quarta-feira, 28 de maio de 2014

- Natureza ainda mais bela

Em histórias de nosso cotidiano apresentamos o Senhor Ernesto Simon, destaque em Reportagem do Leitor – Jornal de Santa Catarina do dia 27 de julho de 2005.
Atualmente o homem de mil e uma utilidades continua com seus projetos e renovando a cada dia seu jardim, ou de quem o procura.
2005 
Com habilidade e destreza nas mãos,
Ernesto Simon transforma parques
E jardins em obras de arte.
Todos os dias, logo ao amanhecer, nosso primeiro contato matinal é com a exuberância da natureza.
Ao buscar o jornal, eu e minha esposa nos deparamos com essa bela paisagem. Quem nos presenteia e toda a comunidade que não se cansa de observar, olhar, bater fotos e se encantar com o paisagismo radiante é o senhor Ernesto Simon, morador da Rua Júlio Heiden, no Bairro Progresso, em Blumenau, bem em frente a nossa moradia.
Com habilidade costumeira e paciência, o “homem de mil e uma utilidades artesanais e profissionais” realiza trabalhos de grandeza em diversas residências de todo o Vale do Itajaí.
2014
          Há pouco tempo, foi sua vez. Criou em sua morada um jardim com direito à cachoeira, árvores e peixes ornamentais. Quiosque, piscina e outras obras ainda estão em obras (sempre inovando), pois a criatividade de Ernesto Simon sempre o remete a mudanças.

          Nascido em Gaspar em julho de 1942, na localidade de Arraial, Ernesto Simon é blumenauense por adoção desde 1962. Na intenção de estar sempre presente naquilo que mais gosta de fazer – o contato com a natureza -, na cidade se dedica à arte de criar e recriar coisas belas.
2014
          A valorização dessa atividade artesanal e profissional, pela sua importância na conservação de belas paisagens, remeteria a cidade em um breve futuro a retornar o slogan  de Cidade Jardim.

Portanto deveria ser incentivada pelo poder público, como foi em outrora, com incentivos fiscais, tributários, e até contínuos concursos dos mais belos jardins da cidade e bairros.
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Um exemplo temos com o Projeto Cores do Ipê
José Geraldo R. Pfau, Adilson Tadeu Machado,Jean Carlo Michel

Projeto Cores do Ipê
No final de 2007 iniciamos o projeto criado pelo Médico Adilson Tadeu Machado que se caracteriza num movimento de plantio de arvores, predominantemente Ipês no Vale do Itajaí. A estratégia é semear a maior quantidade de árvores em locais particulares e públicos, com critério e orientação. A escolha dos Ipês se justifica já que é uma árvore que tem capacidade superior de absorver o gás carbônico e contrasta com a beleza de suas cores no intenso verde da parte de Mata Atlântica existente no Vale do Rio Itajaí.
Plantio da primeira muda de Ipê nas margens do Rio Itajaí Açú aconteceu no sábado dia 03 de novembro de 2007 às 16h45min pelos Srs. Adilson Tadeu Machado (Clubinho), Jean Carlo Michel (Jeep Club) e José Geraldo Reis Pfau (Clubinho). Concentradas a maioria na Avenida Castelo Branco (Beira Rio). Hoje são mais de 130 plantas entre elas algumas já com floração.
Personalidades e amigos são convidados, estão tendo a oportunidade de plantar mudas neste projeto. As ações, os destaques em matérias divulgadas na imprensa e as fotos, bem como outros destaques de projetos semelhantes são frequentemente publicados na rede social através do blog http://coresdoipe.blogspot.com.br/.
O projeto Cores do Ipê foi inscrito e fez parte de um trabalho de pós-graduação da FURB das aluna de Arquitetura e Urbanismo Sra. Arquitetas Cristiane Otte Corrêa e Tábata Gesser no ano de 2012. Em todo o mundo, 165 ações como esta foram selecionadas e estão divulgas no site. É um trabalho brilhante, um exemplo a ser seguido por todo o mundo.
O site http://www.imacitychanger.org/imacc/ é da agência das Nações Unidas de compensações humanas que é dirigido pela Assembleia Geral da ONU para promover socialmente e ambientalmente cidades sustentáveis, com o objetivo de oferecer práticas de sustentabilidade urbana para uma sociedade melhor.
Há pretensões de continuidade, com outras variedades de mudas também e de participar da arborização da nova margem esquerda que está sendo criada em Blumenau.

