Hoje apresentamos uma carta enviada em 1933 por um dos fundadores da empresa "Catarinense" Theodor Julius Karl Darius - “Empreza Auto Viação Hahn, Hass & Darius”, embrião da atual Auto Viação Catarinense. Desde o momento em que criaram sua empresa de ônibus, Theodor Darius (Foto), imigrante alemão, João Hahn, imigrante Húngaro, e Adolfo Hass brasileiro, estabeleceram, embora não formalmente, uma regra fundamental de comportamento para sua atuação. Eles diziam: “O importante são as pessoas”. Contudo, mesmo com muito esforço, não dá para imaginar como se processavam, naquela época, os primeiros serviços oferecidos pela Hahn, Hass & Darius.
Recebi este importante dado histórico do meu amigo Theodor Darius, neto de um dos fundadores e dono da "Darius Turismo LTDA". Rua Ângelo Dias,45 centro - Fone (47) 3326 5008 - dariust@terra.com.br.
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Blumenau, 24 de agosto de 1933.
Meus queridos pais,
na querida Alemanha.
Voltando ontem a noite de viagem, encontrei sua última carta. Como hoje tenho plantão noturno na firma, disponho de tempo para fazer uma retrospectiva da minha permanência aqui no Brasil. Devem estar magoados pela minha demora em escrever-lhes. Creiam, não foi falta de tempo, nem tão pouco de reflexão mas sim, de certas inibições e dificuldades em concentrar-me. Não sei o que Paula, já escreveu mas contarei desde o início. Assim ficarão sabendo de tudo e a mim fará bem recordar já que o pior passou e estou progredindo.
Nove anos se passaram desde a nossa chegada ao Brasil, cheios de planos e fantasias, com programas estabelecidos e espírito empreendedor. Com a realidade aqui encontrada, tudo desvaneceu. Imaginem, eu. comerciante, como poderia negociar se nem ao menos conhecia a língua e a legislação da terra, para escrever uma carta comercial. Como iria tratar com um freguês, sem conhecer o câmbio e o idioma? Aspectos que considero muito importantes, pois, em qualquer firma saberia muito menos do que o mais simples dos empregados.
Se não fosse casado e minha mulher não estivesse esperando o primeiro filho, teria sido fácil conseguir um emprego que me desse casa e comida e teria tempo para conhecer a realidade da terra e a língua do povo. Mas diante a situação, tive que procurar um emprego que atendesse as necessidades básicas da família o mais rápido possível. Por esse motivo tantos outros emigrantes fracassaram. Mas deixemos estes assuntos para um dia comentá-los pessoalmente.
Devo alegrar-me em dizer-lhes que achei uma solução para estas primeiras dificuldades. Devo isto, primeiramente, a correta educação que recebi de vocês, da escola, nos moldes da disciplina prussiana, mas humana, que vivíamos em casa. Por tudo isso, agradeço-lhes profundamente pois, devido o alto grau de escolaridade, consigo conversar em todos os níveis e não tenho quaisquer presunções, adaptando-me em qualquer ambiente. Com esse preparo recebido foi fácil o contato com todas as camadas sociais e consigo comunicar-me bem com todos.
Enfim, ao assunto. No Rio de Janeiro, como vocês devem saber, ficamos somente duas semanas. A vida lá era muito dispendiosa e assim sendo, viemos a Blumenau. Mas também aqui não foi possível encontrar um ordenado compatível com meu grau de instrução.
Na foto dona Ingeborg Lauterjung Artista Plástico nasceu em 02 de Julho de 1924 e fez suas primeiras obras em 1990.e Adalberto Day – nos fez a doação de um guardanapo (adamascado) de tecidos da E.I. Garcia de seu enxoval de 1943, bordado com suas iniciais I.D. Inge Darius – seu pai Theodor Darius foi um dos fundadores da Auto Viação Catarinense.
