quarta-feira, 30 de junho de 2010

- E. B. M. Henrique Alfarth

Palestra E.B.M. Henrique Alfarth
Rua Rui Barbosa, 1616
Progresso - Blumenau -
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História:
Já há muito tempo a comunidade da Rua Rui Barbosa, no bairro Progresso, município de Blumenau, distante 12 Km da sede do município, solicitava aos órgãos públicos, uma escola para atender o grande número de crianças que aqui moravam.
Fundada em 1977 começou como escola reunida recebeu alunos de 1ª a 4ª série (matrícula inicial: 147 educandos). Em homenagem a um dos primeiros moradores desbravadores desta localidade, homem trabalhador e honrado, Sr. Henrique Alfarth, a Escola recebeu seu nome numa forma de homenagear o cidadão comum e representante da “gente” da comunidade.
Hoje temos como diretora a professora Kátia Regina Flores Koehler e auxiliar de direção, professora Lucia Teresinha Martins.
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No dia 30 de junho de 2010, eu e minha esposa Dalva a convite da professora Luzia Campestrini, estivemos proferindo uma palestra sobre " O Vale do Garcia".
A história por nós mostrada através de data-show, teve como abrangência desde a foz do Ribeirão Garcia, a nascente. Já é a terceira vez que visitamos o educandário. Através de imagens de 1860 até os dias atuais, enfocamos todo o Grande Garcia.
Antes de nossa apresentação, alunos das 7ª series, apresentaram um belíssimo trabalho de resgate da "Memória" do bairro e região, através de dados copilados junto aos familiares e vizinhos, com apresentação de músicas dentro do contexto histórico. Trabalho intitulado "Memórias", realizado pelas professoras de Língua Portuguesa - Neuseli Loos Bernardes e Luzia Campestrini, Ângela Maria de Oliveira.

