Histórias de nosso
cotidiano
Gervásio Luz fala dos anos 60
Resumo da entrevista.
Gervásio Tessaleno Luz –
Escritor, jornalista, professor.
Natural de Rio do Sul (1942), veio para Blumenau aos 11 anos de idade.
Prometi, cumpro. Achei os papéis
datilografados com a entrevista que concedi a um aluno do curso de História da Furb. Primeiro nome
lembro bem: Fábio. O
sobrenome é que são elas: iniciais – F.A.S. – Estagiou no Arquivo por
breve tempo. Elétrico que nem só. Formou-se e hoje é atendente de farmácia na
Mauro Ramos na Capital. O trabalho de fim de curso que lhe rendeu um sonoro 10 deve constar do Arquivo.
Entrevistado a
respeito de suas principais atividades – o magistério e o jornalismo – Gervásio
Luz preferiu ater-se mais à década de 60, quando as iniciou. Batiza aqueles
tempos de anos dourados, usando uma expressão já consagrada em livros e
novelas. Justifica a utilização, traçando um mosaico de informações sobre
cinema, imprensa, literatura, música, meio ambiente, política, sociabilidade e
teatro e também o modus vivendi.
No momento,
não leciona mais. Apenas escreve.
F. A. S.:
Gervásio, como foi viver a década de 60 em Blumenau?
G.L.: Os anos
dourados, como se dizia, foram significativos, foram diferentes em todos os
sentidos, aqui em Blumenau e no Brasil todo. Era a época do Juscelino, com seu
desenvolvimento nacionalista, desenvolvimento da indústria automobilística, a Bossa
Nova, os ares novos. E, nós aqui vivíamos tranquilos, não havia problemas
de assalto e, no decorrer desta entrevista, fixarei pontos, ou melhor, farei
referências aos movimentos culturais e sociais e o modo de viver naquele bom
tempo.
F.A.S.: Por
que a década de 60 é chamada de anos dourados?
G.L.: Porque
foram dourados mesmo, vê que a língua portuguesa tem cada coisa, não é?
Dourados é a mesma coisa que doirados, como loira e loura. O que marcou muito a
década de 60 foi, por exemplo, o surgimento de grupos musicais. Lembro-me bem,
conhecia toda a equipe. Os Beavers. Eles queriam ser Os Beatles. E animaram
muitas festinhas aqui na região, com a música já mais americanizada, mas não
faz mal. É 60, viu? Através do poeta Lindolf Bell, a divulgação da
Catequese Poética que ele iniciou em São Paulo , chegou ao Vale do Itajaí. Veio residir aqui. E fundou a primeira
galeria de artes do estado de Santa Catarina, a Galeria Açu-Açu que,
infelizmente, com sua morte, sumiu. Nós tivemos uma série de eventos, os
famosos salões de artes plásticas no Carlos Gomes e em outros locais.
Lançavam-se artistas que até hoje estão atuando ou incentivando novos valores.
O Teatro Carlos Gomes era um tabu, havia quem o chamasse de Elefante
Branco. Era uma sociedade fechada, só para sócios. O povo achava o teatro da Rua
XV uma coisa muito privada, muito elitista. Se viesse um cantor famoso –
Nelson Gonçalves, Elizete Cardoso ou Vicente Celestino –, e se apresentasse no Carlos
Gomes tinha meia dúzia de gatos pingados, ou melhor, os ricos que não eram
fãs desse tipo de música, desse tipo de intérprete.
Eram ouvidos
em rádio, eram cantores de
rádio e quando vistos em público era um fenômeno! Se o mesmo cantor se
apresentasse no Cine Teatro Busch que possuía palco para apresentações
musicais, lotava. O cantor podia ficar ali a semana inteira com casa cheia.
Nos anos 60,
ocorreu um episódio interessante. O Carlos Gomes recebia até então só famosas
companhias teatrais. De Procópio Ferreira a Cacilda Becker. Começaram a
aparecer shows com Chico Anysio, Ary Toledo, Elis Regina, coisas mais
populares, e o povo começou a frequentar, bem como a juventude. Tanto que hoje
com o Festival Universitário de Teatro e outras promoções, o Carlos Gomes é um
teatro do povo. Acabou aquele elitismo, é um monumento. Não mais um Elefante
Branco.