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Deixei, então, cair por terra toda e qualquer vaidade, pensando: “Trabalhar não desonra”. Comprei um automóvel, aprendi a dirigir e me coloquei ao lado de outros carros de aluguel, esperando por fregueses...Digo-lhes, uma vida realmente amarga não poder aproveitar meus conhecimentos, mas assim conseguia tirar o pão de cada dia e o meu capital estava empatado de maneira a poder reavê-lo a qualquer hora. Com este serviço tive a oportunidade de aprender a língua do país,fato que me dava grande vantagem sobre muitos emigrantes que chegaram na mesma época e não tiveram essas facilidades o que os condenou a serem simples empregados. Outra vantagem foi me dada pelo automóvel. Como ele podia locomover-me a muitos lugares conhecendo a terra,seu povo e seus costumes. Durante mais ou menos dois anos, levei esta vida quando dei o primeiro passo. A um húngaro chamado João Hahn, juntei meu capital com o dele e compramos um ônibus. Com este, iniciamos uma linha regular de viagem à capital do estado, Florianópolis. A distância percorrida é de 160 km. Isto foi uma verdadeira revolução no transporte conhecido aqui. O preço de uma passagem de automóvel era duzentos mil reis e de ônibus cobramos trinta mil reis. Todos se compadeceriam de mim e de nosso pequeno capital. Mas mostramos a eles que uma vontade férrea consegue vencer. Sim, também aqui os amigos me chamam de “teimoso”. Sem me querer envaidecer, acho que os amigos usam este apelido como elogio e os inimigos com um certo receio. O povo aqui se admirava de transportarmos pacotes e encomendas sem extraviá-las ou roubá-las. No início fazíamos o trajeto duas vezes por semana, passando logo a seguir para três vezes semanais. O banco daqui, nos deu crédito, sem maiores exigências, para comprarmos um segundo ônibus. Logo surgiu a concorrência, provocada pela inveja. Começou então uma luta renhida. Mas como nos mantivemos corretos e pontuais os nossos compromissos, vencemos após alguns anos. Estendemos nosso trajeto.
Passados cinco anos, somos os únicos a percorrer as principais rodovias através de nosso estado. Trabalhamos com dezessete funcionários onze carros que perfazem um capital de mais ou menos duzentos mil marcos. Como aqui ainda não existe concessão para este tipo de transporte, só a nossa garra, sem trégua, garante o nosso êxito. Isto não é fácil. O nosso horário de serviço: de manhã, as sete horas, estou na firma, onde fico até às doze ou treze horas e muitas vezes até ás catorze. Faço uma pausa de dez minutos. Entenderam? Dez minutos. Neste breve intervalo vou de carro até em casa, almoço, beijo mulher e filhos e volto ao escritório. Continuo a trabalhar até às dezoito horas. Uma hora de mesa cativa (Stammtisch-Hotel Seifert) onde tomo um chope e em seguida janto em casa. Se tudo der certo, passo meia hora em casa e volto ao serviço até às vinte e duas horas ou mais, dependendo da chegada do último carro.
Dia 27 de agosto.
Somente hoje tenho tempo para prosseguir. É domingo à tarde e Paula fez um lanche em casa (aniversário). Como não sou amigo destas reuniões, estou aqui no escritório para terminar esta carta. Um domingo por mês, passo a tarde no clube local dos atiradores (Schuetzenverein – hoje Tabajara) ou assisto a um jogo de futebol. Mas muitos dos domingos exigem serviços na firma O que é trabalhar, aprendi aqui no Brasil. Se eu fosse empregado de uma firma, a vida seria bem mais fácil. O trabalho intenso e responsável que conhecemos na Alemanha ou Estados Unidos, aqui não existe. É isto que dificulta muito a organização de uma firma. Com pessoal não qualificado é difícil trabalhar. Agora, depois de anos, temos uma equipe razoável e nesta equipe um funcionário que nos acompanha desde o início. Compromisso com o dever e responsabilidade é difícil encontrar, o que dificulta a organização das respectivas firmas. Com os elementos que temos, agora, é possível pensar em expandir as linhas e ampliar a nossa frota. Desde a fundação da empresa nós os chefes, não tivemos um dia se férias, pois, com o nosso afastamento, tudo poderia desandar em pouco tempo. Só com uma férrea energia conseguimos que tudo funcionassem satisfatoriamente. Talvez vocês consigam compreender melhor o que quero dizer, informando-lhes a nacionalidade de nossos funcionários: três alemães, seis teuto-brasileiros, um luso-brasileiro, dois italianos, três húngaros e dois afro-brasileiro. Nem todos falam o vernáculo e outros nem o alemão. Imaginem como é difícil a comunicação entre eles e de um sistema patronal entre chefe e empregado, nem se fala.