O Vale do Garcia
A cidade de Blumenau tem como data oficial de fundação 1850, mas já habitavam a região, pessoas vindas de Camboriú em 1846. Existe registro que em 1830 um inglês com um escravo, esteve procurando ouro na localidade chamada “Nova Rússia” ou Russulana na qual logo foi abandonada pela pouca produção.
Quando aqui chegaram encontram os verdadeiros habitantes do bairro, que viviam nas imediações do lugar conhecido como Jordão, os indígenas, conhecidos como bugres, carijós, Xokleng, Guaranis e outros, que habitavam a região de Blumenau há pelo menos 8000 anos.
Quando Dr. Blumenau adquiriu concessão das terras junto a D.Pedro II, as famílias conhecidas como gente do Garcia e os indígenas tiveram que se retirar.De posse da documentação de concessão, Dr. Blumenau teve seu objetivo alcançado, e iniciou o processo de colonização.
Oficialmente, a história nos relata que em 28 de agosto de 1852 (essa era a data considerada de fundação até 1899), o fundador da colônia Blumenau, distribuía os primeiros lotes aos colonos. Era nesse contexto que se iniciava a colonização do Garcia, passando a receber os primeiros contingentes de imigrantes alemães. O objetivo geral desta colonização era a agricultura.
A região era constituída topograficamente, por um vale verdejante e pobre para a agricultura, por ser montanhosa.
As primeiras atividades produtivas foram extraídas da agricultura, engenhos e moinhos manuais. Mais tarde foram introduzidas as serrarias, olarias, atafonas e outras atividades artesanais.
Em 1860, com a chegada do imigrante Johann Heinrich Grevsmuhl, o vale do Garcia tomava novo impulso. Não satisfeito com os trabalhos agrícolas, passara a explorar a madeira da região, constituindo uma serraria, e com o represamento do Ribeirão Garcia, pode instalar uma atafona movida a força da roda d' água, que ficava próximo as duas empresas Garcia e Artex.
Os compensadores progressos do empreendimento levaram-no a associar-se com dois vizinhos, que conheciam a técnica da tecelagem, para a organização de uma fábrica. Nascia naquela região, a semente da industria têxtil por volta de 1868, solidificando-se mais tarde com o nome de Empresa Industrial Garcia.
Dentro desta visão, o constante processo de desenvolvimento econômico, e conseqüentemente populacional, começam a abranger o Garcia. A industrialização abria espaços para novos empregos e muitos imigrantes vindos de outras cidades buscam o "ELDORADO" de uma vida melhor.
A pioneira.
A primeira indústria que se instalou no bairro, foi a ex-Empresa Industrial Garcia em 1868, fundada por Johann Heinrich Grevsmuhl, August Sandner, Johann Gauche, associaram-se a um tecelão, conhecido como Lipmann (já possuía teares desde 1865) que ajudou a montar alguns teares e deram impulso na primeira indústria têxtil de Blumenau.
Esses considerados fundadores, foram os antecessores, de Gustav Roeder. Em 1883 Roeder juntamente com sua esposa, ( Já em 1882 Roeder foi um dos fundadores da Karsten) compra a antiga Tecelagem de Grevsmuhl dando um grande impulso no desenvolvimento da empresa , a mais antiga de Blumenau.
Em 15 de fevereiro 1974, a E.I.Garcia, incorporou-se a Fábrica de Artefatos Têxteis - Artex. A incorporação teve cunho político através do governo federal, que investia nas duas empresas, a Artex dirigida pela família Zadrozny e a Garcia controlada por dirigentes do estado do Paraná, grupo Hauer, que controlava a empresa que pertencia a um grupo canadense.
A Artex foi fundada em 23 de maio de 1936 - por Theophilo B. Zadrozny e Otto Huber, que compraram as terras da viúva de Johann Henrich Gresvsmuhl. Otto Huber (austríaco) fundador da Artex, trabalhou 30 anos na E.I.Garcia, e convidado por Theophilo B. Zadrozny (nascido em Brusque) foi para a Artex. Também estiveram juntos na fundação Max Rudolf Wuensch e Albert Hiemisch, que igualmente atuavam na Empresa Industrial Garcia.
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O Distrito do Garcia foi criado pela Lei Complementar Municipal nº 251, de 17 de dezembro de 1999 e regulamentada pela Lei complementar nº 344 de 21 de dezembro de 2001. Sendo seu primeiro secretário Distrital – o Sr. Braz Roncáglio e o segundo secretário o sr. Deusdith de Souza Jr., nomeados pelo Prefeito Décio Néry de Lima em 02 de maio de 2002. A sede do Distrito localiza-se na Rua Progresso nº 167.
- O Bairro Garcia
O Bairro Garcia que recebeu este nome em homenagem às famílias vindas do Rio Garcia, de Camboriú, recebeu esta denominação oficial através da lei nº 717, de 28 de abril de 1956, pelo Prefeito Frederico Guilherme Busch Jr. . O nome de Rua Amazonas foi colocado devido que na época era comum utilizar nomes de Estados, antes era conhecida com o nome de terras Die Kolonie. "A colônia”. A Rua Amazonas recebeu esta denominação através da Lei nº 124 de 16 de abril de 1919 .
- O Bairro Vila Formosa
O Bairro Vila Formosa foi criado em através da lei nº 717 de 28 de abril de 1956, na administração do Prefeito Guilherme Frederico Busch.Jr.
O caminho paralelo à margem esquerda do ribeirão Garcia já constava no mapa da colônia Blumenau de 1864, existindo também a demarcação de alguns lotes coloniais. Este caminho atualmente é conhecido por Rua Hermann Huscher. Esta denominação foi dada em homenagem a um grande proprietário de terras no Bairro Vila Formosa, que inaugurou um curtume no dia 7 de janeiro de 1898.
- O bairro Valparaiso
O bairro Valparaiso deve-se o nome ao Loteamento conjunto Valparaiso dado em homenagem a uma cidade chilena.
Também conhecido como Zendron
- O Bairro Glória
O bairro Glória foi oficialmente criado através da lei nº 03, de 04 de fevereiro de 1938, Pelo prefeito José Ferreira da Silva, o bairro foi oficializado pelo Prefeito Frederico Guilherme Busch Jr. Através da lei nº 717, de 28 de abril de 1956. . O nome Glória foi colocado em homenagem a um antigo clube musical Glória, antes era conhecido com o nome de Spectiefe (palavra de origem alemã que quer dizer caminho lamacento ou gorduroso, lama vermelha). Os moradores mais antigos fizeram o relato que as pessoas conhecidas como gente do Garcia, moravam no início da Rua da Glória. Depois da chegada dos alemães, logo em seguida vieram tijucanos e Italianos.
- O Bairro Progresso
O Bairro foi oficializado pelo Prefeito Frederico Guilherme Busch Jr. Através da lei nº 717, de 28 de abril de 1956.
O nome Progresso originou-se após as implantações das empresas; Industrial Garcia e Artex – os moradores “diziam que o Progresso estava chegando” referindo-se as industrias. A Rua Progresso tem essa denominação desde 28 de agosto de 1952 – Decreto Lei nº 364. conforme artigo 2º. Antes era conhecido como Alto Garcia. e distrito do Jordão. E quem morava onde hoje é a Rua Rui Barbosa dizia que morava no Kroba “Kroebergerbach ” (bach ribeirão) devido a primeira família a morar na região Sr. Heinrich Krohberger, que possuía uma grande propriedade.
O morro chamado de Spitzkopf palavra de origem alemã que quer dizer (cabeça de ponta ou grande),que atinge a altitude de 936m (oficialmente 920m), e é o maior divisor de águas da região, sendo este escalado pela primeira vez em 1872, por Friedrich Deeke e alguns companheiros (.¨ Os Lineamentos das montanhas e vales levantados em circuito do alto do Morro Spitzkopf contra o lado Leste, Nordeste, e parte Norte das terras na Colônia Blumenau. Feunt - abreviação de Feder Unterzechnet ( assinado com caneta de pena) FREDERICO DEEKE anno 1872). Portanto já em 1872 Frederico Deeke esteve no cimo do Spitzkopf, de onde desenhou aquele croquis.  Depois nos dias 19,20 de julho de 1892, Chistian Imroth, Fritz Alfarth, Hermann Gauche Sênior e Otto Wehmuth, (segundo alguns moradores teriam sido os pioneiros). Naquela época o corte de árvores e a caça, eram acontecimentos naturais e habituais. Como Ferdinando Schadrack era empresário, montou uma serraria e começou a explorar como atividade econômica àquela região. De 1907 até 1932 exportou uma grande quantidade de madeira para a Europa. Com seu falecimento seu filho Udo, já com uma visão mais futurista, encerrou as atividades da serraria e passou a combater os caçadores, e a preservar a flora e fauna da região, preparando o local para ponto turístico já no inicio da década de 30 do século passado.
Em 1907 Ferdinando Schadrack (adquiriu da prefeitura o morro Spitzkopf para exploração de madeira inicialmente - faleceu em 1932), seu filho Udo Schadrack ampliou a área para 5 milhões de metros quadrados. Muitos cientistas de renome Internacional e alunos de diversas Universidades fizeram pesquisas, principalmente, nas áreas de botânica e zoologia.
Posteriormente foi construída a cabana, sendo que mais de 90% da área pertence ao município de Blumenau, e o restante ao município de Indaial, o pico do morro é que faz a divisa dos municípios.
Na madrugada do dia 5 de junho de 1995 aconteceu um incêndio, próximo ao cume, durando aproximadamente 120 horas, onde se estima que foram destruídos 50.000 metros quadrados de matas nativas e muitas espécies de animais. Mais de 200 pessoas trabalharam na intenção de debelar as chamas. A situação só começou a melhorar a partir do dia 8 quando começou a chover.
A origem do incêndio é creditada a visitantes com a falta de cuidados com fogueiras e teriam até soltado fogos de artifícios.
Também durante muitos anos até abril 1998, a Artex, possuía um dos maiores parques ecológicos de Santa Catarina, quando então foi "doado" para a FURB e FAEMA, hoje com o nome de Parque Natural Municipal das Nascentes do Garcia é o maior municipal do Brasil- conhecido popularmente por Parque das Nascentes o controle não só ambiental como manancial e conservação de grande quantidade de água para servir o parque fabril. Todo esse manancial, fornece água tratada através dos órgãos competentes a SAMAE, a toda região do Grande Garcia e até próximo ao Centro.
Para saber mais acesse:
 http://dalvaday.blogspot.com/2010/07/2010-palestra-na-e-b-m-henrique-alfarth.html
Arquivo de Dalva/ Adalberto Day

