FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau
PPGAD – Programa de Pós Graduação em Mestrado de
Administração
Disciplina: Métodos de
Pesquisa Qualitativa em Administração
Professora: Margarita Nilda Barreto Angeli, Dra
Acadêmica: Neli Terezinha Ferreira
Trabalho: Entrevista
para narrativa “Uma história de vida”
Objetivo:
Entrevistar o profissional José Geraldo Reis Pfau um dos
pioneiros na área de publicidade e propaganda em Blumenau. Buscar
um pouco da sua vida particular desde a infância até os dias de hoje e se
aprofundar na sua vida profissional com maior ênfase na trajetória do início da
comunicação profissional na região.
Uma história de vida – José
Geraldo Reis Pfau
Foi
com muita tranquilidade que o “Pfau” aceitou ser entrevistado assim que o
contatei explicando-lhe ser um exercício do Mestrado, dentro da disciplina
Métodos de Pesquisa Qualitativa em Administração. Marcamos
para uma conversa que inicialmente seria rápida, mas que acabou indo muito além
do que havia previsto.
O
Pfau me recebeu no seu atual escritório na Rua XV de Novembro, 1335 – 7º andar
– Sala 77 – em Blumenau, Santa Catarina na tarde do dia 03 de setembro de 2009,
uma quinta feira.
Pfau Comunicação,
expliquei a intenção de seguirmos um roteiro cronológico para não deixarmos de
citar nada que fosse relevante em sua vida.
Após
os cumprimentos normais extensivos aos seus filhos Juliana e Vicente, que nos
dias atuais juntamente com ele compõem a direção da empresa
“Nasci em Blumenau, num domingo de páscoa em
09 de abril de 1950, sou casado com Miriam T. Pfau em 1973 tenho três filhos
Juliana (1977) Guilherme (1979) e Vicente (1981). Sou filho de Osmênio e Maria
de Lourdes Pfau. Além de mim, meus pais tiveram mais um filho e três filhas: Luiz
Henrique, Maria Bernadete, Maria Helena, Regina Lúcia. Diferentemente de meus
irmãos, eu fui uma criança que gostava muito de brincar na rua. As brincadeiras
de infância com a turma da rua como jogar
futebol que me atraiam muito mais que brincar em casa. Minha mãe,
então, sempre foi a única pessoa que me costumava chamar pelo nome completo de
“José Geraldo... vem pra casa estudar e fazer a lição”. Com isso, desde cedo eu
exercia uma certa liderança com iniciativas nas brincadeiras de crianças
perante meus irmãos e amigos da rua. Vivi parte da infância e adolescência em
torno das lojas HM – Hermes Macedo - onde meu pai foi gerente por 35 anos. Os
primeiros quatro anos do Ensino Fundamental (na época chamava-se Primário) fiz
no Colégio Sagrada Família, uma escola de educação e ensino rigorosa e administrada por freiras (na época colégio misto).
Os demais quatro anos do Fundamental, bem como os três anos do científico, hoje
Ensino Médio (na época Ginásio e Científico) estudei no Colégio Santo Antonio,
administrado por padres franciscanos. Lá fiz uma boa base e repeti duas vezes
de ano.
Fiz cursinho e vestibular com “vida de estudante” de meio ano em Florianópolis. Entrei
na FURB para cursar a graduação em Administração e fiquei por lá alguma meia
dúzia de anos mas não consegui concluir o curso.
Outra atividade muito
interessante na juventude foi uma banda que formei com um grupo de amigos
Renato, Amilton e Gilson e que denominamos Moondogs. A banda teve uma passagem
muito rápida, uma única musica “(I Can’t Get No) Satisfaction” da tradicional
banda inglesa “Rolling Stone”, pois foi preparada para se apresentar na
primeira vez num festival de bandas, na Associação Artex e por não ter sido
escolhida, eu não permaneci, e os demais membros não deram continuidade.
Portanto nossa banda teve uma única apresentação. Assim sou artista de um show
só.
Aos 15 anos ganhei de presente de um tio, Ageo Guerreiro, um carro
Chevrolet “Pavão” 1927 ( um calhambeque) que foi restaurado com recursos de meu
pai. Portanto com apenas 15 anos já dirigia meu próprio carro. Quando tinha 17
anos vendemos, vendi, o carro e em outro momento comprei um gravador de fita
K7. Um fato pitoresco foi quando estava passeando com meu gravador encontrei um
cidadão curioso que parou sua moto, uma Leonette de 50 cc, e disse-me: quero
vender esta minha moto e comprar um gravador como este seu. Não tive dúvidas,
troquei o gravador pela moto deste cidadão, reformei-a, e com sua venda
consegui trocar por outra moto ano 1950, marca BSA – 600 cc de fabricação
inglesa. Isso ocorreu no ano 1966, e consegui transformar esta moto numa versão
semelhante a HD – Capitão América usada pelo artista Peter Fonda do filme Easy
Rider. Foi assim que nasceu minha grande paixão por motos. Minhas duas grandes
paixões nesta fase de adolescência foram o carro e a moto, que perdura até hoje.
