sábado, 7 de janeiro de 2023

- Roberto Dinamite em Blumenau

A imagem é de 04 dezembro/1983, mostra Adalberto Beto Day junto ao craque Roberto Dinamite, em plena Rua XV de Novembro em Blumenau, dia chuvoso. Quem levou Dinamite para ir ao encontro do público, foi o então prefeito  Dalto dos Reis.
Foto de Adalberto Day
Roberto dinamite o maior artilheiro da história do Clube de Regatas Vasco da Gama, jogou em Blumenau, no estádio do SESI.  no dia 08/dezembro/1983. O Placar foi Vasco 4x0 BEC, eu assisti junto com meu irmão João Carlos Day e meu amigo Cornélio de Souza.
A imagem de 1974, mostra Roberto Dinamite, Gérson (o canhotinha de ouro), e mais ao fundo Zanata
Roberto Dinamite: a explosão do Gol
Dinamite, o maior artilheiro do Vasco do campeonato carioca e do campeonato brasileiro
Carlos Roberto de Oliveira nasceu em 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Faleceu em 08 de Janeiro de 2023 ás 10:50, de câncer nos intestinos. O velório foi no estádio Vasco da Gama, mais conhecido como São Januário, Milhares de torcedores de todos os Clubes compareceram. O sepultamento foi na cidade de Duque de Caxias RJ, dia 10 de janeiro 2023.
Antes de chegar ao Vasco da Gama, Roberto, com doze anos, era conhecido pelo apelido Calu e era o artilheiro do Esporte Clube São Bento. Mais tarde levado ao Vasco da Gama foi uma das revelações das divisões de base onde sua técnica foi aperfeiçoada ao longo do tempo.
Antes de ser Roberto Dinamite, ele era apenas o Calu de Duque de Caxias.
Sua estreia entre os profissionais não foi das melhores. Dinamite entrou no segundo tempo da derrota por 1 a 0 para o Bahia, dia 14 de novembro daquele ano. Classificado para a segunda fase do Brasileiro, apesar da derrota, o Vasco enfrentaria o Atlético-MG e Roberto seria titular. O surgimento do apelido veio no dia anterior à partida. Os jornalistas Eliomário Valente e Aparício Pires, deram a ideia e o Jornal dos Sports apostou e lançou na manchete: "Vasco escala garoto-dinamite".
A expectativa da torcida e da mídia era imensa, mas Roberto não foi bem e acabou substituído. No jogo seguinte, contra o Internacional, o Vasco já vencia por 1 a 0 quando Roberto entrou em campo para driblar quatro marcadores e fazer um lindo gol, o seu primeiro como profissional No dia seguinte, o Jornal dos Sports estampava na manchete: Garoto Dinamite explodiu! Assim, surgia o maior ídolo da história do clube.
Em 1980 foi negociado com o Barcelona da Espanha. Mas ficou pouco tempo, cerca de três meses, retornando ao clube que o consagrou. A volta foi marcada pela histórica partida frente ao Corinthians Paulista, no Maracanã, em jogo válido pelo campeonato brasileiro de 1980. Neste dia, 24 de maio, Roberto fez os cinco gols da partida na vitória vascaína por 5 a 2, diante de um público superior a 107 mil espectadores.
Zico - Bebeto - Roberto
Despedida de Roberto Dinamite - Data: Quarta-feira, 24 de março de 1993.
Estádio: Maracanã, Vasco 0x2 Deportivo La Coruña
Os dois amigos: Roberto Dinamite e Zico
Marcou 754 gols em 20 anos. Foi também duas vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro com 190 gols o que lhe dá o direito de ostentar o título de maior goleador da história dessa competição – Maior artilheiro da história do Campeonato Estadual do RJ (279 gols) – Maior artilheiro da história de São Januário (184 gols)
Roberto é o maior artilheiro da história do Vasco, com 708 gols, e o que mais vestiu a camisa do clube, 1022: O último gol marcado pelo Vasco foi em 26 de outubro de 1992 - Vasco 1 x 0 Goytacaz, em São Januário, pelo campeonato carioca. Fez 26 gola com a camisa da seleção brasileira.
Dinamite após um cruzamento de Zanata dá um lençol em Osmar do Botafogo,
Sem a bola ir ao gramado faz um dos gols mais lindo da história do Maracanã.
Após ser protagonista da conquista do quinto título invicto de campeão carioca pelo Vasco em 1992, anunciou o encerramento da sua longa e notável carreira. Um jogo de despedida foi programado para a noite de 24 de março de 1993, uma quarta-feira. O adversário convidado foi o clube espanhol Deportivo La Coruña, para onde recentemente havia se transferido o ex-ídolo vascaíno Bebeto. Foi uma partida especial, pois Zico, eterno ídolo da torcida do Flamengo, vestiu a camisa do Vasco. Diante de um público de 28.926 pessoas, Roberto Dinamite se despedia como jogador..
Na política foi eleito Vereador da cidade do Rio de Janeiro em 1992, Deputado Estadual em 1994, e reeleito em 1998, 2002 e 2006.
Estátua de ROBERTO Dinamite 28 04 22
Em 27 de junho de 2008, Roberto Dinamite é eleito presidente do Vasco. Como oposicionista venceu a eleição com 140 votos contra 103 do candidato da situação, Amadeu Pinta da Rocha, apoiado pelo presidente interino Eurico Miranda. O pleito começou por volta das 21h20 da sexta-feira e terminou depois das 2h da madrugada do sábado, na sede náutica do clube, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro.
Arquivo de Adalberto Day

