quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

- O GARCIA HÁ 50 ANOS



- A imagem mostra a confeitaria, pousada de Hermann Hinkeldey - depois Cine Garcia em Oficialmente em novembro de 1944 -1974. O Ônibus "Gostosão" assim chamado carinhosamente pelos Garcienses, parado ao lado da entrada para a Rua Antonio Zendron e o 23 RI - depois 23 BI - Batalhão de Infantaria.
Texto : Carlos Braga Muller Quando eu era jovem vivenciei muitos momentos agradáveis pelas bandas do Garcia.
Eu comecei muito cedo no rádio, como locutor, na antiga PRC-4 Rádio Clube de Blumenau.
E entre os anúncios que eu lia ao microfone, um era da Alfaiataria Modelo de Waldemar Rudolf, situada na Rua Amazonas.
Por aquela época eram poucas as lojas de roupas prontas. Todo mundo tinha que ter pelo menos um terno e ele teria que ser feito em alfaiate. Era o chique da moda.
Embora morasse no centro, escolhi a Alfaiataria do Rudolf para fazer um terno !
Como naqueles tempos eu não era ainda motorizado, pedalava sim uma bicicleta, lá ia eu de bike ou de ônibus ao meu alfaiatate, o Waldemar Rudolf. A alfaiataria ficava em frente do Cine Garcia, aquele prédio antigo com um grande varandão na frente, onde o Olegário ajudava o proprietário, Sr. Zügue, a passar os filmes que faziam a alegria dos garcienses.
Como eu estudava no Pedro II com o Coracy, filho do Seu Zügue, era sempre bom procurar os amigos dali. Foi asim que conheci também o Reynaldo Olegário, que depois comprou o cinema e o manteve por muitos anos, até o prédio ser demolido para dar lugar à Paróquia Santo Antônio.
E foi para o Garcia que eu me desloquei também, por essa época, para fazer o meu alistamento militar. Colocado no excesso de contingente, acabei não servindo ao Exército.
Todas estas lembranças vêm impregnadas de muita saudade de um tempo em que a nossa cidade tinha poucos bairros (Garcia, Velha e Itoupava-Sêca). Em compensação, havia bem mais tranqüilidade. Enfim, mudam os tempos e muda o modo de se viver.
Um célebre cômico, José de Vasconcelos, sempre dizia: "Renovar ... ou morrer ! "
Então, o negócio é renovar, e sempre.
Carlos Braga Mueller - Jornalista e escritor.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

- Natal de outros tempos


Música de Natal se ouvia no rádio.
O rádio se tornava um companheiro fiel dos dias que antecediam o Natal. Entre os programas especiais com os anúncios de boas festas das casas comerciais da cidade, as canções natalinas embalavam o coração de um ouvinte em especial. Ainda na infância, o cientista social e professor aposentado Adalberto Day despertou a paixão de ser radialista. Hoje, aos 54 anos, ele não concretizou o desejo, mas mantém viva a paixão pelo rádio. Na casa onde mora com a esposa no Bairro Progresso, coleciona aparelhos das décadas de 1940 e 1970. - Naquela época, o Natal tinha mais calor humano. A espiritualidade era diferente. O sentido do Natal se perdeu, transformou-se em comércio. No passado, o rádio tinha uma contribuição decisiva. A radiodifusão começou em Santa Catarina dentro da Empresa Industrial Garcia, quando o diretor tocava músicas através de alto falantes. Estas transmissões deram origem à Rádio Clube - conta. O filho de operários da indústria têxtil, acostumou-se em receber presentes singelos na data. Mas muitos deles ainda são guardados por ele até hoje, como o Bilboquê de madeira e a miniatura do carro Ford de 1928, que ganhou no início dos anos 1970.

Doces natalinos chegaram antes do Dr. Blumenau:
A tradição dos doces de Natal remonta aos tempos que antecedem à própria fundação da cidade. Em 1848, dois anos antes da fundação de Blumenau, Hermann Bruno Otto Blumenau visita a região pela primeira vez, acompanhado de seu sócio Ferdinand Hackratt. E como chega ao anoitecer, pernoita na colônia de Peter Wagner, na região onde é hoje o loteamento City Figueiras, entre Gaspar e Blumenau. Nesse dia, o jantar é servido com guloseimas feitas para o Natal, entre elas, doces tradicionais. - Dr. Blumenau elogia os doces e confeitos saborosos em carta que envia aos seus pais na Alemanha e faz o relatório da primeira viagem - comenta o historiador Niels Deeke. - As primeiras levas de imigrantes de alemães que vieram para Santa Catarina, e se estabeleceram em São Pedro de Alcântara em 1829, já trouxeram em sua bagagem cultural o costume de fazer os doces e da limpeza no interior das casas para se estabelecer vida nova com o Natal - confirma a historiadora e responsável pelo Arquivo Histórico de Blumenau, Sueli Petry.
Antigas tradições

