quinta-feira, 30 de junho de 2011

- Antigamente "Era Assim" em Blumenau

Frases e programas que ficaram famosas nas Rádios de Blumenau, principalmente nos anos dourados de 1950/1990.
FRASES FAMOSAS:
- Antigamente era assim: "A vida com alegria é outra coisa", Conversando com o turista”, “Tempo e Placar no Dêba”, Só porque hoje é sábado, Blu é uma parada, Blumenau cidade que eu amo, "Alô torcedor Boa tarde" (Amauri Pereira e Marciano Régis, Show de Bola),
"Tá entendendooo..." (Hamilton Antonio), O Esporte Anda e a Nereu Comanda, Nereu 820, muito mais prazer para o ouvinte.
PROGRAMAS FAMOSOS:
- A Marcha do Esporte (Rádio Clube, Tesoura Jr.)
- “Pick-up da frigideira” ( Rádio Clube (Nereu) apresentado por Nelson Rosembrock). Na Nereu o Nelson Tófano tinha um programa semelhante, grande apresentador, ambos se dirigiam as casas do ouvinte com uma lambreta.
- Carta Aberta: (Rádio Nereu Ramos apresentado por Danilo Gomes).
- Programa Antônio Rocha (Apresentado sempre aos sábados a tarde a partir das 13 Horas/17 horas apresentado desde dezembro de 1990 por Antônio Rocha). Sempre com belas frases e palavras de otimismo que tanto o rádio brasileiro necessita. "Programa Antônio Rocha, a diferença você ouve e sente" .... "Aqui na cidade das mulheres mais bonitas do Brasil" são pontualmente 15 horas. E o bailão do Rocha outro sucesso de audiência.  A Palavra de DEUS. Informações, esportes, entretenimento, entrevistas. Um programa feito com muito amor e pesquisas. A partir de agosto/2021 as sextas- feiras a tarde na Rádio Clube de Blumenau. 
- Espaço Comunitário (Radio Nereu Ramos com vários apresentadores após o encerramento do Carta Aberta).
- "SS" na veia - Programa Sábado Show, Foi ao ar até dia 17 de junho de 2017 (retornou em em final de 2020 e seu último programa foi no dia 26 de junho de 2021 quando a rádio Nereu Ramos passa a transmitir em parceria com a Jovem Pan (02/07/2021)., apresentado por Jair Bernardes. Uma espécie de "Boca no trombone" onde o apresentador interagia com os ouvintes. Debates calorosos e acirrados do cotidiano e política. 
- Preto no Branco (Programa de entrevistas comandado primeiro pelo Osni Wilson Jacobsen e depois pelo Lazinho, Também PC - Paulo Cesar da Silva)
- Grande Resenha Esportiva Dominical FORD (Rádio Nereu Ramos)
- Este mundo é uma Bola (Humorístico da Nereu)
- SHOW de butinadas (Humorístico da Nereu nos anos 60)
- O domingo é nosso (Rádio Clube apresentado por Nelson Carlos)
- “Hora do Rei” de manhã na rádio Nereu Ramos.
- Esperando o Futebol (Produzido e apresentado por Edemar Annuseck aos domingos antes das transmissões)
- Bandas e Bandinhas (Edemir de Suza)
- DIA A DIA (Jornalístico comandado por Edemar Annuseck na NEREU de 1992 a 1994)
- Comércio e Indústria Germano Stein S.A. informa a hora certa: em Blumenau:12,00 horas.
(era anunciada a hora certa de meia em meia hora na PRC-4 Rádio Clube de Blumenau).
- Pudim Medeiros, a melhor sobremesa do Brasil! (durante muitos anos, ao término de cada música era dita esta frase na PRC-4 Rádio Clube de Blumenau (anos 50).
- Cabelos Brancos ? Sinal de Velhice. Use Loção Brilhante ! (texto que era lido nos horários comerciais pelos locutores da PRC-4).
- No ar, programa PEÇA SUA MÚSICA.(PRC-4 Rádio Clube de Blumenau, anos 50).
(o ouvinte pagava 5 cruzeiros e pedia uma dedicatória para a música tal. Por exemplo:
"No programa Peça Sua Música vamos ouvir a valsa Branca, que Maria da Silva oferece com muito amor e carinho a sua mãe Dona Francisca, residente na Rua Amazonas, no Garcia, pelo seu aniversário que transcorre hoje").
- "A PRC-4 Rádio Clube passa a transmitir a Missa das 9,00 horas, diretamente da Igreja Matriz de São Paulo Apóstolo de Blumenau, um patrocínio da Indústria de Móveis Ideal Ltda." (era tradição a transmissão desta missa pela PRC-4, nos anos 50 e 60, e cabia ao Frei Valdemar narrar a liturgia).
- Às 19 horas ia ao ar, durante várias décadas (anos 50,60,70) o Repórter Catarinense, o mais famoso noticiário do rádio blumenauense.
- Farlei J. Santos : Farlei tá falado...Rádios Difusora, Alvorada, Nereu....
"No ar ... (prefixo Radetzky March) o Repórter Catarinense, o mais completo informativo do rádio blumenauense. Patrocínio exclusivo da Drogaria e Farmácia Catarinense." (era muito utilizado o quadro de "perdidos e achados" dentro do noticiário. Todo mundo recorria à rádio para anunciar o que havia perdido, e não precisava pagar).
- Repórter Catarinense em edição extraordinária ! Sempre que era irradiado o prefixo musical do Repórter Catarinense fora de hora, todo mundo ficava atento pois alguma coisa importante, ou tragédia, havia acontecido. Foi assim que a PRC-4 anunciou, em 1958, o incêndio da Prefeitura de Blumenau.
- Às terças-feiras à noite era apresentado pela PRC-4 o programa CINE ATUALIDADES, que comentava os filmes que seriam exibidos durante a semana pelos Cines Busch e Blumenau. Era apresentado, nos anos 50, por Carlos Fernando (Jener Reinert) e Charles Neto (Carlos Braga Mueller).
- Durante as manhãs, na PRC-4 Rádio Clube de Blumenau, nos anos 50, eram apresentados programas musicais variados.
Eram programas de meia hora ou uma hora, que transmitiam músicas específicas: Tangos em Desfile, Relíquias Portenhas, Canta Brasil, Viena Divina Valsa, Músicas do Velho Mundo.
- Em meados dos anos 50 a PRC-4 transmitia rádio teatro local:
Aos sábados a tarde ou em alguns dias de semana, á noite, eram apresentadas novelas com radio atores de Blumenau.
Uma novela que marcou foi "Juramento", escrita, dirigida e interpretada pelo radialista Diógenes Greco, que tinha vindo de São Paulo.
- O Gênio de Bohn - Ludwig Van Beethoven, era um programa apresentado uma vez por semana, à noite, pela PRC-4, patrocinado pelas Lojas A Capital. Os discos eram de propriedade do sr. Cardoso, um dos proprietários das Lojas A Capital, que era apaixonado por Beethoven. A apresentação também era dele. Este estabelecimento comercial funcionava no térreo do prédio onde estava localizada, no segundo andar, a PRC-4 (esquina das Ruas 15 de Novembro e Nereu Ramos.
- Variedades Tell - Todas as quartas feiras ia ao ar nos anos 50, às 21 horas, o programa Variedades Tell, patrocinado pela Indústria de Produtos Alimentícios Tell. O proprietário da empresa, Sr. Teschke, trazia pessoalmente os discos alemães da sua discoteca particular para serem apresentados no programa. Eram discos que não existiam no mercado brasileiro.
Para saber sobre Rádio no Brasil e Blumenau acesse:
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/09/o-dia-do-radio.html

