Wilson Seiler
O Picolezeiro mais famoso em todo o
Grande Garcia - Reino do Garcia.
Fotos batidas por Adalberto Day, em frente ao então portão de nossa casa na rua Júlio Heiden,228. Bairro Progresso em Blumenau.
Em histórias de nosso cotidiano apresentamos Wilson Seiler, conhecido por toda comunidade do Grande Garcia.
Desde os idos anos de 1965, conheci meu personagem folclórico, cultural, e estimado entre os alunos e comunidade. Estou me referindo ao Wilson Seiler – conhecido por todos como “Mirelo” (Ele me disse que não gosta que o chamem por apelido).
Desde os idos anos de 1965, conheci meu personagem folclórico, cultural, e estimado entre os alunos e comunidade. Estou me referindo ao Wilson Seiler – conhecido por todos como “Mirelo” (Ele me disse que não gosta que o chamem por apelido).
Eu em particular sempre o chamo
pelo nome de nascimento.
Familia Seiler, que sempre morou
na Rua Emilio Tallmann, filhos sempre ordeiros e trabalhadores, passando pela
Empresa Industrial Garcia e Artex-Coteminas. Tios e primos de Wilson “Mirelo” senhor Artur e Osmar (Boião)
Seiler, além de trabalharem na Empresa Garcia, também participaram de grandes
esquadrões do time Amazonas Esporte Clube.
Pague Pesque Knoch
Aluna nota "10" Gicelle dos Santos
O que me motivou a escrever sobre
Wilson Seiler, foi depois do dia 21 de abril de 2012, onde ex-alunos do
E.E.B.M. Pedro II, Canto do Rio – Progresso, realizaram um encontro dos
formandos da 8ª Série – 1996, no Pague pesque Knoch e convidaram alguns
professores, inclusive eu e com muito orgulho pude comparecer e receber depois
de tantos anos o mesmo carinho, da época. E para este encontro também foi
convidado o nosso folclórico “Mirelo” Wilson Seiler, demonstrando o carinho que
a ele devotam os alunos.
Wilson, ex aluno O. Molmesltet 486,Prof. Nelson, Prof. Beto Day
Nascido em Blumenau no dia 21 de
março de 1957, Wilson Seiler “Mirelo”, estudou no Grupo Escolar São José atual
E.E.B Governador Celso Ramos na Rua da Glória. Filho de Rolf e Carmem Seiler, família tradicional do bairro. Concluindo o primário, “Mirelo”
passou a trabalhar vendendo picolé.
Mirelo faleceu tragicamente em um acidente na Rua Amazonas no dia 28 de outubro de 2017 aos 60 anos.
Mirelo faleceu tragicamente em um acidente na Rua Amazonas no dia 28 de outubro de 2017 aos 60 anos.
óia o picolé!!! Óia o picolé!!! E assim nosso personagem chamava a atenção de todos, que de longe já
ouviam e faziam a alegria da gurizada. Circulava principalmente pelas Ruas
Emilio Tallmann, Antonio Zendron , Amazonas, da Glória, Progresso, Júlio Heiden, Rui Barbosa e
quase todas as transversais.
Óia o picolé!!!, e assim seguia seu caminho com passos firmes e longos para atender toda comunidade. Wilson é torcedor do Fluminense.
Óia o picolé!!!, e assim seguia seu caminho com passos firmes e longos para atender toda comunidade. Wilson é torcedor do Fluminense.
Também era aquela época boa de
jogar em campinhos de futebol como este, e outros como 12 (Morro), tantos que
existiam nos anos de 1960/70.
Não veremos por muito mais tempo o nosso Picolezeiro, pois já está em
fase de aposentadoria através do INSS.
Deixem seu comentário como registro dessa historieta.
A ponte que recebeu o nome de Mirelo - próximo da COOPER na Rua Amazonas com acesso a Rua Hermann Huscher e vice-versa. Inaugurada em 10 de abril de 2021 - Foto divulgação. #PMB
Arquivo de Dalva e Adalberto Day
CONHEÇO O MIRELO
ResponderExcluirTENHO ADMIRAÇÃO POR PESSOAS QUE MESMO COM DIFICULDADES, SÃO BATALHADORES, E SEMPRE COM HUMILDADE, PERSISTENCIA E POSITIVAS.
FAZ TEMPO QUE NÃO VEJO O MIRELO.