- Preparar doces de Natal em casa
- Enfeitar um pinheiro natural (Tannenbaum)
- Limpar a casa com semanas de antecedência
- Ir à missa do galo, celebrada à meia-noite, na passagem do dia 24 para 25 de dezembro
- Comemorar o Dia de São Nicolau (6 de dezembro)
- Desmontar a árvore de natal somente no Dia de Reis (6 de janeiro
Fonte: Carla Fernanda da Silva e Niels Deeke, historiadores
Parte do artigo publicado no Jornal de Santa Catarina do dia 24/12/2007 - jornalista MAGALI MOSER - Foto(s): GILMAR DE SOUZA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

- Zero Falta

Diploma de "Zero Falta" entregue pela empresa Artex S/A, em Blumenau, ao colaborador sem nenhuma falta no ano. A distribuição do certificado de agradecimento era uma prática comum na empresa, principalmente entre as décadas de 70 e 90 do Século 20. Caso não faltasse durante o mês, o trabalhador também recebia 2 kg em retalhos. Os diretores que assinam esse certificado são Júlio H. Zadrozny, Lotário Stueber e Carlos Curt Zadrozny.
A nota foi publiada no Jornal Santa Catarina - coluna Almanaque do Vale de Sérgio Antonello.
(Foto: arquivo de Dalva e Adalberto Day/Colaboração Paulo Gâmba)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

- Palmeiras x Olímpico

- A imagem de 1963, mostra em primeiro plano a equipe do Palmeiras Esporte Clube, e logo abaixo o Grêmio Esportivo Olímpico.
Nostalgia: Será nesta tarde de Domingo às 15h30min, no estádio Aderbal Ramos da Silva, no velho “Deba” o clássico regional Palmeiras x Olímpico, pelo campeonato citadino de futebol – patrocinado pela LBF – Liga Blumenauense de Futebol.
Estádio Aderbal Ramos da Silva - do Palmeiras.
As equipes já estão escaladas para o confronto. O palmeiras entra em campo com Adalberto, Ivo, Lázaro, Avelino, Jair Carvalho e Delucas, Nanico, Albano, Leal, Dinho, e Clodoaldo. – Treinador Expedito.
O Olímpico manda a campo os seguintes atletas: Alemão, Garoto, Nilson, Jurandir,Venicio Fiamoncini, Domingos, Romeu Fischer, Mauro Longo, Balsini,Laffront , e Lilá. Treinador Manoel Pêra.
- No Bairro do Garcia no mesmo horário – Estádio da Empresa Industrial Garcia, jogarão Amazonas x Vasto Verde. Na rodada folga o líder absoluto do certame o Guarani da Itoupava Norte.
Observação: os fatos descritos aconteceram no ano de 1963, pelo campeonato patrocinado pela LBF – O campeão foi o Guarani. O Olímpico não poderia conforme regulamento, disputar o campeonato estadual de 1964, mas conseguiu, e melhor ser o campeão estadual daquele ano, em jogo disputado no estádio da Baixada no dia 25 de abril de 1965. O Jogo foi contra o Internacional de Lages, o time Grená, venceu pelo placar de 3 x 1, com todos os gols marcados pelo avante Rodrigues, para o time blumenauense.
- SAUDADES deste tempo quando em Blumenau, se praticava um belo futebol, com suas cinco grandes equipes, principalmente nos campeonatos da cidade.
Os radialistas que emocionavam nessa época, eram Edemar Annuseck e Ivo Sutter (narradores), Álvaro Correa (comentarista), Alfredo Otto Flatau e Moacir Galliani (repórteres) pela Rádio Nereu Ramos, - Jeser Jossi Reinert (narraddor) Tesoura Junior (comentários), Onélio Cavaco, Adolfo Nolte (repórteres) pela Rádio Clube. Mais tarde vieram outros culminando com Rodolfo Sestrem. Atuamente na Rádio Blumenau Arca da Aliança Amauri Pereira e Marciano Regis, Gil Campos, na retaguarda Juliano Russi no plantão esportivo. Comentários de Belmiro Avancini e Vilmar Minozo.
Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

- Tradução pedra fundamental da Empresa Industrial Garcia

TRADUÇÃO DA ATA ENCONTRADA NA PEDRA FUNDAMENTAL QUE FAZIA A DIVISÓRIA ENTRE A EMPRESA GARCIA E ARTEX Tradução Professor André F. Voigt da FURB