segunda-feira, 27 de junho de 2011

- José Ferreira da Silva

BLUMENAU, CIDADE QUE EU AMO 
Participação do Jornalista/escritor e colunista o renomado Carlos Braga Mueller. Hoje nos relata sobre o Ex Prefeito e fundador do Arquivo histórico de Blumenau, que empresta seu nome - HIJFS.   

Por Carlos Braga Mueller

JOSÉ FERREIRA DA SILVA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA DE BLUMENAU E DO VALE DO ITAJAÍ.

Quando eu ingressei na Prefeitura de Blumenau em 1963, passei a conviver também com as atividades da Biblioteca Pública Municipal, então administrada por José Ferreira da Silva.
Ex-prefeito de Blumenau e voltado à pesquisa histórica,
Ferreira havia sido convidado pelo Prefeito Hercilio Deeke a reativar e dar novos ares àquele espaço cultural.
Alguns anos antes, ele e o filho Luiz, haviam fundado uma revista histórico/cultural, a que batizaram de “Blumenau em Cadernos”. Isto aconteceu em novembro de 1957 e os dois  jamais poderiam imaginar que a revista teria uma existência tão duradoura.
“Blumenau em Cadernos”, incrível, está no seu Tomo 52 , convivendo, nestas últimas cinco décadas, com várias gerações de catarinenses. Como Enéas Athanázio tão bem destacou na última edição do  “Jornal do Enéas”, “é a mais antiga publicação do gênero do País”. Justiça se faça, também, aos que se seguiram na administração da revista depois que Ferreira morreu tragicamente em 1973, em um desastre de automóvel.: Frederico Carlos Allende, José Gonçalves, Sueli Petry.
No início dos anos sessenta, mexendo com os livros que chegavam todos os dias à Biblioteca, graças às campanhas intensivas de doações, José Ferreira da Silva começou a juntar algumas fotos do passado e a reunir dados e informações sobre a história de Blumenau e do Vale do Itajaí, muitos já compilados por ele; outros que restavam esparsos, aqui e ali..
Começou a datilografar estes dados em pequenos cartões retangulares, utilizando uma arcaica máquina de escrever. Os cartões ele os guardava, por ordem alfabética e de assuntos, em pequenas caixas/arquivo de madeira.
Fazia pesquisas sem parar. Lembro de ter recebido dele um memorando, no qual me consultava sobre a partitura do Hino do Brasil Esporte Clube (depois Palmeiras E.C), de autoria da professora de música Antonietta Braga, minha tia.
Ferreira era assim, ia atrás das informações, não descansava enquanto não as conseguia,  e depois as colocava na revista e nos seus cartões.
Nascia, assim, por volta de 1963, o futuro “Arquivo Histórico” de Blumenau, merecidamente batizado, depois, de Arquivo Histórico Professor José Ferreira da Silva, atualmente administrado pela museóloga Sueli Petry.
Recordo-me das vezes em que Ferreira me mostrava, com incontido orgulho, suas caixas de madeira e os “tesouros” que guardavam.
Depois, tive a honra de ser convidado pelo historiador para fazer parte da equipe de “Blumenau em Cadernos”. Pediu-me ele que, por absoluta falta de tempo, eu o auxiliasse fazendo a resenha mensal dos novos livros de autores do Estado.  Assim, assinei durante muito tempo a coluna “Estante Catarinense”, trabalho depois desenvolvido, até os dias atuais, por Enéas Athanãzio.
Foi Ferreira que me presenteou, em 1963, com os primeiros tomos de “Blumenau em Cadernos”. E de lá para cá passei a colecioná-los. 

O PREFEITO
José Ferreira da Silva (foto) foi prefeito nomeado de Blumenau, exercendo o mandato de 1938 a 1941, isto porque o Brasil vivia o período ditatorial de Getúlio Vargas.