Também é digno
de marcar na década de 60 a
realização do 1º. Salão Pró-Arte Nova. Vieram críticos famosos de São
Paulo e o melhor pintor foi meu primo Alberto Luz, que, aliás, é autor da
capa do meu primeiro livro, Rio que passa em nossas vidas. A Elke Hering ganhou o prêmio de
melhor escultora. O júri deu um prêmio especial a um objeto criado por dois
primos, Bráulio Maria Schoegel e Vilson Nascimento. Hoje, eles atuam na área de
cultura. O Bráulio é o presidente da Fundação Cultural de Blumenau. Na época,
jovens, eles tentaram as artes plásticas e participaram desse concurso com um
“objeto”. Meses depois, fui à biblioteca Fritz Müller. Nunca esqueço,
chovia. Encontrei o professor José Ferreira da Silva, que era o diretor,
que disse: “Gervásio, vem cá. Vem ver uma coisa. Se eles não levarem isso
daqui, eu jogo fora.” Ele tinha pavor daquela obra. Era um tronco de madeira,
parte de uma árvore. Em cima, uma roda de bicicleta, uma cabeça de boneca
pintada no meio dos aros da roda e um guarda-chuva. A obra se chamava “Objetos
desamparados”. Comentei que a obra tinha um nome sugestivo e adequado e eu
teria que colocar no jornal, pois estava na chuva, abandonada, com o amparo
apenas do guarda-chuva. A dupla naturalmente ficou fula comigo, mas hoje
encaram o episódio com graça e humor (risos).
Outro papel
fundamental para a divulgação da cultura residiu na Livraria Dom Quixote,
situada no porão da Galeria Schadrack. O dono, Daniel Curtipassi, viria
a ser também diretor da Fundação Cultural. Ele vendia livros proibidos pelos
militares, a maioria editada pela Civilização Brasileira do Ênio Silveira.
Todos os escritores estavam no índex daquele governo. A juventude batia ponto,
os intelectuais também. Discutia-se poesia e prosa. Foi fundamental para o
crescimento das mentes pensantes daqui, os jovens do Vale do Itajaí, a Dom
Quixote! Acho digno este registro porque na área da literatura teve um
papel fundamental.
F.A.S.:
Gervásio, como as pessoas se divertiam? Quais eram as práticas de
sociabilidade?
G.L.: Eu
peguei a época das festinhas! (Balada era um tipo de música e tão somente).
Final de semana, a juventude se reunia nos clubes Ipiranga, Carlos
Gomes. Eram festas, bailes de debutantes, coisas da nata da sociedade.
Mas havia o Clube Náutico América, hoje aquele monstrengo inacabado. Era um amplo salão com vista para o rio Itajaí Açu. Sempre o rio, não é? E ali, nós tínhamos as domingueiras. Os jovens, em época posterior, também se encontravam no Grande Hotel Blumenau, onde vi pela primeira vez a então estudante do Pedro II Verinha Fischer. Tinha uma boate famosa no Aquarius, um anexo. E ao som da música Estúpido Cupido, com a Cely Campelo o que se fazia era... namorar. Aos domingos, cena nítida: subindo a XV em direção à Igreja Matriz, famílias inteiras, pai, mãe, filho, avô... Depois da missa das 9h, as horas que antecediam o almoço eram passadas nas sorveterias. A mais famosa, a Confeitaria Tönjes, infelizmente morreu na década de 80. Sobre ela, existe um depoimento muito bonito. A escritora Elsie Lessa escrevia uma coluna no jornal O Globo. Casada com o escritor Orígenes Lessa, aquele de O feijão e o sonho, é mãe de Ivan Lessa, famoso jornalista que mora em Londres e expoente do Pasquim. Filho de peixes, peixinho é! Ela escreveu uma crônica no jornal carioca sobre as doçuras do Tönjes. Vejam o sentido duplo da palavra. Praça Dr. Blumenau. Na parte da frente, ficavam os adultos. Nos fundos, num jardim, hoje Beira-Rio, cheio de cadeiras e guarda-sóis, a juventude se reunia. Época de muita paz, respeito, enfim.