terça-feira, 29 de junho de 2010

- O muro na curva do cemitério no Progresso II

Voltamos hoje 29/junho/2010 a curva do cemitério, acompanhado de minha esposa, Gerente de Infraestrutura Cleverton João Batista, e Hiroshi Matsuoka – ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DA EMPRESA Rodomaq que está realizando a obra. Rodomaq Ltda - Blumenau / SC - Rua Arno Delling, 455 Itoupavazinha -
O Engenheiro Hiroshi, nos passou informações importantes sobre a obra (Muro) em execução na barranca do morro, e na barranca do ribeirão Garcia.. No morro foi feito uma vala de proteção, para pequenos deslizamentos e para não cair e atingir o muro. Essas canaletas no alto do morro, adentrando a mata, as águas das chuvas, irão escorrer até as escadarias e uma abertura que levará até o ribeirão.
Será feito uma bacia de sultagem (depósito de material), e será retirado o barro excedente, árvores caídas, tudo manualmente, até uma determinada profundidade e altura. São três calhas. TIRANTE: a cada 5 metros com dois tirantes. A extensão do muro teve que ser alterada dos 110m iniciais, para 125 m de extensão .
Cleverton, Hiroshi,Adalberto e Braz
No instante em que estavam sendo explicados os procedimentos, o ex vereador Braz Roncáglio se fez presente, tentando contribuir nas explicações e nos prometendo mostrar o projeto e todas as etapas a serem executadas.
Após a conclusão dos trabalhos, será feito uma Vegetação de proteção ao barranco. Tais procedimentos conforme nos informou o Engenheiro Hiroshi, também estão sendo executados da mesma forma no morro próximo ao posto Bruno, em frente a marcenaria Anzini.

Barranca do Ribeirão:

Estão sendo feitos estaqueamentos, com profundidades que variam de 6 a 12 metros de profundidade, o excedente, ou seja onde não seja possível mais a penetração, serão serrados na altura do passeio público (calçadas). O passeio será apoiado nas estacas com vigas 40/50, ficando em balanço, laje suspensa (grampeamento). Serão colocados muretas de proteção junto a barranca do ribeirão.
As obras não serão definitivas e nem conclusivas, pois não serão feitos gabiões, somente a retirada do material mole e fazer um enrocamento.
Ainda continuo no meu raciocínio lógico, e que é pensamento da maioria absoluta dos moradores, o correto seriam as bancadas que resolveriam definitivamente o problema. Também é bom salientar que este é o pensamento do próprio engenheiro da obra Hiroshi, como de Paulo França e Cleverton gerente de Infraestrutura.
Fica aqui minha decepção principalmente na barranca do ribeirão, serão executados trabalhos em um trecho somente, persistindo o problema que é o mesmo desde o início da curva do ribeirão.
Para saber mais acesse:

http://adalbertoday.blogspot.com/2010/06/curva-do-cemiterio-no-progresso.html
Arquivo de Adalberto e Dalva Day

domingo, 27 de junho de 2010

- Presidente da República visita Artex

Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco visita a empresa Artex em Blumenau em maio de 1965. É acompanhado pelo governador do Estado Celso Ramos, ex prefeito Carlos Curt Zadrozny e diretor da Artex.
Arquivo de Dalva e Adalberto Day
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 1806/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE
OBS: O prefeito de Blumenau em maio de 1965 era Hercílio Deeke, depois no ano seguinte assume Carlos Curt Zadrozny.
Antes da visita à Artex, o presidente e comitiva visitaram a Igreja Matriz, em seguida a Eletro Aço Altona e o Grupo Escolar Machado de Assis. Quem acompanhava o Presidente  Castelo Branco, então já viúvo, era a sua filha Antonieta Diniz.
Almoçaram no ¨Restaurante Aquarium do Grande Hotel Blumenau e logo após seguiram à Itajaí, onde tomaram avião à Florianópolis. (Niels Deeke)
História:

A empresa Artex foi fundada em 23 de Maio de 1936 na Rua Progresso nº 150 –, por Theophilo Bernardo Zadrozny e Otto Huber, que compraram as terras da família Gresvsmuhl. É bom observar sempre o capital agindo sobre o proletário. Theophilo Bernardo Zadrozny, não possuía grande conhecimento no ramo têxtil, porém seu dinamismo e espírito empreendedor possibilitaram a fundação de uma nova empresa a Artex S/A. Então convidou um hábil tecelão e técnico chamado Otto Huber que trabalhava ali próximo na Empresa Industrial Garcia, para associar-se. As duas empresas citados Garcia e Artex foram empresas que fizeram através de seus colaboradores, o crescimento não só do bairro Progresso, mas de todo grande Garcia. Otto Huber (Austríaco) um dos fundadores da Artex trabalhou 30 anos na E.I.Garcia, e convidado por Theophilo Bernardo Zadrozny (nascido em Brusque ...?) Nascido na cidade de Lotz (Polônia) em 24 de maio de 1890.
“Otto Huber foi um profundo conhecedor da arte de tecer. Era mestre Técnico da Empresa Industrial Garcia, e prestou relevantes serviços a industria de Blumenau. Ele não concordava com algumas atitudes do diretor geral da Empresa Industrial Garcia Sr. João Medeiros Jr., que entre outras era muito querido pelos empregados, por promover lazer através de esportes” e diversão com musicas que eram ouvidas nas horas de folga no interior da empresa, por intermédio de alto-falantes desde 1929..Huber comentava com amigos e empregados, que quando tivesse oportunidade, montaria sua própria empresa. E essa oportunidade surgiu em 23 de maio de 1936, em um convite que recebeu de Theophilo Bernardo Zadrozny, e juntamente com outros empregados da Empresa Industrial Garcia, fundaram a Artex.”– O Primeiro diretor Presidente foi Ricardo Peiter. Também iniciaram os preparativos na montagem da nova empresa, Max Rudolf Wuensch e Albert Hiemisch”. “Esses dados tive acesso desde garoto, e mais recentemente, em uma entrevista no dia 18 de agosto de 2004. com o Sr. Theo Hartmann nascido em 1919, Hartmnan trabalhou por mais de 40 anos na Empresa Industrial Garcia, e conheceu Otto Huber, que lhe repassou esses dados”.
Arquivo Dalva e Adalberto Day