Na sua administração foi reformado o prédio da Prefeitura, instalando-se ali o Fórum; foi criado o Museu Fritz Muller; instalada a Biblioteca Pública;  construído o mercado público na Rua 7 de Setembro;  aberta a Rua Getúlio Vargas; fundada a Escola Agrícola (de educação profissional para menores); criada a Escola “Machado de Assis”; iniciada a instalação da rede de água potável; construída a canalização do Ribeirão Bom Retiro (sobre ela foi aberta a Rua Nereu Ramos entre as Ruas 15 de Novembro e 7 de Setembro); a Prefeitura construiu o Campo de Aviação na Itoupava Central, possibilitando a fundação do Aéro Clube de Blumenau.
Foi um período que deixou marcas profundas no progresso de Blumenau. 
Arquivo Adalberto Day

segunda-feira, 20 de junho de 2011

- A preparação para um bom cidadão

O Cantinho da Saudade
Em histórias de nosso cotidiano
Já relatei neste espaço várias historietas , desde minha infância até a fase adulta.
Mas hoje faço breve relato de minha infância que se assemelha a de muita gente, principalmente de nossa comunidade, do Garcia, Glória e Progresso.
Jogava futebol no “12” Morro , Amazonas, Brasileirinho, Jogava Pião, Bolinha de Gude, Vôlei, Basquete, colecionava figurinhas, fazia troca de gibis.
Hoje vou contar sobre minhas tarefas e obrigações sadias de um jovem no início dos anos de (19)60. Neste instante muita gente que possui mais de 40 anos principalmente, irá se identificar.
Observando meu pai Nicolao "Mestre" em tecelagem,Tecelão, Mecânico e Bombeiro, como também minha mãe Augusta costureira, comecei já cedo a valorizar e cultivar as boas ações e ajudar nas tarefas caseiras.
Logo cedo recolhia (colhia) os ovos no galinheiro, colocava ração e água fresca.
Objetos que utilizava na época. Todos pertencentes ao nosso acervo.
Possuíamos fogão a lenha. Enquanto meus pais trabalhavam na E.I. Garcia,eu serrava lenha, e depois meu pai as cortava (picava) com seu machado.
Ajudava minha avó Ana a moer carne e nos finais de cada ano, na mesma máquina de moer, fazíamos os docinhos ou broinhas, natalinos.
Capinava ao redor, e no espaço em frente da casa.
Ajudava também minha irmã nos trabalhos de varrição e assoalhos, onde passava cera e o “escovão”, e deixava tudo brilhando. Claro que minha irmã executava essas tarefas e muito mais.
          Cine Garcia      e       Sorveteria Sibéria
Ganhava uns trocados dos meus pais, que assim valorizavam a minha contribuição. Com isso podia ir assistir aos domingos a tarde um filme no Cine Garcia e sobrava para comprar um delicioso sorvete na sorveteria Sibéria do Sr. Schoemfelder, que se localizava ao lado.
Com as tarefas realizadas, ainda dava tempo para ouvir a “Hora do Rei” de manhã na rádio Nereu Ramos, e a tarde “A marcha do esporte” na rádio Clube “PR C4”. Claro tempo para estudar e ir à escola. . A noite ouvia a rádio Nacional do Rio de Janeiro, seriado Jerônimo o herói do sertão, sua namorada Aninha e o fiel amigo Moleque Saci. Logo depois na Globo e Tupi, esportes. Ver filmes que eram exibidos pelo Sr. Olegário no Salão do Amazonas, e teatros.
Belos tempos aqueles que fazem parte da minha formação e de muita gente que neste momento faz a leitura e recorda de algo semelhante.
"Educar é tudo", com bons costumes. Ensinar a moral, a virtude a ética a disciplina, a organização, incentivar a leitura, a pesquisas, a valorizar, respeitar os idosos, são aspectos fundamentais para um futuro cidadão, nossos governantes são sempre o reflexo da sociedade.
Foto da Sorveteria Sibéria do amigo Fernando Pasold.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da História