Na época de vestibular em Florianópolis já tinha trocado a moto por um Fairland
1955 que deixou a minha vida cada vez mais rápida.
Com 18 anos iniciei
minha vida profissional. Foi com meu tio Ageo na Socatel- um empresa de
terraplenagem que fez parte da obra da Beira Rio, entre outras. Meu primeiro
emprego foi na Divisão de Obras da Prefeitura Municipal de Blumenau, como
auxiliar administrativo trabalhando diretamente com o Tenente Cunha. Era o ano
1972 e Blumenau tinha como prefeito o Sr. Evelásio Vieira, político de bastante
destaque na região e já falecido atualmente. Dalírio Beber era chefe de
pessoal, Álvaro Bruch atuava na área de
compras. Cito estes nomes por serem pessoas bastante conhecidas nos dias
atuais, tanto na política como em organizações empresariais.
Ao sair da Prefeitura
fui trabalhar na Rádio Blumenau onde o advogado Airton Rebello, diretor da
rádio, possuia uma agência de notícias denominada RICA. A função da RICA era
vender notícias para outros veículos de comunicação em especial para as rádios
da região. Havia nas emissoras a figura do “rádio escuta” e o “gilete press”
que era o funcionário que recortava os jornais e ouvia os principais
noticiários radiofônicos do Rio e São Paulo e reunia as mais importantes notícias
coletadas para o locutor da emissora ler no noticiário de cada horário. A
partir da criação da RICA, surgiu a idéia de desenvolver também uma agência de propaganda.
E com isso surgia em Blumenau a Magna Propaganda, que viria a ser a segunda
agência de publicidade nesta cidade, já que a primeira foi a SC Publicidade,
uma house da TV Coligadas.
A Magna teve como sócios-diretores Romeu
Lourenção, ex-executivo da Editora Abril
de São Paulo, da Empresa Industrial Garcia e da SC Publicidade; e o Coronel
Brandão, militar carioca que havia atuado em propaganda na Petrobrás; além do Dr. Airton. Foi com o conhecimento destes
profissionais que se iniciou a linguagem da comunicação em Blumenau: jingle,
spot, layout, outdoor, arte final. A cultura de briefing, story board,
letraset, ilustração, o vegetal para proteger a arte, a composição de texto
para arte final e até o aerógrafo. De forma pitoresca atuou também na Magna o
profissional de arte, Getúlio Curtipassi,
que na sequencia fundou outra agência com os comunicadores Horácio Braun e
Osmar Laschewitz: a Scriba Propaganda, que viria a ser mais tarde uma das
maiores agências do Estado e a maior da região. Getúlio trabalhou na Magna de
certa forma clandestina, enquanto a Scriba não estivesse atuando. Mais tarde
Getúlio mudou-se para Florianópolis onde trabalhou na AS Propague com o
publicitário Antunes Severo um dos pioneiros na área e Publicidade e Propaganda
no Estado de Santa Catarina.
Em janeiro de 1973
iniciei minhas atividades na TV Coligadas Canal 3 e no Jornal de Santa
Catarina, de forma simultânea. Nestes veículos minha atuação foi sempre na área
comercial como assessor da direção comercial. Registra-se que estes veículos
pertenciam a uma mesma organização, Emissoras Coligadas de Santa Catarina, com
a mesma direção geral. Em minha atividade exercia o atendimento,
especificamente a clientes anunciantes e as agências de propaganda, com as
quais mantinha estreito relacionamento.
É desta época também o surgimento de
movimentos importantes para o setor, como a criação do GPCM – Grupo de
Profissionais de Comunicação Mercadológica. Depois Comunicação e Marketing.
Entidade que ajudamos a criar, fui presidente por largo período e que reunia
não só representantes do tripé da comunicação, clientes, veículos e agencias,
como também fornecedores e profissionais do ramo. O GPCM teve expressão
nacional. Promovia exibição anual de filmes do Festival Publicitário de Cannes,
dava prêmios para os melhores em cada ano na propaganda local, trazia
palestrantes frequentemente para conscientizar o mercado e realizava Seminários
e Encontros da área.