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

- Alda Niemeyer

Sra. Alda Niemeyer 
Hoje vamos conhecer um pouco da biografia de uma ilustre personalidade, mulher forte e doce, que muitas vezes apesar dos desafios materiais, sua palavra é superação. Falamos da Sra. Alda Schlemm Niemeyer. 
Por Angelina Wittmann.
A Sra. Alda nasceu em Joinville, em 18 de maio de 1920, depois foi residir em Curitiba, com sua família, onde passou sua infância e juventude. 
Sua mãe chamava-se Wanda (Família Müller - Curitiba - PR) e seu pai - primeiro casamento da Sra. Wanda - chamava-se Sr. Frederico Alexandre Schlemm - família de Joinville - SC.
Sra. Alda tinha como pai, o segundo esposo da Sra. Wanda - Sr. Max Alfred Bayer, pois o conhecia desde tenra idade.
A Sra. Wanda Müller casou-se em junho de 1918 com o Sr. Frederico A. Schlemm e a família residiam na cidade de Joinville. Sr. Schlemm faleceu logo após o nascimento da irmãzinha da Sra. Alda -Marthali.
Após o falecimento do marido, Sra. Wanda mudou-se com suas filhas, para a casa paterna, situada na capital do Paraná. De acordo com registros de família, a casa dos Müller, em Curitiba era grande, com um grande jardim com muitas árvores, canteiros de flores, quadra de tênis, garagem, viveiro de pássaros, galinheiro, etc. Dona Alda se lembra do jardim, onde floriam rosas e dálias.
As meninas, de acordo com relato de Dona Alda, viviam no paraíso, na casa de seus avós Müller.  A propriedade da família estava localizada onde hoje está o Shopping Müller - Curitiba. Dona Alda disse-nos, em nosso último encontro, que a casa dos avós ainda existe. Dona Alda continuou contando que ela e sua irmã - Marthali recebiam, com muita frequência, vestidos e sapatos novos.
Só não apreciavam muito, pois eram sempre idênticos. Seus vestidos e de sua irmã eram confeccionados por sua mãe - Sra. Wanda e por sua Vó  Muschel.
Dona Alda, sua irmã Marthali e sua mãe - Sra. Wanda
Foto acervo da Sr.a Alda.
"Eu vivia confiante no meu ambiente e acreditava em tudo. infelizmente sou assim até hoje. Minha crença infantil daquela época não conhecia limites. assim pude ser encontrada, certo dia, sentada numa cadeirinha no quintal. Não arredava os olhos da porta da cozinha. Alguém havia dito que aquele dia era o da Ascensão de Maria. E eu não poderia perder o voo de nossa cozinheira Maria em direção ao céu." Conta a Sra. Alda.
Em 1925, a Sra. Wanda casa-se pela segunda vez com o Sr. Bayer. Dona Alda tinha 5 anos de idade. Sr. Bayer era funcionário do Banco alemão Transatlântico, que tinha uma agência em Curitiba, mais tarde foi incorporado a Caixa Econômica Federal - durante a II Guerra Mundial, onde se aposentou.
Sra. Alda em 1939 quando embarcou para a Alemanha
Foto acervo da Sra. Alda 
Com o auxílio do Consulado Alemão, muitos jovens  viajaram, em 1939, para a Alemanha. Dona Alda e sua irmã Marthali conseguiram se engajar neste intercâmbio. Sua mãe Wanda viajou algumas semanas mais tarde.
O navio da Sra. Wanda, foi o último que atracou no porto de Hamburgo, antes da II Guerra Mundial. As três passagens, já pagas pelo Sr. Beyer, de nada adiantaram, para que as três pudessem retornar para o Brasil - Dona Alda, sua irmã Marthali e sua mãe Sra. Wanda ficaram impedidas de retornar ao Brasil, em função da guerra, que iniciou neste mesmo ano de 1939. Permaneceram, forçosamente, na Alemanha por nove anos.
Durante a II Guerra Mundial, trabalharam na Alemanha, muitas vezes pelo alimento. Dona Alda trabalhou como enfermeira com um cirurgião-dentista e na Cruz Vermelha - trabalho voluntário feminino, com idade entre 20 e 30 anos.

"As aventura de mamãe Wanda, Alda e Marthali durante a II Guerra Mundial encheriam um livro a parte e os leitores tanto poderiam rir, como chorar. Mas, este é um texto que eu não quero escrever. Há lembranças que até hoje me assolam e enquanto não as superei...Marthali"
Dona Alda escreveu na forma de versos, sobre sua mãe - Sra. Wanda - contando um pouco dos tempos na Alemanha, durante o período de guerra
Alguns versos:
Papai sozinho em casa ficou,
reclamando da solidão, pois
suas estrelas - lá se foram!

Dortmund foi o primeiro destino,
onde muito aconteceu.
Neve e gelo - e geada dói!