sexta-feira, 17 de junho de 2011

- O time do BANGU

Apresentamos hoje em nosso blog. uma foto do Time do Bangu do Bairro da Velha. A foto foi enviada pelo Senhor Valmor Zilinsky 
Time do Bangu do bairro da velha dos anos l963/64.
da direita para esquerda: em pé:Nati, Ari, João Budag, Chico, Acácio, Ingo, Hélio, Idelfonso e Juca.
Agachados: Foguinho, Zefinha, Tatu, Malinho,Victor, Josil Schramm e Rogério.
Foto Arquivo de Valmor Zilinski e  Josil Schramm. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

- "OASE" Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas

Histórico da OASE - "Grupo Esperança" e Raízes da Paróquia Evangélica Luterana "Bom Pastor" - GARCIA.
Igreja Bom Pastor - Garcia
1.              Nossa história iniciou no dia 9 de janeiro de 1921, domingo, 16:00 horas, na Escola Garcia I, quando sob a orientação do Pastor Eberhard Neumann, pároco da Comunidade de Blumenau  no período de 1920 a 1924, foi realizada a reunião de fundação do “Frauen-Verein” da Garcia, tendo hoje o nome de Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas – OASE - “Grupo Esperança”.
2.              Nesta reunião, de acordo com os registros, compareceram 22 senhoras, convidadas pela Sra. Mendel e pelo professor Rudolf Hollenweger que explicaram o sentido e o objetivo de se formar um grupo de senhoras evangélicas: visitar doentes sem distinção de confissão religiosa e promover serviços assistenciais.
3.              Também esteve presente nesta reunião a Sra. Elsbeth Koehler, que foi durante 37 anos presidente da SESB – Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau - Centro.
4.              A primeira diretoria eleita teve como Presidente: Sra. Else Huber, Secretário: professor Rudolf Hollenweger, Tesoureira: Sra. Perrucki, e Conselho Fiscal: Sras. Stein, Haertel e Schreiber. Este grupo de senhoras se reunia regularmente e as reuniões aconteciam sempre no segundo domingo de cada mês.
5.              Em 13 de fevereiro de 1921 ocorreu uma assembleia ordinária, onde foi renovado o objetivo desta sociedade de senhoras e decidiram ainda ajudar a manter com as suas contribuições o Lar das Irmãs em Blumenau.
6.              Na assembleia seguinte em 11 de fevereiro de 1923, os objetivos da sociedade de senhoras se alargaram e pensou-se então em formular um convite para que viesse ao Garcia uma Irmã (Schwester) diaconisa e que esta também fosse parteira.
7.              A maioria das senhoras presentes concordou com a idéia e acharam de grande importância a presença dessa Irmã na comunidade local; mas não haviam recursos financeiros disponíveis para este projeto. 
8.              A festa popular de 06 de maio de 1923 ajudou em parte neste propósito, mas um fato de grande valor e de muita generosidade deu-se na reunião ordinária de 13 de janeiro de 1924, quando a Sra. Ottilie Tallmann e seu marido falaram às senhoras presentes que haviam decidido doar o terreno para a construção do primeiro “Schwesternheim”, uma Casa para as Irmãs.
9.              Este fato deu grande ânimo e interesse para que as senhoras pudessem cumprir com os objetivos propostos na fundação da sociedade.
10.          A escritura de transferência do terreno aconteceu no mesmo ano, tendo a seguinte identificação: “Sociedade de Senhoras Evangélicas de Blumenau”- secção Garcia.
11.          A Casa das Irmãs pode ser inaugurada em 17 de agosto de 1924. Sendo que as irmãs diaconisas vinham da Alemanha da Casa Matriz de Wittenberg. A primeira Irmã diaconisa a chegar no Garcia foi a  Irmã Wilhelmine Kohlhaase, cujas despesas foram assumidas pela Sociedade de Senhoras Evangélicas da Garcia.
12.          Em 1931 em uma nova Assembléia, foi autorizada a compra de mais um terreno que pertencia ao Sr. Heinrich Stein. Assim, em 1932, uma nova Casa das Irmãs foi construída e inaugurada no ano de 1933; esta casa além de moradia das Irmãs, teve a finalidade de servir de Gotteshaus, pois anexa a casa tinha uma capela.
13.          Esta casa ainda se encontra no local, na Rua Amazonas, 4075 nos fundos da Padaria e Confeitaria Ki-Baguetti.