quinta-feira, 24 de junho de 2010

- Teatro Carlos Gomes e sua história

A cor original das fachadas do Teatro Carlos Gomes foi recuperada graças a um trabalho minucioso de pesquisa. Uma argamassa especial foi preparada para devolver à edificação, tombada pelo patrimônio histórico estadual, as características originais.
A SOCIEDADE DRAMÁTICO MUSICAL CARLOS GOMES é uma entidade cultural, sem fins lucrativos, que atua em Blumenau desde o ano de 1860, quando foi fundada.
Seu objetivo é o de incentivar por todos os meios a prática e o desenvolvimento da cultura e das artes, em todas as suas formas de expressão, podendo estender suas atividades a todo território nacional. Além de ser declarada de utilidade pública municipal, estadual e federal.
O Teatro que abriga a Sociedade Dramático-Musical Carlos Gomes é um dos mais distintos espaços para atividades artísticas de todo o país. Inaugurado em 1º de julho de 1939, com um memorável baile de gala, a história de sua construção começa em 10 de dezembro de 1935, quando foi lançada a pedra fundamental do novo teatro situado na Rua XV de Novembro.
Ele substitui o antigo Teatro Frohsinn (foto) , que desde 1895 abriga o Teatro com o mesmo nome, localizado na Rua das Palmeiras, onde atualmente  é o prédio da CELESC .
A atividade teatral ,que vinha sendo intensa desde 1920,sofreu consideravelmente, desanimando os animadores teatrais. O panorama de espetáculos mudou com a atuação do maestro Heinz Geyer, desde sua chegada á cidade, em 1921, reposicionando parte das atividades culturais à música.
A sociedade Frohsinn se uniu à Sociedade Liederkrantz em 1936, quando o novo prédio estava em obras. Sob a regência de Heinz Geyer, juntaram esforços na primeira ópera montada em Blumenau com artistas locais, Preciosa, de autoria de Carl Maria von Weber. Em 1939, ano da conclusão do teatro, a sociedade recebeu o nome que até hoje ostenta. A fusão com o Club Musical proporcionou a criação da Orquestra e Coro da Sociedade. Hoje, suas histórias dão relevância e poder ao prédio que é o mais legítimo representante da cultura blumenauense.
Heinz Geyer, discípulo do mundialmente famoso Richard Strauss e amigo íntimo do pianista Arthur Rubinstein, chegou a Blumenau no início da década de vinte. No tempo em que esteve à frente das atividades artísticas da Sociedade produziu três óperas e inúmeras peças para canto. A primeira ópera montada na cidade e com artistas locais foi "Preciosa", de Carl Maria Von Weber.
O Salão de Festas, com pequeno espaço para apresentações, tinha papel muito importante, pois cada espetáculo (teatro, concerto, coral), era completado com um baile.
A sala de espetáculos, coxias, palco giratório com 12 metros de diâmetro, inovação que ainda hoje é prerrogativa de poucos teatros brasileiros, foram inauguradas dia 5 de dezembro de 1942. Neste mesmo ano é criada também a Escola de Ballet do Teatro Carlos Gomes.
Atividades e Serviços
A SOCIEDADE DRAMÁTICO MUSICAL CARLOS GOMES atua como Sociedade Cultural para seus associados. Mantém a Escola de Música e sua Orquestra Prelúdio. Seu complexo compreende ainda a Escola de Ballet Pró-Dança, a Carona Escola de Teatro, como também abriga a Orquestra de Câmara de Blumenau.
Conhecido como palco principal de eventos e espetáculos culturais de Blumenau, o Teatro Carlos Gomes abriga também diversos eventos que estimulam o desenvolvimento econômico da região e contribuem com a formação de seus participantes, por meio de seminários, congressos, convenções, palestras, entre outros. Além disso, é ponto de encontro social desde o início de sua história, com a realização de formaturas, casamentos, festas de aniversário e demais confraternizações.
Para receber os mais variados tipos de eventos, o Teatro Carlos Gomes conta com dois auditórios, dois salões e cinco salas de apoio, com estrutura para abrigar desde pequenas reuniões até grandes eventos para até 1.500 pessoas. Todos os ambientes são climatizados e estão prontos para receber sistemas avançados de vídeo-conferência, além de contarem com a beleza e plasticidade da arquitetura clássica do Teatro. Um elevador garante o acesso a todos os níveis da edificação. Outra importante característica é o restaurante presente na própria sede, capaz de servir, com qualidade, coquetéis e refeições da alta gastronomia com atendimento diferenciado. Para os participantes dos eventos, a localização central do Teatro facilita o acesso a estacionamentos, hotéis, bancos, restaurantes e centros comerciais.
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150 anos de história

A história do Teatro Carlos Gomes está ligada à história de Blumenau, fundada em 2 de setembro de 1850. Entre os primeiros alemães vindos com Dr. Blumenau, fundador da cidade, já se formavam, aos domingos, pequenos grupos dedicados à arte dramática e ao canto. Dessa forma, em 24 de junho de 1860, foi instituída a Sociedade Teatral de Blumenau, que só passou a configurar-se como sociedade em 18 de abril de 1895, quando adotou o nome de .
Sociedade Teatral Froshsinn
Sua primeira sede própria foi na então Rua das Palmeiras (hoje Alameda Duque de Caxias). Somente em 1935, a Sociedade Teatral Frohsinn lançou a pedra fundamental da construção do novo teatro, na Rua 15 de Novembro.
A primeira parte das obras foi concluída em 1939. Neste ano, a Sociedade Teatral Frohsinn alterou definitivamente seu nome para Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes. O novo teatro foi inaugurado dia 1º de julho de 1939.
Para a inauguração do Teatro Frohsinn, em abril de 1896, foi encenada a peça "Uma Idéia Maluca", de Karl Laufs, escolhida justamente pelo seu título - usado como resposta àqueles que consideravam "loucura" a idéia de construir um teatro em Blumenau.
Precursora
Com o transbordamento do rio Itajaí-Açu, na grande enchente de 1880, grande parte dos equipamentos e da biblioteca destas sociedades foi perdida, dificultando a recuperação de alguns importantes registros históricos. Deste período, no entanto, é de grande relevância registrar um nome que destacou-se entre os demais pioneiros do teatro em Blumenau: Rose Gaertner. Seu papel como incentivadora é indiscutível e sua trajetória foi pautada por atitudes que a colocaram também como a primeira feminista da cidade.
Atualmente, o Teatro Carlos Gomes conta com aproximadamente 800 alunos em suas três escolas - de dança, música e teatro -, além de manter a Orquestra Prelúdio, projetos de inclusão social, como bolsas de estudo, Coro Infanto-Juvenil e Grupo de Percussão. O TCG também é sede de uma média de 600 eventos ao ano, com a participação de 200 mil pessoas.
Para receber os mais variados tipos de eventos, o Teatro Carlos Gomes conta com dois auditórios, dois salões e cinco salas de apoio, com estrutura para abrigar desde pequenas reuniões até grandes eventos para até 1.500 pessoas.
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Lenda Urbana/Mito