JÁ FUI FREGUES DO MIRELO
MUITO OBRIGADO POR LEMBRAR DELE
ABRAÇÃO
MAESTRINHO
Bom dia Adalberto
ResponderExcluirMARAVILHOSO, LINDO a sua homenagem a esta "figura" querida, carismática, autentica e negociadora.
Meus filhos Diego e Duann sempre que estavam na casa da minha mãe na Rua Rudolfo Hollenwerger perguntavam a “noninha”: o Mirelo não vai passar hoje?
E lá surgia ele feliz, com passos largos, entrava na casa. Sim.. pois a compra era de um monte de picolés e já estava mais próximo da geladeira.
Para a felicidade dos meus filhos.
Esta figura do meu amigo Mirelo, era um dos motivos de os meus filhos quererem vir passar tardes na casa da Noninha Dolores.
PARABÉNS ADALBERTO - VOCÊ É O MÁXIMO!
José Victor Iten
Beto.
ResponderExcluirExcelente sua matéria sobre o Mirelo, desde os tempos de criança eu o vejo com sua famosa frase...
" OLha o Picolé..
Parabéns,
Grande abraço,
Wagner
Bela homenagem ao Mirelo......sempre chamei ele assim..........e acho que faz seculos isto. Qdo morei no Gaspar Alto, vez ou outra aparecia por la.E pode passar anos que ele passa sem te ver, logo te reconhece.Parabens
ResponderExcluirAdalberto,
ResponderExcluirObrigado pela bela história. Gostaria que você esclarecesse o comentário sobre o Fluminense, rssss.
Abraços,
Paulo R. Bornhofen
Adalberto,
ResponderExcluir"Picolezeiro" é uma palavra que pode não estar nos dicionários, mas pergunte a qualquer pessoa em Blumenau o que é um picolezeiro e você terá a resposta na ponta da língua.
Por isso é muito oportuna e bonita a homenagem ao picolezeiro Mirelo, conhecido de tantas pessoas e tão elogiado.
É uma forma de resgatar personagens do dia a dia da nossa história, que o Professor José Ferreira da Silva fazia no "Blumenau em Cadernos".
Parabéns e que outras pessoas ajudem a relembrar personagens pitorescos que porventura conheçam e possam dar uma postagem como esta.
Aliás, eu e você já resgatamos no blog bastante coisa do Inri Cristo e conseguimos até que ele nos mandasse um relato da sua fase "profana", na adolescência vivida em Blumenau. Isto é resgatar a nossa história mais recente.
Valeu.
Carlos Braga Mueller
Muito boa está homenagem. Jamais poderia imaginar que já fui cliente de uma pessoa tão querida do Garcia. Sempre as 4ª feiras, parava pra descansar ao lado do Sup. Mini Preço, aproveitando a sombra. E não demorava muito para avistar o "Mirelo". E o curioso que me chamava atenção na época, é que ele não parava de gritar "óia o picolé!!! Óia o picolé!!!" mesmo onde não tinha casa e ninguém na rua. Grande Abraço!
ResponderExcluirAmigo Adalberto. Agora o Sr. tirou do fundo do Baú. Na minha infância eu comprei muitos picolés do MIRELO.Parabéns p/ matéria
ResponderExcluirGelásio Soares
Amigo Adalberto,
ResponderExcluirA versatilidade é um traço da sua personalidade que fica demonstrada na postagem do folclórico "picolezeiro", que evocou tantas lembranças. No meu entender, isso é o que faz ser a figura querida e respeitada não somente pelos blumenauenses, catarinenses e de outras "plagas", como dizia meu pai gaúcho.
Forte abraço e parabéns!
Flavio Monteiro de Mattos
Adalberto,
ResponderExcluirMaravilhosa homenagem ao Wilson Mirelo o picolezeiro. Além de excelente vendedor, bom na matemática para dar troco e foi exímio mergulhador atirando-se da antiga ponte ao lado da cooperativa da empresa Garcia na rua Emílio Tallmann.
Parabéns à você e ao Wilson Mirelo.
Bom dia Adalberto
ResponderExcluirgostei da matéria sobre o picolezeiro "Mirelo" - Wilson Seiler.
Este rapaz é digno de uma homenagem como esta no teu blog.
Ainda hoje ele sobe a Rua Daniel Hostin com a sua caixa de picolés naquele calor intenso.