14.          No protocolo da reunião da diretoria da “Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau” de 16 de maio de 1935, consta que foi contratada como Kindergartenschwester – Irmã de Jardim de Infância, a Irmã Martha Heimmühle para dar início a estes trabalhos.
15.          Cabe lembrar que devido ao início da 2ª Guerra Mundial foi fechado em 1939, somente voltou a abrir as suas portas em 1962, com o nome de Jardim de Infância “Dr. Blumenau”, nome sugerido pelo Pastor Rolf Dübbers e sua esposa.
16.           Também nesta época tiveram início os estudos bíblicos dirigidos pelo Pastor Scherer
17.          Não deve ser esquecido também o trabalho de “culto infantil” com as crianças.
18.          Para o Bairro Garcia vieram, então, a partir de 1924, seis Irmãs, que pela ordem foram: Wilhelmine Kohlhaase, Auguste Schloesser, Talea Haier, Martha Heimmühle, Martha Kunzmann e Frieda Klauss.
19.          Destaque especial para a Irmã Martha Kunzmann que aqui chegou em 1937 e permaneceu durante 24 anos, que além de diaconisa era também parteira e muito promoveu para o crescimento espiritual; em muito a OASE tem a agradecer pelo seu trabalho realizado junto à comunidade do Garcia, Gaspar Alto e Garcia Alto, dedicando a sua vida a Deus e ao próximo. O meio de deslocamento era a bicicleta, que a levava aos lugares mais distantes, no seu trabalho humanitário.
 foto de 16/04/1961 – pode-se ver as duas Irmãs jubilares sentadas na frente com um buquê de flores nas mãos. As duas Irmãs jubilares são ( da esquerda para a direita ): Schwester Martha Elisabetha Kunzmann e Schwester Frieda Klauss.  
20.          Em 16 de abril de 1961 em culto festivo celebrado pelo Pastor Raspe e com a presença das senhoras da OASE, Irmãs diaconisas vindas de Porto Alegre e do Pastor Rolf Dübbers, foi celebrado o jubileu dos 25 anos das diaconisas Martha Kunzmann e Frieda Klauss.
21.          Neste mesmo ano a Irmã Martha voltou à Alemanha.
22.          Em 1970 as senhoras da OASE do Garcia até então filiadas a “Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau” - SESB, houveram por bem fazer a sua desvinculação administrativa desta Sociedade.
23.          Nos anos seguintes o grupo de senhoras da OASE juntamente com os líderes das comunidades, pastores e suas esposas sempre se empenharam, seja através de bazares, festas e cafés para suprir as necessidades do Jardim de Infância e da Paróquia.
24.          Enfim, devemos muito à OASE, porque se não fossem estas senhoras, através de sua dedicação, persistência e boa vontade, não teríamos no passado, local apropriado onde a comunidade pudesse se reunir para ouvir a Palavra de Deus.
25.          Este pequeno histórico, mostrou um pouco o que esta entidade de senhoras já promoveu em seus 90 anos de existência, o bastante para evocar em nós sentimentos de profundo respeito e admiração. 
26.          Agradecemos da mesma forma a todos os obreiros juntamente com suas esposas que aqui atuaram em tempos passados: Pastor Rolf Dübbers e esposa Lydia; Pastor Leonhard Fr. Creutzberg e esposa Judite; Pastor Paulo R. Rückert e esposa Maria Luíza; Pastor Claus Volkmann e esposa Aidé;  e no presente, Pastor Horst Lümke e esposa Marlise.
27.          E não por último, agrademos a Deus que com toda certeza abençoou este trabalho e suas motivações.
28.          Atualmente as senhoras da OASE “Grupo Esperança” se reúnem entre 3 a 4 vezes ao mês e a atual diretoria eleita em 2010 tem a seguinte nominata:
Presidente: Meralda Heiden
Vice-Presidente: Iris Sandner
Secretária: Protásia Maas
2ª. Secretária: Eta Twardokus
Tesoureira: Iris Frehner
2ª. Tesoureira: Mara Butzke Hinkeldey    

29.         Para concluir, talvez possamos citar ainda Hertha Hildebrand, que foi durante 27 anos presidente as Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau – Centro: “nossa sociedade de senhoras foi sempre uma agremiação fundamentada em espírito cristão e assim deverá permanecer para sempre...” em outras palavras, pensando e agindo em favor do próximo, ou como disse Hertha, pensando e agindo “naquilo que é dos outros”.
Que possamos sempre partilhar este sentimento e continuar a fazê-lo nosso lema.