Era a mais famosa confeitaria da cidade. Havia também o Socher, ao lado da
Mas havia o Clube Náutico América, hoje aquele monstrengo inacabado. Era um amplo salão com vista para o rio Itajaí Açu. Sempre o rio, não é? E ali, nós tínhamos as domingueiras. Os jovens, em época posterior, também se encontravam no Grande Hotel Blumenau, onde vi pela primeira vez a então estudante do Pedro II Verinha Fischer. Tinha uma boate famosa no Aquarius, um anexo. E ao som da música Estúpido Cupido, com a Cely Campelo o que se fazia era... namorar. Aos domingos, cena nítida: subindo a XV em direção à Igreja Matriz, famílias inteiras, pai, mãe, filho, avô... Depois da missa das 9h, as horas que antecediam o almoço eram passadas nas sorveterias. A mais famosa, a Confeitaria Tönjes, infelizmente morreu na década de 80. Sobre ela, existe um depoimento muito bonito. A escritora Elsie Lessa escrevia uma coluna no jornal O Globo. Casada com o escritor Orígenes Lessa, aquele de O feijão e o sonho, é mãe de Ivan Lessa, famoso jornalista que mora em Londres e expoente do Pasquim. Filho de peixes, peixinho é! Ela escreveu uma crônica no jornal carioca sobre as doçuras do Tönjes. Vejam o sentido duplo da palavra. Praça Dr. Blumenau. Na parte da frente, ficavam os adultos. Nos fundos, num jardim, hoje Beira-Rio, cheio de cadeiras e guarda-sóis, a juventude se reunia. Época de muita paz, respeito, enfim.
Era a mais famosa confeitaria da cidade. Havia também o Socher, ao lado da
F.A.S.: O que
os jovens bebiam?
G.L.: Quando
eu disse que os anos dourados se caracterizavam por paz e respeito, é porque se
havia consumo de drogas, pouco ou nada se percebia. O grande vício da juventude
na minha época era o álcool... mas não tão exagerado assim. Há quem diga que
beber socialmente não faz mal a ninguém. Claro, quase todo jovem toma seu
primeiro porre na primeira festa. Mas isso não levava a brigas no ambiente e
não causava crises familiares. O álcool foi a fuga, a válvula de escape de
nosso tempo. A afirmação não significa uma apologia a ele. Não vamos tecer loas
a Baco. Fernando Pessoa, grande poeta português, afirma: “Toda bebedice é
luzente.” Num artigo – Direito de beber – registrei que beber ou não beber não
preocupou Shakespeare e sim o nosso Humberto de Campos. O escritor
maranhense, numa crônica inserta em sua obra póstuma Contrastes, emite opinião
sobre a Lei Seca, então em vigor nos Estados Unidos. Humberto reproduz uma
declaração do general Pershing, herói de guerra. Retornando ao seu país,
pronunciou-se contra a rigorosa medida, dizendo: “O regime proibicionista é o
regime da hipocrisia, e a civilização norte-americana só retomará o seu ritmo bebendo
cada um o que deseja, a quantidade que pode, no lugar que bem entende.”
Mais adiante,
o autor cita palavras de Benjamin Franklin: “A verdade está no vinho.
Antes de Noé, não tendo para beber senão água, os homens não podiam reconstruir
a verdade! Transviaram-se, tornando-se abominavelmente maus e foram
exterminados pela água que gostavam de beber.” E, num arremate brilhante,
Humberto de Campos encerra o seu escrito pró-levantamento de copos, afirmando:
“Descoberto o vinho por Noé, nunca mais houve Dilúvio.” (risos).
F.A.S: Sobre a
relação das pessoas, como eram as paqueras, os namoros nesse tempo? Existiam
locais adequados para os encontros?