Converso com ele várias vezes e é uma pessoa humilde.
Abraço
ResponderExcluirBelo texto sobre o mais antigo vendedor de picolés do Bairro Garcia e região MIRELO O picolezeiroy
Josué de Souza
Amigo Beto,
ResponderExcluirMais uma vêz cumprimento pelo trabalho. Muito legal relembrar passagens da nossa juventude. Lembro que o "Mirello" era também um grande vendedor das rifas que há época eram muito comuns nas festas da igrejas. Em 1989 fui presidente da Comissão da Festa da Padroeira da Paróquia da Glória. Êle o Wilson vendeu o bilhete do segundo premio - uma motocicleta Honda. E nunca se esquece desse fato. Ainda hoje quando me encontra ele comenta sobre o fato.
José Carlos de Oliveira
Ainda hoje 9/10 o Wilson me entregou um panfleto ( não era de político) no ponto de ônibus ( sem cobertura, sem banco e sem calçada) no Garcia.Enquanto que o calor forte não vem, para poder vender seus picolés, ele arruma sempre um trabalho a fazer. Conheço o Wilson muito bem, era meu vizinho na Emílio Talmann. Pessoa simples, de caráter e trabalhador. Um exemplo, para muitas pessoas de nossa cidade, que só olham para seu umbigo. Uma pessoa digna de respeito.
ResponderExcluirPrezado Beto, parabéns pela pauta. São de pequenos drops assim que se chega ao mural de uma grande cidade. Abraços. Cao
ResponderExcluirPArabéns,,,, emocionante a publicação, eu que o diga desse figurão aí da nossa época, como eu me lembro do mirelo. Essa é mais uma publicação sua beto, que me faz voltar ao passado realmente, e lembrar como tudo era tão bom. Só não lembro da turma de 96, talvez só pessoalmente.... sucesso!!!
ResponderExcluirGrande Beto,
ResponderExcluirparabéns pela matéria. Muito interessante conhecer essa pessoa ilustre que faz parte da história do nosso bairro.
Abraços.
Arno Junior
Toda cidade tem os seus picolezeiros, figuras admiraveis, exemplos de vida.
ResponderExcluirEstes resgates fazem muito bem a memoria e ao coração. Parabéns, Beto.
ESTAS HISTÓRIAS NOS REMETEM AO PASSADO. A TEMPOS ENCONTRAMOS UM JOVEM QUE NA ADOLESCENCIA ERA CONHECIDO COMO O MENINO DO PICOLÉ.
ResponderExcluirELE TOCAVA UM UMA ESPÉCIE DE GAITA...E AS CRIANÇAS JÁ CORRIAM AO PORTÃO. ELE NOS DISSE QUE PASSAVA TODAS AS TARDES POR LÁ,ERA GARANTIDA A VENDA DE PICOLÉS NA SUA CASA... TEMPO DIVERTIDO...
ABRAÇOS GASPARENSES E CONTINUE NOS PRESENTEANDO COM ESTAS FÁBULAS...
Parabéns pela homenagem ao Mirelo, Adalberto. Não o conheci, pois não era do bairro, mas onde eu morava também passavam picolezeiros e lembro que, ao se anunciarem com o famoso grito 'Picoolééééé!', muitas vezes, brincando, retrucávamos, entre nós, com um 'Nessa rua ninguém qué!' Boas lembranças, amigo, muito obrigado.
ResponderExcluirMuito bom saber a história de vida desse personagem já folclórico do bairro Garcia e arredores. Conheço o Mirelo há muito tempo e com certeza é o picolézeiro há mais tempo na profissão ao menos na nossa região. Muito certo ao dar o troco, já o vi algumas vezes em lotéricas com uma porção de contas pra pagar, com certeza alguns vizinhos seus lhe pedem esse favor por ser uma pessoa confiável. No Dia de Finados era normal ver o Mirelo vendendo picolé aos visitantes do cemitério da Rua Progresso. Parabéns Adalberto Day pela iniciativa de contar histórias de pessoas humildes que passam despercebidas pela maioria das pessoas. Wilson Seiler com certeza você é uma pessoa que deixou a sua marca. Felicidades.