Blumenau, 05 de junho de 2011.
Culto celebrado em 05/06/2011 – 9:00 hs – Igreja “Bom Pastor”
Pregação: Pastor Sinodal – Breno Carlos Willrich
Tema da mensagem: Evangelho segundo João 7, 34-37 ( lembrança da festa dos Tabernáculos).
Leitura do Histórico: Mara Butzke Hinkeldey
Confraternização:  com café, bolo e cucas.
Apresentação de canto: Coral Misto Garcia, Coral Misto Garcia Alto, Grupo OASE “Esperança” - Garcia e do Garcia Alto.  
Arquivo: Osmar Hinkeldey e Adalberto Day

sexta-feira, 10 de junho de 2011

- Ilhas Urbanas

Refúgios de vida no Itajaí-Açu
Série de reportagens que começa neste fim de semana, quando se comemora o Dia do Meio Ambiente, aborda a diversidade de fauna e flora nas 60 ilhas fluviais de Blumenau, além de contar histórias de pessoas que as escolheram como recanto de sossego em meio à cidade Refúgio.
Aos poucos o barulho dos carros é abafado pelo canto de pica-paus do campo, pichochós, tapicurus-de-cara-pelada e viuvinhas. Em vez da paisagem vertical de concreto, árvores de todo tipo: laranjeiras, limoeiros, jabuticabeiras, araçás, pés de café. No chão, rastros frescos de tatu, preás, capivaras, furões, lontras e tamanduás-mirins. A fauna e a flora do Rio Itajaí-Açu em Blumenau, nos 12 quilômetros entre o limite com Indaial e a foz do Ribeirão Itoupava, embelezam 60 ilhas, que somam 380 mil metros quadrados – o equivalente a 46 campos oficiais de futebol.

Deslumbramento. São sete ilhas principais, a maior com 98 mil metros quadrados. Todas são propriedades privadas, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) definida pelo município em 1999. Além da vegetação e dos animais, a força do Itajaí-Açu esculpiu rochas, criou pequenas cachoeiras. Árvores com até 20 metros de altura tentam esconder o contraste com o azul do céu. A figueira, uma das árvores símbolos de Blumenau, é presença frequente ao lado de palmitos, perobas, embaúvas e guamirins.
Mapa: http://www.clicrbs.com.br/pdf/11187327.pdf

– Estas ilhas são fantásticas, abrigam uma diversidade muito grande de espécies. A mata ciliar forma um corredor de meio ambiente amplamente usado pelos animais – aponta o biólogo da Furb Carlos Eduardo Zimmermann, ressaltando que estes refúgios no rio são usados como pouseiro noturno para as aves.

Elas nos protegem das cheias

Preservação. Por entre as estreitas picadas na mata fechada, apenas galhos e troncos mais finos estão no chão, derrubados pelo vento. Engenheiro florestal da Furb e um dos participantes do estudo que originou o decreto da APA, Júlio César Refosco destaca que as ilhas fluviais são um bem natural, formado pela deposição de materiais:
– Elas fazem parte de um equilíbrio necessário para o Rio Itajaí-Açu. Sem as ilhas, seria impossível prever o que poderia ocorrer em termos de fluxo da água.
O engenheiro hidrólogo da Furb Ademar Cordeiro lembra que, alterando a composição das ilhas, a velocidade da água do rio aumenta, podendo causar alagamentos e enchentes com maior intensidade. Até mesmo os peixes podem ser afetados com a mudança da configuração do rio.
– Se mexer na ilha, pode alterar todo o ecossistema local.
TEXTO: ÂNDERSON SILVA|FOTOS: GILMAR DE SOUZA
anderson.silva@santa.com.br
gilmar.souza@santa.com.br
ILHAS URBANAS
Especialistas defendem projeto de visitação nas principais ilhas
As belezas naturais escondidas nas ilhas, conhecidas por poucos, poderiam virar atrativo para visitação de blumenauenses e até para turistas. O engenheiro florestal da Furb Júlio César Refosco aponta que o Itajaí-Açu tem sido tratado com descaso. Ele recorda que a prefeitura chegou a propor a criação de um parque aquático no rio, mas que o projeto ficou para trás.

Uma das três ilhas próximas à Usina do Salto, por exemplo, esconde pequenas cachoeiras formadas pelas rochas. O biólogo Carlos Eduardo Zimmermann acredita que o local é um dos que poderiam ser explorados para visitação.

– Estas ilhas poderiam muito bem receber pessoas por meio de caminhos pré-estabelecidos e passarelas. Já que foi definida a área de preservação, é necessário que seja dado mais cuidado e proteção – afirma o biólogo.
A gerente de Unidades de Conservação da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Faema), Priscila Fernanda Guedes, conta que até o final do ano está previsto começar o plano de manejo nas oito áreas de preservação de Blumenau. O presidente da autarquia, Robson Tomasoni, explica que será um documento técnico que estabelece regras para uso do espaço. Não há, neste momento, intenção de criar espaço de visitação. O trabalho também servirá, segundo Priscila, para atualizar o estudo de espécies existentes nestes locais. A pesquisa que embasou a criação da Área de Proteção Ambiental é de 1999 e, quando comparado ao plano de manejo, mostrará a evolução das espécies.