Carlos Braga Mueller
As lendas urbanas perseguem até hoje o Teatro.
- Primeira delas: a fachada seria uma réplica do quepe militar de Hitler. Não há como negar. Basta olhar para se ter esta impressão. O quepe do Fuehrer, ou seja, lá de que general for, pode sim ter inspirado qualquer arquiteto, sem que tivesse havido conotação política no projeto.
Conversando com um cidadão, cujo avô trabalhou nas obras do Teatro Carlos Gomes, ele me disse que o avô contava que de vez em quando arquitetos vinham da Alemanha acompanhar a construção. Teria isto algum significado político? Ou seria apenas um intercâmbio técnico-cultural?
As lendas diziam também que o prédio seria a Sede do 3º Reich na América Latina, se Hitler ganhasse a guerra!
Hitler perdeu. Ficou a lenda!
- Outra questão levantada sobre o prédio do Teatro é a possível existência de um túnel, que ligaria os seus porões a uma saída de emergência.
De alguns anos para cá, muitas reformas foram feitas e nada, absolutamente nada foi encontrado que denotasse escavação ou indícios de um túnel ou coisa parecida. É bem verdade que existem paredes no prédio com espessura de mais de meio metro. Mas, segundo consta, tudo de acordo com o projeto original. É bom lembrar um outro fato que, misturado a esta lenda, pode explicar alguma coisa.
Onde hoje existe a Rua Namy Deeke (transversal que liga a Rua XV à 7 de Setembro), corria um ribeirão.
Com a necessidade de se urbanizar o centro, o ribeirão foi canalizado desde o morro da Rua 7 até o Rio Itajaí Açu. Como o terreno do Teatro Carlos Gomes ficava ao lado do antigo Ribeirão, hoje Rua Namy Deeke, muita gente, que acompanhava a construção da tubulação, que naquele tempo era feita de aço, erguia os olhos e via o Teatro. Tinha tudo para dar a impressão que do Teatro saía um túnel em direção ao Rio Itajaí Açu.
E a lenda vai mais adiante: na barranca um barco veloz estaria sempre a postos, para levar Hitler até um local mais navegável do Rio, onde um submarino aguardava o Fuehrer, para levá-lo são e salvo a outro território do Reino.
Indo mais adiante, subindo o Rio Itajaí Açu, chegando a Ibirama, nos vêm à lembrança outra lenda: Hitler teria autorizado homens de sua confiança, egressos da antiga Companhia Hanseática de Hamburgo, que colonizou Ibirama, a encontrar uma grande área de terras para ali instalar-se no Brasil.
PALCO DE GRANDES ATUAÇÕES

O palco do Teatro Carlos Gomes sempre abrigou grandes espetáculos.
Desde a década de 40, até mais ou menos os anos 70, a inexistência em outras cidades de auditórios amplos, com infra estrutura para peças teatrais, colocava nosso teatro entre os principais do sul do Brasil.
Assim, as companhias de teatro que faziam excursões ao sul do Brasil nunca deixavam de agendar uma apresentação em Blumenau.
Geralmente o roteiro ao sul previa Curitiba, Blumenau, Florianópolis e Porto Alegre.
O grande auditório recebeu e aplaudiu nomes como Cacilda Becker, Jardel Filho, Fernanda Montenegro, Procópio Ferreira e sua filha Bibi, Tarcisio Meira, Glória Menezes, Toni Ramos e muitos, muitos outros que vinham até nós apresentar-se em peças que arrancavam suspiros da platéia.
Sem falar nos espetáculos da terra, como a ópera "Anita Garibaldi" e a opereta "Viva o Ministro", ambas com partituras do maestro Heinz Geyer
O ator Toni Ramos guarda gratas recordações do palco do Teatro Carlos Gomes.
Em determinada época, lá pelos anos 80, ele estava em Blumenau com a atriz Beatriz Segall e o então jovem Irving São Paulo com uma peça de muito sucesso.
E foi com orgulho que Toni Ramos dirigiu-se com Beatriz a um dos camarotes do teatro, apontou para o palco e falou, de boca cheia:
- Foi por aqui, Beatriz, que eu iniciei minha carreira.
Recordava os tempos de início de carreira, quando começou a atuar em peças teatrais e a excursionar pelo país.
E o palco do Carlos Gomes entrou, assim, para a sua história.
Saiba mais sobre a história do Teatro Carlos Gomes no endereço

http://www.teatrocarlosgomes.com.br/historico.asp
http://www.teatrocarlosgomes.com.br/
Fonte Teatro Carlos Gomes
Acesse também, repassado pelo jornalista Luis Lopes RBS:
http://www.youtube.com/watch?v=M6whzbtNol4
Arquivo de Adalberto Day/Colaboração José Geraldo Reis Pfau/Carlos Braga Mueller

