Uma das melhores histórias do Face book ANTIGAMENTE EM BLUMENAU
“A História de Blumenau sendo contada através de fotos,
documentos, relatos e tudo mais que faça parte da história e cultura da nossa
querida Blumenau” assim se
define o Grupo criado em 20 de maio
de 2012 por Patrícia Schwanke. O grupo Antigamente em Blumenau com quase 7 mil participantes (44,3 mil em 2022)
nos mostra com alegria o quanto é importante este resgate histórico de nossa
cidade.
Essa foi uma época que estava no início de um raro Câncer na base do crânio (rinofaringe) , com muitas quimioterapias e radioterapias. Mesmo assim não deixei de colaborar através do Valter Hiebert (falecido) e Djalma Fontanella da Silva.
Muitas fotos foram perdidas durante esses anos todos
pós-fundação da nossa querida Blumenau, por vários motivos: ou pela não
valorização dos filhos com fotos de seus pais, avós, parentes e amigos ou
principalmente destruídas pelas enchentes que sempre nos assolaram.
Adalberto Day em uma das exposições
Como cientista social e pesquisador da história, percebo
em meu trabalho que o jovem de hoje ou de uns anos para cá, vem valorizando
muito nossa história. Mérito aos pais, aos professores e o aprendizado de nossa
gente em saber que ninguém constitui uma Nação, Estado, Cidade ou Comunidade,
sem saber de seu passado, para entender o presente e projetar um futuro ainda
melhor.
As mais belas fotos e que lá do fundo do Baú começa a
aparecer, mostra o valor deste trabalho espetacular pela preservação de nossa
memória.
Apresento a seguir apenas um exemplo e com comentários
contundentes, autênticos, de quem vivenciou ou não, parte dessa história que
precisa ser valorizada.
Parabéns a todos os participantes. Avante queridos
blumenauenses.
Rua XV de novembro em dois momentos - mesmo local
aos fundos a antiga Igreja São Paulo Apóstolo.
Veja as publicações no face book e nos comentários de José
Geraldo Reis Pfau sobre as postagens: O participante MRoeck Röck publicou,
chamando a atenção, para duas fotos editadas lado a lado da "RUA XV DE NOVEMBRO "
onde rotula a postagem como “Coincidências”. Dezenas de participantes
curtiram, pois fica evidente nas fotos a diferença de anos e nos comentários
vemos algumas evoluções desta diferença. Praticamente as duas fotos são no
mesmo lugar próximo a esquina da Rua XV com Rua Floriano Peixoto no sentido
para o alto da XV. O primeiro participante no grupo Ubirajá Píndaro Tasso
Jatahy chama a atenção no face book que se trata de “Anos diferentes!” O autor
da publicação MRoeck Röck justifica que “A foto a esquerda foi postada hoje por
Abelardo Luiz Dos Santos. E embora as fotos sejam de anos diferentes, existem
coincidências: 1ª - Na Janela a esquerda nas duas fotos, no imóvel onde por
muitos anos funcionou a Casa das Louças, tem um homem observando o desfile.
Este é o local de onde foi feita a foto (sacada). 2ª - Pela estatura do
2º músico na primeira fila, seria a mesma pessoa”. Comentamos (Pfau) que “...a
diferença de tamanho da árvore a direita nas fotos denuncia uma certa diferença
de anos.” Confirma Giovani Mrozkowski “Sim, as árvores.” Justifica MRoeck Röck
“O que ocorreu ali José Geraldo Reis Pfau e Giovani Mrozkowski é o melhor de
toda a história, que vamos relatar a seguir”. Entra na conversa Lorena
Karasinski e solicita “Manda a história MRoeck Röck. Curiosa. Em ambas as fotos
já está a casa de 3 andares na qual morei mas ainda não se vê a Companhia de
Seguros Livonius. Bota coincidência nisso. Mais que olhos de lince. Autentica
foto dos 7 erros”. Responde MRoeck Röck “Na edificação encoberta pelas árvores
na primeira foto, foi instalada em 1° de novembro de 1881 um negócio de livros
e outros artigos de importação, por Eugen Currlin. Vemos que na segunda foto,
já com as árvores cortadas, a edificação havia sofrido alteração de sua
fachada, ou seja, foi ampliada em alguns metros em direção à Rua XV. Então o
Casarão de Eugen Currlin ainda existe na Rua XV de Novembro ao lado o Edifício
Schadrack”. Responde Lorena Karasinski – “MRoeck Röck Parece aula de mágicas.