Em 1975 fui convidado
para gerenciar a Sucursal de Joinville da TV Coligadas e do Jornal de Santa
Catarina, onde representava estes veículos que eram muito fortes em todo o
Estado. A região de Joinville era atuante tanto comercialmente, como política e
socialmente. Foi um período de auge na
minha atividade profissional tanto social, quanto financeiramente. Neste
período já estava casado com a Miriam e tivemos nossa primeira filha, a
Juliana. Bons tempos. Criei grandes e especiais amigos, fui sócio de
restaurante e até diretor de Clube social. Tínhamos os maiores e melhores
anunciantes na emissora, patrocinávamos, entre outros, com o prestígio da
Cônsul Refrigeradores o Jornal Nacional em Santa Catarina.
Minhas atividades em Joinville foram muito bem
até o ano 1977 quando fui convidado a voltar para Blumenau para atuar
diretamente junto ao comercial na direção da emissora. Foi um período complicado
e difícil. Período em que a TV Coligadas perdeu a programação da Rede Globo
passando a transmitir a programação da TV Tupy que já apresentava uma grande
decadência. Uma experiência profissional de inacreditáveis situações cujo final
ainda me proporcionou um bom retorno ao mercado.
A programação da Rede
Globo começou a ser transmitida pelo Grupo RBS, diretamente da TV Catarinense
de Florianópolis. A RBS me contratou para abrir a sucursal da TV Catarinense e
do grupo RBS aqui em Blumenau, onde atuei poucos meses, considerando que na
sequencia a TV Coligadas foi adquirida pela RBS e esta me levou para a gerência
comercial da emissora. Neste período trabalhei com Antunes Severo, ex-AS
Propague, que teve o cargo de gerente executivo. Atuei no Grupo RBS até 1981,
quando fui convidado para atuar como assessor do presidente do Grupo Linhas
Círculo, Sr. Leopoldo Schmalz. Lá, depois me formei corretor de seguros com
atuante desempenho de mercado na Gaspar Corretora de Seguros pertencente ao
Grupo. Com uma mudança na empresa permaneci no Grupo Lince, porém atuando como
representante dos produtos da Linha Círculo e Plasvale, durante um período.
Em 1979, juntamente com amigos de infância e juventude, criamos o CLUBINHO que completa em novembro próximo
30 anos (2009) de reuniões todas a terças feiras.
Voltei para a
comunicação quando me uni a um profissional da área, e grande amigo, de nome
Ivan Castro. Juntos, iniciamos uma nova agência de publicidade que denominamos
de Marke Publicidade onde atuamos até novembro de 1985 quando viemos juntos adquirir
do Osmar Laschevitz a Scriba Propaganda, a maior agência de publicidade de
Blumenau.
A Scriba estava completamente sucateada,
vindo de restos das enchentes, ainda com bons profissionais e enormes vícios de
outros tempos. A Scriba havia criado a JAF produções, uma empresa do ramo do cinema
publicitário e Studio fotográfico. Ao atender contas através de produções de
catálogos de produtos nacionais como Hering e outros, criou um enorme
relacionamento com fornecedores de toda espécie. Na época era uma das maiores agências
em veiculação nos mais importantes veículos. Assumi o desafio junto com o Ivan
Castro num propósito dele dar continuidade em Joinville, em contas importantes
como o Grupo Stein e eu em Blumenau erguer a Scriba. Na seqüência entendemos
que teríamos que nos separar até porque não havia investimento inicial e a
continuidade teria que dar conta dos compromissos. Com um conceito no mercado,
fomos criando oportunidades, montando equipes e absorvendo contas. Estratégias
criativas junto com bons parceiros desenvolveram uma Scriba que tem sido
chamada de escola da propaganda na região. Certa feita, fui convidado para
apresentar minha atividade para alunos do Colégio Santo Antonio em Blumenau, em
atividades próximas das suas decisões de vida profissional. Na platéia minha
filha Juliana. Disse como digo sempre que se tivesse que repetir minha vida
profissional não modificaria nada, seria publicitário, pois é o que amo. No
final chega as minhas mãos um bilhete dela se dizendo orgulhosa do que acabara
de assistir. Gratificante. Ela é formada nesta área na Furb e pós graduada em Marketing. Fui também
presidente do Sindicato das Agências de Santa Catarina. Super atuante na
política estadual e nacional do meio da comunicação. A departamentalização na
Scriba teve como conseqüência uma eficiência sem precedentes. Eram no mínimo
três duplas de criação, tínhamos setor de planejamento, já ensaiávamos um setor
de digitação com micros PC, laboratório de ampliações para arte final, setor de
atendimento com três vendedores, departamento de mídia, um estruturado tráfego,
produção eletrônica com índices de até trinta vídeos tapes mensais. Uma
enormidade de números de job’s sendo manipulados diariamente.