A vida nas ilhas

O estudo elaborado pela Faema para criação da Área de Preservação Ambiental, em 1999, a pesquisa do professor Carlos Zimmermann sobre as aves que habitam as ilhas fluviais, de 2006 a 2008, e o levantamento ambiental feito pela empresa Sotepa na ilha onde passará a Ponte do Badenfurt apontam a riqueza ecológica dos 12 quilômetros do Itajaí-Açu entre o limite com Indaial e o Ribeirão Itoupava, em Blumenau:

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,3336607,17259
Publicado no Jornal de Santa Catarina
04/06/2011 | N° 12271
Sugestão de postagem José Geraldo Reis Pfau/publicitário em Blumenau

segunda-feira, 6 de junho de 2011

- A emancipação da colônia Blumenau

A EMANCIPAÇÃO DA COLÔNIA BLUMENAU
O Prólogo e as Conseqüências
[...] A palavra emancipação, no âmbito da organização político-administrativa, deve ser interpretada como “tornar-se autônomo”. Mas tal autonomia pode,quando alusiva às colônias, ter desempenhos e conseqüências diferenciadas. Assim, exemplificando, por ocasião de sua emancipação, Blumenau tornou-se de imediato um município autônomo, enquanto que outras colônias, tais como: São Pedro de Alcântara, Isabel, Teresópolis, etc., foram anexadas, somente como comunidades, a outros municípios. Nas colônias ainda menores, a autonomia nada mais significou que a supressão, por parte do governo, dos benefícios e privilégios concedidos aos colonos que passaram, daí em diante, a depender exclusivamente de si próprios e ainda tendo que pagar impostos, etc.
No passado, habitualmente, o progresso de uma povoação iniciava sob a influência religiosa (já que a religião católica era a oficial), com sua elevação para “Freguesia” (também chamada Paróquia), e para tanto era necessária a autorização do bispo diocesano, responsável pela circunscrição eclesiástica. O requisito indispensável à elevação, era o da preexistência de uma capela erguida pelos moradores. Na transformação para freguesia , a ela sempre davam o nome de padroeiro, que costumeiramente precedia o topônimo em questão. Tal prática importava, com frequência, em que a denominação original, com o tempo, fosse quase esquecida, mormente se o nome do santo fosse muito extenso. Em muitas destas freguesias, logo a seguir, instalavam um juizado de paz e um distrito policial, quando não o instauravam no próprio ato da criação. Contrariamente, isso não ocorreu em Blumenau, quando da fundação, porque por vários anos não houve motivo algum para existir uma paróquia católica, pois toda a população inicial era praticamente composta só de protestantes.
Na ocasião da fundação de Blumenau, a Província de Santa Catarina contava, ao todo, com 7 (sete) municípios, infra-arrolados, com sua respectiva arrecadação anual.
Arrecadação Anual em Rs
1) Desterro ............................... Rs 4:312$924
2) Laguna ................................. 880$519
3) São Francisco ....................... Desconhecido
4) Lages .................................... 480$800
5) São José ................................288$094
6) São Miguel ............................ 548$400
7) Porto Bello .............................   50$800

