da Câmara. Foi sob a sua presidência que, em 25 de novembro de 1889, a Câmara blumenauense aderiu à República, já proclamada e aceita em todo território nacional.
- Em 07 de janeiro de 1890, terminado o primeiro ano de sua gestão, foi substituído na presidência da Câmara por Henrique Clasen, até então, vice-presidente. Este, no dia 18 de janeiro de 1890 (data de instalação da Intendência), entregou a presidência da Câmara ao Dr. José Bonifácio da Cunha ( 5º administrador de Blumenau), nomeado pelo primeiro governador republicano do Estado para o cargo de presidente da "INTEDÊNCIA MUNICIPAL", órgão criado após decretada a dissolução das Câmaras Municipais. Foram nomeados intendentes, além do Dr. José Bonifácio da Cunha, Henrique Clasen, Frederico Rabe, Gottlieb Reif e José Agostinho Pereira.
Após promulgada a constituição Estadual, foi designado o dia 31 de agosto de 1891 para eleição do Superintendente e Conselheiros Municipais. Foram eleitos Dr. José Bonifácio da cunha (superintendente) e conselheiros Luiz Altenburg, entre outros. Em 1º de janeiro de 1892, o Dr. José Bonifácio da Cunha assumiu o exercício do cargo de superintendente municipal. Gustavo Salinger e Augusto Müller foram escolhidos, respectivamente, presidente e vice-presidente do CONSELHO MUNICIPAL.
- Em 16 de abril de 1895, tomaram posse como Conselheiros Municipais: Pedro Cristiano Feddersen (presidente), Luís Abry, Frederico Wilde, Ricardo Voigt, Aléssio Frainer, Pedro Schmidt, Paulo Zimmermann, André Campregher e Henrique Klug. Com a promulgação da nova "Constituição Estadual", de 26 de julho de 1928, ocorreram alterações administrativas nas áreas municipais, tais como: a Superintendente Municipal passou a denominar-se "Prefeito"; o Conselho Municipal foi denominado de "CÂMARA MUNICIPAL", cujos Conselheiros passaram a chamar-se "VEREADORES".
Para saber mais consulte www.camarablu.sc.gov.br/
Fonte: arquivo histórico José Ferreira da Silva/Câmara municipal de Blumenau. Arquivo: Dalva e Adalberto Day

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

- Bairro Jardim Blumenau


- O presente bairro foi criado pela Lei nº 711 de 28 de abril de 1956, pelo prefeito Frederico Guilherme Busch Júnior. Recebeu este nome motivado pela tradição dos imigrantes, em ter à frente das casas, jardins bem cuidados.
No mapa da Colônia Blumenau, datado de 1864, com a demarcação dos lotes, este bairro era composto por 18 lotes e já existiam algumas ruas delineadas.
A alameda Rio Branco, que foi criada pela Lei nº 124, de 19 de abril de 1919, era conhecida como Rua do Imperador. Parte da rua 7 de Setembro e Marechal Floriano Peixoto foram criadas pela Lei nº 366, de 18 de agosto de 1942
Alameda Rio Branco e seu projeto