Alda corre, sempre afobada,
No consultório pra lá e cá...
Cheira forte a antissépticos!

Wanda para alimentar a família,
das quatro as sete da matina,
esperando em filas -  paciente!

Wanda perambula pelas florestas,
e logo acha o que procura.
Encontra cogumelos - colhe amoras!

Bela Dortmund, polvilhada de negro,
frequentemente importunada pelos ingleses.
As bombas retumbam - sempre durante a noite!

Era intenção deste textinho
retratar alegrias deste nosso globo.
Mas ao lado de momentos felizes,
muita tristeza pôde ser observada.

Wanda presenciou esta realidade,
viu bombas, viu a terra  estremecer.
Mas Ulrich recebe o máximo de cuidados
Enquanto a Alemanha está sendo ocupada.

Dresden então foi destruída,
mas só depois de longos dias,
Veio a notícia: - Estamos vivos!
Iremos nos juntar a vocês em breve!

Para o desespero e pavor das moças e mulheres
eis que surgem os russos no lugarejo.
Sob muito medo o tempo passa,
e após semanas a feliz notícia:
- o remanejamento dos estrangeiros.
Aprendemos  odiar os campos de refugiados
ruínas de fábricas, depósitos abandonados.
Nos sentíamos como dentro de ratoeiras,
sempre mordidos por percevejos, 
que coabitavam como fazendo parte
daquela massa de gente estranha.

Vagões de gado nos levaram por final,
ao que parecia uma Babel, até Bamberg,
onde americanos nos recepcionaram,
ao ocuparmos um caminhão carvoeiro,
e até carrinho de nenê foi carregado!
Desta maneira alcançamos
o quartel general da UNRRA.
Deste campo de refugiados
muitos sul-americanos encontramos.
"De volta ao lar" era nosso lema 
e para i inferno o CIC.
A Sra. Wanda foia última, das três a retornar ao Brasil - em 1948

Em 1947, Dona Alda retornou ao Brasil com os dois filhos -Ulli e Aldo - Rudi nasceu em Curitiba em, 1950. Seu marido - Günter, chegou ao Brasil no ano de 1949, e tinha como profissão, desenhista gráfico e pintor. Ficou conhecido no cenário cultural e das artes plásticas - em Curitiba.
Dona Alda se casou com o Sr. Günter Hermann Schierz na Alemanha com o qual teve três filhos: Ulrich, Aldo Mathias e Rudolfo Frederico Germano.
Em 1950 Dona Alda se separou do Sr. Günter Hermann Schierz. Em 1956, viúva do Sr. Schierz, Dona Alda casou-se com o médico - Sr. Érico R. Niemeyer e teve mais três filhos: Ronald Alexander (Ronny), Maria Beatriz e Sylvia. O casal Niemeyer mudou para Blumenau no final da década de 60 do século passado. Dona Alda completou 55 anos de matrimônio com o Dr. Niemeyer, quando ele veio a falecer em 4 de outubro de 2003, com 77 anos.
Em Blumenau, a Sra. Alda desenvolveu trabalhos, junto à comunidade, na área social e cultural. Seu marido atuou como médico e ela o acompanhava nas atividades.
Inicialmente como enfermeira, posteriormente, em obras assistenciais. A Sra. Alda foi professora de yoga

Nos anos 70 do século passado, ingressou no radioamadorismo. Pertence ao Clube de Radioamadores de Blumenau, desde 1976, como membro ativo, exercendo vários cargos. Sra. Alda participou da primeira expedição feminina, realizada no Brasil - Ilha Comprida-SP, em 1998.
Como radioamadora, se destacou na divulgação da vida e obra do Padre-cientista Roberto Landell de Moura, a nível nacional e na Europa.
Traduziu, para o idioma alemão, o livro - O outro lado das telecomunicações - A saga do Padre Landell de B. Hamilton Almeida. O livro foi lançado em Dortmund, na Alemanha, em maio de 1995. Pelos trabalhos feitos em torno da obra sobre a vida do Padre Moura, recebeu a comenda da Ordem de Radioamadores Padre Roberto Landell de Moura.