Texto enviado por José Geraldo Reis Pfau/publicitário em Blumenau. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

- A tragédia anunciada em Blumenau

Apresento hoje o TCC (vídeo) da Jornalista Sônia Bridi, sobre a enxurrada na madrugada do dia 14 de Outubro de 1990 no Grande Garcia para que sirva de lição e não nos esqueçamos do ocorrido, servindo como reflexão. O tempo passou e as cicatrizes ficaram. Os problemas se repetiram em 15 de Novembro de 1991, 1996, 22/23/24 de novembro de 2008 e continuam.
O prefeito de Blumenau na época era Victor Fernando Sasse (02/04/1990 – 31/12/1992). Liguei para ele as 02:35 horas da madrugada do dia 14 de outubro de 1990, anunciando a tragédia. 
O governador já em final de mandato era Casildo Maldaner. O então eleito e futuro governador era Vilson Pedro Kleinubing ex prefeito de Blumenau (01/01/1989 – 01/04/1990) . 
As Ruas mais atingidas foram: Belo Horizonte, Glória, Rui Barbosa e São Boa Ventura. Bairros Glória e Progresso.
Foram 21 mortes distribuídas entre as ruas citadas. Uma vitima ainda não foi encontrada até os dias atuais.
Muro junto Artex atual Coteminas
Naturalista e ecólogo Lauro Eduardo Bacca
Na reunião do dia 13/10/1990 (sábado) da Associação "METAJUA" Associação de Moradores das ruas Emílio Tallmann e Arredores da Associação Artex, Bacca proferiu uma palestra sobre os riscos de deslizamentos nas encostas e enxurradas no Grande Garcia. Algumas horas depois na madrugada de 14 de outubro a tragédia aconteceu. 
"A tragédia anunciada". 
No vídeo que podemos acessar a seguir através do link abaixo, refere-se a enxurrada de 14 de outubro de 1990 no Grande Garcia, mais precisamente bairros Glória, e Progresso. O documentário faz parte do TCC da Jornalista Sônia Bridi.
Assistam clicando:

Texto Adalberto Day/TCC jornalista Sônia Bridi. 
Para saber mais sobre enxurrada no Grande Garcia acesse clicando em:

terça-feira, 13 de maio de 2014

- As Composições do Maestro Heinz Geyer



Mais uma bela contribuição do escritor e jornalista Carlos Braga Mueller, hoje nos relatando sobre nosso Maestro maior HEINZ GEYER.




AS COMPOSIÇÕES DO MAESTRO HEINZ GEYER  
É possível que a marcha "Rio de Janeiro", em edição para piano, tenha caído no esquecimento e nem tenha chegado à cidade homenageada, a antiga capital da República brasileira. 
Seu autor, Heinz Geyer, recém havia chegado ao Brasil, em 1922, quando compôs esta obra musical.

Felizmente, a partitura foi "salva" pelo Editor João Graxa Rodrigues, de Joinville, que em julho de 1922 havia fundado naquela cidade o "Jornal de Música", distribuído através de circulação dirigida para assinantes de Joinville, São Francisco, Jaraguá e Blumenau. 
Na edição de nºs. 7 e 8 do "Jornal de Música" os assinantes receberam a Marcha para Piano "Rio de Janeiro", composta por H. Geyer, então um músico ainda desconhecido. Também faz parte desta edição outra obra de Geyer: "Fantasia - Les Adieux".
A circulação deve ter ocorrido  em meados do ano de 1923. 
A presente matéria está sendo ilustrada pela capa do jornal, uma peça rara que faz parte do acervo do blumenauense Carlos Braga Mueller. O advogado Thomé Braga, avó de Carlos, era assinante e o fazia para que sua filha mais velha, Antonietta, tivesse sempre em mãos as novidades em partituras musicais, que ela executava ao piano, em casa, ou nas apresentações no Salão Holetz, antes e durante as exibições de cinema do senhor Frederico Busch Senior. 
Jornal de Música 
Sobre o "Jornal de Música", Sandor Buys, carioca e estudioso do assunto, escreveu  em seu site sandorbuys.wordpress.com, sob o título "Anotações sobre Música Brasileira", o seguinte:

“Esta publicação consistia de uma ou duas partituras e raramente algum texto, ficando o trabalho de impressão a cargo da Litografia Boehm em Joinville”. 
Dizia o editor na última capa do primeiro número, que o objetivo do periódico era "proporcionar algumas horas de distração aos amadores de nossa querida arte", além de fazer conhecida a sua própria obra musical. Foram prometidos dois números mensais, mas aparentemente o editor não conseguiu o êxito almejado, pois os números que me vieram às mãos tiveram lançamento irregular. Os primeiros números traziam obras de João Graxa, sendo a estreante, que data de julho de 1922, a valsa "Teu Ideal"; depois, foram publicados a valsa "A Cigana", os foxtrots "A Carinha Dele" e "Vatapá", dentre outros.
Mas foi com satisfação, anunciada na última capa do número 6, que o editor receberia nos números seguintes a marcha "Rio de Janeiro" e uma fantasia para piano do maestro alemão H. Geyer; e depois disso passou a publicar peças de outros autores como Hugo Freyesleben, Herculano de Freitas, Álvaro de Souza e João Crespo." 
No final deste seu artigo, Sandro Buys enfatiza: 
“Não consegui informações biográficas sobre João Graxa ou lançamentos posteriores ao número 12 de seu jornal”. Quem puder contribuir com informações será muito bem-vindo. 

Na edição do "Jornal de Música" nºs. 7 e 8, na contracapa, foi publicada relação dos assinantes.
Entre os blumenauenses, além de Thomé Braga, constavam Dr. Luiz Renaux, Francisco Margarida, Ernesto Steinbach, João Medeiros Júnior, Dr. Luiz de Freitas Melro, Walter Schmidt, Alberto Moellmann, Ricardo Meyer, Gustavo Lungershausen, Caetano Deeke, Felippe Doerck, Dr. Amadeu da Luz, entre outros. Mas a grande maioria dos assinantes estava concentrada em Joinville.
Maestro Heinz Geyer no Concerto do seu Jubileu de Ouro, em 08 de maio de 1971 (Fonte: Centro de Memória do Teatro Carlos Gomes). 

HEINZ GEYER
Nascido em 1897 na cidade de Mülhlheim, na Renânia, Alemanha, Heinz Geyer teve iniciação musical quando era muito jovem. Aos treze anos, depois de aprender violino e piano, dedicou-se à flauta, tendo se diplomado como flautista no Conservatório de Duisburg aos 16 anos de idade.
Participou de diversas orquestras, tendo atuado, inclusive, sob a batuta de Richard Strauss.
Por motivos de saúde resolveu imigrar para novos ares. Foi assim que chegou a Santa Catarina em janeiro de 1921, desembarcando no Porto de São Francisco do Sul.
Sua intenção era ir para a Argentina.
De São Francisco deu um pulo até Joinville e depois a Blumenau, onde fixou residência e deixou seu nome gravado com letras de ouro.
Foi regente do Club Musical, da Banda Musical de Hermann Christian Ruediger e da Sociedade Musical Lyra, além da Sociedade de Canto Liederkranz.

No dia 8 de maio de 1971 o maestro regeu seu último concerto no palco do Teatro Carlos Gomes, ao qual emprestara 5 décadas de sua vida.
Após a Segunda Guerra Mundial organizou o Coral e Orquestra do Teatro Carlos Gomes de Blumenau, cuja estréia se deu em março de 1947, mesmo ano que que tornou-se professor de música da Escola Normal Pedro II. Também atuou no Conservatório de Música do Teatro Carlos Gomes.
O maestro Heinz Geyer morreu no dia 13 de junho de 1982, aos 84 anos de idade.
Deixou extensa obra musical: as óperas "Tilo" e "Anita Garibaldi", a opereta "Viva o Ministro", os ciclos "O Imigrante" e "Meu Brasil", tendo adaptado muitas músicas do folclore brasileiro para ensino nas escolas.

Fontes;
Jornal de Música 7 e 8 (1923)
Um Músico de Muitas Canções : http://adalbertoday.blogspot.com/
Jornal de Santa Catarina: 02 de setembro de 2000
Informativo do Teatro Carlos Gomes - junho 2012
Colaboração Carlos Braga Mueller/jornalista e escritor em Blumenau 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

- Ernesto, autobiografia

Publicado em Artigos Jornal de Santa Catarina
23/04/2014 | N° 13173


LAURO BACCA

Ernesto, autobiografia
Nasci em Ilhota (SC), à beira do que devia ser o rio Luis Alves. Foi curto o período em que recebi algum amparo e proteção de minha mãe. Meu pai, nunca vi nem soube quem era. Transou com minha mãe e a largou, seguindo o costume da ordem. Sem apoio paterno e sendo muito breve a proteção materna, cedo tive que ir à luta, mas sem muita sorte. Pegaram-me junto a um galinheiro e me acusaram de estar comendo pintinhos.