Adendo: Niels Deeke
ALAMEDA RIO BRANCO : Antiga “Kaiserstrasse”  ( Rua do Imperador), que após a proclamação da República, mais precisamente após 18/01/1890, foi denominada “Rua 7 de Janeiro” e posteriormente  Alameda Rio Branco. Foi denominada  Alameda Rio Branco pelo Decreto nº124 de19/4/1919.. Trata-se de uma homenagem a José Maria da Silva Paranhos, nascido no Rio de Janeiro a 20 de abril de 1845, estadista e diplomata era filho do visconde do Rio Branco. Estudou no Colégio Pedro II e depois na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se em seguida para a de Recife, onde formou-se em 1866.Foi eleito deputado por Mato Grosso em 1869, ficou no cargo até 1875 quando ingressou na diplomacia e tornou-se cônsul de Liverpool. Faria a seguir parte do conselho privado do imperador Pedro II, de quem recebeu em 1888 o título de Barão do Rio Branco. Defendeu os direitos do Brasil ao território das Missões em disputa com a Argentina. O presidente norte americano Cleveland foi escolhido com árbitro da questão. O derradeiro veredicto viria a 05 de fevereiro de 1895, totalmente a favor das pretensões brasileiras. Em 1900 toma a frente de uma nova disputa de fronteiras, desta vez com a Guiana Francesa e submetida ao arbítrio do presidente da Suíça e novamente decidida a favor do Brasil. Rio Branco trabalhou em inúmeros outros problemas fronteiriços brasileiros, nestas negociações sempre baseou-se na tese de que deveria ser na posse efetiva do solo, a base da demarcação das fronteiras. Dentre estes problemas fronteiriços merece destaque também a questão do Acre, na época pertencente à Bolívia, mas com uma população de brasileiros que para lá foram devido ao ciclo da expansão da borracha. Em 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis pelo qual o Acre seria incorporado ao Brasil pacificamente em troca de uma compensação financeira. Conferenciaram em Petrópolis visando a redação dos termos do Tratado, pela Bolívia os Srs. Pinilla e Guachalla e pelo Brasil, o dr. Assis Brasil. Em 1902 foi nomeado pelo presidente Rodrigues Alves para assumir a pasta das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 1912 (ano de sua morte), comandando esta pasta ministerial durante os governos do próprio Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Faleceu a 9 de fevereiro de 1912 no Rio de Janeiro. ( Paranhos )
A Estátua do Dr. Blumenau, esteve primeiramente assentada no início da Alameda Rio Branco, local em que foi inaugurada a 21/4/1940. Trata-se de escultura elaborada pelo professor de Belas Artes do Rio de Janeiro “Francisco de Andrade”, ( Francisco de  Andrade, nascido em 1893 no Rio de Janeiro  e falecido em 1953 ) alguns autores registram o nome do escultor como tendo sido “Francisco de Souza” !!! Foi encomendada, em 1939,  ao professor  e escultor,   pelo então prefeito José Ferreira da Silva. Em 1950, durante os festejos do Centenário de Blumenau  a estatua foi removida e assentada na “Praça Dr. Blumenau”, na foz do ribeirão Bom Retiro. Durante a 2a. Gestão Administrativa Municipal  de Hercílio Deeke- 1961-1966-  a estátua foi relocalizada  para  o início da Rua das Palmeiras, a fim de possibilitar os trabalhos de canalização  da foz do Ribeirão Bom Retiro e do enrocamento da  margem direita  do rio Itajaí Açu, dando início a consubstanciação do MURO DE ARRIMO,  que foi executado no trajeto entre a foz do ribeirão Garcia e a rua Florinao Perixoto, ainda em 1965, fração da via que, posteriormente,  foi denominada av. Castelo Branco, ou seja a Beira-Rio. Na noite de 10/8/1998 a escultura foi removida para o interior do Mausoléu Dr. Blumenau, então fechado ao público, objetivando  sua limpeza e conservação, para posteriormente ser assentada  no pátio defronte ao referido Mausoléu.
Em 1953, durante a gestão do Prefeito Hercílio Deeke,  foram ajardinados e arborizados os passeios da Alameda Rio Branco.
Também em 1953 -  gestão do Prefeito Hercílio Deeke – foram mandadas executar obras pela Municipalidade na Alameda Rio Branco, como  a iluminação de ambos os lados da via e a colocação de postes de concreto, modernos e redondos em seu formato.

Fonte: Prefeitura municipal de Blumenau/ SEPLAN Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. Guia de Santa Catarina – Blumenau Online/Arquivo histórico José Ferreira da Silva, José Geraldo Reis Pfau /Niels Deeke e Adalberto Day