E a nossa vida particular? Bem, levamos uma vida bastante simples. Casa alugada, mobiliário simples, porque o dinheiro que entra é aplicado na firma. Nestes primeiros anos, todo o capital foi absorvido pela empresa.Nós sócios temos uma retirada mensal e um extra para tratamento de saúde. Talvez dentro de um ano eu possa comprar um terreno para, futuramente, construir uma casa. Gostaríamos muito mais voltar à pátria, mas, nas atuais condições reinantes na Alemanha, nem penso nisso. Receio que para nós uma volta seria de difícil adaptação. Aqui se vive em quase total liberdade pessoal, os impostos são razoáveis, diferenças sociais não aprecem, a não ser nas firmas. Nas horas vagas reunimo-nos com cidadãos de todos os níveis.É no esporte, no teatro, no club de ginástica, etc. não se pergunta pelo “status”, todos são benquistos e tem os mesmos direitos.
As mudanças na Alemanha, o tanto que me alegram, também me preocupam. A censura de imprensa, tanto da noticia boa, como da pejorativa, me leva a pensar que se cria novamente uma obediência cega do povo, como o era na época do Kaiser Wilhelm. Isto ao meu ver e, a dos meus conterrâneos aqui, é o maior perigo da política de Hitler. Mas deixemos de política. Conosco no momento, em matéria de saúde, está tudo bem. Malária, ninguém da família pegou. Mas Paula teve menos sorte e já foi operada duas vezes este ano. Agora se recupera bem. As crianças são fortes, sadias e bem inteligentes. Heinz é muito esquentado e se alguém o ofende, não perde tempo, avança sem olhar tamanho. Ele não teme castigo, pois sabe que o pai, que era assim, também o defenderá. Heinz entra na escola após o Natal. Ele já conta até duzentos, tanto em alemão, como em português. Em matéria de automóveis, não há quem possa com ele. Reconhece a marca dos carros pelo barulho do motor, seja Ford, Chevrolet ou Dodge.
Aqui termino e peço que me respondam em breve.
Sinceras recomendações nossas a todos de casa e aos amigos
Theo
(Theodor Darius)
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Para saber mais sobre a Auto Viação Catarinense acesse:
uau, q interessante
ResponderExcluirQue bacana essa carta; mostra de onde o Theodor Darius atual busca a sua inspiraçao e determinação!
ResponderExcluirPai...
ResponderExcluirMuito show esta postagem, é um importante documento histórico.
Vale a pena conferir!
bjss Lui
Caro Adalberto, ainda que já não seja empresa blumenauense, pois atualmente pertence à Auto Viação 1001, com sede no RJ, a Empresa Auto Viação Catarinense é motivo de orgulho para todos os blumenauenses e catarinenses. Trata-se da mais antiga empresa de ônibus, no seu campo de atuação, em operação no Brasil. Parabéns a Theodor Darius II, por levar avante, com tanto entusiasmo e vibração, o amor ao transporte rodoviário, reduzindo distâncias e proporcionando encontros e momentos inesquecíveis aos viajantes que têm o privilégio de ser atendidos por ele. Grande abraço!
ResponderExcluirdeggau Histórias da terrinha. RT @rdeggau: RT @adalbertoday: http://tinyurl.com/2bwco9c Fundador da Auto viação Catarinense a mais antiga do Brasil
ResponderExcluirPuxa que história estimulante.
ResponderExcluirComo empreendedor, fico muitas vezes pensando no quanto o esforço quase Herculíneo vale. Noites, finais de semana e horas durante ela. Mas lendo a história de um vencedor, não há como se sentir feliz por estar no mesmo barco, na mesma luta, e esperando esse mesmo sucesso.