Foto: divulgação/reprodução 

Quase me mataram, mas fui salvo por uma família da Vila Nova em Blumenau, que me doou para uma outra família, moradora de um lugar chamado Capim Volta, um nome curioso para certa região de um bairro da cidade, a Ponta Aguda. Tendo apenas 47 centímetros fui colocado num tanque com água e rampa para banhos de sol, fechado com tela de arame para proteger-me de predadores. Batizaram-me em homenagem ao sogro de meu padrasto.
Alimentado com peixes, meu prato preferido, comecei a crescer, até atingir um tamanho seguro para levarem-me a um ambiente maior, um pequeno laguinho. Às vezes gostava de roubar comida no prato dos cachorros da casa e não me importava quando, esparramado ao sol na calçada, a Hilda tinha que ficar sobre mim para pendurar roupas no varal.

Continuei crescendo e já estava com 1m15cm, quando certo dia, sem fazer nada, dei o maior susto no carteiro que, ao me ver, de um salto, foi parar lá no meio da rua. Era chegada a hora de tentar voltar ao ambiente natural. De um laguinho minúsculo passei a ter liberdade total numa lagoa enorme de 3 mil metros quadrados, depois de passar nove meses num cercado, para adaptação.

Membro de uma espécie que em Santa Catarina está ameaçada de extinção, acabei recebendo a companhia de outros quatro membros da minha espécie para ver se dava certo nosso processo de reprodução. Mas quem substituiu meu padrasto nesta função não se interessou por isso, entregou meus quatro novos colegas para o zoo do Beto Carrero e eu fiquei sozinho novamente. 

Acabei transferido para o Parque Ecológico Spitzkopf, onde um dia acharam-me morto. Causa mortis: um enorme novelo de linha de pesca de nylon com um anzol preso na saída do estômago.

O simples fato de alguém ter ido pescar onde era proibido, na lagoa onde vivi os melhores anos de minha existência, no então Parque Ecológico Artex, custou-me a vida e a chance de reproduzir minha rara espécie, meses depois que engoli um peixe sem saber que ele estava preso num anzol. Hoje, meu corpo “empalhado” de 1m75cm serve de exposição zoológica didática num corredor do bloco T da Furb.

Assinado, jacaré Ernesto do papo amarelo. 
Texto :  Naturalista e ecólogo Lauro Eduardo Bacca

sexta-feira, 2 de maio de 2014

- FURB sua História e reitoria.



FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau anos (desde 1964) de serviços prestados a comunidade. Queremos aqui render nossa homenagem e relatar um pouco da sua trajetória gloriosa. Também fui acadêmico desta instituição, Bacharel e Licenciatura em Ciências Sociais.
No dia 05 de junho de 2008, minha esposa e eu tivemos a satisfação de proferir uma palestra no auditório do Bloco “T” da FURB – em Blumenau. O Tema abordado nesta noite foi: “As Ciências Sociais e o mercado de trabalho”. O evento foi relativo “A semana acadêmica 2008” de 02 à 06 de junho de 2008.
Adalberto Day Cientista Social e pesquisador da História

Galeria dos Reitores/do atual ao primeiro
Atual Reitor
Márcia Sardá Espíndola dia 1º de fevereiro de 2019/2023 .

Prof. João Natel Pollonio Machado 
Foi eleito e nomeado Reitor da FURB em 27/10/2010, devendo o mandato estender-se até 26/10/2014. Nasceu em Santa Mariana - PR, no dia 23 de junho de 1960, filho de Manoel Machado Filho e Herminia Pollonio Machado. Os professores João Natel e Udo Schroeder foram escolhidos reitor e vice-reitor na noite desta quarta-feira (24-09), em consulta prévia realizada para o mandato 2015/2019, com 99,19% dos votos válidos. A decisão do Conselho Universitário será encaminhada ao prefeito de Blumenau no dia 27 de outubro.