ResponderExcluirBOM DIA Professor!O Mirelo se criou em minha Rua Sempre um trabalhador com a venda de Picolé,Rifas, entrega de panfletos etc,e tudo o q desse um dinheirinho. Eu quando criança tbm vendi picolé íamos enfrente a Empresa Garcia, e O Mirelo era sempre o q + vendia rs!Tenho na lembrança q na época os + velhos diziam q Mirelo ia Morrer antes dos 18 anos por ter uma doença incurável,Engraçado tantos já se foram e nosso querido Mirelo esta aqui firme e forte. MIRELO UM QUERIDO E FOLCLÓRICO BATALHADOR NO TRABALHO E PELA VIDA!ABRAÇO!
ResponderExcluirBela história do picolezeiro. Doce lembrança da infância, gurizada louca por um picolé.
ResponderExcluirE hoje foi o último dia de vender picolés, descanse em paz !!!
ResponderExcluirBairro ficou mais triste hoje, será sempre lembrado com muito carinho. Lembro de quantos picolés ele me deu de graça (sou da família, neta do Osmar Seiler)... ficava tão feliz. Descanse em paz Mirelo
ResponderExcluir��������sem Mirelo
ResponderExcluirÉpoca de trocar passe por picolé 😥😥😥
ResponderExcluirMarlon Delcastanher Vai ser homenageado com o nome de uma ponte. Justa e merecida homenagem, porém há muitos anos que sugiro uma justa também homenagem à Carlos Curt Zadrozny. Não conheço nada que leve o nome do ex prefeito!!!
ResponderExcluirJá li Beto. Seu blog é o mais sério e lido. Você é o maior historiador de Blumenau!!!
Sérgio Buchmann Bom dia! Fiquei extremamente feliz quando soube que vão da o nome WILSON ZEILER (MIRELO) da ponte que vai ligar e Rua Amazonas com Rua Hermann Huscher Homenagem MERECIDA .
ResponderExcluirFrancisca Santiago Como moradora do Garcia até 1977 conheci sua família muito bem , inclusive estudei o primário na mesma classe no primeiro ano . Lamentável esse acidente.
ResponderExcluirFrancisca Santiago Blog Adalberto Day muito batalhador apesar das suas dificuldades ,sempre esbanjando alegria e felicidade.Tantos com saúde e não fazem nada.
ResponderExcluirDay, boa tarde. Lembrança e homenagem merecidas. Um abração !!
ResponderExcluirHélio Da Conceição Camillo
Almerinda Correia Nardeli Excelente colocação. Respeito é bom e se faz necessário sempre.👍
ResponderExcluirNelson Bento de Souza
ResponderExcluirNessa próxima semana, vai ser inaugurada a Ponte em homenagem ao Mirello
Valdir Venturini
ResponderExcluirDAY, o MIrelo foi uma alma boa ,a sua luta nem sempre foi um mar de rosas ,muitos mexiam com ele ,embora nunca o vi retrucar.
Tiago Junkes
ResponderExcluirBlog Adalberto Day Sr Adalberto, você é a pedra fundamental que gera todas as coisas boas que irão perpetuar no nosso humilde Reino. Motivo de orgulho e fonte de inspiração para nós. Graças a você, hoje temos uma fonte praticamente inesgotável de informações e registros que eternizam vários moradores daqui. Prolongo esse meu comentário inclusive ao Djalma, que também possui grande conhecimento sobre nossa terra. Como costumo dizer, do Reino, sou apenas o bobo da corte, quem faz a coisa acontecer são pessoas iguais a vocês.
Djalma Fontanella
ResponderExcluirTiago Junkes , posso dizer que tenho a honra e a permissão do Adalberto Day para postar aqui e no AB suas colunas e relatos escritos no seu Blog. Éramos vizinhos e criados na mesma Rua Almirante Saldanha da Gama, de onde só saímos depois que fomos constituir nossas famílias. Seu Blog é uma fonte de leitura de diversos tipos de assuntos, mas sempre ligados com o passado do Grande Garcia.
Paulo Heinzem
ResponderExcluirBlog Adalberto Day somos de uma geração que construi o presente, uma geração que esta passando, o Sr: Adalberto ícone histórico de nosso bairro, pessoa do bem, me orgulho deste de vossa excelência pis merece este titulo, também o Djalma Fontanella morador antigo também teve sua parcela de contribuição na construção de nosso bairro assim como tantos outros, uns já partiram, somos de uma geração do aipim com linguiça frita, da batata doce, polenta frita, e por ai a fora, saudades de um tempo que não volta mais.