O menino da foto hoje grande publicitário em Blumenau, José Geraldo Reis Pfau.
Cronologia
Cronologia
1907 – Em 02 de setembro era fundada a Sociedade
Evangélica de Senhoras de Blumenau.
1922 – Iniciada a construção de uma maternidade,
sendo que o projeto desenvolvido tinha como objetivo evitar o caráter de um
hospital e sim de uma confortável residência na qual as parturientes podiam
receber cuidados antes do parto.
Imagem - Comerciante e
Cineasta Willy Sievert
1923 – Inaugurada em 30 de setembro, a maternidade
recebeu o nome de “Johannastift” em homenagem à senhora Johanna Hering que
havia doado o terreno.
1931 – Uma ampliação agregou mais uma dependência
(torre) à construção, seguindo as características do projeto anterior.
1951 – A maternidade é transferida para um novo
prédio no dia 16 de setembro, construído na Rua Pastor Stutzer, quando recebeu
o novo nome de “Elsbeth Koehler”. Surge o Hotel Alameda (“Harry Züge”).
1968 – O Sr. Antônio Pedro Nunes, diretor da Turismo
Holzmann, adquire o "ponto" do então Hotel Alameda.
1969 – O mesmo inaugura o estabelecimento que
marcou o início dos restaurantes típicos de Blumenau, o "Zum Weissem
Röessel" – mais conhecido como Cavalinho Branco. Com música ao vivo e
pratos típicos, encanta os turistas que visitam Blumenau.
1970 – Instala-se no primeiro andar do prédio a
empresa Turismo Holzmann.
1983 / 1984 – Após as grandes enchentes que atingiram
Blumenau, o prédio sem condições de habitação permanece fechado durante muitos
anos.
1996 – Um grande incêndio atinge o Edifício Catarinense,
sede das entidades do comércio CDL e Sindilojas, que procuram identificar um
novo local para se instalarem.
1998 – As diretorias das entidades resolvem
recuperar com recursos, através da Lei Rouanet (nº 8.313, de 23 de dezembro de
1991), a “Johannastift”. Neste mesmo ano já inicia o projeto da obra de
restauração da Casa do Comércio.
2003 – No dia 09 de maio é realizada a tradicional
“Festa da Cumeeira”, que marca a conclusão das obras do telhado da construção.
2006 – Com um aporte de recursos, através do Fundo
Estadual de Incentivo ao Turismo (FUNTURISMO), a obra finalmente pôde ser
concluída.
Imagem: José Geraldo Reis Pfau
2007 – A Casa do Comércio é inaugurada com um
grande evento realizado nos dias 13 e 14 de junho.
Cavalinho
Branco "ZUM WEISSEN ROESSEL", restaurante Sua inauguração é
1969. No início e por longo tempo, o seu ponto alto, foi o ótimo prato
húngaro - o GOULASH autêntico, regado com molho picante de páprica, uma
delícia. Também o HACKEPETER era bem preparado, além dos marrecos recheados ao
forno, acompanhados de repolho roxo especial, naquela época quando ainda não
havia supermercados e nem a oferta dos marrecos recheados congelados
industrializados. Havia outro prato que sumiu dos cardápios atuais, era o
MAETJES - legítimo “Hering" com nata salgada e cebolas, ou seja ARENQUES
CRUS ( Não sardinhas, pois Hering não é Sardinha e sim Arenque,
peixes diferentes e de sabores muito distintos) tratados em vinagre e
gelados - um manjar dos deuses, era produto importado ´, em
barricas, da Dinamarca e que lá é servido acompanhando o famoso
¨SMOEGASBORD¨, E como relevante a bandinha de música (Rigo) que, com o
passar do tempo, tomou o nome de Banda Cavalinho Branco.
A Imagem
mostra o antigo restaurante Cavalinho Branco em Blumenau. Foto
Carlos Damião
- Muito
poderia ser dito como generalidades daquele restaurante, tal como a fileira de
mesas com bancos dotados e encosto que as separavam.