Dona Alda foi igualmente incansável durante as grandes enchentes de 1983 e 1984, época em que sequer se imaginava a existência de câmeras digitais, celulares e computadores. Mal e mal funcionavam os telefones fixos. Ela considera seu trabalho mais relevante, no período em que, atuou como radioamadora e auxiliou nas enchentes da década de 80.  
eu trabalho foi publicado, em 1995, na obra, a qual é coautora: S.O.S. Enchente - Um Vale Pede Socorro (Edição esgotada). O livro é um relato documental e fotográfico das atividades radioamadorísticas durante as enchentes de 1983 e 1984.
A Sra. Alda participou, igualmente, do grupo de teatro amador do C.C. 25 de Julho de Blumenau. Auxiliou na montagem de inúmeras peças de teatro, no idioma alemão. A Sra. Alda aprecia, defende as artes e a cultura de seus antepassados. Neste ano de 2014, completou 40 anos - participando diretamente da organização e participação do Programa dos encerramentos das atividades dos grupos culturais do C.C. 25 de Julho de Blumenau.
Foto batida por Dona Alda durante a reunião Nacional do Partido Nacional-Socialista em Nuremberg, setembro de 1936 - antes de iniciar a II Guerra Mundial. 
Tendo viajado para a Alemanha, naquele verão para ver as Olimpíadas, ela permaneceu no país por mais alguns meses, e esteve presente em Nürnberg. 
Na ocasião, ela conseguiu espremeu-se entre as pessoas que se aglomeravam pelo caminho, percorrido pelos automóveis oficiais, conseguindo tirar esta foto com sua câmera Agfa Box 44. A foto mostra Hitler em seu Mercedes, acompanhado de Hermann Goering (Luftwaffe) e Erich Raeder (Kriegsmarine), saudando a multidão.
Em 1976, segundo ela “tarde, mas não tarde demais”, ingressou no radioamadorismo, hobby que a transformou em referência nacional e internacional no mundo das comunicações.
A enchente de 1983 veio comprovar seu empenho na Defesa Civil: tendo a própria casa inundada, vovó Alda (como é conhecida no rádio) instalou suas antenas sobre o prédio da então EMBRATEL. De lá conseguiu mobilizar ações de apoio vitais para a cidade de Blumenau: trazer vacinas através da Força Aérea, conquistar a doação de milhares de litros de água potável, conseguir remédios, roupas e alimentos, inclusive muitas toneladas em donativos de radioamadores amigos da Alemanha. Ajudou a estabelecer a comunicação entre órgãos oficiais, mas também possibilitou ajuda a particulares.
Para saber mais acesse clicando em:
Direto a todas as informações sobre a Senhora Alda Niemeyer clique no link abaixo com belo texto produzido por Angelina Wittmann, fotos, vídeos de impressionar. Um conteúdo perfeito, uma biografia invejável da Senhora Alda:
Adalberto Day/cientista social e pesquisador da história

- Roberto Carlos

Esse cara sou eu
Apresentação de Roberto Carlos no Parque Vila Germânica em Blumenau dia 26 de abril de 2019
A apresentação de Roberto Carlos em Blumenau dia 04/abril/2013 foi um sucesso, um show a parte, com mais de  5 mil pagantes, no Parque Vila Germânica.
Não pude comparecer devido ainda às muitas sequelas pós-câncer na Rinofaringe. Mas quero aqui deixar registrado todo meu entusiasmo e carinho pelo grande cantor.

Livro lançado em 2006 e proibido em 2007

O irmão camarada - amigo de composição  Erasmo Carlos (faleceu dia 22.11.22 aos 81 anos)
Breve História
Roberto Carlos o “ Zunga” na infância, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim (ES) no dia 19 de Abril de 1941.
As músicas Divã, traumas, falam de seu acidente aos 6 anos em junho de 1947. Na época após assistir um desfile escolar junto a sua coleguinha “Fifinha”, atrás deles uma velha locomotiva a vapor, começou a fazer uma manobra lenta para pegar o outro trilho. Uma professora temendo a segurança daquelas duas crianças próximas ao trem em movimento, gritou para elas saírem dali.
A professora avançou e puxou a menina que caiu sobre a calçada. Roberto Carlos se assustou com aquele gesto brusco e recuou, tropeçou e caiu na linha férrea. A professora ainda gritou desesperadamente para o maquinista parar o trem, mas não houve tempo. A locomotiva avançou por cima do garoto que ficou preso embaixo do vagão, tendo sua perninha direita imprensada sob as pesadas rodas de metal.
O maquinista freou o trem para evitar consequências ainda mais graves ao garoto RC, que apesar da gravidade teve sangue frio para segurar uma alça do limpa trilhos que lhe salvou a vida, mutilando parte de sua perna.
Até os 15 anos andou de muletas. Foi acudido por algumas pessoas, mas principalmente por Renato Spíndola, que o levou ao hospital.
Esse momento trágico de sua vida ele iria registrar anos depois no verso de sua canção, O Divã, quando diz: “Relembro bem a festa, o apito/ e na multidão um grito/ o sangue ao linho branco...”
Citando outra canção “Traumas”,1971 diz RC: “delírio da febre que ardia/no meu pequeno corpo que sofria/sem nada entender...”.
Adalberto Day 2007 - exposição do RC
Teve mais dois acidentes com carros (1964 e 1966) no início da carreira com vitimas em 1964. Até os anos 70 (século 20) era chamado “Rei da Juventude”.
A primeira vez que RC cantou foi numa manhã de domingo, pouco depois das nove horas no mês de Outubro de 1950. Foi em uma emissora de rádio em Cachoeiro de Itapemirim interior do Espirito Santo, programa infantil da ZYL-9,Rádio Cachoeiro.
Quem incentivou ir ao programa infantil, foi sua mãe Laura, e  ele foi com uma roupinha costurada por ela...e educadamente cantou..[...] “Tú no sabes cuanto te quiero/ tú no sabes lo que yo tengo para ti/ tú no sabes que yo te espero para darte/ amor, amor, amor y mas amor...”.
Como premio ganhou um punhado de balas... e estava muito nervoso. Assim desistiu de ser desenhista ou Doutor como sua mãe o incentiva. Seu primeiro ídolo foi o cantor Bob Nelson.
Foi em 1966, que Roberto Carlos ganhou informalmente o titulo de “o Rei da Juventude”. Ele foi ao programa Buzina do Chacrinha, sentou-se em um trono e recebeu a cora de rei da mãos  de sua mãe, dona Laura.
Suas canções são as mais ouvidas no Brasil – e uma das mais ouvidas no mundo América Latina, África e em toda Europa.
E assim o apaixonado torcedor do Vasco da Gama, fez e continua fazendo sucesso e emocionando jovens, adultos dos 8 aos 80 ou mais.
Eu o acompanho desde 1963
Desde garoto (cabelo moda RC) acompanho a carreira do “Rei” Roberto Carlos. Nos idos anos de 1966 ouvia pela Rádio Nereu Ramos de Blumenau, o programa vespertino a “A Hora do Rei”.
Justamente neste ano de 1963, Roberto Carlos gravou seu primeiro LP – embora já houvesse interpretado outras músicas desde 1950, quando se apresentava em rádios.
Cronologia de 1959 até 1962:
JULHO 1959
- Roberto lança pela Polydor seu primeiro disco com 78 rotações, duas músicas de autoria de Carlos Imperial:
 “João e Maria" e "Fora do Tom"