G.L.: Bem, nós
estamos numa época moderna! Mas o romantismo imperava. Não vou chegar ao
exagero de dizer que era como no tempo de nossas mães, quando o namorado ia
visitar a namorada, tinha acesso a casa, podia conversar com a amada, mas sem
botar as mãos nela. Na sala, com a presença do pai, da mãe, da tia solteirona,
do tataravô, todo mundo de olho no procedimento dos jovens. A coisa em 60 era
mais solta. Inda assim com um cadinho de respeito.
Cine Busch
O ponto de
encontro dos namoricos eram os cinemas. Cine Blumenau, Cine Busch. Pegava-se a
mão da menina e brotavam os beijinhos doces, naturalmente. Como havia
fiscalização, exageros não ocorriam. Nas confeitarias, o garoto quando tinha um
pouquinho de grana, mesada confortável, levava as meninas às confeitarias. E
também aos bailes e festinhas. Havia sim lugares adequados e bem frequentados.
Eram namoros sob controle familiar. Todos indo à missa... Coisa que hoje não se
vê. É cada um pro seu lado. Poucos vão à igreja.
F.A.S.: Outro
hábito era a leitura. O que se lia?
G.L.: Havia
literatura especializada para moças (Senhora Leandro Duprê) e livros que só os
rapazes podiam ler (Nelson Rodrigues). Os delas correspondiam a romances
sentimentais ao extremo, fora da realidade da vida. Os deles, rodrigueanos,
retratavam a vida como ela é. Mas a regra valia apenas para mocinhas cercadas
de muito recato. A maioria já punha as mangas de fora e mergulhava fundo na
obra de Jorge Amado.
F.A.S.: Os
passeios eram outra prática de lazer. Como eram esses passeios e quais os meios
de locomoção e lugares?
G.L.: Quando
cheguei a Blumenau, em 1953, ainda vi por alguns anos os carros de mola,
com ponto em frente ao prédio dos Correios, ou seja, defronte ao
falecido cinema Busch. Os táxis depois tomaram esse lugar. Carros de mola eram
utilizados para passeios na cidade, em dias de semana com naturalidade, e com
mais entusiasmo nos finais de semana. Levavam-nos a salões onde se realizavam
bailes de caça e tiro.
Não sinto uma
grande firmeza em discorrer sobre este assunto. Porém, me lembro dos
piqueniques. Normalmente, eram escolhidos gramados à beira do rio Itajaí. Belos
finais de semana curti em Belchior e região dos Baús. Dias passados em contato
com a natureza. Levava-se a comida pronta, galinha feita na véspera, colocada
em farofa e acondicionada em
latas. Daí a expressão farofeiro para quem vai à praia com
comida levada de casa. As mulheres se reuniam em saraus literários. Uma tocava
piano, outra ensaiava um cantozinho, uma terceira contava um trecho de romance,
mas isso anos bem anos dos dourados.
F.A.S.: O que
mudou? O que achas que deveria permanecer?
G.L.: O que
deveria haver, já frisei, não quero ser repetitivo, mas já o sendo, é mais paz,
mais respeito. Blumenau está penando o status de ser uma cidade moderna,
crescidinha. Recebe moradores de todo o Brasil. Não é uma afirmação
sociológica, mas a própria festa, nossa Oktoberfest, dá ilusão pela sua
grandiosidade, divulgação exagerada no país e no exterior. É uma cidade rica,
então vêm estas pessoas, se mudam pra cá, deixam seus rincões e até metrópoles,
formando bolsões de pobreza.
Um aluno meu
fez especialmente para a minha coluna diária no Jornal de Sta. Catarina
uma charge especial. Mostrava um turista maravilhado, cheio de máquinas
fotográficas, óculos escuros, olhando os prédios de Blumenau.
Reconhece-se a igreja, o prédio do Grande Hotel. Todo feliz, ele diz: Wonderful city! Ao lado dele, um homem estendendo a mão: Dá uma esmola, por favor! Próxima ao pedinchão, uma plaquinha: Beco Araranguá. O turista permanece no miolo da cidade e retorna encantado. Na periferia, é só droga, roubo e assassinatos.