Graduou-se em Medicina, pela Universidade Federal do Paraná - UFPR, em 20/07/1988. Realizou Residência Médica em Neurologia, também na UFPR, em 31/01/1991. Mestre em Ciências Médicas – concentração em Clínica Médica, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, em 21/10/2002. Doutor em Neurologia, pela Universidade de São Paulo – USP, em 01/03/2010.
Professor do quadro da FURB desde 1995, lecionando nos Cursos de Graduação de Medicina e Fisioterapia, disciplinas de Neuroanatomia, Neurologia, Semiologia Médica, Internato em Clínica Médica.
Sua experiência administrativa compreende a chefia do Departamento de Medicina, por um mandato no período de 08/2002 a 06/2004 e outro mandato no período de 23/04/2009 a 38/06/2010; e a coordenação do Colegiado do Curso de Medicina por dois mandatos 08/1998 a 08/2002. Ainda é/foi membro do Conselho de Centro de Ciências da Saúde, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE e da Câmara de Ensino. Membro da Academia Brasileira de Neurologia, da American Academy of Neurology e pelos trabalhos em neuropatia periférica foi agraciado, em 2002, com o prêmio de Mérito Cientifico da Associação Catarinense de Medicina.

Prof. Eduardo Deschamps Foi eleito e nomeado Reitor da FURB em 27/10/2006, devendo estender-se até 26/10/2010. Nasceu em Blumenau - SC, no dia 14 de janeiro de 1966, filho de Genésio Deschamps e Irma Deschamps.
Prof. Egon José Schramm1º Mandato - eleito e nomeado Reitor da FURB em 26/10/1998, exercendo o cargo até 2002. 2º Mandato - reconduzido ao cargo em 25/10/2002, devendo estender-se até 26/10/2006.
Prof. Mércio JacobsenFoi eleito e nomeado Reitor da FURB em 24/10/1994, exercendo o cargo até 26/10/1998.
Prof. Celso Mário ZipfFoi eleito e nomeado Reitor da FURB em 24/10/1990, exercendo o cargo até 24/10/1994.
Prof. Arlindo Bernart Foi eleito e nomeado Reitor da FURB em 16/3/1982, exercendo o cargo até 24/10/1986.
Prof. João Joaquim Fronza Foi nomeado Reitor em exercício da FURB, em 30/3/1989, em substituição ao Prof. José Tafner. Exerceu o cargo até 6/4/1990.
Prof. José Tafner1º Mandato - eleito e nomeado Reitor da FURB em 16/3/1978, exercendo o cargo até 16/3/1982 2º Mandato - eleito e nomeado, novamente, em 24/10/1986. Exerceu o cargo até 30/3/1989, quando então afastou-se para ocupar o cargo de Secretário da Educação do Estado de Santa Catarina. Retornou em 6/4/1990, permanecendo até o término da gestão, 24/10/1990.
Prof. Ignacio Ricken Foi nomeado e eleito Reitor da FURB em 16/3/1974, exercendo o cargo até 16/3/1978.
Padre Orlando Maria Murphy Foi eleito e nomeado Reitor da FURB em 18/3/1970, exercendo o cargo até 16/3/1974.
Prof. Martinho Cardoso da Veiga Foi eleito e nomeado Reitor da FURB em 31/12/1968, exercendo o cargo até 18/3/1970.
História