JULHO 1960
- Roberto Carlos recém-contratado pela Columbia grava nos estúdios da Rua Visconde do Rio Branco, no centro do Rio, as músicas "Canção de amor nenhum" e "Brotinho sem juízo".
OUTUBRO 1961
- Na parada de sucessos, como uma das mais pedidas no Rio de Janeiro, Roberto Carlos aparece com a música Louco por você.
FEVEREIRO 1962
- Roberto Carlos, que também está se tornando mania entre os brotos cariocas, seu disco é  classificado como "o melhor da música jovem", pela Revista do Rádio.
Com o sucesso de vendas de ”Malena”, Roberto alugou um apartamento na rua Gomes Freire, para onde vai com a família, saindo em definitivo do Lins”
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Devido a um anel que RC usava (moda da época), muitos fuscas foram alvos da retirada daquela pecinha que jogava água nos vidros da frente, conhecido como “brucutu” - era a capa metálica do equipamento de esguicho de água no para-brisa de fusca que eram "roubados" e feitos anéis.
Usava cabelos compridos tipo Roberto Carlos (ele era o cabeludo da moda/moda dos Beatles), mas para nós ele era o nosso modelo e cabelo de jovem.Cantava suas músicas junto com outros colegas. Um deles que imitava bem era o Valério Sestrem, e assim ganhávamos a simpatia das meninas na época.
Temos em nosso acervo 48 CDs, 32 LPs,1 Compacto Disco (Raro), 3 DVDs, 2 Chaveirinho, 1 Calhambeque, 1 Livro que ele proibiu a venda, mas conseguimos um exemplar antes que fossem todos retirados das livrarias.
Assistimos Shows, fomos a exposições.

Roberto Carlos em 1965 se apresentando no Estádio do G.E. Olímpico - Concedendo autógrafos.
Arquivo/Suelita Beiler/Antigamente em Blumenau. Segundo a senhora Suelita, o show foi em um palco montado na pista do estádio em frente a arquibancada e não na sede do Clube. 
O ano de 1965, ainda seu prestigio não era tão grande, ele veio cantar no Estádio do Grêmio Esportivo Olímpico – na baixada em Blumenau. No final do show, ficou em pé junto à calçada aguardando uma condução (táxi) para leva-lo ao Hotel, segundo o ex jogador Robertão, ele e o RC foram a pé até o Hotel, e que ele levou o violão do RC já que o RC estava com a guitarra. 
“Quem conta essa história é Paulo Guilherme Pfau” que na época tinha o programa jovem de maior audiência na cidade através da Rádio Alvorada (emissora de seu pai Osmar Pfau neste ano) O show acabou e o Paulo Guilherme ficou na calçada da Alameda conversando com o RC.
Neste ano Roberto Carlos foi contratado pelo empresário Samuel August, blumenauense, para show comemorativo ao dia das mães. Era o dia 9 de maio, estava apenas com uma guitarra, e um violão, sem banda. O Calhambeque era sua música mais conhecida. Esta foi a primeira vez que o “Rei” ainda não tão consagrado passou pela nossa cidade.
Depois vieram tantos outros – Detalhes, Quero que vá tudo para o inferno, Como é grande meu amor por você, Por isso corro demais, Quando, vencedor do Festival de San Remo 1968 na Itália, cantou Canzone Per Te, Um Gato Nel Blu, O Inimitável ainda em 1968, Se você pensa, Eu te Amo, Eu te Amo, As canções que você fez para mim, A Montanha, Jesus Cristo, A Volta, Amada Amante, As curvas da Estrada de Santos, Isolda, Emoções, Cama e Mesa, Nossa Senhora, Amigo, Caminhoneiro, Os botões da Blusa, Taxista, Mulher dos 40 e tantas outras culminando com o “Esse cara Sou Eu”. Sempre bom lembrar-se de seu amigo inseparável Erasmo Carlos “O Tremendão”, e Wanderléa.