Reconhece-se a igreja, o prédio do Grande Hotel. Todo feliz, ele diz: Wonderful city! Ao lado dele, um homem estendendo a mão: Dá uma esmola, por favor! Próxima ao pedinchão, uma plaquinha: Beco Araranguá. O turista permanece no miolo da cidade e retorna encantado. Na periferia, é só droga, roubo e assassinatos.
Acho que se
devia fazer menos política e mais polícia.
Arquivo de
Adalberto Day/Colaboração de Braz dos Santos que me enviou o texto.
Leia mais sobre Gervásio da Luz:
Prof Adalberto Day , obrigado por me proporcionar uma lembrança das aulas do Prof Gervásio.
ResponderExcluirArnaldo Nazário
Adalberto, essa postagem nos faz viajar no tempo, pois retrata fielmente como era a nossa vida em Blumenau nos anos 50/60. Parabéns por mais um belo registro para o futuro.
ResponderExcluirO nobre Prof. Gervásio junto com o Prof. Emmerich eram assíduos frequentadores do Tönjes, nos tempos da antiga Varanda. Havia o barranco e o rio. O Prof.Adalberto participou da evolução da cidade de Blumenau.As fotos mostradas do Tönjes são da época em que a confeitaria foi transferida para o primeiro andar, final de 1974 pois a nova avenida construída impedia uma boa vista ao rio Itajaí Açu.Foi um época inesquecível para todos os frequentadores.
ResponderExcluirBela história para quem não é de Blumenau, e fica sabendo mais um pouco da bela cidade. Abraço Beto :)
ResponderExcluirAdalberto
ResponderExcluirO Gervásio foi professor do Colégio Pedro II na época de ouro daquele estabelecimento, que hoje perdeu todo o prestígio. Eu estudava no Colégio Santo Antonio, e os meus professores de Português o Gervásio os conhecia - Alfredo Scottini e Marina Wolstein, irmã do professor Rivadávia, que faleceu precocemente, vítima de câncer. Meu irmão mais velho, que na sexta-feira próxima completa 75 anos formou-se no curso Clássico do Pedro II. Nos dois colégios - Pedro II e Santo Antônio - a qualidade de ensino era a mesma. ? E mais tarde, na década de 70, Gervásio e eu fomos colegas de jornalismo no Jornal de Santa Catarina. Trabalhávamos frente a frente, o Gervásio como editor de Lazer e eu como editor de Economia. E tínhamos como colega de trabalho, a figura caricata de Carlinhos Mueller, que, com seus ataques histéricos, era a nossa alegria. Ah que tempos, aqueles!
Braz dos Santos
Gervásio foi meu professor de português no Santo Antônio na época do Regime Militar, num período de liberdade de expressão escassa, nos brindava e sempre lia aos alunos textos do jornal O Pasquim, era politizado, apartidário, muito culto e admirador de belas músicas, nos trazia obras de Chico Buarque, Tom Jobim, Vinicius e de outros para uma bela interpretação das letras; fomos privilegiados em tê-lo como mestre...!
ResponderExcluirPaulo Sergio Reis
Foi meu professor de português,no Santo Antônio.Grande Gervásio!
ResponderExcluirDeta Margarida
Gervásio Luz, professor dos meus filhos no Santo Antonio e meu amigo de infância e adolescência, junto com suas irmãs, Maria Júlia e Lígia. Família muito querida.
ResponderExcluirLorena Karasinski
Professor Gervásio Luz !!! Também fui aluna dele no Pedro II (1969) ... Conheci o "Pasquim" através do Prof Gervásio Luz ... (Belas lembranças das aulas do Prof Gervásio)
ResponderExcluirEma Porfirio de Almeida Silva
Parabéns Sr. Adalberto por me proporcionar um retorno aos meus verdes anos, década de sessenta, através desta entrevista com Gervasio Luz, este grande jornalista, grande professor... Querido amigo desde a minha adolescência. Nossas famílias eram amigas. Quantas lembranças agradáveis...
ResponderExcluirParabéns Gervasio, por ter retratado com tanta fidelidade e detalhes desta nossa inesquecível época dos anos dourados.
Sr. Adalberto, um grande abraço. Continue a manter viva a historia e os valores da nossa querida Blumenau.