Então esta casa logo depois da árvore é aquela casa que tinha um hall mais
avançado. Este foi tirado e depois toda a parede da parte da frente veio até a
calçada. A partir de agora descobristes a mais antiga edificação de Blumenau ?”
Bruno Kadletz postou no face book - “MRoeck Röck. Parabéns e aplausos”.
Mariane Hofmann “Hoje nesse prédio existe um bar e a Livraria Catarinense
(?)... hoje!” MRoeck Röck confirma “O Café Pinguim e a Papelaria Catarinense
Mariane Hofmann”. MRoeck Röck “Da rua XV talvez seja um dos mais antigos ainda
existente Lorena Karasinski”. Wieland Lickfeld afirma “Já falei, MRoeck Röck é
o cara, hehehe...” Lorena Karasinski “E a data ??? Posso ajudar um pouco vendo
estas fotos. O Salão da minha mãe era na 3ª edificação da direita. Em 1937, 38,
o 2º prédio que se vê ainda não havia sido construído. Não tenho, porém a data.
Mas deve ser após 1937, 38. Até mais, pois um prédio de três andares não era
construído tão rápido”. Conclui Freya Willerding “Então analisando os
comentários, a foto da esquerda é um pouco mais antiga q a da direita...”
Ivalci Laun “Aliás, se vocês entrarem nessa livraria, tem a loja (pequena) na
altura da calçada e, indo para os fundos, nota-se uma diferença de altura do
piso. Certamente é a diferença entre a fachada antiga e a feita
posteriormente”. Ivalci Laun “Existe um outro prédio hiper antigo que ainda
existe na XV, tenho a imagem dele. Vou Localizar isso com calma”. Mariane
Hofmann – “Wieland Lickfeld, quando o MRoeck Röck está quietinho, ele é que nem
um "Pesquisador analisando a foto, história, detalhes!" MRoeck Röck
“Sim” Freya Willerding, “pode ser de até 3 anos a diferença de data. Quanto aos
níveis existentes citados pela Ivalci Laun, são realmente bem diferentes”. Jane
Sell “Demais essa constatação!!!” Wieland Lickfeld “Sim, Mariane Hofmann, o
MRoeck Röck é, indubitavelmente, "Drurys, o bebe quieto", hehehe...”
Lorena Karasinski “Endosso os comentários de vocês, Mariane Hofmann e Wieland
Lickfeld”. Juliana Schadrack “Maravilha!!!!” Val K Marques “muito curioso
isso...” e a publicação no Grupo ANTIGAMENTE EM BLUMENAU vai estar lá no face
book postada como uma coincidência incrível que motivou a interferência de
conhecedores e observadores da nossa história. Não é fantástico ?. José Geraldo
Reis Pfau.
Arquivo Antigamente em Blumenau/Adalberto Day
Colaboração José Geraldo Reis Pfau
SIMPLESMENTE FANTÁSTICAS
ResponderExcluirRogério Weidgenant
Esta publicação foi sensacional!!!!!
ResponderExcluirPatricia Schwanke
Parabéns Sr. Adalberto Day,e Sr. José Geraldo Reis Pfau pela publicação e divulgação do "Antigamente em Blumenau"
ResponderExcluirAdalberto e Pfau
ResponderExcluirRealmente um achado!
Rubens Heusi
Oi meu grande amigo Beto. Muitíssimo interessante essa imagem de antigamente. O mais incrível é que logo surgiram vários "experts" no assunto, detalhando as imagens a título comparativo. Observação aguçada... Interessante também, diga-se de passagem, é a mão da rua 15 que ali se nota. O contrário do que é hoje. Parabéns, Beto, por mais esses detalhes de nossa rica história.