O público foi pequeno, 490 pagantes, mas que lotou a sede? (Palco improvisado em frente a arquibancada, na pista do estádio)  do Grêmio Esportivo Olímpico. Roberto Carlos chegou a desfilar em carro aberto pela rua Quinze de Novembro, em um Ford A 1928 (calhambeque emprestado a ele.
Mesmo assim Roberto Carlos foi  atração para os pacatos moradores daquele nostálgico dia. Já cantava junto com Wanderléa, Erasmo e outros, na TV Record - programa “Jovem Guarda”.
Algumas moças da plateia, tentaram “agarra-lo, abraçá-lo e beija-lo”, e até tirar-lhe algum pertence, de vestimenta, elas ficaram enlouquecidas pelo “Brasa Mora”...eu sou Terrível, é bom parar, ...cantava ele.

Mais seis vezes Roberto Carlos fez shows em Blumenau. Portanto esta apresentação  do dia 26 de Abril de 2019 é a oitava vez que se apresenta em nossa cidade. Antes dessa a  foi em 04 de Abril de 2013, em maio de 2007, outra que lembro foi em 1998, 1965.
“Esse Cara Sou Eu” 

Arquivo de Adalberto e Dalva Day
Texto: Adalberto Day/Colaboração José Geraldo Reis Pfau

domingo, 1 de janeiro de 2023

- Pelé

Faço mais uma postagem sobre Pelé e muitos dados importantes
Seguindo meu raciocínio de postagens, é necessário constar o nome marca "Blumenau"; Pelé jogou em Blumenau no dia 30 de agosto de 1961.

Pelé nasceu no dia 23 de outubro de 1940  na cidade de Três Corações em Minas Gerais. Faleceu em 29 de dezembro de 2022 aos 82 anos , em São Paulo no Hospital Albert Einstein as 15:27min. Causa da morte, falência múltipla dos órgãos. O velório (dia 02 01 2023 Vila Belmiro sepultamento 03 01 2023 Santos) em Santos, Vila Belmiro - estádio Urbano Caldeira, no Clube Santos Futebol Clube. Mais de 230 mil de pessoas passaram pelo seu velório. 
Embora na certidão original de nascimento apareça a data de nascimento de Pelé dia 21 de outubro, como também Edison ao invés de Edson.
Pesquisas de Sidney Barbosa da Silva 
Fontes: Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br ; Placar - "Tira-Teima" - de 01- 11 -1997; e Editora Sextante.

Página adicionada em março/2009.
Pelé começou no futebol jogando pela equipe infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube, o Baquinho, time de futebol amador da cidade de Bauru, estado de São Paulo.
Pelo Baquinho conquistou o bicampeonato da Liga Citadina em 1954 e 1955.
Foto divulgação
Em 1956, Pelé foi levado por Waldemar de Britto, antigo meia-direita da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1934, para treinar no Santos e foi aprovado. Estreou pelo clube (equipe adulta) num jogo treino contra uma equipe da cidade de Cubatão reunindo alguns jogadores profissionais e das categorias menores (um mistão), vestindo pela primeira vez a camisa do peixe. O Santos vencera por 6 a 1, com quatro gols de Pelé. Como era apenas um jogo treino, o resultado não contou para as estatísticas de sua carreira e esses quatro gols nunca foram contabilizados, mas foram fundamentais para a sua carreira, acabando inclusive com o apelido de "Gasolina" que os jogadores mais velhos deram a ele. Depois desta apresentação passou a ser chamado por Pelé, como era no Bauru AC.
Depois de mais ou menos um mês treinando com os mais velhos, teve finalmente a chance de jogar uma partida oficial. Foi no feriado de 7 de setembro de 1956, num amistoso do Santos contra o Corinthians, de Santo André-SP. O Santos ganhou de 7 x 1 e Pelé fez seu primeiro gol pelo clube (o sexto da goleada). O goleiro que sofreu o gol "0001" se chamava Zaluar Torres Rodrigues que faleceu em 1995.