A arrecadação provincial foi, no mesmo ano, de Rs 85:280$000. A respeito do número de habitantes, não há dados daquela época. No ano de 1856, em toda Santa Catarina, a população era de:
Brasileiros ................................  87.914
Estrangeiros .............................    5.008
Escravos ..................................   18.187
Total........................................... 111.109
A atual cidade de Itajaí era uma freguesia que, juntamente com Blumenau, pertencia a Porto Bello. Mas os limites eram diferentes dos atuais. Assim, o distrito de Itapocoroy, ao norte da embocadura do Itajaí, não pertencia a Porto Bello, mas sim, a São Francisco do Sul e, só por ocasião da fundação do município de Itajaí, no ano de 1858, lhe foi transferido.
O Poder Judiciário em santa Catarina subordinava-se, até 1873, ao Tribunal Superior do rio de Janeiro, enquanto a própria Província dividia-se em duas comarcas, a do Norte e a do Sul, a primeira com sede em São Francisco e a ultima em Desterro.
A comarca era jurisdicionada, como ainda hoje, por um juiz de direito e, na hierarquia descendente, havia os juízes municipais, cuja instância, desde 1891, não existe mais em Santa Catarina. Ademais, nem todo município ou “Termo”, como se chamava na divisão circunscricional e judiciária, possuía recinto forense que comportasse dependências judiciais necessárias aos despachos resolutórios de um juiz municipal. E ocorria, então, que vários municípios eram reunidos num só “Termo”, ou ainda em diversos, então declarados, “Termos Reunidos”. A Comarca do Norte, à qual Blumenau pertencia, era composta dos “Termos Reunidos” de São Francisco e Porto Bello, de forma que havia um só juiz municipal que tinha fórum em São Francisco. Os juízes de paz eram subordinados ao juiz de direito e, juntos, formavam a primeira instância. Os juízes de paz, como ainda hoje, eram cidadãos eleitos, pertencentes a qualquer classe. Pelo decreto de 28 de abril de 1836 foi estatuído que, em cada distrito, juntamente com a eleição dos vereadores do município, fossem eleitos dois juízes de paz, que faziam revezamento, substituindo-se mutuamente a cada ano, durante os quatro de mandato. Assim, no impedimento de um, havia sempre substituto e, somente quando ambos estivessem impedidos, os cidadãos que haviam recebido número de votos imediatamente inferiores passavam a prestar o serviço.
Na Colônia Blumenau, o próprio Dr. Blumenau exerceu, no principio, as funções de autoridade julgadora, arbitrando nas questões em que se tratasse de assuntos corriqueiros, sendo os demais e os casos especiais, da competência do juiz de Itajaí, que então exercia a autoridade. O Dr. Blumenau elaborou um registro dos nascimentos e celebrava casamentos provisórios, até que estes encargos, a partir de 1857, foram assumidos pelo Pastor Oswald Hesse, que chegou a Blumenau em julho do mesmo ano.
Um ano mais tarde, a Colônia Blumenau foi elevada a distrito de paz. No entanto, o presidente da Província retardou a eleição de um juiz de paz, porque não havia o necessário número de eleitores. Tal foi o motivo por que, só no ano de 1878, Blumenau foi oficialmente elevada a Freguesia, enquanto que, por decreto assinado em 25 de abril de 1861, o lugar São Pedro Apóstolo de Gaspar, sob as mesmas condições, bastante antes alcançou a categoria de Distrito de Paz. Blumenau, quando da sua elevação a Freguesia, recebeu como patrono São Paulo, passando a denominar-se “Freguesia de São Paulo de Blumenau”.
A emancipação da Colônia Blumenau não sobreveio tão rápida e inesperadamente como geralmente se afirmava e é uma matéria que foi anteriormente amplamente discutida e esclarecida. Oficialmente ouvir-se falar da emancipação, pela primeira vez,no relatório do presidente em 1879, quando o titular Lourenço Cavalcanti de Albuquerque diz:
“É necessário emancipar o mais rápido possível a Colônia, mesmo que só parcialmente”. E o Dr. Blumenau já havia entregue proposta neste sentido a qual, através do presidente da Província, foi apresentada ao Ministro da Agricultura (se a emancipação sucedeu realmente por influência desta proposta, não foi possível verificar nos outros relatórios).
Depois dessa iniciativa do Dr. Blumenau, sabe-se que houvera diversas medidas adotadas pelo Ministro da Agricultura, que não deixavam dúvida quanto a seu firme propósito de concluir a emancipação de Blumenau. Como indício desse propósito, citamos, por exemplo, o ato governamental que, através do Aviso expedido em 23 de agosto de 1879, demitiu Henrich Krohberger do cargo de arquiteto da direção, e também a dissolução da Companhia de Guardas e Caçadores de Bugres, que estava sob o comando do Capitão de Mato Friedrich Deeke. Em novembro do mesmo ano, foi extinta a Comissão de Medição de Terras, composta pelo engenheiro Dr. João Maria de Almeida Portugal e o agrimensor Manoel Dias da Cruz Lima e , finalmente pelo Decreto de 26 de abril de 1880, foi oficializada a emancipação parcial da Colônia, até a localidade de Aquidaban.
A Assembléia Provincial, pouco antes, oficializou a criação do município de Blumenau. O respectivo decreto tem o seguinte teor:
Decreto nº 860, de 4 de fevereiro de 1880. [...]
Dados extraídos do livro O município de Blumenau e a história de seu desenvolvimento. Escrito em 1917 por José Deeke/reeditado -Blumenau Nova Letra,1995 e revisado por Niels Deeke, neto de José.
Ficha Catalográfica elaborada pela Fundação "Casa Dr. Blumenau" - Blumenau - SC
Título original "Das Munizip Blumenau und seine Entwickelungsgeschichte", José Deeke, 1917.
Arquivo de Adalberto Day

quinta-feira, 2 de junho de 2011

- Adesivos e logomarcas

Apresentamos nesta postagem, adesivos e logomarcas dos anos de 1960 em diante, utilizados em Blumenau e região.
A maioria deles pertence a coleção do amigo Arno Evandro Gielow  que nos enviou para que pudéssemos disponibilizar aos cidadãos blumenauenses.
 
Arquivo : Arno Evandro Gielow/Adalberto Day