ResponderExcluirE.A.Santos
Agradeço MRoeck em meu nome e no nosso comum amigo Adalberto Day por suas palavras à respeito da divulgação do Antigamente em Blumenau.
ResponderExcluiralguns segundos atrás
José Geraldo Reis Pfau
Que belo exemplo Adalberto.
ResponderExcluirAbraço,
Antunes Severo
Em criança, passei muitos anos morando na casa do meu avô, advogado Thomé Braga, num belo casarão situado na Rua 15 de Novembro, nº 600, que há 50 anos foi abaixo para dar lugar ao edifício Visconde de Mauá.
ResponderExcluirSubindo pela Quinze, a direita e em direção a igreja São Paulo Apóstolo, outro belo prédio, logo depois, era ocupado por uma casa de crédito (Banco Agrícola Mercantil, que acabou sendo o Banco INCO se não me engana a memória). Também foi derrubado. Depois vinha um terreno baldio (hoje no local está o Edifício Schadrack), e então o prédio que hoje é ocupado pela Livraria e Papelaria Catarinense, Rua 15 de Novembro, nº 696.
Nos anos 50 e 60 quem ocupava este prédio era a Casa Sulamericana, do Sr. Eberhardt (casado com uma Borba, Nadir), com comércio de roupas. E já tinha o aspecto atual, ou seja, a parte da frente era mais baixa e atrás do balcão o piso era mais elevado, o que permanece até os dias atuais.
É interessante lembrar que os desfiles das fotos reproduzidas na tua postagem são, sim, de anos diferentes. Se hoje você fotografar um desfile da Oktoberfest de um determinado local, e no que vem fotografar também, quem vai conseguir distinguir os anos do desfile ? São todos iguais.
Abs
Carlos Braga Mueller
Parabens pela unidade em torno do passado de Blumenau. Depois de 12 anos em Curitiba, estou voltando a Taubaté e senti que os historiadores da minha Terrinha, estão boicoitando o MISTAU museu da imagem e do som de Taubaté, porque o Mistau, está digitalizando mais de dez mil fotos e colocando a disposição da população, contando a historia de cada foto.
ResponderExcluirSonia Tobias Benaci
ResponderExcluirParabéns a todos!Sou imensamente feliz de participar desse grupo Antigamente em Blumenau.
Assim conhecer histórias da minha cidade q / cada dia mais me apaixono
Salete Silva
ResponderExcluirParabéns pelo seu belo trabalho
O sr é referência quando se trata da história de Blumenau. Parabéns pelo excelente trabalho
ResponderExcluirYara Marquetti
ResponderExcluirSomos muito grato por ter você lembrando de tudo que foi importante pra nossa cidade
Nelson Bento de Souza
ResponderExcluirBlog Adalberto Day , nosso "Guru" da história de Blumenau, principalmente, do Reino do Garcia... Forte abraço a todos
Gilson Martins
ResponderExcluirSim...belas palavras, e com muita consideração também dou meus votos de PARABÉNS à você, à Patrícia, Lorena Karasinski , Mariana...enfim, à todos os que contribuem e, com certeza, contribuem ainda até para localizar parentes, familiares, amigos....!!!
Pila Pihler
ResponderExcluirParabens por nos proporcionar sempre essa volta ao tempo.abraço
Catarina Tecla Mistura
ResponderExcluirObrigada por você ser essa pessoa, esse mestre, um grande historiador que nos faz lembrar de belos relatos de nossa querida Blumenau.Abraços nosso...
Lino Fagundes
ResponderExcluirO Beto para mim é um dos maiores historiadores do país.
Gilberto Peters
ResponderExcluirSem palavras para definir o Sr.Adalberto Day! Tem minha admiração e respeito!
Celso Raimundo
ResponderExcluirJá falei e volto a repetir uma "lenda viva" na história da nossa região. Parabéns pelo seu trabalho !