Páginas e páginas de jornais nos
finais de semanas com lançamentos no “boom” imobiliário. A festa anual da
Scriba reunia os melhores empresários e personalidades sociais em memoráveis
eventos. Éramos referência. Digo que meu cliente está aqui na XV, aqui em Blumenau. Digo
ainda que comunicação é algo que temos que fazer de modo constante e
horizontal. Afirmo que a sua marca deve ser vista e falada todos os dias em
todas as oportunidades. A Scriba foi a maior agência de propaganda de Santa
Catarina sem contas do governo. Trinta e cinco funcionários em constante
capacitação e as campanhas de motivação interna eram constantes, com pesquisas
de salários que balizavam boas oportunidades profissionais. Tínhamos um
conselho de empresários e clientes. Importamos e exportamos grandes talentos. O
primeiro andar do Renato Veículos fervia em criatividade. As
campanhas e a propaganda de Blumenau era a Scriba que fazia. Assim foi em tudo,
principalmente no varejo que é minha paixão. Assim foi na Oktoberfest até os
anos 90. Com isso tudo e tudo isso, a Scriba foi se acabando. Como qualquer
organização fomos vitimas de nós mesmos, na fiscalização, nos padrões de
qualidade e até dos tropeços financeiros.
No auge da Scriba, recebemos a Professora
Iolanda que dirigia o setor de ciências sociais na FURB, e que nos consultou
sobre um provável curso de comunicação na área de propaganda e publicidade.
Assumimos o desafio prontamente. Sabia da dificuldade não só de ter
funcionários qualificados, mas principalmente de ter no cliente um
relacionamento completamente desqualificado. Por assim entender fiz o
investimento numa pesquisa de mercado para identificar a realidade de mercado
no que se refere à propaganda, e como previsto, nas empresas os clientes
estavam totalmente desprovidos de pessoas qualificadas. Assim participamos da
primeira e da segunda comissão criada pelos reitores para viabilizar o Curso de
Comunicação Social Publicidade e Propaganda da FURB. Na primeira comissão
argumentamos as necessidades e mostramos a realidade e principalmente o
pioneirismo na área de comunicação na região. Na segunda escrevemos as ementas
do curso para aprovação junto ao MEC. Pesquisamos todos os cursos de propaganda
e publicidade no Brasil. Daqueles que avaliamos destacamos um curso em Minas Gerais que nos
chamava a atenção para a comunicação regionalizada. Incluímos no currículum do
curso previsto para a FURB. E como novidade nacional – oportunidade de época –
fizemos a inclusão de computação gráfica – algo ainda iniciando no mercado.
Inexistente nas salas de aula. No inicio, as primeiras turmas chamavam os
experientes empresários da propaganda local para conversar com os alunos.
E então, no início dos anos 90 estávamos
passando para outra área que tem sido até os dias atuais, a de assessoria de
comunicação. Meus três filhos vieram trabalhar comigo. Somos uma agência mais
especializada em comunicação total, com um trabalho completo de acompanhamento
de entidades conceituadas de mercado. Nossa experiência faz com que se tenha a
identificação de oportunidades. As mais gratificantes temos na reurbanização da
Rua XV, onde tivemos total envolvimento, bem como na restauração e criação da
Casa do Comércio, ambas ligadas diretamente às entidades do comércio varejista.
Neste período estivemos sempre atuantes em áreas como turismo através
do Blumenau Convention & Visitors Bureau, fizemos o destaque nacional do
arroz parboilizado de Santa Catarina e durante dez anos a Feira de Jóias, Óculos,
Relógios e afins de Santa Catarina – um dos três maiores eventos nacionais do
ramo.
Em 1999 nasceu uma
nova e grande paixão a primeira neta, filha de Guilherme e Patrícia em Itapema. Em 2005
vitima de enfarte tive cinco interferências com pontes safenas e mamárias que
tem me garantido em
atividade. Minhas atividades agora são mais moderadas; porém sempre voltada a identificar
oportunidades na área de comunicação para Blumenau, e em Blumenau”.
Categorização:
Análise de personalidade
Moral:
Moralidade - Observa-se no
texto que o entrevistado tem bom conceito moral, considerando suas relações com
amigos, clientes, personalidades em todo o decorrer da história.
Honestidade – É um fato
subjetivo no texto, porém sempre presente considerando que somente uma pessoa
honesta vem a ser convidado para novos desafios dentro da mesma organização
como relata numa parte da entrevista.