quinta-feira, 17 de junho de 2010

- O Time do Glória


A imagem da década de 70 mostra, o time do Glória, do bairro Glória em Blumenau. Em pé da (E) para a (D):Jeremias Felsky, Agapito Viana, Rui, Adalberto Rosumeck, Adir Luebke, Alcides da Luz, Izidoro Costa (Fiel), Elpidio Felsky (treinador. Agachados: Alcides Luebke, Isaias Felsky , Ernesto Werner, Bruno Hoenick e Ivo Moritz.
Arquivo de Adalberto Day
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 11/06/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE do jornalista Sérgio Antonello
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O Cantinho da Saudade
O campo do “12” ou Morro Sábado à tarde, domingo pela manhã sol ou chuva, “vamos ao majestoso” ¹ estádio dos eucaliptos o clube “12”, para mais um jogo.Geralmente tínhamos que erguer novas traves, pois o Sr. Hipólito tinha recolhido para queimar em seu fogão a lenha. O pequeno campo do “12” ou Morro se localizava na rua Almirante Saldanha da Gama bairro Glória, próximo às empresas Garcia e Artex em Blumenau. Muitos craques se revelaram nesse pequeno campo, e foram jogar em equipes como Amazonas, Palmeiras, Olímpico e tantos outros. Suas dimensões não ultrapassavam 60X30, mais barro que grama, e foi palco de diversos jogos valendo uma “garrafa de capilé” (troféu da época).
A imagem do dia 05/junho/2010, mostra a visita que recebi de dois amigos da época do clube 12. Beto Day (E) Alvinho - Luis Álvaro Massaneiro (C) Calinho - Carlos Alberto de Oliveira (D). Na oportunidade, recordamos sobre nossos jogos no Morro ou Doze, sobre o Amazonas E.C., e do cotidiano.
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Quem teve oportunidade de conhecer esse pequeno espaço de propriedade da Empresa Industrial Garcia, com funcionamento, a partir de 1954 até 1979, jamais esquecerá, pois irá recordar de um gol (“eu fiz alguns de cabeça” ²), de machucar o pé ou o dedo no solo irregular, (era comum o atleta atuar descalço). O Nino Valênçio, disse que fez cinco só em um jogo, será? Depois se tornou um dos melhores goleiros da história do Amazonas, o Walfrido Bachamann eu acredito que fez 5 em um jogo só. Nesse dia o Ziza foi o goleiro, o Dinho, Luizinho, Cau, Egon, Dico, Aurélio, Fininho, Walfrido, Jonas Husadel,Ride, Valter Hiebert , Valmo Costa, Edson Salles de Oliveira e o Dedé também jogaram, Rubens Sombrio, Fifinha, Edemar Faht. Essa era a velha guarda, na nova geração até seu final, atuaram os Oliveiras, que só eles davam um time, os Vieira, Massaneiros, Silvas e Fontanelas, os Siegels (Nenê,Ticanca e Bigo), os Cavacos, Oechsler, Day, Moritz, os Galassini (Zinho e Tide) os Izidoros, os Zuchi, Huzadel, os Souza , os Schnaider, os Berns e tantos outros. Até você que está lendo este artigo agora, deve ter feito um gol, ou então sabe de um amigo ou parente que diz ter feito pelo menos um. Embora ninguém acredite até o Álvaro Luiz dos Santos (Toureiro) diz ter marcado um. Antes do jogo, o aquecimento era o famoso controle, só valia gol de cabeça. O Silvio Roberto de Oliveira , O Nilton das Silva eram bons também na cabeça e controle. Também existiam outras equipes de pequenos e médios portes, mas com grande passagem e revelações de atletas, como Brasileirinho na Rua Amazonas, o Garciesporte Clube que atuava no campo do Amazonas. O Glória, o Horizonte em atividade (fundado em 1961), Cruz de Malta, Estrelinha, Estrela Azul, Caiçara, União, Colorado, Maringá,Centenário, Juventude, no Zendron o Independente, o Ájax e o Zendron. No Buraco Quente o três de Março e tantos outros. No progresso ainda tínhamos o Progresso, o América, Niterói, a Ponte Preta, em atividade, o Jordão E.C, o Canto do Rio (fundado em 1959), em atividade, que já conquistou vários torneios inclusive da liga Blumenauense de futebol de amadores (LBF).
Arquivo Adalberto Day

segunda-feira, 14 de junho de 2010

- O muro na curva do cemitério no Progresso

Foto logo após a Curva do cemitério no Progresso
No dia /27/abril/2010, ouvi na TV Galega , e depois na RBS e rádios, como também contato direto por telefone comigo, do Gerente de Infraestrutura Cleverton João Batista, que as obras de contenção as margens e morro da curva do cemitério na Rua Progresso , serão executadas com prazo de conclusão em até 180 dias. A obra com 150 metros de comprimento aproximadamente, e com altura acima de 3 metros está orçada em R$ 1,4 milhões , com recursos do governo Estadual - Departamento Estadual de Infraestrutura (DEINFRA).
O ex secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Paulo França, através do Twitter, se colocou a disposição para colaborar na execução da obra juntamente com o Gerente Cleverton.
A obra conforme prometido por Cleverton teve início no final do mês de abril.
Estamos acompanhando a obra de nossa própria residência .
No dia 06/junho/2010, fomos ao local e podemos observar o bom adiantamento da obra. Os trabalhos conforme proposto, estão sendo bem executados, conforme projeto. Porém entendemos não ser esta a melhor forma. Deveriam ser feitas bancadas de cima para baixo, conforme apresentamos dia 13 de Novembro 2009, ao então secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Paulo França, acompanhado do Gerente Cleverton.
Observamos conforme mostra a foto do dia 06/junho/2010,que bastou chover dois dias (3/4/junho) para já derrubar parte do serviço executado, laje e as barras de ferro que darão sustentação aos tijolos de cimento pré moldados.
Cleverton, Adalberto Day e Paulo França
No dia 11/junho/2010, Paulo França, Cleverton João Batista, juntamente com o Assessor Tarciso A. Souza, estiveram em nossa residência, onde podemos conversar sobre a obra da curva do cemitério e gabião da Rua Emilio Tallmann.

Na foto Paulo França observa a obra para ver o espaço entre o morro e o muro
Colocamos nossa preocupação sobre a obra não ser adequada para o tamanho do problema. Prometeram verificar o projeto, e saber o porquê de não ter sido retirado o barro ali depositado antes da construção do muro. Cleverton conversou por telefone com o responsável da obra, e este disse que será retirado após a conclusão do muro. Sinceramente não consigo entender. Como também penso que o muro apesar das estacas, ferragens, colunas e amarrações, não resistirá a um deslizamento maior.

Solicitamos também e observamos ao nos deslocarmos ao local, que as árvores que estão na ponta (borda do morro) devem ser retiradas, até um espaço de 15 metros adentrando a mata, pois com as chuvas, o peso que incidirá sobre as mesmas, irão facilitar a queda de barreiras.
O estaqueamento na barranca do ribeirão Garcia em frente ao local, estão sendo executados.
A obra está sendo executada, graças ao contato no local que tivemos com Paulo França e Cleverton no dia 13 de novembro/2009, juntamente conosco estiveram Carlos A.Salles de Oliveira e José L.Gaspar Clerici. Paulo França nos assegurou se tal contato não fosse efetuado, a verba destinada á curva do cemitério, iria para outra obra.
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Hoje 15/junho/2010, voltei a obra e conversei com alguns trabalhadores, que pensam da mesma forma, que qualquer deslizamento derruba o muro. Confirmaram que o barro atrás do muro será retirado após a conclusão do mesmo. É inacreditável mas será assim mesmo...como que um máquina irá trabalhar atrás de um muro de 3 metros de altura, sem espaço para a retirada do barro, que irá automaticamente deslizar e poder comprometer o muro. Quando estava me dirigindo ao local, ouvi alguns moradores dizer "Day" isso parece o "Muro da vergonha". Estamos apreensivos nem mesmo o Paulo França viu o projeto, se é que ele existe. Veja as fotos abaixo:
 Já na parte da barranca do ribeirão, nos parece que os trabalhos serão adequados, com estacas de trilhos ou "Vigas  I (i)".