Sei que,
o restaurante, iniciou com dois sócios, um dos quais ainda vive, mas que
agora me foge o seu nome, porém vez por outra o vejo na rua XV. Talvez seu nome
seja " Bittelbrunn," contudo não tenho certeza
Os
turistas ficavam deslumbrados e em muitas oportunidades os percebi de
queixo caído, com o ambiente, a música, a comida e o serviço e garçons
com roupagem típica.
O Sérgio
Murad - Beto Carreiro - era seu freguês de caderno nos anos 1975/1976, e certa
vez com ele estavam todos os primeiros componentes dos "Trapalhões",
com exceção do Muçum.
Arquivo de Dalva e Adalberto Day
O
Cavalinho Branco foi idealizado pelo Antonio Nunes. Depois foi
vendido, algumas vezes. O período de
enchentes de 1983/84 devem ter colocado uma pá de cal no sucesso, - finalizou as atividades mesmo em 1995 .
O
período de maior sucesso do estabelecimento foi na participação da função de
divulgar junto com: o Moinho + Barril de Ouro + Frohsin - nossos restaurantes
típicos + Chopp + marreco + musica ao vivo.... numa época em que Blumenau se
posicionou como líder absoluto no
mercado turístico catarinense e referencia no turismo rodoviário
nacional.
O prédio
se localiza na esquina da Rua 7 de
Setembro e Alameda Rio Branco, 165.
Obs: A Casa do Comércio foi desativada neste local em 2019.
Neste local será um Centro Cultural da Escola Barão do Rio
Branco, de idiomas , músicas, artes e exposições.
Colaboração
José Geraldo Reis Pfau/publicitário em Blumenau /Niels Deeke Memorialista em
Blumenau
E mais:
Moinho do Vale
Muito bom rever e relembrar a historia da nossa gente....
ResponderExcluirAbraço
Ademar Lingner
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Amigo Adalberto! Parabéns pela excelente matéria da Casa do Comércio. Saudações e boa semana, Ricardo Brandes
ResponderExcluirAmigo Adalberto,
ResponderExcluirÓtima postagem com o Pfau contando a história da Casa de Comércio. O prédio esteve sempre nas minhas lembranças, desde quando era a Maternidade até os "anos dourados" do Cavalinho Branco, onde por ali tembém desfilavam as "sereias" blumenauenses!
Abraços do Flavio Monteiro
Meu querido amigo Adalberto!
ResponderExcluirLembro bem da época do Cavalinho Branco e do Turismo Holzmann. Meus avós residiam ali eprto, na Rua Lauro Müller, uma transversal da Alameda, quase em frente ao GE Olímpico.
Bons tempos!
Saudações AvAiAnAs!
André Tarnowsky Filho
ET: Estamos na torcida por tua plena recuperação. Chegaste a assistir ao jogo do Vasco da Gama ontem? Um baile! Saiu barato para o São Paulo...
Bom dia Adalberto
ResponderExcluirMuito interessante a ordem cronológica e histórica da Casa de Comércio feita pelo autor.
Anoto apenas algumas informações complementares, como por exemplo.
A inauguração desta casa em 30/09/1923 quando era a Maternidade "Johannastift" foi proposital nesta data, tendo em vista ser o dia de aniversário de Johanna Hering, que fez a doação do terreno para a obra.
Os anos de 1938 a 1947 em razão da II Guerra Mundial, foram anos de silêncio, as instituições eram vistas com suspeita, mas o trabalho fiel e consciencioso das irmãs na Maternidade continuou.
Em 2002 foi assinado um contrato de arrendamento (ou comodato) com setores do Comércio de Blumenau, a CDL e o Sindicato Varejista de Blumenau, que coordenaram a restauração do prédio e a construção do anexo.
Fonte: Centenário SESB - 1907-2007
1a. edição, agosto 2007, Gráfica e Editora Otto Kuhr Ltda, Blumenau.
Abraço
Bom dia, Adalberto. O meu pai foi sócio do Restaurante durante a primeira grande enchente (1983), vindo a vende sua parte na sociedade no ano seguinte, antes da segunda grande enchente. Posso afirmar que o Restaurante ficou fechado somente por um breve período para higienização e limpeza, sendo que abriu normalmente ainda no ano de 83. No ano seguinte ocorreu a mesma coisa.
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