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

- Beto Carrero - O que Blumenau perdeu

- Resolvi publicar o artigo escrito pelo ex Prefeito de Blumenau Felix Christiano Theiss, para que mais pessoas tenham acesso – como também saber do grande empreendimento que Blumenau perdeu na época, por não ousar, coisa que Beto Carrero tinha de sobra.
FELIX THEISS/EX-PREFEITO DE BLUMENAU E CONSULTOR
- Conheci João Batista Sérgio Murad ainda muito jovem, com a minha idade, aos 33 anos, na prefeitura de Blumenau. Ele ainda não tinha escritório aqui e vinha com muita freqüência de São Paulo, editando inicialmente um folder, fazendo o marketing inteligente, principalmente de nossas têxteis e cristalerias. E a prefeitura tinha que participar, pois era a forma mais barata de se levar o nome e a marca Blumenau para todo o Brasil. Quando ele instalou escritório na Rua Itajaí, no início da década de 80, procurando valorizar o estilo enxaimel na própria construção, a JBA Murad já era, sem sombra de dúvidas, a melhor empresa de comunicação do Estado. Ele era um fã ardoroso da arquitetura germânica. Empolgou-se com a lei de incentivos à construção típica, para não só preservar, mas reavivar com novas construções no estilo, erguendo uma cidade diferente das brasileiras. O que mais lamento hoje é que Blumenau não soube valorizar seu sonho de construir aqui o maior parque temático da América Latina. Ele quis construir na Itoupava Central, em terras da falida Cia. Jensen este parque. Pediu duas coisas à prefeitura: a doação de uma parte do terreno - ele compraria terrenos vizinhos - e a ampliação do Aeroporto Quero-Quero. Lembro-me que não era um investimento fora do alcance da prefeitura. Havíamos pago cifras maiores, dez anos antes, para adquirir os terrenos do Complexo do Sesi e a área para construção da nova prefeitura. Mas o visionário não encontrou um prefeito com capacidade de enxergar um grande projeto para a área de serviços, dentro da vocação turística da cidade.Blumenau estava entrando em outra área de serviços, que era o parque tecnológico da informática, e nossos setores fortes da década de 70, o têxtil e o cristaleiro, já começavam a mostrar fragilidades. E aí faltou outro apoio indispensável ao Sérgio Murad. As nossas instituições, hoje tão fortes na proatividade e no estímulo às boas iniciativas, na época também não acreditaram nas idéias "loucas" de Beto Carrero, que falava em mais de mil novos empregos. Acib, CDL, sindicatos patronais, clubes de serviço e outras entidades não souberam articular uma ação para reter o sonho de um visionário em Blumenau.O jovem, amargurado pela descrença no seu sonho, triste e solitário, foi para o município de Gaspar. Lá, uma enchente mostrou a temeridade de seu projeto. Depois de ter feito investimentos frustrados, foi atrás de outra área próxima de um aeroporto e da BR-101, Penha. O Parque Beto Carrero World fala por si da competência deste saudoso empresário. Em 16 anos, é um dos maiores do mundo e já atraiu mais de 10 milhões de visitantes de todo o Brasil e do Exterior. Que estas lições do passado sirvam para uma grande reflexão: Blumenau tem que pensar grande e buscar soluções ousadas para seus desafios futuros. O poder público e a iniciativa privada têm que se irmanar e construir juntos uma nova Blumenau.
Arquivo/texto introdução/Adalberto Day
Artigo publicado no Jornal de Santa Catarina dia 04 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