- “Hoje, aos 16 de novembro do ano da graça de 1893(mil oitocentos e noventa e três) depois de Cristo, foi colocada neste lugar a pedra fundamental da primeira fábrica de tecidos de cânhamo”. As máquinas que aqui chegaram, e agora prontas para o uso, foram inventadas pelo construtor (arquiteto) desta fábrica, Gustav Roeder, de Weida, Saxônia, Weimar, Alemanha, que após muitas experiências, inventou-as aqui em Blumenau, patenteou-as em todos os Estados e, durante os anos de 1892 – 1893 foram montadas pela Grusonwerk Magdeburg – Buckau, sob direção do inventor. O terreno hoje compreende um complexo de 600 jeiras, as quais devem servir para o plantio de cânhamo. Que Deus dê sua benção a este trabalho e que se cumpram as esperanças neste novo ramo industrial. Em frente a esta fábrica foi construído um restaurante com cantina, onde serão administradas aos trabalhadores comidas e bebidas a baixos preços. - Este tempo tornou-se muito sério em um piscar de olhos. Após a queda do Imperador D.Pedro II pela revolução em 15 de novembro e ter encontrado no Marechal Deodoro seu sucessor, como presidente dos “Estados Unidos do Brasil”, este também foi destituído após curto governo pelo Vice-presidente, o Marechal Floriano Peixoto, que hoje comanda os rumos do governo.”
Observação: Esta foi uma nova fase do empreendimento que Gustav Roeder implantou na pequena Tecelagem já existente no local com o nome de “Johann Henirich Grevsmuhl & Cia”.
Arquivo de Adalberto Day

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

- Sessão Solene em Blumenau


No dia 14 de dezembro de 2007, em Sessão Solene na Câmara de vereadores de Blumenau, foram entregues moções a ilustres blumenauenses.
- O senhor Oclides Orides Nardes, foi homenageado pelo vereador Nagel Marinho – pelos relevantes serviços prestados em prol do esporte de Blumenau, seu esporte Karatê, onde conquistou mais de mil medalhas.
- O senhor Osvaldo Bruch, foi homenageado pelo vereador João José Marçal – pelo prêmio “Troféu Talento Brasileiro” recebido em 1993 – desenvolveu uma tesoura pneumática
- Armando Boos, Armelino da Silva, Arthur Montagna (Tuia), Mário G. Boos, José Oliveira Dias, Manoel dos Santos, Néon Carlos Schneider, Nilton Seberino, e Waldemiro Oliveira Dias – integrantes da vitoriosa equipe de ciclismo de Blumenau, campeã em várias edições dos Jogos Abertos de Santa Catarina durante as décadas 60,70 do século passado, foram homenageados por indicação do Senhor Olimpio Schaefer (Mori) e encaminhada pelo Presidente da câmara de vereadores José Luís Gaspar Clerici.
Também pertenceram a essa bela equipe: Afonso Kormann, Olimpio Schatz, Jorge Adriano, Emidio Esser.
Os trabalhos de apresentação, foram feitos por Napoleão Bernardes.
Arquivo Dalva e Adalberto Day

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

- Os Holetz


(E) Residencia  dos Holetz no Bom retiro (C) Hotel Holetz 1902 (D) Grande Hotel 
O Majestoso Hotel Holetz, cujas linhas arquitetônicas se constituíram, durante toda sua existência num dos mais belos cartões postais de Blumenau.
História:
Moritz Holetz

Patriarca da família Holetz que se radicou no Brasil, Moritz Holetz nasceu em Marklissa Bei Goerltz, Alemanha, em 1830. Filho de Wilhelm Holetz e Henriette Weise, Moritz, cujo nome em português equivale a "Maurício", chegou a Blumenau em 1854, sendo um dos pioneiros da promissora colônia alemã que começava a se formar no jovem Brasil Império. Trabalhou ativamente no desenvolvimento da colônia Alemã, amparando e orientando os recém-chegados e fornecendo-lhes refeições, além de trabalhar como açougueiro. Em 1857, no dia 6 de setembro, casou-se com uma jovem alemã de vinte e quatro anos - três a menos que ele - de nome Caroline Ida Wagenknecht, que viera de Tromlitz e era filha de Henrich Wagenknecht. Moraram em uma casa construída na esquina da atual rua 15 de Novembro com a alameda Rio Branco, em Blumenau, onde hoje se encontra o Hotel Blumenau.
A data de seu casamento constante em seu registro civil não é confirmada pelo registro histórico da biblioteca de Blumenau, que indica o dia 15 de outubro de 1855 como a data de suas bodas. Isso leva a crer que a oficialização de seu casamento civil deu-se dois anos após a consumação do mesmo.
Moritz Holetz faleceu no dia 22 de maio de 1884, deixando para seus filhos algumas propriedades em Blumenau, e para seu filho mais velho, Richard Holetz, a incumbência de substituí-lo no açougue. Mais tarde, Richard Holetz construiu e administrou o Hotel Holetz, o principal de Blumenau por longos anos. Também era de sua propriedade o salão de bailes que, muito mais tarde, deu lugar ao atual Cine Busch.