No caso do Sr. Theodor, avô de meu amigo Theodor, cujas referências acompanhei durante tantos anos, teve um sabor de informação a mais. Mais do que o desafio normal de empreendedorismo, haviam os limites de estar em uma terra sem conhecer língua ou leis.
Mostra também o nível de cultura e a paixão que cresceu pelo Brasil.
Parabéns mais uma vez, por esse resgate.
Parabéns, Adalberto! O teu blogue é um sucesso mesmo!
ResponderExcluirUrda.
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Prezado Sr.Adalberto,
ResponderExcluirBom dia. Desde que tive conhecimento e acesso ao seu blog, por intermédio e recomendação de amigos meus de Blumenau, tenho me deliciado com a volta no tempo e as honrosas homenagens a figuras e fatos importantes da bela cidade na qual tive o orgulho de nascer. Encaminho com certa freqüência os links de suas reportagens ao meu pai, aos meus tios e outros parentes que já não mais moram na cidade.
Hoje, mais uma vez, vi uma reportagem sobre a empresa que deu origem à A.V.Catarinense cuja história esteve, de certa forma, ligada à minha infância por ter sido amigo pessoal do Theodor Darius e de sua família como o seu querido pai, Raul, bem como da sua tia, Margot Darius (Staedele), estada casada com o Percy Staedele, filho do empresário Guilherme Staedele, proprietário da famosa fábrica de artefatos metálicos VIAT. Todos eles, infelizmente, já faleceram, mas seus filhos e netos estão aí.
Também tive o prazer de ler a reportagem sobre o Hotel Holetz e sua história. Pedi, nesta data, que meu tio me passasse alguns dados especiais sobre o hotel visto que durante alguns anos meus avós, Stefânia Michels Reinert e Antônio Euzébio Reinert, foram proprietários desse hotel. Minha vó, timoneira dessa atividade, já havia dirigido o mais antigo Hotel São José, que pertencia entre outros negócios, ao meu bisavô e pai dela, Henrique Michels. O hotel S.José se localizava aonde hoje está o castelinho da Havan, antiga Lojas Moelmann. Além disso, ambos construíram o castelinho da Rua Namy Deeke, 111, hoje propriedade da Ross Imóveis pelo que sei. Esse pequeno castelo, projeto de um arquiteto alemão, tinha por base traços de construções semelhantes da região da Bavária.
Após a venda do hotel, entre outros negócios, meus avós fundaram a Comercial Brandes Reinert, especializada em móveis de vime e que operou até meados da década de 90 na Rua XV de Novembro entre a Livraria Blumenauense e as Lojas Hering. Desde 1984 a loja era tocada e de propriedade do antigo gerente Rudolph Becker. Hoje, salvo engano, é uma loja da Lilica & Tigor. À época tinha como vizinha de mesmo prédio uma das várias bancas de revistas Zimermann.
Enfim, gostaria de lhe passar essa minha pessoal satisfação e endossar os diversos elogios e agradecimentos presentes em seu blog pelo belo trabalho de resgate da história da nossa Blumenau. Estou fora de Blumenau, apresar de algumas visitas, desde 1988 quando saí da cidade para cursar a faculdade. Depois de vários anos no Rio de Janeiro e Florianópolis estou hoje no sul do estado, em Tubarão.
Forte abraço,
Ivo Antônio Reinert Prim
Boa Tarde, Sr.Adalberto !!
ResponderExcluirQuero agradecê-lo pela belíssima "reportagem" a respeito da Catarinense, fazendo menção ao meu avô, Theodor Darius.
Sou Rafael Darius Staedele, filho de Margot Darius Staedele, 39 anos.
Também tenho muito interesse em História, principalmente pela de Blumenau/Vale do Itajaí, e da Segunda Guerra Mundial, talvez até mesmo pela
minha ascendência...
Recentemente li o livro "A Ferrovia no Vale do Itajaí", de Angelina Wittmann, que adorei. Mas tenho dificuldade em encontrar livros desse tipo a respeito de Blumenau e Vale.