No time do Santos teve as maiores conquistas, ganhou mais de 40 taças e foi artilheiro do campeonato paulista em 11 oportunidades, sendo 9 consecutivas. Foi ainda artilheiro da Libertadores (em 1965, com seis gols), da Taça Brasil  por três vezes (1961, 1963 e 1964) e do Torneio Rio-São Paulo em 1963. Apesar de ter feito mais de 1200 gols, nunca conseguiu o feito de ser artilheiro numa Copa do Mundo.
Foto Divulgação: em pé Djalma Santos, Zito, Beline, Nilton Santos, Orlando e Gilmar; Agachados: Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagalo.
Na Seleção Brasileira, Pelé (foto reprodução) estreou em 7 de julho de 1957, contra a Argentina, no Maracanã, na vitória do Brasil por 2 a 1. Pelé tinha 16 anos, oito meses e catorze dias de vida, tornando-se jogador mais jovem a vestir a camisa do Brasil. Nesse dia, marcou também seu primeiro gol pela seleção. Já a sua despedida da Seleção Canarinho ocorreu em 18 de julho de 1971, no Maracanã, num amistoso contra a extinta seleção da Iugoslávia que terminou empatada por 2 a 2.
Despediu-se do futebol em 2 de outubro de 1974, Santos 2 x 0 Ponte Preta, pelo campeonato paulista. Aos 22 minutos do segundo tempo, ele se ajoelhou no centro do campo, abriu os braços e virou para os quatro lados do campo.
No ano seguinte recebeu uma proposta irrecusável e voltou a jogar, desta vez pelo Cosmos de Nova York. Estreou em 15 de junho de 1975 no campeonato norte-americano contra o Dallas Tornado (2x2), fazendo um dos gols de sua equipe. Dois anos depois, em 1° de outubro de 1977, se despedia em definitivo do futebol jogando meio tempo pelo Cosmos e meio tempo pelo Santos (Cosmos 2 x 1 Santos), fez um gol - o primeiro do Cosmos.
No dia 15 de maio de 1981, o jornal francês L`equipe concedeu a Pelé o título de Atleta do Século numa pesquisa feita junto aos vinte mais importantes jornais do mundo. Ele teve 178 votos contra 169 do segundo colocado, o corredor norte-americano Jesse Owens, medalha de ouro nas Olímpiadas de 1936, em Berlim. A taça, de bronze, tem 80 centímetros e pesa 23 kg.
CAMISAS QUE VESTIU (Seleções Nacionais, Regionais, Clubes Militares. e outros.)
Ao longo de sua carreira, Pelé (foto reprodução) atuou em diversas partidas festivas, e algumas equipes eram formadas com os nomes de "Amigos de Pelé", "Ex-Atletas do Cosmos", etc.. Dados como estes citados serviram como base a pesquisadores para formar a listagem de clubes e jogos em que atuou. Em alguns casos Pelé acabou por marcar mais gols e disputar mais jogos. Em outros os adversários não batem. 

Na Revista Placar - Tira Teima, de Novembro de 1997, é computado 1376 jogos disputados e 1284 gols marcados - existe ainda a formação de uma equipe denominada "Seleção de Amigos do Garrincha" que não é encontrada em outras fontes pesquisadas.
No site da Editora Sextante, que serviu de base para este projeto, foi encontrado uma relação de jogos e gols da carreira de Pelé em que informa que o Rei fez 1285 gols em 1375 partidas. Em todo caso, este trabalho serve apenas de ponto de partida pois - e com certeza - aparecerão mais dados sobre o Rei do Futebol.

Seguindo os dados obtidos, a relação das equipes (clubes e seleções) em que atuou são:
» Seleção Brasileira » Seleção Brasileira de Seniores » Seleção Paulista » Seleção do Sudeste do Brasil »      Seleção da Nigéria » Santos Futebol Clube, de Santos-SP » New York Cosmos, de Nova Iorque/EUA » Fluminense Foot-Ball Club, do Rio de Janeiro-RJ » Clube de Regatas Flamengo, do Rio de Janeiro-RJ » American All Stars, dos Estados Unidos » Combinado entre o Santos FC-SP e o CR Vasco da Gama-RJ (atuou três vezes e fez 5 gols) » Ex-Atletas do Cosmos » Seleção do Resto do Mundo » Seleção de Amigos do Garrincha » Sindicato dos Atletas, de São Paulo » 6ª Guarda Costeira » Forças Armadas » Seleção das Forças Armadas » Seleção de Astros.
A discussão sobre o gol 1000
Oficialmente, o gol 1000 foi marcado de pênalti, no dia 19 de novembro de 1969, no jogo Santos 2 x 1 Vasco da Gama, no Maracanã, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. O goleiro do Vasco era o Argentino Andrada. 
Em maio de 1995, uma reportagem do jornal Folha de São Paulo encontrou um gol a mais do Rei Pelé no Campeonato Sul-Americano Militar de 1959 contra o Paraguai. O gol 1000, assim, teria acontecido cinco dias antes, em 14 de novembro de 1969, em um amistoso contra o Botafogo da Paraíba.
Atualmente, algumas pesquisas para projetos como Pelé Eterno e Historiografia do Futebol Brasileiro , foram encontradas algumas partidas perdidas de Pelé. Estas pesquisas sugerem que o gol 1000 teria ocorrido em 12 de novembro de 1969, na partida Santos 4 x 0 Santa Cruz de Recife.
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Blumenau  
Foi no dia 30 de agosto de 1961, que o famoso time do Santos de Pelé jogou em Blumenau, no estádio da Baixada. O jogo foi contra o Grêmio Esportivo Olímpico, o placar
8x0 em favor do time do rei Pelé.
Time do Santos: Laércio, Calvet, Mauro, Figueiró, Jorge, Zito, Formiga, Pelé, Tite, Cabralzinho, Pepe. 
Na oportunidade Pelé marcou cinco gols?  Cabralzinho, 2 de Pepe e embora alguns afirmem que foram quatro gols e não cinco os tentos anotados por Pelé. Um dos gols teria sido marcado por Formiga (segundo meu amigo Arno Buerger, que assistiu o jogo) e atribuído ao rei do futebol. Mas vale os registros, e na súmula do jogo e também na revista Placar e incluído na contagem dos “1000” gols, constam cinco gols de Pelé neste jogo.
Curiosidades: Segundo a mitologia, Dondinho, pai de Pelé, quando soube que a sua esposa estava grávida, foi ao cartório registrar o filho que estava para vir, chegando ao cartório, seu Dondinho disse ao tabelião: - Vim registrar meu filho. Indagou o tabelião: - Qual o nome de seu filho? Edson, respondeu o Dondinho. Qual a data do nascimento? Ele não nasceu ainda. Então foi explicado a ele que retornasse depois que ele nascesse. Quando nasceu, seu Dondinho voltou ao cartório e disse: - Vim registrar meu filho. Perguntado, qual o nome dele? Seu Dondinho respondeu: - Pelé. ...- Pelé? Me parece que o senhor havia falado que seria Edson... - Sim, Edsoneraantesdonascimento, agora é Pelé. Nome completo de Pelé é Edson Arantes do Nascimento.