Heinz Holetz me passou os seguintes dados:
*Wilhelm Holetz emigrou de Marklissa bei Goerlitz, situada na antiga provincia oriental da Silésia (Schlesien-capital Breslau), hoje território pertencente à Polônia.
*Moritz então chegou ao Brasil não sozinho, mas acompanhado de seu pai, Wilhelm Holetz (já viúvo) e seu irmão Friedrich (Fritz).
*Moritz casou-se em 15 de outubro de 1855, sendo este o terceiro casamento registrado na nova colônia. O casamento religioso consta na data de 6 de setembro de 1857 porque a parôquia evangélica levou algum tempo para ser instalada.
*Moritz tornou-se assim o patriarca da família, pois Friedrich teve apenas duas filhas, que deram origem às famílias Schreiber e Zwicker, cujos descendentes ainda moram no bairro Garcia, em Blumenau-SC.
Considerando-se que a família Holetz, cuja grafia termina com as letras TZ, teve sua origem entre a Áustria e a Alemanha, e o fato de que sempre paira sobre a família um espírito de nobreza, pioneirismo e renovação, pode-se supor que os Holetz sejam descendentes de algum desses nobres franceses. Nada há que ateste a veracidade dessa origem. Todavia nunca soube-se de nada que a contradissesse. Trata-se apenas de deduções envolvendo antigos conhecimentos transmitidos através de gerações e as coincidências relacionadas ao fato histórico.
Colaboração:Morgana Holetz Aguiar - Estado do Espírito Santo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

- Operário Padrão

A imagem de 1967 mostra Rodolfo Papsto primeiro Operário Padrão do Brasil por Santa Catarina. O trabalhador exercia suas funções na Empresa Industrial Garcia e foi eleito no dia 10 de dezembro de 1967. Em 1971, Antonio Pedro Assini, funcionário da Altona, recebeu a mesma titulação.

No primeiro ano do concurso, em 1965, Leopoldo Ferrari, da Cia Hering, conquistou o prêmio de Operário Padrão de Blumenau e Santa Catarina.
A nota foi publicada no Jornal de Santa Catarina -10 de dezembro de 2007.coluna Almanaque do Vale de Sérgio Antonello.
Na foto no carro: Em pé senhor Rodolfo Papst, motorista da EIG e treinador do Amazonas E.C.  senhor José Henrique Pera, sentada atrás, esposa do Papst, senhora Catarina Moritz Papst. Desfilando na pista do estádio do Amazonas. 
(Foto: Arquivo de Adalberto Day e Djalma Fontanella
da Silva)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

- O Cavalinho Branco


A Imagem mostra o antigo restaurante Cavalinho Branco em Blumenau.

História:
Maternidade Johannastiff:
A comunidade evangélica inaugura no dia 30 de setembro de 1923, a Maternidade Johannstift, construída pelas senhoras evangélicas de Blumenau e administrada pela ordem das irmãs caritativas evangélicas. O nome escolhido faz parte de uma homenagem à principal doadora da instituição: Sra. Johanna Hering. O prédio teve sua arquitetura projetada de modo a não parecer com um hospital, guardando características de uma residência. Mais tarde, o prédio vinha a ser sede de um hotel e um dos mais conhecidos restaurantes da cidade o Cavalinho Branco.

Este prédio da Casa do Comércio - que pertence à SESB Sociedade Evangelica de Senhoras de Blumenau tinha originalmente apenas duas torres em 30 de setembro de 1923 quando inaugurada. Depois foi ampliado em 13 de marco de 1932.
1990
Em 2004, começa a ser restaurado, mantendo suas características arquitetônicas para servir de sede para a Casa do Comércio, administrada pelo CDL.
A Casa do Comércio foi inaugurada em 14 de junho de 2007 tornando-se a nova sede da CDL.
Blumenau. Alameda Rio Branco, 165 Blumenau
Obs: A Casa do Comércio foi desativada neste local em 2019.
Neste local será um Centro Cultural da Escola Barão do Rio Branco, de idiomas , músicas, artes e exposições. 
Arquivo Dalva e Adalberto Day / José Geraldo Reis Pfau (Zé Pfau)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

- Blumenau & Gramado


Serra Gaúcha
Fomos neste final de mês e começo de dezembro de 2007, visitar a Serra Gaúcha, em especial Gramado e Canela. Ficamos maravilhados com o roteiro, através da Darius Turismo, convidados que fomos por duas pessoas educadas e gentis, senhores Wieland Lickfeld, e Theodor Alexandre Darius.

