Companhia Jensen Agricultura Industria e Comércio
Itoupava Central/Blumenau:
Rudolf Wilhelm Harro Jens Jensen e Karolina Kay casaram-se em 08/9/1867. Aliás Karolina Kay só aportou no Brasil em 30/6/1867 em S.Fco do Sul. Casaram-se aqui na Colônia Blumenau.
Rudolf Jensen. Em 1867, Karoline e Rudolf se casaram e foram morar na região que hoje pertence ao bairro Itoupava Central, em Blumenau, e faz divisa com o Belchior Alto, em Gaspar. O casal dedicou-se à agricultura e à pecuária. Depois de muito trabalho, conseguiram abrir uma venda. \"Dizem que ela passava por esses morros de carroça, e ia até Luís Alves e Navegantes, para vender os produtos agrícolas, principalmente cana-de-açúcar\", conta Alcides. Ele acredita que a comerciante não ia pelo caminho de Ilhota porque a estrada tinha muitos atoleiros.
O trabalho árduo rendeu frutos e a venda dos Jensen transformou-se em uma das maiores empresas de Blumenau. \"A Companhia Jensen era uma potência, todos os agricultores da região vendiam seus produtos pra eles\", recorda Alcides. Rudolf Jensen faleceu em 1899 e deixou sua empresa para os filhos. Porém, em 1984, a companhia fechou suas portas.
A região da Itoupava Central destacou-se no início do século passado pela produção agrícola e pecuária. Nesse cenário, a Companhia Jensen surgiu como expoente na produção de leite pasteurizado e derivados de carne suína. Produtos como banha e embutidos tornaram o nome da família dinamarquesa conhecido em todo o país. A companhia foi a responsável por lançar pela primeira vez, em Blumenau, o leite embalado em pacote de plástico de 1 litro.
Em 1984, porém, a empresa decretou falência. Anos depois, os terrenos da companhia foram pleiteados pelo empresário João Batista Sérgio Murad, que pretendia construir um futuro parque na região. A negociação não deu certo e o Parque Beto Carreiro foi instalado em Penha.
Texto de Alcides Thais/Jornal Metas de Gaspar
Para saber mais acesse :
Arquivo de Adalberto Day
Oi, Adalberto, apesar do meu tio, Júlio Klueger, ser nosso vizinho e produtor de leite (ele produzia, principalmente, todo o leite que era consumido no Hospital Santa Isabel), muitas vezes, ao longo da infância, tomei leite de garrafa da Cia. Jensen.
ResponderExcluirLá pela metade da década de 1960, no entanto, numa FAMOSC, a Cia. Jensen apresentou uma novidade maravilhosa: o leite pasteurizado. Foi instalada uma unidade de pasteurização lá no velho pavilhão A da Proeb (penso que do lado de fora), e quem queria, podia entrar numa fila e tomar um copo de leite pasteurizado. Aquilo era tão bom que eu entrei na fila diversas vezes.
Mais tarde, na década de 1970, diversas vezes fui pessoalmente até a Cia. Jensen comprar baldes de iogurte de morango. O iogurte era uma novidade na região, e a Cia. Jensen fazia a nossa delícia!
Abraço,
Urda.
Caro Adalberto, sabe se a Urda é parente de Arnold Klueger, falecido na década de 1980 e sepultado na Nova Rússia? Uma parente da minha falecida avó, Ella Friedericke Wanda Kopsch, de 97 anos de idade, foi casada com ele. No tocante à matéria sobre a Cia. Jensen, lembro de algo relacionado à empresa que seria inimaginável em nossos dias. Na década de 1970, ao passar pela Rua Sete de Setembro de manhã cedo a caminho da escola, via as garrafinhas de leite da Frigor na calçada, junto à porta de casas e lojas, esperando que fossem recolhidas por quem as encomendara. Desejo que um dia tenhamos o privilégio de conhecer mais sobre esta importante empresa que tivemos em Blumenau. Refiro-me ao Dr. Niels Deeke, conhecedor, como poucos, da aurora e do ocaso deste empreendimento. Grande abraço!
ResponderExcluirPrezado Adalberto, a Cia. Jensen é mesmo uma perda irreparável, só de pensar naquele naravilhoso design, a garrafa em vidro de leite que fêz-nos todos super saudáveis. Abraços, Cao
ResponderExcluirOi Adalberto,
ResponderExcluirSou de Ituporanga-SC e compramos uma casa antiga e estamos reformando para se tornar um hotel. Essa casa era de Henrique Jensen. Mas não temos muito material sobre a história dele, sua família e a casa. O que sabemos é que ali funcionou a colonizadora Jensen. Mas não há registro de fotos antigas. Você sabe algo sobre isso?
Se quiser ver sobre o hotel que estamos fazendo, entra no nosso blog. www.hoteljardimbulevard.blogspot.com
Obrigada
Bárbara Lehmkuhl
barbara@arquitetabiancaebarbara.com.br
47 8805-8690
Me lembro muito bem dos caminhões da cia jensen entregando produtos nos açougues da época em itajai. Lembro ainda do acidente na esquina da sete de setembro e joca brandão envolvendo um caminhão da jensen e um caminhão de indaial lotado de pessoas que iam pra praia na carroceria, foi tragico.
ResponderExcluirBom dia!!
ResponderExcluirSou de São Paulo e sei que meu bisavô chamava OTTO JENSEN, meu avo KUNO JENSEN e meu Pai ARNO JENSEN, não tive muito contato com minha família do sul, mas sei que meu bisavó foi proprietário ou sócio do frigorifico.
Infelizmente não conheci a empresa mas pelo que li deve ter sido uma pena ter fechado.
Não tenho contato com ninguém do Sul por parte de Pai mas gostaria de deixar um grande abraço para todos.
Marco A. Jensen
Tarcísio Holanda Que maravilha, meu amigo! Sempre nos premiando com exemplos que dignificam a pessoa humana. Gosto dessas histórias, que são exemplos “vivos” da persistência e do trabalho de alguns visionários.
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ResponderExcluirSonia Ruth Anton Bauler Que bom relembrar. Quanta coisa que tem na história da nossa cidade. Muito bom. Muito obrigado
Nasci em 1959 no bairro Itoupava Norte na rua 2 de setembro . Lembro bem da Cia Jensen e lembrei de uma reportagem que o Amaral Neto fez da Cia acho que no começo dos anos 70
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