Pelé recebeu este nome em homenagem a Thomas Edison, o inventor da lâmpada.  Seu Dondinho pai de Pelé colocou o nome de Edison, pois a energia elétrica estava chegando a região. Sim na certidão original de Pelé está o nome de Edison, e não Edson, como também por erro a data de nascimento que aparece na certidão é o dia 21/outubro/1940
No carinho da família, Pelé era simplesmente o "DICO".
O nome Edison foi escolhido pelo pai em homenagem ao inventor norte-americano Thomas Alva Edison.

Os pais de Pelé se chamavam João Ramos do Nascimento, conhecido como Dondinho, e Celeste Arantes.

Antes de receber a alcunha de Pelé, o pequeno Edison era chamado de Dico pela família.

O apelido Pelé nasceu de Bilé, ex- goleiro do Vasco de São Lourenço-MG.

. A explicação: quando pequeno, Edison gostava de ser goleiro, e toda vez que fazia uma defesa gritava um “Segura, Bilé!” que os amigos entendiam como “Segura, Pelé”. O detalhe é que, no princípio, o menino não gostou nem um pouco da alcunha.

Anos depois, numa entrevista a um jornal alemão, Pelé confessou que não gosta do apelido. Pelé não é o meu nome, meu nome é Edison”, afirmou o Rei do Futebol. 

Na infância, Pelé nem sonhava em torcer pelo Santos. Seu time do coração era o Vasco da Gama. Só mais tarde, quando foi contratado pelo time, que se tornou um “santista roxo”.

Pelé começou a jogar no Santos em 1956. Chegou a receber um convite para bater bola na Europa, mas preferiu seguir carreira no Peixe. 

Em 1957, Pelé sagrou-se o mais jovem artilheiro do Campeonato Paulista. Tinha somente 17 anos na época.

O Rei começou a jogar pela Seleção Brasileira 10 meses depois de estrear no Santos. Quando participou da Copa do Mundo do Chile jogando pela Seleção, contava apenas 17 anos.

Número de gols? Foram 1.284 (1285?) (0,93 por partida). Foram 1.091 gols pelo Santos e 95 pela Seleção Brasileira.

O recorde de gols foi numa partida foi contra o Botafogo de Ribeirão Preto, em 1964. Pelé marcou oito gols pelos Santos.

A última Copa que o Rei disputou foi a de 1970, no México. 

Uma revista norte-americana apontou Pelé como um dos 25 atletas “mais legais” de todos os tempos. Além dele, participaram da lista o piloto Mario Andretti, o boxeador Muhammad Ali, o tenista Bjorn Borg e o jogador de basquete Michael Jordan.

Pelé não fez uma, mas quatro despedidas do futebol: duas pela Seleção, uma pelo Cosmos (time norte-americano) e uma pelo Santos. Curiosamente, o último jogo foi entre Cosmos e Santos, com Pelé jogando um tempo em cada time.

Você sabia que Pelé foi Ministro dos Esportes no final dos anos 90? É dele a criação da chamada Lei Pelé, que transforma clubes de futebol em empresas.

Edinho, um dos filhos do Pelé, jogou como goleiro pelo mesmo Santos que ajudou a consagrar o pai.

Em 1999, Pelé foi eleito O Futebolista do Século pela International Federation of Football History and Statistics. No mesmo ano, recebeu o título de Atleta do Século pelo Comité Olímpico Internacional. 

Você sabia que Pelé atuou como goleiro em quatro jogos, um deles substituindo o goleiro Gilmar numa partida do Santos contra o Grêmio em 1961? 

Pelé foi um dos poucos brasileiros a receber o título de Sir do Império Britânico.

O Rei do Futebol (Pelé) namorou a Rainha dos Baixinhos (Xuxa) na década de 1980.

Você sabia que Pelé conseguiu parar (pelo menos temporariamente) uma guerra? Foi em 1969, no Congo Belga, quando os dois lados do conflito pararam para assistir o Rei do Futebol jogar no país.

Pelé esteve na Artex, mas foi antes do jogo. Quanto a ele Pelé ter feito cinco gols, não afirmo, mas digo aquilo que  foi relatado e que na revista placar e na contagem dos 1.000 gols de Pelé, constam 5 gols do Rei neste jogo.

PARTICIPE dessa lembrança sobre a vinda de Pelé em Blumenau. Faça seus comentários no BLOG e inclua suas informações que serão importantes para nossa história.

Arquivo de  Adalberto Day