Foto batida às 15 horas do dia 16/junho/2010 - vejam se um muro dessa forma poderá sustentar a imensidão do barranco. Como menciono acima, o correto e o prometido, foram bancadas de cima para baixo, e nem haveria necessidade da construção do muro. Tirem suas conclusões.
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Acesse também:
 http://adalbertoday.blogspot.com/2010/04/o-gabiao-da-rua-emilio-tallmann.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/11/ponte-do-centenario-ruas-emilio.html
http://pmdbblumenau.blogspot.com/2010/06/coordenador-regional-conversa-com.html
Arquivo de Adalberto Day

sexta-feira, 11 de junho de 2010

- Seleção Brasileira

Santa Catarina tem dois campeões mundiais de futebol na história. O primeiro foi Mengálvio em 1962 meio campista do Santos. Em 1970 foi a vez do Goleiro catarinense Ado, que atuava na época pelo Corinthians. Ado era o reserva de Felix.
Apresentamos a seguir as cinco equipes do Brasil Penta
Imagem divulgação
Campeão 1958
A imagem de 1958, na Suécia, mostra a seguinte escalação:em pé Vicente Feola (técnico) Djalma Santos,Zito,Belini, Nilton Santos, Orlando e Gilmar. Agachados:Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagalo e Paulo Amaral.
Imagem divulgação
Bi Campeão 1962
A imagem mostra o Bi do Brasil em 1962, no Chile : em pé Djalma Santos, Zito, Gilmar,Zózimo, Nilton Santos e Mauro, (?) : agachados, Mario Américo, Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagalo, Nocaute Jaque.
Imagem divulgação
Tri Campeão 1970
A imagem mostra a Seleção Tri em 1970, no México: em pé: Carlos Alberto, Felix, Piazza e Brito, Clodoaldo, Everaldo (?); agachados: Mário Américo, Jairzinho, Gerson, Tostão Pelé e Rivelino, Nocaute Jaque.
Imagem divulgação
Tetra Campeão 1994
A imagem de 1994, mostra a seleção Tetra de 1994, nos Estados Unidos: em pé : Em pé: Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro Silva, Marcio Santos e Branco.
Agachados: Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho.
Imagem divulgação
Penta Campeão 2002
A imagem mostra a Seleção do Penta em 2002, na Coréia do Sul e Japão em pé: Lúcio, Cafú, Roque Júnior, Edmílson, Emerson , Marcos,: agachados: Roberto Carlos, Kléberson, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo.

Arquivo de Adalberto Day

terça-feira, 8 de junho de 2010

- A Bandeira do Amazonas

A imagem de 1920 mostra a bandeira (frente e verso) do Amazonas Esporte Clube de Blumenau. Essa relíquia foi confeccionada por bordadeiras da Suíça que estiveram visitando a Empresa Industrial Garcia em Blumenau, em 1920.
Na oportunidade conheceram o Clube, que estava completando um ano de fundação (Oficial) e em sua homenagem bordaram e doaram ao clube. Até 1952 foi a bandeira oficial do clube, que era hasteada somente em solenidades oficiais, guardada a sete chaves no Antigo Hotel da Garcia e depois, permaneceu durante muitos anos na casa do Presidente do Clube senhor Alberto de Oliveira, até seu falecimento em 1957. Depois seu filho Alberto de Oliveira (Fininho) a guardou até 1996, quando me doou. Segundo minhas pesquisas com todos os clubes mais antigos que o Amazonas, Vasco, América, Flamengo, Botafogo, Fluminense (Segundo LC Transportes e Turismos de SA  após ler o artigo, percebi um erro, o Fluminense F. Clube, do Rio, possui sim a bandeira que está guardada até hoje  1905), e tantos outros, nenhum deles possui a bandeira da época de fundação, portanto esta provavelmente é a mais antiga do Brasil.
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História:

O Amazonas Esporte Clube, foi fundado oficialmente no dia 19 de Setembro de 1919, porém já existia desde 1911, com o nome de jogadores do Garcia.

O Clube foi extinto em Janeiro de 1975, após a fusão das empresas Artex/Garcia e seu belo estádio foi aterrado impiedosamente para sempre, deixando rastros de revolta a todos os torcedores e fanáticos por futebol em todo o bairro do Garcia e Blumenau. O último jogo neste estádio foi no dia 26 de maio de 1974. Até então era considerada a mais bela praça de esportes de Blumenau e quiçá do Estado.
Para saber mais acesse:
Arquivo Adalberto Day

sábado, 5 de junho de 2010

- Uma Luz no fim do túnel

Mais uma participação exclusiva e especial do renomado escritor, jornalista e colunista, Carlos Braga Mueller, que hoje nos relata sobre um passeio pelos túneis de Blumenau.


UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL (QUE TÚNEL ?)
Por Carlos Braga Mueller
Quando passo de carro pelo túnel da antiga estrada de ferro, na Ponta Aguda, logo depois da ponte de ferro (Ponte Aldo Pereira de Andrade), sempre me questiono:
- Será este o único túnel de Blumenau ? E os túneis das lendas urbanas que tanto mexem com os blumenauenses ?
Então me passam pela cabeça algumas imagens:
Tem o túnel transversal na Rua Namy Deeke, feito para ligar o pátio de um posto de gasolina à antiga Casa Royal, do outro lado da rua. Ainda está lá. Alguém já viu ?
E tem também um pseudo-túnel, porque é canalização de um ribeirão, que passa por baixo da Electro Aço Altona na Itoupava Seca, segue em direção à Rua São Paulo e deságua no Rio Itajaí Açú.
Em Blumenau continua se falando muito dos túneis lendários que existiriam, ligando o Colégio Pedro II ao Colégio Sagrada Família (Foto); este
com o Colégio Santo Antônio (Foto), depois se interligando ao Teatro Carlos Gomes.
Um repórter de uma emissora de TV me entrevistou recentemente e eu fui sincero ao dizer que todos estes túneis são canalizações de antigos ribeirões ou de águas da chuva.
A mesma emissora mostrou, em reportagem, o depoimento de várias pessoas, que foram quase unânimes em dizer que não existem os tais túneis.
O diretor do Colégio Bom Jesus/Santo Antônio até mostrou o canal de águas pluviais, largo e suficiente para ser confundido com um túnel.
Elisete Beck, do Teatro Carlos Gomes, declarou que nunca se encontrou ali qualquer vestígio de um túnel.
A irmã diretora do Colégio Sagrada Família disse o mesmo em relação àquele educandário..
Idêntica resposta veio da historiadora Sueli Petry, estudiosa das coisas de Blumenau..
Com fundos para o rio Itajaí Açú, a Casa de Comércio Altenburg (Foto) construiu na barranca um porto particular, que tinha acesso direto aos porões da loja, onde funcionava também o depósito. E este, depois de desativado, foi lacrado tão bem que só foi descoberto recentemente, com as reformas da Havan.
Com o passar dos tempos o rio deixou de ser importante para o tráfego de mercadorias. Novas lojas ocuparam o lugar das antigas. A barranca transformou-se, aterrada, na Avenida Castelo Branco, ou Beira-Rio como é mais conhecida.
E de vez em quando alguém encontra indícios de algum destes acessos ao rio, confundidos na maioria das vezes com túneis. E túneis geralmente são passagens secretas, que excitam a imaginação e nos transportam a sensação de aventuras e emoções.
Quando foi reformado um antigo casarão na Rua 15 de Novembro, em Blumenau, onde se situavam antigamente instalações da Casa Moellmann, encontrou-se um porão que seria ligado a um túnel ! Constatou-se que nas primeiras décadas do século passado existia um porto particular nos fundos desse casarão, por onde chegavam as mercadorias que vinham de Itajaí pelo rio. Para facilitar a descarga, os produtos percorriam um corredor que se ligava ao porão da casa comercial, corredor esse que também foi confundido durante a reforma como sendo um túnel.
Nos anos 50, a antiga canalização do Ribeirão Bom Retiro foi completamente reformada.
Na Blumenau dos anos 20,30, onde hoje a Rua 15 cruza com a Rua Nereu Ramos, existia uma ponte de madeira sobre o referido ribeirão.
O que se fez então ? Ele foi canalizado com placas de metal, acho que ferro e zinco, que foram se desgastando com o tempo.
Nos anos 50 o canal foi todo refeito, já então de concreto, passando por baixo da Rua Nereu Ramos. Tem uma largura suficiente para um carro de passeio deslizar por ali.
Esta canalização do Bom Retiro começa nas imediações do Hospital Santa Isabel, segue até a Rua Nereu Ramos e, depois de passar por baixo da Rua 15 de Novembro, deságua no Itajaí Açú. Não sem antes receber várias ligações e despejos, entre as quais os esgotos do Colégio Pedro II.
A mesma coisa ocorreu em relação ao trecho da Rua 15 de Novembro, entre o Teatro Carlos Gomes (Foto) e o Banco do Brasil. Naquela baixada, até hoje existente, havia um córrego e uma ponte. As águas foram canalizadas e outra galeria passou a ser confundida com um túnel e, pior, ficava no lado do teatro, aumentando a lenda de um túnel no local.
Mas mesmo com tudo isso, acho que não se deve abandonar as imaginárias e fascinantes histórias que se contam sobre os túneis de Blumenau.
Pelo contrário, as lendas urbanas devem ser preservadas, passadas adiante. Mas como lendas. Fazem parte da cultura de um povo.
As lendas muitas vezes acabam se sobrepondo à realidade.
Se você leitor, de qualquer parte do Brasil, duvida da existência dos túneis de Blumenau, venha nos visitar e procure os vestígios que dizem até existir.
E por que teriam sido construídos tantos túneis em Blumenau ?
De novo vem a lenda para dar uma explicação: seriam para criar uma estrutura tática para dar guarida um dia a Adolf Hitler, se ele ganhasse a guerra.
Em Blumenau, se você olhar de frente para o Teatro Carlos Gomes, vai ver claramente que a fachada portentosa do teatro é uma réplica dos quepes dos oficiais nazistas !
E se me dissessem que o antigo cofre forte da firma Hoepcke na Rua 15 de Novembro seria um "bunker", eu até acreditaria. Porque só quem viu a demolição do prédio nos anos setenta é que sabe como o cofre foi difícil de vir abaixo. Era concreto puro. Mais uma lenda ?
MAIS UM TÚNEL NO NOSSO DIA A DIA, AQUI PERTINHO
Sempre é bom lembrar o que às vezes nem lembramos: o TÚNEL DO SHOPPING, na Rua 7, por onde todos nós já passamos e continuamos a passar.
Ele já incorporou-se de tal forma ao urbanismo de Blumenau que nem chama mais a atenção.
Apenas mete medo porque às vezes uns moleques mal intencionados assaltam pessoas indefesas que transitam por ali.
Daqui a 50, 100 anos, vão dizer que existia um túnel ligando o Colégio Bom Jesus/Santo Antônio ao Shopping .... e não vamos poder negar. Vão inventar uma porção de motivos para justificar o achado ....
Para Saber mais acesse: http://adalbertoday.blogspot.com/2008/06/passeando-pela-memria-dos-tneis-de.html
Texto: Carlos Braga Mueller/arquivo de Adalberto Day

quarta-feira, 2 de junho de 2010

- Treinamento de costureiras

A imagem de 1973 mostra a senhora Maria Guerreiro ensinando a costurar no Centro de Treinamento da Artex. Nas décadas de 1970 e 1980 a Artex possuía um moderno centro de treinamento. No local hoje funciona a Casa Brasil. (Foto: Arquivo da família de Maria Guerreiro/Noemir Félix P. Silva e Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina – 01/06/2010 coluna ALMANAQUE DO VALE do jornalista Sérgio Antonello
As duas pessoas que aparecem ao fundo da sala de treinamento, que na época se localizava ainda na Empresa Industrial Garcia, são: a (E) Professor Antenor Matilde Leme e a (D) o então Gerente Aires Vicentni.
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- Época em que as industrias de Blumenau, investiam pesado na mão de obra qualificada. Isso já ocorria nas Empresas Hering e Garcia nas décadas de 50, 60 do século passado. Ambas possuíam Centro de treinamentos que qualificavam profissionais para o mercado de trabalho.
Complexo Artex e Garcia em 1974 quando da fusão
Parte do complexo onde se localizava: o Ambulatório, Auditórios,Biblioteca, Assistência Social, Recrutamento e Seleção e Centro de Treinamento, em 1973 na Artex
Entrada Acesso ao Centro de Treinamento ,Sala de exposições, palestras, hoje Casa Brasil
Flagrante da sala de audiovisuais, retroprojetores, e integração. Nesta sala durante muitos anos pude fazer a parte de integração de novos empregados, explicando sobre normas e disciplinas da Empresa. Na imagem aparece palestrando Martinho Francisco da Silva.
Arquivo de Adalberto Day