- A Inserção Social

- A primeira unidade do projeto Sesi Indústria do Conhecimento do país foi inaugurada no dia 11 de junho de 2007, dentro da unidade da Coteminas, indústria do ramo têxtil, em Blumenau. O espaço é uma biblioteca que contempla acesso a livros, CDs, DVDs e computadores para os colaboradores, suas famílias e comunidade. O projeto é uma iniciativa do Sesi em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC, empresas e instituições públicas e privadas. A biblioteca da Coteminas tornará disponível aos funcionários, dependentes e comunidade mais de 2 mil títulos de livros, computadores para acesso à internet e títulos de domínio público – conteúdos como CDs DVDs e livros que podem ser utilizado por todos.
- No dia 26,27 de maio de 2003, eu e minha esposa Dalva, Assistente Social , fomos convidados pela direção da Coteminas, á realizar uma exposição sobre o "Vale do Garcia", a todos os funcionários - como também uma palestra sobre o Bairro aos alunos do Projeto Formare.
- Projeto Formare da Coteminas disponibiliza treinamento e instrução. Auxiliar jovens carentes por meio da oferta de oportunidades de estudo, treinamento e trabalho. Está é aposta da unidade blumenauense da Têxtil Coteminas para a integração com a comunidade, o projeto oferece oportunidade de treinamento e instrução para 20 jovens escolhidos entre, em média, 150 candidatos por ano. Para ter acesso ao programa eles enfrentam um processo de seleção. Depois passam dez meses convivendo com o ambiente industrial, onde recebem aulas teóricas e práticas, ministradas por voluntários da empresa Os alunos com melhor colocação são beneficiados com estágios remunerados e oportunidade de ingressar no quadro de funcionários da empresa.
Biblioteca da Artex - foto da década de 1970
- O Aluno Nota 10. Este projeto, fundado em 2002 com parceria com quatro escolas blumenauenses, tem como objetivo reconhecer a dedicação e esforço dos alunos do Ensino Médio..As escolas participantes são o Conjunto Educacional Pedro II, Conjunto Educacional Governador Celso Ramos, Colégio Padre José Maurício e Colégio Santos Dumont. De cada uma destas escolas, são escolhidos os três melhores alunos de séries diferentes do ensino médio.
História:
- A Pioneira
A primeira indústria que se instalou no bairro e mais antiga de Blumenau, foi a Ex-Empresa Industrial Garcia em 1868, na Rua Amazonas nº 4906 – associaram-se com um tecelão, conhecido como Lipmann (já possuía teares desde 1865) que ajudou a montar alguns teares e deram impulso na primeira indústria têxtil de Blumenau, com o nome de “Johann Henirich Grevsmuhl & Cia;
- Em 1883 “Tecelagem de Tecidos Roeder”;
- Em 1906 “Probst & Sachtleben”;
- Em 1913 “Empresa Industrial Garcia & Probst;
- Em 1918 “Empresa Industrial Garcia S/A”.
- Em 15 de fevereiro 1974, a E.I.Garcia, incorporou-se a Fábrica de Artefatos Têxteis Artex. Em 14 de julho de 1972, o então ministro da Fazenda Delfin Neto buscou a fusão, dando preferência que ficasse o controle acionário em Blumenau, através da família Zadrozny. A fusão teve início em 15 de fevereiro de 1973 em caráter experimental, concretizado em 15 de fevereiro de 1974.
Artex S/A.- Fábrica de Artefatos têxteis. A empresa Artex foi fundada em 23 de Maio de 1936 na Rua Progresso nº 150 - por Theophilo Bernardo Zadrozny e Otto Huber. É bom observar sempre o capital agindo sobre o proletário. Theophilo Bernardo Zadrozny, não possuía grandes conhecimento no ramo têxtil, porém seu dinamismo e espírito empreendedor, possibilitaram a fundação de uma nova empresa a Artex S/A. Então convidou um hábil tecelão e técnico chamado Otto Huber que trabalhava ali próximo na Empresa Industrial Garcia, para associar-se a Otto Huber (Austríaco) um dos fundadores da Artex, trabalhou 30 anos na E.I.Garcia, e convidado por Theophilo Bernardo .Zadrozny (nascido na Polônia e não em Brusque) foi para a Artex.
Otto Huber foi um profundo conhecedor da arte de tecer. Era mestre Técnico da Empresa Industrial Garcia, e prestou relevantes serviços a industria..Huber comentava com amigos e empregados, que quando tivesse oportunidade, montaria sua própria empresa. E essa oportunidade surgiu em 1936, em um convite que recebeu de Theophilo Bernardo Zadrozny, e juntamente com outros empregados da Empresa Industrial Garcia, fundaram a Artex.”– O Primeiro diretor Presidente foi Ricardo Peiter. Também iniciaram os preparativos na montagem da nova empresa, Max Rudolf Wuensch e Albert Hiemisch” Alfredo Hess, Artur Rarbe. Em setembro de 1994 a família Zadrozny perde o controle acionário da empresa, que é vendida para o grupo GP Investimentos (Garantia Partners--->sócios do Banco Garantia), lavrado em ata em 28 de abril de 1995, desaparecendo o nome Fabrica de Artefatos Têxteis S/A .ARTEX – para então somente ARTEX S/A .
- Em 01 de junho de 2000, a empresa é novamente vendida desta vez ao Grupo Coteminas - e doravante a empresa passou a possuir uma nova razão social passando a denominar-se Toália S/A - Indústria Têxtil . - Filial da Empresa Toália de João Pessoa – Paraíba, mas ainda com participação do grupo Garantia. A ex empresa Artex S/A muda de razão social para atender interesses próprios e de seus acionistas, com o nome de Kualá S/A em junho de 2000.
- Em 09 novembro de 2001, o grupo Garantia, sai do controle acionário, e a empresa adota o nome de COTEMINAS – Companhia de Tecidos Norte de Minas.
- E finalmente em 06 de janeiro de 2006, COTEMINAS S/A.
O empresário fundador da COTEMINAS e ex-vice-presidente José Alencar Gomes da Silva, 79 anos (17 de outubro de 1931), faleceu dia (29/03/2011), às 14h41, no Hospital Sírio Libanês, após longa batalha contra o câncer. Segundo o boletim médico, a causa da morte foi câncer e falência de múltiplos órgãos
Arquvo: Dalva e Adalberto Day