Justiça – Percebe-se a
justiça quando menciona sua separação com então amigo e sócio Ivan Castro: como
não houve investimentos financeiros, cada qual foi tocar a sua agência, o Ivan
em Joinville com a Marke e o Pfau em Blumenau com a Scriba.
Social:
Zézinho Pfau
Personalidade agradável -
Está implícito no texto que o entrevistado é uma personalidade agradável e um
dos fatos que mostra isso é o Clubinho fundado há 30 anos (2009) e perdura até os dias
de hoje. Somente uma pessoa de personalidade agradável mantém amigos por tantos
anos.
Bons costumes – Ao falar
de sua infância; seus pais; e seus irmãos, percebe-se que vem de uma cultura de
bons costumes. O mesmo quando relata suas atividades profissionais.
Conformismo – Ao relatar
seu problema de saúde, deixa evidente estar conformado com os limites que seu
estado físico hoje apresenta.
Tolerância – Mesmo com os
altos e baixos de algumas organizações em que atuou teve tolerância em
permanecer e tentar reverter o quadro.
Unidade Grupal – É
evidente no texto quando menciona muitas pessoas que fizeram parte de sua vida
profissional. Quando menciona o Clubinho e também quando fala dos seus filhos
que vieram trabalhar junto com ele.
Individualidade:
Força – Sua força é
mostrada em diversas partes do texto. Exemplo disso são os muitos desafios que
enfrentou levando consigo toda a família para cidades diferentes, sempre que
isso fosse necessário.
Determinação – Em todo o
texto percebe-se uma grande determinação do entrevistado, desde criança até os
dias atuais.
Inteligência – Não há
dúvidas tratar-se de uma pessoa inteligente, porém quando menciona sua atuação
direta com as comissões de criação do Curso de Comunicação Social – Publicidade
e Propaganda, percebe-se a inteligência em pesquisar o mercado e os demais
cursos no país para auxiliar com coerência e embasamento.
Análise de Valores:
Fisiológicos:
Lazer – Quando menciona na
entrevista o Clubinho, com reuniões todas as terças-feiras.
Saúde – A saúde é lembrada
no final da entrevista a falar do seu problema cardíaco e seus limites atuais.
Conforto – Percebe-se que
acontece o conforto quando o entrevistado conta de sua estada em Joinville como
gerente da Sucursal da TV Coligadas e do Jornal de Satã Catarina, um período de
maior conforto para ele e sua família.
Sociais:
Amor familiar – Em
diversos trechos da entrevista o amor familiar fica evidente: ao falar de seus
pais e irmãos, ao falar do seu casamento, do nascimento de seus filhos, da
vinda de seus filhos trabalhar com ele, do nascimento da neta, etc.
Amizade – Mencionada no
texto quando se relaciona aos amigos de rua, aos amigos do clubinho e muitos
amigos profissionais.
Individualistas:
Independência – Mostrou-se
independente ao relatar as tantas vezes em que partia de uma cidade ou de uma
organização para outra, para novos desafios. Personalidade independente também
é mostrada quando relata sua preferência em brincar nas ruas e não dentro de
casa.
Auto-estima – Sua
auto-estima é implícita em todo o texto.
Lúdicos e de Felicidade:
Emoção – Ao falar da filha
Juliana quando mandou para ele um bilhete que dizia ter orgulho dele. Ao falar
do nascimento dos filhos e da neta.
Expressão da autocriatividade
– Quando fala das estratégias criativas que teve com bons parceiros e que
elevaram a Scriba a ser a maior agência da região.
Humor – Uma parte cômica
do texto é quando ele fala da troca do gravador por uma moto, e da banda que só
apresentou uma música e deixou de existir.
Práticos:
Trabalho – Sempre presente
na entrevista, o trabalho foi e faz parte do entrevistado.
Cognitivos:
Conhecimento – Mesmo não
tendo encerrado sua graduação, percebe-se que o conhecimento esteve sempre
presente em sua vida.
Turma do 2o. ano primário do
Sagrada Família.
Na fila de baixo, sentados,
os rapazes, da Esq. p/ Dir.:
Roberto Laus, Pedro Paulo
Wilhelm, Celso Ademir Xavier, José Geraldo Reis Pfau, João Klein Neto, Sergio
Braun, Marcos Salles Leyendecker e Marci Santos.
Em cimas as meninas com a
Professora D. Wanda Veiga, alguns nomes estão marcados a caneta. Lembro de
algumas, (fora de ordem): Vera Lúcia Guimarães Póvoas, Julieta Silveira, Noemia
Locatelli...
Marcos Ley
Blumenau 03 de setembro de 2009