Além das belezas naturais, suas pousadas, museus, Belas casas, e bela cidade que são Gramado e Canela, fomos testemunhas da hospitalidade de sua gente. As duas cidades são limpas e organizadas. Povo gentil, educado, um simples movimento de um pedestre ao atravessar a faixa de segurança, imediatamente o motorista para seu veiculo, seja carro ou moto. A cidade de Gramado em particular (distante 115 km de Porto Alegre - população um pouco mais de 32 mil habitantes – altitude um pouco mais de 800 m), teve uma história turística baseada em visita a nossa cidade de Blumenau, por volta de 1970. Um novo encontro com nossa cidade, foi em 1986, onde vieram através de sua secretaria de Turismo, observar como funcionava nossa decoração natalina. Na época Blumenau ostentava a segunda cidade mais visitada do Sul do Brasil, perdendo apenas para Foz do Iguaçu. Hoje perdemos essa posição, para outras cidades, e Gramado que nos visitou e levou para a Serra Gaúcha, nossas idéias, é a cidade que ocupa na parte turística, a primeira colocação, principalmente pelos festivais de cinema e tradições natalinas. Esse ano fizemos o inverso através do Secretário de Turismo de Blumenau Norberto Mette, que foi a Gramado buscar e aplicar idéias turísticas em nossa cidade. É importante esse intercâmbio. A cidade agradece o empenho e dedicação do Secretário Norberto Mette em manter vivas as tradições natalinas. Este ano de 2007, realmente podemos observar um significativo acréscimo de atrações natalinas. Esperamos que Blumenau reencontre o caminho do turismo, e bons costumes e melhore a educação no transito. Arquivo Dalva e Adalberto Day

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

- Guarani Esporte Clube


A Imagem mostra o Estádio do Guarani Esporte Clube da Itoupava Norte, na década dos anos de 1960. O clube foi campeão da cidade de Blumenau em 1963 em disputa com Olímpico, Amazonas, Palmeiras e Vasto Verde, campeonatos organizados pela LBF – Liga Blumenauense de Futebol. Com a conquista o Guarani garantiu o direito de disputar o campeonato estadual de 1964. O Guarani foi campeão Citadino de futebol de Salão em diversas oportunidades, e campeão em 1976 e 1978 do Estado: um timaço -Silvinho, Marinho, Milão, Nilson Siegel (Bigu) e Quelinha. Adilson Siegel (Ticanca), Cesão, Jorginho, Malaca, Valentino e Puff.

Sede do Guarani em 1952
Guarani década de 1960
Anos 60 - Guarani Esporte Clube - Ingo, Ralf Thoeke, Kiroten, Haraldo (Grilo) Célio, Ademar (Palmito) Betinho, Ralf (Coca) Jurandir, Orlando, Celso (sobrinho do Palmito) Javandir. (foto de Orlando Schramm Filho)
História :

Um grupo de amigos, liderado por Arnoldo Haertel, que se reunia para jogar futebol foi se fortalecendo, até que em 09 de fevereiro de 1929 fundaram o América Futebol Clube. O nome mudaria em 1943 por determinação governamental para Guarani Futebol Clube.
Foto do time de 1963 do Guarani do Álbum de figurinhas Teixeirinha e Adilson Siegel (Ticanca) e seu irmão Nilson Siegel (Bigu) duas feras do Futebol de Salão do Amazonas que foram campeões em 1978 pelo Guarani.
- Entre 1959 e 1960 foi construída a primeira sede do Clube, dando início a uma nova fase. Em 1963 o Guarani foi campeão da LBF – Liga Blumenauense de Futebol, conquistando o direito de disputar o campeonato catarinense.No ano de 1974, foi inaugurada a atual sede.
Já a década de 80 foi marcado por fatos menos felizes, as enchentes de 1983 e 1984 afetaram a sede do clube destruindo praticamente todo acervo histórico do clube.
Hoje o clube voltou a ser forte com mais de 700 sócios.
Fonte : GUARANI em revista Ano I nº. 1 abril-maio-junho de 2006 Arquivo Adalberto Day