Alguma sugestão ? Como historiador, provavelmente o Sr. saiba de outros títulos.
Mais uma vez agradeço a referência à família Darius.
Um grande abraço,
Rafael.
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Adalberto Day :
ResponderExcluirImportante para mim, a disponibilização da carta de Theodor Darius destinada a seus pais na Alemanha, vez que remete-me à lembranças da nossa antiga casa, posteriormente adquirida por Darius, diretamente de meu pai - Hercílio Deeke.
Theodor, quando já viúvo da primeira esposa, e estando casado com Margarida Batschauer, foi meu vizinho, porquanto comprou, em janeiro de 1944, a antiga casa de meus pais, na rua 7 de setembro, confrontando, o terreno, com a nova residência cuja edificação foi iniciada em 1942 e terminada em 1944. Naquele antiga casa vivi toda a minha infância, até meus sete anos de idade e, após, para chegar ao meu novo lar, precisava, necessariamente, passar ao lado da antiga, já então propriedade de Theodor Darius.
Recordo-me muito bem do Heinz Darius - de temperamento voluntarioso, fortão e de cabelos ruivos - filho do primeiro leito, que seguiu os passos do seu pai, dedicando-se ao ramo de Transportes Coletivos e cujo infausto falecimento ocorreu por atropelamento na Alameda Rio Branco, na época em que eu residia no Rio de Janeiro.
Do segundo leito, com dona Margarida, teve três seqüências, uma masculina e duas femininas, isto se não me falha a memória. Contudo constava sofrer, Theodor, de insuficiência cardíaca, culminando no seu falecimento precoce. Coube-lhe . ainda, já no final de seus dias, o mérito de fundar a empresa ¨Tyressoles¨. bem como a construção, na rua Getúlio Vargas, do grande galpão, então considerado moderníssimo, para abrigar as instalações daquele empreendimento pioneiro em Blumenau, na recauchutagem de pneus.
Agradecendo a postagem da carta de Darius por arrastar-me à nostálgicas lembranças., de cá, do meu refúgio de cenobita, estendo-te o meu
afetuoso abraço
Niels Deeke, em Bl'au SC
Ótimo post Adalberto. Fica para registro de uma grande empresa criada por empreendedores na nossa cidade. Pena que hoje já não existam tantas pessoas empreendedoras em nossa cidade.
ResponderExcluirPrezado Adalberto,
ResponderExcluirA história se faz com relatos como este, do pioneiro Theodor Darius, que revela como era duro ter seu próprio negócio oitenta anos atrás.
Os primórdios da Empresa Auto Viação Catarinense são, também, os primeiros tempos do transporte coletivo em ônibus no nosso Estado.
Como ele registra na carta, não havia concessão para este tipo de serviço.
Li, em registros da revista "Blumenau em Cadernos", que na época, ao chegar nas proximidades de Porto Belo, o ônibus seguia pela areia da praia. pois alguns trechos da estrada eram intransitáveis.
Braga Mueller
Parabéns por trazer esta história de bravura e pionerismo para nós Adalberto. Fiquei encantanda!
ResponderExcluirgtomelin @adalbertoday este é meu amigo do bairro Garcia, de Blumenau e ama o que faz! E faz muito bem! Parabéns
ResponderExcluirO pioneiro desse cidadão fez a maior empresa de transporte rodoviario de Blumenau...orgulho pela Catarinense ^^
ResponderExcluirOlá Adalberto,tive contato com Rosaly Sombrio que trabalhou na Artex na área de desenhos que citou seu nome como um provável conhecedor do trabalho de Kennedy Bahia na época das toalhas produzidas lá.
ResponderExcluirSerá que eu conseguiria as matrizes da época?
Grata pelo seu relato. O pequeno Heinz, pelo fato de ter sido grande amigo do meu pai, tornou-se o meu padrinho de batismo, em 1951. Eu gostava muito dele. Mas morreu precocemente, atropelado por um caminhão, dez anos depois 😔
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