No início, as dificuldades!
As solicitações para a implantação de unidades de Ensino Superior na região do Vale do Itajaí surgiram, em Blumenau, através de movimentos de opinião pública a partir de 1953.
Com pronunciamentos de Vereadores, da União Blumenauense de Estudantes - UBE, e Clubes de Serviço, começava-se a idealizar o acontecimento de uma Universidade que, além de contribuir para o desenvolvimento da região, romperia com a monopolização do ensino superior exercido pela Capital do Estado.
Movimento este que não contou com apoio político, nem técnico da Capital, a qual estava, de certa forma, privilegiada com a criação da Universidade Federal de Santa Catarina.
Nem por isso foi posta de lado a idéia, e os auxílios foram buscados em Universidades situadas fora do nosso Estado, como as Universidades de São Paulo e de Santa Maria no Rio Grande do Sul.
Durante dez anos, os debates e as reivindicações objetivaram sensibilizar os poderes públicos Estadual e Federal, com vistas à interiorização do ensino superior em Santa Catarina. As diversas tentativas encetadas na área política determinaram amplos debates na Assembléia Legislativa do Estado, resultando na aprovação de uma Lei, em 1957, a qual criou, também, a Faculdade de Engenharia de Joinville, cuja implantação, integrada à Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, somente ocorreu em 1965.
1964 - Unidos Construiremos a Nossa Universidade: um ideal!
Esse processo de conscientização por um Ensino Superior no Vale do Itajaí despertou o movimento comunitário que decidiu criar, em Blumenau, a primeira unidade de Ensino Superior do interior do Estado de Santa Catarina, a Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau.
O projeto que deu origem factual à Nossa Universidade foi levado para apreciação da Câmara Municipal e do Prefeito Hercílio Deeke por Martinho Cardoso da Veiga, em 1963, o qual também era membro da Câmara. Era o início da concretização de um ideal por demais batalhado.
Assim, sobretudo, como fruto de um movimento comunitário, promulgou-se, em 05 de março de 1964, a Lei Municipal Nº 1233, a qual criou a Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau, consagrando uma Aspiração Cultural encenada aos 02 de maio do mesmo ano, com a aula inaugural da primeira Faculdade do interior do Estado, proferida pelo então Professor, Alcides Abreu.
A Aula Magna da Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau realizou-se no Auditório do Colégio Santo Antônio (foto).
Para o andamento das aulas foram utilizadas as dependências da Escola Primária Barão do Rio Branco, durante todo ano de 1964. Os alunos contavam com uma equipe de seis professores e, somando-se ao quadro, um auxiliar administrativo.
A partir de 1965, a Faculdade mudou-se para a Escola Básica Júlia Lopes de Almeida, onde, inclusive, instalou-se a própria Fundação, criada na véspera do Natal de 1967.
Em 20 de dezembro de 1967, através da Lei Municipal Nº 1458, institui-se a FUB - Fundação Universitária de Blumenau. Na mesma ocasião, pela Lei Municipal Nº 1459, são criadas as Faculdades de: Filosofia, Ciências e Letras de Blumenau e a de Ciências Jurídicas de Blumenau, sendo estas unidades integrantes da já nomeada Fundação.
Caminhando para o final da década de 60, a comunidade novamente se sensibiliza a colaborar para a concretização de mais um passo: a construção da sede própria da FUB - Fundação Universitária de Blumenau, em 1968.
- A Carta de Ibirama: um símbolo de integração no Vale do Itajaí
A Carta de Ibirama simboliza o resultado do primeiro encontro Intermunicipal Pró-Ensino Superior no Vale do Itajaí, realizado na Cidade de Ibirama, aos 05 de outubro de 1968.
O encontro tinha como objetivo principal o assentamento definitivo das bases para o surgimento da Universidade Regional. Fizeram parte desse encontro Prefeitos, Vereadores e Professores Universitários do Vale do Itajaí. Nessa reunião foi consolidado o entusiasmo do setor político em torno do ideal universitário, bem como dos objetivos primeiros da iminente Universidade, que visava a integração de todos os Municípios da região, o que, felizmente, foi conseguido com muito êxito.
- O movimento Pró-Sede Própria
Logo depois que a Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau foi implantada, em 1964, seus dirigentes trataram de estruturá-la convenientemente e torná-la uma realidade a serviço da comunidade. Essa intenção foi alcançada com a conclusão da Primeira Turma de Bacharel em Economia, em 1967.
Após ter sido promulgada a Lei Municipal Nº 1557, de 24 de dezembro 1968, que cria a Fundação Universidade Regional de Blumenau, foi acordado que, para o funcionamento pleno e satisfatório das três faculdades, seria necessária a transferência dessas para uma sede própria.
O movimento de integração e conscientização popular criou e induziu o termo "Nossa Universidade", circunstância que bem revela a aproximação entre Comunidade e Universidade.
A FUNDAÇÃO, sozinha, não estava em condições de destinar verbas próprias para edificações. Era preciso apoio, conseguido, primeiramente, com o Lion's Clube de Blumenau Centro que, através da comissão Pró-Ensino Universitário, sentiu o problema e estruturou uma campanha. O Lions, para expor os seus objetivos da campanha e assim arrecadar os fundos necessários, convocou para uma assembléia presidentes dos Clubes de Serviço e entidades de classes patronais e de empregados.
- A Campanha
O objetivo era, através de uma rifa, conseguir o dinheiro para construir os três primeiros blocos da Fundação, a qual já dispunha de terreno desapropriado e serviço de terraplanagem em fase bastante adiantada. Contribuíram, para o êxito financeiro alcançado, homens e mulheres responsáveis que, unidos em um ideal comum, traduziram um desejo de transformar o sonho em realidade.
1969 - Inauguram-se os primeiros blocos da FURB
Construídos, os três primeiros blocos são inaugurados em 02 de agosto de 1969. Já com sede própria, o patrimônio da Fundação Universidade Regional de Blumenau era composto, à época, pelas seguintes entidades:
- Fundação Universitária de Blumenau;
- Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau;
- Faculdade de Ciências Jurídicas de Blumenau;
- Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Blumenau;
- Hospital Santo Antônio;
- Hospital Infantil, em construção.
- Museu Dr. Fritz Müller - os três últimos devolvidos ao patrimônio do Município anos depois.
Em continuidade aos planos de expansão e diversificação de cursos, em 11 de dezembro de 1972, com a Lei Nº 1894, é criada a Faculdade de Engenharia de Blumenau.
Logo mais, em maio de 1974, através da Lei Nº 2001, foi instituída a Faculdade de Educação Física e Desportos.
Em 22 de julho de 1974, através da Lei Nº 2.016, altera-se a denominação da Fundação Universidade Regional de Blumenau, para Fundação Educacional da Região de Blumenau. A citada Lei, no seu Art. 3º, prevê que, após o reconhecimento como Universidade, restabelecer-se-ão plenamente os dispositivos da Lei Nº 1.557, que a denominava Universidade.
Na medida em que foram criados e implantados novos cursos, como Engenharia Civil, Engenharia Química, Processamento de Dados, Administração, Ciências Contábeis, Educação Física e Educação Artística, ampliaram-se também as instalações da Fundação.
Em 19 de outubro de 1982, a Câmara Municipal de Blumenau decretou e sancionou a Lei Nº 2876, que consolidou a Legislação referente à Fundação Educacional da Região de Blumenau - o Regimento Unificado e o início do processo para transformação em Universidade.
No entanto, permaneceu, no decorrer dos anos, o "nome-fantasia" FURB, já incorporado na linguagem regional.
Finalmente, em 13 de fevereiro de 1986, pela Portaria Ministerial Nº 117, o Ensino Superior, mantido pela FURB, é reconhecido e credenciado pelo Ministério da Educação como Universidade, passando, novamente, a Mantenedora a denominar-se: Fundação Universidade Regional de Blumenau, nossa conhecida FURB, conforme previa a Lei Nº 2.016 de 22/07/1974, em seu Art. 3º.
A partir de 21 de março de 1995, pela Lei Complementar Municipal Nº 80, a Universidade Regional de Blumenau figura como uma Instituição de Ensino Superior criada e mantida pela Fundação Universidade Regional de Blumenau.
A Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB é incluída como órgão autônomo na estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal, uma instituição oficial de direito público. A FURB possui autonomia didático-científica, administrativa, de gestão financeira e patrimonial, conforme os seus Estatutos e Regimento Geral.
Fonte: Centro de Memória Universitária - CMU

Adendo: colaboração Osmar Hinkeldey

A FURB chegou aos 50 anos com a seguinte estatística:6 campi – 807 mil m2 de área total;
  1. 215 salas de aula – 93,5 mil m2 de área construida;
  2. Antena de Rádio e TV, Centro Catarinense de Primatologia, Fundação de Piscicultura Integrada do Vale do Itajaí;
  3. 240 Laboratórios;
  4. 8 Pró-Reitoria de Ensino e Graduação;
  5. Biblioteca – 8 mil m2 de área - 550 mil volumes – 2a. maior de SC;
  6. 30 milhões de pessoas aproximadamente já usaram a biblioteca;
  7. 52 cursos de graduação, 4 cursos de doutorado, 11 cursos de mestrado, 16 especializações lato sensu, 6 programas de Educação Continuada(em andamento);
  8. 870 professores e 605 técnicos administrativos;
  9. 10.773 alunos na graduação e 2.188 nos outros cursos (esp, mestrado, doutorado, etevi, idiomas e educ. continuada);
  10. 185 eventos ( inclui Grupo Teatral Phoenix, Orquestra, Grupo de Danças Alemãs, Camerata, Coro, exposições, mostras e outras atividades );
  11. 163 mil pessoas atendidas;
  12. Festival Internacional de Teatro Universitário – 71 eventos – 12,3 mil pessoas atendidas;Fonte: JSC de 3 e 4/5/2014 segundo dados fornecidos pela Coordenadoria de Planejamento (mar/14) e Relatório Institucional de Atividades 2012.
Para saber mais acesse FURB e sua história em três capítulos: