quarta-feira, 30 de setembro de 2009

- Morre Quatorze

Quatorze
Faleceu hoje/30/setembro/2009, o ex craque Quatorze aos 72 anos de idade e sofria da doença de Alzheimer. Casado com dona Elfi Siewert Cornetet.
Um grande craque que conheci. Nasceu em Rio Grande – Rio Grande do Sul, em 11/agosto, 1937. Em 1963 a Sociedade Desportiva Vasto Verde do bairro da Velha em Blumenau, monta um grande time, e a maioria dos jogadores são gaúchos. Nascido com o nome de Alfredo Cornetet Neto, virou Quatorze de tantas glórias no futebol de Blumenau.
Quatorze e Mauro Longo campeões pelo Olímpico em 1964
Emprestado ao G.E. Olímpico em 1964 conquista o titulo estadual pela equipe Grená, no dia 25/abril/1965, ao derrotar o Internacional de Lages por 3x1. Quatorze entrou no segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 1x1, foi decisivo na virada dando os passes para o centroavante Rodrigues fazer os gols derradeiros. Foi uma festa só. Jogou uma temporada pelo Carlos Renaux de Brusque, porém sua paixão foi o Vasto Verde.Quatorze deixa vários amores em Blumenau, dois deles ele sempre dizia, a cidade de Blumenau e sua esposa Elfi , afirmou isso logo após um jogo. Mais seus amores se multiplicaram, 7 filhos,13 netos e todo carinho de nossa cidade. Jogador de categoria refinada, habilidade, talentoso, e além disso bom marido e bom pai.
Que DEUS o tenha em seu time dos sonhos, como tantos craques que lá já se encontram.
Para saber mais, acesse o Blog do amigo Hamilton Antonio:
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história.

domingo, 27 de setembro de 2009

- Jornal Folha de Blumenau, Palmeiras, Teixeirinha e Zizinho

Almanaque do Esporte
A imagem acima, de 1971, enviada pelo amigo e colaborador da coluna Adalberto Day, mostra o time do extinto Palmeiras Esporte Clube, que depois se transformou em BEC. A equipe conquistou alguns títulos naquele ano, entre eles o da Taça Cidade Blumenau. Em pé, da esquerda para direita, estão: Coral, Jorge, Brito, Kruger, Parobé e Gonzaga. Agachados, também da esquerda para a direita, estão: Tarcisio Torres, Gauchinho, Chiquinho, Arnaldo e Luiz Carlos. Publicado no Jornal Folha de Blumenau coluna Almanaque do Esporte do jornalista Everton Siemann, Sábado12/setembro/2009 - edição nº 312 Arquivo de Adalberto Day
A imagem acima, enviada pelo amigo Adalberto Day, é de 1951 e mostra Teixeirinha ao lado de Zizinho, ambos vestindo a camisa do Bangu, do Rio de Janeiro. Nildo Teixeira de Melo, o Teixeirinha, é natural de Tubarão, no Sul do Estado, e é considerado, por muitos, o maior jogador de futebol de Santa Catarina de todos os tempos. Atuou em vários clubes, entre eles Palmeiras (Blumenau), Carlos Renaux (Brusque), Olímpico (Blumenau), Botafogo e Bangu (Rio de Janeiro), São Paulo e Portuguesa (São Paulo). No Botafogo, jogou ao lado do maior jogador da história do Glorioso, Heleno de Freitas.
Publicado no Jornal Folha de Blumenau coluna Almanaque do Esporte do jornalista Everton Siemann, Sábado 19/setembro/2009 - edição nº 315
Arquivo de Adalberto Day

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

- O Dia mundial do Rádio


Dia 13 de Fevereiro é comemorado o dia  Dia Mundial da Rádio, ( desde 2012 nesta data) celebrando a rádio como um meio vital para a missão da ONU de criar um futuro mais pacífico, mais sustentável e mais inclusivo para todos. O Dia Mundial da Rádio é, assim, uma oportunidade de celebrar a rádio enquanto meio de comunicação, de promover uma melhor cooperação internacional entre emissoras, e de promover um conteúdo diversificado, bem como o acesso à informação e a liberdade de expressão através das ondas da rádio.
25/setembro é comemorado o dia do Rádio no Brasil

A Imagem mostra ao centro João Medeiros Jr e sua filha em 1934 fundador do Rádio em SC
Pequeno Relato da HISTÓRIA do Rádio no mundo e Brasil.
24 de maio de 1844 - Samuel F. B. Morse envia a primeira mensagem à distância através do telégrafo. O primeiro sistema de comunicação de longa distância que o mundo conheceu.
1850 - O alemão Daniel Ruhmkoff inventa um aparelho capaz de transformar baixa tensão de uma pilha em alta tensão: surge o primeiro emissor de ondas eletromagnéticas.
1853 - O físico australiano Julius Willheim Gintl prova ser possível enviar várias mensagens simultaneamente por uma única linha telegráfica.
1867 - O alemão Siemens cria o dínamo.
1877 - Emile Bertiner torna o microfone um equipamento personificado e Thomas A. Edison registra som em cilindros.
1892 - Primeiras experiências de radiodifusão no Brasil. Pe. Roberto Landell de Moura, transmitiu e recebeu a palavra humana através do espaço.
1893 - O padre e cientista brasileiro Roberto Landell de Moura realizou a primeira transmissão falada, sem fios, por ondas eletromagnéticas Todos os equipamentos usados foram inventados pelo próprio Landell de Moura, com patentes registradas no Brasil em 9 de março de 1901.
1894 - Aos 20 anos de idade, Guglielmo Marconi montou um aparelho na fazenda de seu pai. Com este aparelho, enviou e recebeu sinais através de ondas elétricas.
1894 - A experiência de Landell de Moura foi repetida na Capital de São Paulo,a demonstração foi feita do alto da avenida Paulista para o alto de Santana, numa distância aproximada de oito quilômetros em linha reta.
1895 - Guglielmo Marconi construiu um sistema prático de telegrafia sem fio.
1896 - Marconi patenteou seu telégrafo na Inglaterra, um aparelho que permitia a transmissão de mensagens telegráficas a distância, sem a utilização de fios.
1901 - Marconi realizou a primeira transmissão transatlântica sem fio de sinais telegráficos, no dia 12 de outubro.
1901 - Marconi realiza a primeira transmissão transatlântica. Usando o código Morse.
1904 - Landell registra a patente do Transmissor de Ondas, do telefone sem fio e do telégrafo sem fio nos EUA.
1905 - A Marinha de Guerra do Brasil realizou várias experiências com a telegrafia por centelhamento no encouraçado Aquidabã.
1906 - Primeira transmissão radiofônica do mundo é feita nos Estados Unidos.
1906 - O norte-americano Reginald Fessenden constrói o primeiro alternador de alta freqüência e realiza a transmissão da voz humana pelo rádio.
1908 - Lee de Forest realizou do alto da torre Eiffel uma emissão ouvida nos postos militares da região e até por um técnico em Marselha. Um ano depois, a voz do tenor Enrico Caruso era transmitida do Metropolitan Opera House.
13 de janeiro de 1910 - A tripulação de um navio em alto mar - a 20km da terra firme - consegue ouvir a voz famosa do tenor italiano Enrico Caruso graça a uma transmissão do Metropolitan Opera House, em Nova Iorque.
1913 - O primeiro transmissor de ondas de rádio no Brasil que se tem notícia, foi instalado no ano de 1913 por Paul Forman Godley, RAGON, na região Amazônica, a pedido do governo brasileiro.
1915 - Surgem na Alemanha as primeiras transmissões internacionais de programas diários de notícias.
1919 - Inauguração da primeira emissora popular de rádio em Roterdã, na Holanda.
1920 - Surgem, na França, os primeiros rádios a pilha, vendidos com outra inovação.
1922 - Primeira transmissão radiofônica no Brasil, no Rio de Janeiro.
1923 - Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
1924 - Suécia cria o modelo de estação de rádio sem anúncios e com um propósito claramente educativo.
1929 - O Vaticano cria sua primeira rádio, que foi oficialmente inaugurada em 1931.
1931 - Comprimindo um botão, em Roma, Marconi ligou a iluminação da estátua do Cristo Redentor, momumento localizado no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro. Inauguração da Rádio Record, de São Paulo.
1934 - Inauguração da Rádio Mayrink Veiga.
1935 - Inauguração da Rádio Jornal do Brasil. - Instituição do programa oficial do governo Vargas, A Voz do Brasil.
1936 - É fundada a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi a primeira em audiência por mais de vinte anos.
1937 - Assis Chateaubriand inaugura a Rádio Tupi, de São Paulo.
1941 - Surge o Repórter Esso, criado pela Rádio Nacional, durante a II Guerra Mundial. O programa ficou no ar até 1968.

A Rádio Clube de Blumenau
A primeira Rádio de Santa Catarina e quarta do Brasil,foi fundada em 19 de março de 1932, onde iniciou seus preparativos. Em 1933 adquiri um transmissor Collins de 150 Wats.Em 1934 começa um período experimental.Em 1935 em 18 de março entra no ar com um transmissor Philips com 500 wats de potência. Foi feito um plebiscito e o primeiro nome da Rádio Clube, foi Rádio Cultura de Blumenau, por poucos meses. Como a data oficial de concessão foi somente em 1936.
O fundador da Rádio foi o Radio Amador Sr. João Medeiros Jr. diretor da Empresa I. Garcia , foi também o pioneirista no Rádio Amadorismo de Santa Catarina. Em 1929, com um alto-falante instalado na Empresa I. Garcia, onde foi diretor até 1940, muito querido entre os empregados, tocava música durante algumas horas do dia. Com isso houve um aprimoramento nos equipamentos, tornando-os mais potente. A programação era de anúncios e músicas, o programa mais conhecido era “Peça sua Música”. O horário por quase 50 anos, era das 7:00 horas até 23:00 horas, as vezes os equipamentos esquentavam muito, onde havia algumas interrupções. E foi na Empresa Industrial Garcia que foi feito a primeira transmissão, Medeiros também foi o primeiro a transmitir um jogo de futebol, em Santa Catarina, no estádio do Amazonas E.C.Mas oficialmente o primeiro narrador esportivo foi Manoel Pereira Jr., como também oficialmente o primeiro “speaker” foi José Ferreira da Silva. Também teve uma locutora, que prestava serviço á Medeiros, de nome Atalá Branco.
- O Rádio no Brasil;
O primeiro transmissor de ondas de rádio no Brasil que se tem notícia, foi instalado no ano de 1913 por Paul Forman Godley, RAGON, na região Amazônica, a pedido do governo brasileiro. A primeira transmissão de rádio realizada oficialmente no Brasil ocorreu no dia 07 de setembro de 1922, durante a inauguração da Exposição do Centenário da Independência na Esplanada do Castelo. Foi um grande acontecimento. O público ouviu o pronunciamento do Presidente da República, Epitácio Pessoa, a ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, transmitida diretamente do Teatro Municipal, além de conferências e diversas atrações. Muitas pessoas ficaram impressionadas, pensando que se tratava de algo sobrenatural.
As primeiras Rádios do Brasil
20/04/1923 = Radio Sociedade do Rio de Janeiro, na Voz de Edgar Roquete Pinto
- 1924 = Radio Clube do Brasil
- 1931 = Radio Sociedade Record
- 1932 = Radio Mayrink Veiga
- 1932 = Radio Clube de Blumenau (Oficialmente 1936)
- 1936 = Radio Nacional
- 1937 = Radio Tupi
As cinco emissoras de rádio AM de Blumenau, e o ano em que começaram a operar:
1936 – Rádio Clube de Blumenau (Com o nome de PR C 4)
1957 – Rádio Difusora (hoje Itaberá)
1958 – Rádio Nereu Ramos 01 de setembro de 1958 (Com o nome inicial de Rádio Tabajara) depois da morte de Nereu Ramos muda o nome.
1962 – Rádio Alvorada 20 de julho de 1962 (Hoje CBN)
1967 – Rádio Blumenau. 01 de abril de 1967
* PR foi o prefixo que o governo federal concedeu às primeiras emissoras radiodifusoras no Brasil.
Por isto existe a informação generalizada de que a PRC-4 teria sido a quarta emissora do país.
Mas deve-se lembrar que antes dela vieram várias com prefixo PRA , depois PRB e só então as que ostentaram o PRC. Nesta sequência, então sim, a PRC teria sido a quarta.
No dia 25 de setembro, data do nascimento de Roquette Pinto - o "Pai do Rádio Brasileiro" -, comemora-se o Dia do Rádio. Em 1923, Roquete fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ( hoje Rádio MEC),
Edgar Roquette Pinto, Médico, Legista, antropólogo, Professor, nasceu no dia de Janeiro em 25/setembro de 1884 e faleceu em 18/outubro de 1954.
- Dia do Radialista.
LEI Nº 11.327, de 24 de julho de 2006 Institui o Dia do Radialista. Presidente Lula.
Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.que nasceu em 07 de novembro de 1903 na cidade de Ubá em Minas Gerais e faleceu no dia 09 de fevereiro de 1964 no Rio de Janeiro. Seu nome de batismo Ary Evangelista Barroso. Ary Barroso.
Em razão desse personagem na nossa história, o Dia do Radialista que era comemorado anteriormente em 21 de setembro .
Arquivo de Adalberto Day

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

- Um jornalista revolucionário

Eugen Fouquet interferiu na vida social e política catarinense nos primeiros anos do século XX.
A história do jornalista Eugen August Fouquet começa com o avô dele, um medico de renome que conseguiu fazer fortuna para si e seus descendentes. Fouquet nasceu no dia 3 de maio de 1866 numa pequena província da Pomerânia , na Alemanha, país escolhido por seus ancestrais há quase dois séculos. Depois da infância abastada, cursou o ginásio em Stettin, capital da província, e graças à boa situação financeira da família foi estudar Direito em grandes centros como, Tubinge e Berlim.
Impregnado pelos ideais socialistas fecundados por Karl Marx, Fouquet teve quase todas as oportunidades de emprego que lhe interessavam na terra natal fechadas, principalmente junto as repartições públicas, que mais almejava.
Veio ao Brasil em 1893 e acabou se estabelecendo em Blumenau. Cinco anos mais tarde assumiu a gerencia redatorial do jornal Der Urwaldsbote que, coincidentemente, lançava o primeiro exemplar no dia 16 de julho do ano em que Fouquet chegava à cidade.
O tom crítico da pena empunhada por Fouquet não passou despercebido.
A ela é creditada a derrota de Bonifácio Cunha na segunda campanha eleitoral do município. Em tom de vitória, o periódico publicou que a derrota foi “-flagorosa”.
Segundo o frei João Capistrano Binder, autor do ensaio Imprensa e Publicidade, Eugen Fouquet foi “sem dúvida, o mais competente e hábil jornalista, de quantos mourejaram na imprensa teuto-brasileira”. A fama de Fouquet não demorou muito para romper as fronteiras de Santa Catarina.Até de São Paulo, grande centro jornalístico da época, eram solicitados seus préstimos, principalmente para o jornal Germânia, um dos maiores de língua alemã editados na América Latina de então. A influência conquistada por Fouquet pode ser medida ainda pela lista PARTICULAR DE AMIGOS: Lauro Muller, ministro da Aviação; os governadores do Estado, Hercílio Luz e Felipe Schmidt; e os irmãos Konder, foi ainda vereador na gestão do prefeito Alwin Schrader, a quem ajudou a eleger, e secretário da Câmara de Vereadores por inúmeras oportunidades. Os feitos do jornalista não param de ser enaltecidos. O mesmo autor relata ainda que, graças ao brilhantismo de Fouquet, “desenvolveu seu jornal de tal forma que, de pequena folha em 1893, em 1929 superasse a todos os periódicos catarinenses de língua alemã, não apenas em numero de assinaturas, como também em forma e fundo”.
Ainda no jornal Der Urwaldsbote se notabilizou pelos artigos em defesa dos imigrantes alemães como ele, aos quais aconselhava se naturalizarem brasileiros. Assim, acreditava o jornalista, seria mais fácil criar agremiações e organismos com reconhecimento legal para fazer reivindicações junto aos governos estadual e federal. Fouquet morreu em Blumenau, depois de uma doença que o consumiu por 10 anos, no dia 9 de janeiro de 1937.
Suplemento do Jornal de Santa Catarina, sábado 2/setembro/2000 Volume 3 – Personagens, lugares e construções.
Foto: Arquivo Histórico José Ferreira da Silva/Adalberto Day

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

- Jornal “O GARCIA” Edição nº 13


Introdução: Adalberto Day
- Nesta edição de Setembro/2009, o jornal, continua com belas matérias e merece nossa aprovação e divulgação - Os destaques desta edição são para as Seguintes matérias:
Capa: Canto do Rio Meio Século de História, - Um ano de Ambulatório Geral do Garcia página 2- Artigos: Cantinho da Saudade, Homenagem ao Craque Catarinense Teixeirinha página. 3 - Imagem do mês Ônibus da TV Coligadas Canal 3, página 3 – Inauguração da Ponte da Rua Bruno Schereiber, no Progresso, página 5- 50 anos do Canto do Rio página 6 – Blumenau celebra 159º aniversário com desfile tradicional na Rua XV página 7 – Saúde em Movimento, página 8 - CCBEU, há 44 anos em Blumenau, página 10 - Faculdades IBES promove semana de palestras, e Blumenauense do Garcia assume cargo em Brasília.
O Cantinho da saudade



- Homenagem ao Craque Catarinense “Teixeirinha”
O álbum “Homenagem ao Craque Catarinense “Teixeirinha”, lançado em fins de 1964 perdurando até 1966 – as imagens são do ano de 1963. Foram momentos de pura nostalgia que eu e muita gente pode conviver e vivenciar na construção e preenchimento do Álbum composto por 168 figurinhas. Apresentamos em destaque Teixeirinha, com a camisa da Seleção Catarinense, Leal representando o Palmeiras, Nilson Greul do Olímpico, Meyer do Amazonas, Quatorze do Vasto Verde e Carlinhos do Guarani.
Esses eram os cinco clubes que representavam o campeonato citadino da LBF – Liga Blumenauense de Futebol.
Além desses clubes fizeram parte do Álbum:
- Sociedade Desportiva Floresta da cidade mais alemã do Brasil Pomerode - Clube Atlético Tupi da cidade de Gaspar- Sociedade Desportiva Recreativa União da cidade perola do Vale de Timbó. – Clube Atlético Carlos Renaux da cidade berço da fiação catarinense Brusque - Clube Esportivo Paysandu da também cidade berço da fiação catarinense Brusque, - Caxias Futebol Clube da cidade Manchester Catarinense de Joinville - América Futebol Clube da Manchester Catarinense de Joinville, - Clube Náutico Barroso da cidade portuária de Itajaí - Clube Náutico Marcilio Dias da cidade portuária de Itajaí - Esádios do Guarani Esporte Clube da Itoupava norte, do Amazonas Esporte Clube do Bairro Garcia (que possuía o estádio mais belo da Região) e do Vasto Verde do Bairro da Velha, - Seleção Catarinenses de 1960.
Arquivo de Adalberto Day/ cientista social e pesquisador da História
50 anos do Canto do Rio
Clube do Bairro Progresso celebra seu aniversário e relembra sua história
Da união de uma comunidade, nasce um grupo de amigos. De um grupo de amigos, surge à vontade de assumir um compromisso entre eles. Nada a ver com um compromisso formal ou algo semelhante. Um compromisso entre amigos significa descontração da mente e do corpo. E justamente pensando nisso, que os moradores do bairro Progresso decidiram criar um clube, que completa seus 50 anos de vida no próximo dia 10 de outubro. Entre os fundadores, estão membros da família Hort, Sr. Antonio Sestrem e Clement Heiden, que foi o primeiro Presidente do canto do Rio Futebol Clube, no ano de 1959.
A sede do clube localizada no alto da Rua Santa Maria, conta com uma boa estrutura física, dispondo de três salões de festas, uma cancha de bocha, além do campo de futebol. O Estádio Edmundo Hort, foi palco de memoráveis conquistas do time do canto do Rio. Assim como são promovidos os tradicionais eventos, como o baile do chope, baile de casais, além do famoso e delicioso Boi no Rolete, que neste ano ocorrerá justamente no dia do aniversário do clube.
O clube oferece a comunidade os salões para eventuais festejos como casamentos e aniversários, assim como mantém ativa sua escolhinha de futebol em dois períodos e em duas categorias. Os associados que são em média de 130 membros, usufruem de todo espaço físico, além de praticarem atividades como bocha e dominó.
Conquistas
“Em seus 50 anos de história, o Canto do Rio obteve diversas conquistas, entre elas os títulos municipais da Liga Blumenauense de Futebol em 1981 e 1991.”
O time de veteranos e de categorias de base também coleciona conquistas em torneios regionais. No ano de 2008, a equipe de bocha do clube se sagrou campeã da Copa Garcia.
A sede do Canto do Rio foi bastante atingida pelas cheias de novembro passado, danificando o gramado do campo e o alambrado. A margem do rio avançou em direção a sede e causou vários estragos. Em virtude de todos estes danos, o clube ficou impossibilitado de disputar competições de futebol. Mas graças à mobilização e solidariedade dos moradores, está se reerguendo aos poucos.
O atual presidente Zulmar Junckes e a diretoria querem resgatar algumas tradições, como a popular festa do Papai Noel, que atraía em massa a comunidade do bairro. As crianças lotavam o campo a espera do bom velhinho e dos seus presentes. O Canto do Rio é um clube de amigos que, não por acaso está completando meio século de vida. Meio século de amizade, harmonia, colaboração e participação. Parabéns a todos que fazem parte desta bela história.
Expediente:
- Grande Agência Publicitária Ltda
- Gerente comercial e fotos: Carlos Ubiratan
- Jornalista Responsável: Fernando Gonzaga
- Diagramação : Yuri Apolônio
- Distribuição Tiragem : mensal e gratuita
- Circulação : Distrito do Garcia, Centro, Velha. Itoupava Seca e Região
- Fone: (47) 3329 2143
Arquivo: Carlos Ubiratan/Adalberto Day

sábado, 19 de setembro de 2009

- Amazonas Esporte Clube


Queremos saudar os fanáticos torcedores do Amazonas Esporte Clube, o time anilado do Bairro Garcia que desativou o futebol em 1974 por imposição dos dirigentes da Artex na oportunidade..
 Imagem do Estádio do Amazonas 1964. Inaugurado neste local em 1926
Amazonas Esporte Clube 1957
Em pé: Nilton Tobias de Aguiar, Ivo Mass, Jepe, Antonio Tillmann, Arlindo Eing, Cilinho, Oscarito e José Pêra.
Agachados: Erico Mass, Nicassio, Malheirinhos, Mayer, Filipinho e Amadeu.
Histórico e fundação
O Amazonas EC, foi do bairro do Garcia, fundado em 19 de setembro de 1919 mas que de fato era muito mais antigo porque existia desde 1910, muito conhecido pelo nome de "Jogadores do Garcia".
O clube Alvi – Celeste - ou anilado como era conhecido o Amazonas, fundado por empregados da Empresa Industrial Garcia ,já praticavam o futebol desde o inicio do século XX, era o time proletário do bairro Garcia, teve como primeiro estádio por alguns meses, onde hoje é o batalhão do exercito. Depois se transferiu para as proximidades da Rua Ipiranga (conhecida como Rua Mirador), por quase cinco anos, posteriormente por alguns meses, na rua Progresso próximo a Artex, onde existia um bar conhecido como Bar do Iko, e, finalmente, em 1926, mudou-se para o definitivo local, próximo a Empresa Garcia, até ser aterrado pela Artex, em 1974.
O nome da praça de esportes Amazonense, se chamava estádio da Empresa Industrial Garcia, o mais belo de Santa Catarina até então.
Relembro com muita tristeza a enxurrada de 31 de outubro de 1961, que destruiu totalmente toda praça esportiva, inclusive o salão, e ali foram encontradas quatro vitimas fatais presas ao alambrado. O reduto Amazonense ficou em ruínas, tal a violência da água que transbordou do curso normal do ribeirão Garcia, para causar destruição geral e deixar um rastro de calamidade. O gramado praticamente sumiu, tal o acumulo de areia, pedras, lama, árvores, móveis, balcão frigorífico, material esportivo, troféus, tudo ficou inutilizado.
Observação:
Nessa tragédia ocorrida no dia 31 de outubro de 1961, tivemos o caso do Soldado Moacir Pinheiro (morador da rua Almirante Saldanha da Gama, bairro Glória)  que acabou caindo próximo a  passarela (pinguela) após tentar atravessa-la, devido a forte correnteza, da hoje rua Hermanan Huscher (Valparaiso) cujo nível da rua era inferior ao da pinguela. Era água pelo joelho, mas ele caiu e foi arrastado para uma cerca de arame próxima onde ficou preso junto ao entulho e veio a óbito para a atual rua que empresta seu nome, ( Rua Soldado Moacir Pinheiro) no bairro Garcia em sua homenagem.. 
Outro fato foi uma tentativa feita por um morador da rua Emilio Tallmann, de salvar três crianças que vinham pelo ribeirão abaixo nos destroços da casa em que moravam. Este senhor foi HELMUTH LEYENDECKER que se atirou nas águas barrentas e com muita correnteza. Seu ato de heroísmo não foi suficiente pra salvar as três crianças, pois a ponte com estrutura muita baixa não permitiu, elas foram encontradas mortas no estádio do Amazonas Esporte Clube de propriedade da E.I. Garcia.
Colaboração Valter Hiebert/Marcos Salles Leyendecker 
Amazonas 1957 - em pé: Jepe, Ivo Mass, Tillmann. Adalberto Rosumeck, Oscarito e Cilinho; Agachados: Nicassio, Erico Mass, Arlindo Eing, Malheiros. Meyer, Filipinho e Amadeu.
Neste período de recuperação do estádio, que se tornou mais bonito, sediando até competições dos primeiros jogos abertos em Blumenau em 1962, o Amazonas treinava num estádio construído provisoriamente próximo de onde hoje é a praça Getulio Vargas Nos jogos oficiais, o mando de campo era no estádio do Palmeiras E.C, O Estádio foi reinaugurado em 23 de setembro de 1962, com a realização de um jogo amistoso entre o Amazonas e o Marcilo Dias, com a praça esportiva completamente tomada pelos torcedores, mas o placar foi desastroso para o Azulão que após fazer um bom primeiro tempo, perde por 6x2 na fase derradeira. Mas nada que ofuscasse o brilho das festividades, em seu magnífico estádio.
Foto enviada pelo amigo Jorge de Oliveira – Década 20 do século 20
O esquadrão de peso no cenário Catarinense
Composto por grandes jogadores que trabalhavam na Empresa Industrial Garcia ou Cooperativa de Consumo dos Empregados, em sua grande maioria, residia em casas de propriedade da Empresa localizadas nas imediações, o time Amazonense foi bom de bola, principalmente no amadorismo, quando enfrentava várias agremiações de todo estado, obtendo resultados expressivos, qualificando-o como um dos melhores clubes de Santa Catarina, no período compreendido entre 1919 e 1944 principalmente, o chamado antigo Amazonas Esporte Clube.
Revivendo o passado encontramos como 1º Presidente da Sociedade o Sr. José Heuschen e 2º o Sr. João Batista Moritz seguindo os muitos outros como o Sr. Willy Hauer, João Medeiros, José dos Santos, Oswaldo Butzke, Erich Gaertner, Alberto de Oliveira, Acrisio M.da Costa, Alfredo Kumm, Alfredo Iten, Jorge Luiz Buechler, Rolf Elke, Henrique Moritz, João S. Gomes, Nelson Salles de Oliveira,Gerhard D Kertischka , Valdir Riguetto, Werner Krauss, Olavio Antonio Costa.
A primeira equipe do Amazonas formou mais ou menos na seguinte ordem: Guilherme G. da Luz , Bertoldo Rosembroch, Reinoldo Mass, José J. da Silva, José Vinotti, Fausto Lobo, Alfonso Moritz, Henrique Machado, Oswaldo Moritz, Belírio Rebelo e Getúlio Machado e entre outros como Feliciano G. da Luz, Rudolfo Wunsch, Marcos Moritz, Helmuth Sutter, Alfredo Kertischka, Walter Sutter e outros. Possuindo inclusive na ocasião sua torcida uniformizada.
Em toda a década de 1920 e 1930, o Amazonas foi campeão em diversos torneiros, e devemos ressaltar quando o clube era presidido pelo notável empresário João Medeiros Jr., que deu a cidade durante muitos anos, com seu raro espírito empreendedor , muitas alegrias, sendo ele responsável por ter introduzido várias melhorias no estádio proletário, como também fundador da PRC4 Rádio Clube de Blumenau em 1932.
Em 1939, o Grêmio Esportivo Olímpico promoveu um torneio no dia 09 e 10 de abril para a inauguração de seu estádio. O Amazonas sagrou-se campeão do 1º torneio disputado neste estádio.
Em 1972 o Amazonas é campeão da LBF- 1ª divisão de amadores. Em 18 de junho morre José Pera ex-jogador, dirigente, técnico, em um trágico acidente na rodovia Jorge Lacerda.
Em 1973 o Amazonas é bi-campeão invicto da LBF – 1ª divisão de amadores, clube então presidido por Valdir Righeto que queria levar o clube anilado a disputa do Estadual, mas com a incorporação da Empresa Garcia á Artex, ficou frustrado o sonho e em conseqüência o desaparecimento do Clube. Entrega das faixas foi em 10 de fevereiro de 1974, num jogo contra o vice-campeão do Estado o Juventus de Rio do Sul, placar 2x2, o Amazonas vencia por 2x0 gols de Assunção e Nilson (Bigo), deixando escapar a vitória.
A última conquista do Amazonas
A conquista derradeira com o nome de Amazonas foi em 1974, na Taça Governador Colombo Machado Salles, também disputado pelo União, Marcilio Dias, Carlos Renaux, Tupi e Humaitá. A campanha do Amazonas, que treinava na atual associação Artex, antigo pasto do Sr. Bernardo Rulenski, se desenvolveu em maus e bons momentos, culminando com a conquista a 14 de julho, ao vencer o Humaitá, por 5x1 no estádio do Palmeiras. Só o avante Nilson (Bigo) fez quatro gols, que serviu para compensar a tristeza pela perda do seu estádio, o outro foi de Tigi (José Egidio de Borba).
Neste jogo derradeiro o Amazonas formou com Gaspar, Girão,Luiz Pereira (Nena), Vilmar e Assunção, Cavaco e Nelsinho, Werninha, Nilson (Bigo) Tarcisio torres e Ademir. Também atuaram Deusdith, Eloi, Adir, e Tigi.
Em pé: Jepe, Oscarito,Arlindo,Lino. Tillmann, Osnir, e Zé Pera.
Agachados: Joel, Nicassio, Tijucano,Dinho,Gaturamo,Valmor Vitorino.
Cantinho de Saudade
Quantos jogos memoráveis, que os torcedores Amazonenses presenciaram durante muito tempo. Ver os gols do grande Nena Poli, Leopoldo Cirilo, as defesas de Rudolf Rosumek , do Antonio Tillmann, do Nino do Ziza, Valdir, Deusdith, Gaspar, a zaga firme Oscarito, Tenório,Osni, Cilinho Corsini, Eloy, Vilmar Heiden (que jogou na meia esquerda, ponta), Elizeu,Nicassio muita classe e o Malheirinho talentoso, os chutes fortes do Chico Siegel, Ivo Mass, Tarcisio Torres, e os pênaltis cobrados pelo Jepe ...que categoria! O Arlindo Eing, Rizada, enfim, tantos que fizeram a glória do Amazonas. "Dizem os mais idosos, que jogou por aqui algumas partidas, o jogador Patesko, jogador do Botafogo do R.J., que também jogou na Seleção Brasileira”.
Como esquecer os gols de bicicleta do Filipinho, e aquele gol de calcanhar que o Dico fez contra o Palmeiras, as arrancadas fulminantes do Meyer, que quase sempre se transformava em gols, o Célinho, Dulfles artilheiros natos, Nilson (Bigo) – maior artilheiro da história do clube) era zagueiro, fazia tantos gols que foi jogar de centro avante assim como tantos outros artilheiros que passaram pelo Amazonas.
Curiosidades
Da vida futebolística Amazonense, alguns momentos a registrar; em 23 de julho de 1939, o torneio que o Brasil (Palmeiras-Bec) realizou para comemorar o 20º aniversário de fundação, o Amazonas teve o prazer de ganhar o 50º troféu de sua existência até aquele momento, vencendo o torneio.
Já nos últimos dias de Amazonas, quando da fusão com a Associação Artex, em um jogo decisivo do campeonato do Sesi, o Amazonas/Associaçao Artex venceu o Moveis Cimo de Rio Negrinho e se tornou campeão Sesiano. Neste jogo tudo previamente combinado, Wilson Siegel atleta, e Adalberto Day, levam a bola do jogo como recordação. Após o término do jogo, o juiz põe a bola em baixo de seu braço, e Siegel vai por trás, e com um leve toque consegue tomar posse da bola e jogá-la por cima do alambrado para mim que a levo direto ao ônibus.
Certa vez por volta de 1957, após uma vitória de 2x1 sobre o seu arqui-rival do bairro, o já extinto time do Progresso, os jogadores do Amazonas vieram a pé do campo do Progresso (hoje Canto do Rio), cantando a seguinte marchinha :
Passa pra lá;
Passa pra cá;
Arreda do caminho que o Amazonas quer passar;
Nosso goleiro é um destemido;
Os nossos beques de real valor;
Alfaria vai chutando pra frente;
E a nossa linha vai marcando gol.
O fim melancólico
A incorporação da Empresa Garcia a Artex em 15 de fevereiro de 1974 marcou o começo do fim de uma era brilhante no esporte blumenauense. Os dirigentes da Artex acabaram com o clube, mas ergueram um novo e moderno estádio, no antigo campo do América, que anteriormente era conhecido como pasto do Sr. Bernardo Rulenski, seu antigo proprietário. Por volta de 1970, a Artex comprou este local e fundou em 1971 a Associação Artex.
O fim foi inevitável, mas trouxe muita revolta por parte de dirigentes, jogadores e torcedores, que ao saber do enceramento das atividades, alguns saquearam a sede e levaram tudo que pudessem, para ter alguma coisa como recordação, sem interferência da direção para o ocorrido, tanto é verdade que nada existe na Associação Artex, que mostre a existência da agremiação sou sabedor deste episódio, pois trabalhava na área de Recursos Humanos, onde possuía acesso a estas informações.
O principio do fim
Foi em 26 de maio de 1974, um domingo bonito com sol, mas sombrio pela circunstância, que o Amazonas se despediu para sempre do seu magnífico estádio, uma baixada que foi impiedosamente aterrada, pela Artex, em trabalhos de terraplanagem executado por duas possantes maquinas da Construtora Triângulo, o Amazonas vence o Tupi de Gaspar por 3x1, com 2 gols de Bigo e um de Tarcisio Torres, pelo campeonato Taça Governador Colombo Machado Salles.
Em pé: Raul Cavaco, Nena, Girão, Eloy, Gaspar e Adir;
Agachados: Werninha, Nelsinho, Bigo, Tarcisio, e Ademir.
Os últimos jogadores a pisar o gramado do majestoso estádio da Empresa Industrial Garcia, foram: Gaspar, Girão, Eloi,Luiz Pereira o Nena, e Adir, Nelsinho e Cavaco, Werninha (depois Poroca),Nilson (Bigo), Tarcisio e Ademir.
As comemorações juninas e natalinas, como também dia do trabalhador, dia da criança, patrocinadas pela diretoria do Amazonas e da Empresa, estando à frente da organização, o inesquecível Jose Pêra, e em novembro de 1968, as comemorações do Centenário da Empresa Industriai Garcia S/A, foram acontecimentos que marcaram época.
Autor -Adalberto Day – Cientista Social-  e Pesquisador
Fonte – Jornal “A Nação” período 1919-1975 - Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, Teresinha Zimmermann.
Colaboradores Aurélio Sada (Sadinha) André Luiz Bonomini

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

- Urda Alice Klueger e a casa com cheiro de flor

Outra belíssima crônica da escritora. Historiadora e colunista, Urda Alice Klueger, falando sobre " A Casa com cheiro de Flor.

Mudei muita coisa na minha vida – a Tragédia das Águas, no ano passado, me fez redimensionar muitas e muitas coisas. Então fui mudando, penso que para melhor – uma das coisas foi ter trocado meu apartamento naquele lugar onde eu tinha a impressão de que caíra uma bomba atômica, e ter vindo para esta casinha que fica longe de qualquer encosta ou ribeirão, num pequeno condomínio horizontal.
Casa com cheiro de flor

Eu não faço ideia, ainda, de tudo o que possa vir a ser, vir a sentir aqui neste lugar – só sei que agora é setembro, e nas noites, quando o trânsito lá da rua principal se acalma, minha casinha fica mergulhada num oceano com cheiro de flor. Fazia décadas que não sentia nada parecido, que não vivia nada tão perfeito: nas manhãs, saio pelas muitas redondezas a passear com meu cachorro, e em um mês aqui, já consegui mapear, creio, as tantas laranjeiras que crescem nos mais diversos quintais das mais variadas casas deste lugar que se desdobra sobre colinas atravessadas por ruas calmas, onde há placas que dizem: “Atenção! Respeite: Zona Residencial – velocidade máxima 40 km”, e onde custa a passar um carro.
Então sei das laranjeiras, e há algumas tão na beiradinha da rua que paro minha andança para ficar a aspirar seu perfume do qual eu quase não lembrava mais – só que há tantas, em tantos quintais, e tantas árvores em tantos jardins e terrenos baldios, e pedaços de mata virgem, como bem ali detrás da minha cozinha ou lá na ponta da colina que vejo lá adiante, e como é setembro, tudo está florescido de alguma forma e tudo que é flor tem algum aroma que chama à fecundação e atrai insetos e gente – eu, pelo menos, estou altamente sintonizada com esta floração toda, que vai dos mais tímidos capins à mais encorpada árvore.

Nos dias, com o sol quente e as tantas emanações de toxinas pelos automóveis que passam lá na rua principal, algo de tanto perfume se perde, apesar de os dias serem lindos, como hoje, que é feriado, e o vizinho quase da frente pinta de branco a cerquinha do seu terraço, naquele marasmo de feriado, onde um amigo conversa com ele com uma cerveja na mão, e a cortina de seda amarela da janela do meu quarto baila no vento, sobre as primeiras flores coloridas que fiz florescer no meu minúsculo jardim. É lindo estar aqui, e só falei de dois ou três detalhes – não posso deixar passar mais um: lá no horizonte, por detrás das colinas, há uma distância de morros azuis, bem da cor da nostalgia, como descobri que era aquela cor, ainda na minha infância. De noite, há a lua, que será cheia hoje ou amanhã, e que demora horas inteiras atravessando meu novo horizonte, novidade para quem veio do sul deste município, onde o caminho dos astros, no céu, é sempre tão limitado pelos morros! E se espero para dar a última voltinha com o meu cachorro lá pelas onze da noite, quando já se acabou o trânsito da rua principal e parece que tudo se acalmou, então mergulho no oceano de perfume onde minha casa fica submersa, e é de estontear a densidade que há em tal mergulho. Saio fruindo o máximo de cada inspiração, encantada e fascinada demais para tentar entender o que a natureza está fazendo, como que flutuando num sonho colorido, mas assim de dia fico pensando nas tantas razões da natureza: no silêncio da noite, ela cria aquela imensidão de perfumes onde mergulha minha casa, já montando como que um engodo para os insetos da manhã não esquecerem das suas tarefas de fecundação enquanto setembro está aí – e quem sai ganhando sou eu, que agora tenho uma casa com cheiro de flor – e flor de laranjeira, ainda por cima!
Blumenau, 02 de setembro de 2009.
Urda Alice Klueger/Escritora
Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

- O Cinema em BLUMENAU – Parte XVI

Mais uma participação exclusiva e especial do renomado escritor, jornalista e colunista, Carlos Braga Mueller, que hoje nos relata sobre a censura da igreja ao cinema em Blumenau.


Por Carlos Braga Mueller

Catedral São Paulo Apóstolo
A CENSURA DA IGREJA AO CINEMA
A igreja católica sempre exerceu forte influência sobre as diversões públicas, impondo censura àquelas que não estivessem de acordo com sua orientação.
E o cinema sempre esteve no alvo desta “fiscalização”, por tratar-se de uma diversão muito popular, assistida por praticamente toda uma comunidade, a mesma que freqüenta as igrejas e pratica religião.
Então, desde que o cinema descobriu sua vocação de diversão pública, encontrou forte resistência de bispos e padres, onde quer que existisse uma sala de projeção.
Em Blumenau não poderia ser diferente.
Não existia uma proibição, mas sim uma indicação dos filmes recomendados pela igreja católica, na forma de uma “orientação aos fiéis”, dando-lhes uma classificação moral, na qual se destacava os que podiam ou não ser assistidos pelas famílias, sem constrangimentos.
Quadro de orientação aos fiéis sobre os filmes em cartaz, afixado na porta de entrada da Igreja Matriz de São Paulo Apóstolo de Blumenau (Ano de 1966. Reprodução de fotograma do filme "Férias no Sul").
Durante os anos 60 do século passado, lembro-me de que era distribuído um informativo na Paróquia de São Paulo Apóstolo, com a cotação moral dos filmes em cartaz na cidade.
Além disso, houve um tempo (por volta de 1966), em que estava afixado na entrada da Igreja São Paulo Apóstolo de Blumenau, um quadro elaborado pelo “Centro de Defesa Moral – Orientação do Serviço de Informação Cinematográfica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil”. E lá estavam as indicações dos filmes que podiam ou não ser assistidos. Segundo a Enciclopédia do Cinema Brasileiro, “uma das primeiras manifestações da censura cinematográfica no Brasil coincidiu com o início das atividades de Francisco Serrador no ramo de exibição em São Paulo, em 1908. Serrador, que seria posteriormente proprietário de centenas de salas nas principais cidades do país, havia alugado um salão dos padres salesianos, quando surgiu uma fita considerada imprópria, pela ótica dos padres.
“Ele então mostrou que o filme poderia ser cortado, sem necessidade de suspender toda a sua apresentação.”

Cine Garcia
Em Blumenau, ficaram registros das críticas da igreja católica ao Sr. Reynaldo Olegário, então proprietário do Cine Garcia, porque o seu cinema exibia as comédias brasileiras conhecidas como pornochanchadas.
QUANDO ESTA CENSURA GANHOU FORÇA
Segundo a Enciclopédia do Cinema Brasileiro, de Fernão Ramos e Luiz Felipe Miranda, “a fiscalização da Igreja católica sobre os filmes ganhou reforço em 1937 com a Encíclica Vigilanti Cura de Pio XI, que viabilizou a criação da Orientação Moral dos Espetáculos (OME), nos seus primórdios vinculada à Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). A OME estabeleceu o sistema de classificação moral dos filmes, cujas cotações eram publicadas em inúmeros jornais e revistas até os anos 60.
Pela autoridade moral e capilaridade de sua atuação, a Igreja passou a ser a principal instância de controle sobre as projeções cinematográficas no país. Ela no entanto, não proíbe, apenas condena e obtém pronta adesão da comunidade. A medida que o cinema se torna rapidamente a diversão preferida nos centros urbanos, torna-se necessário algum tipo de controle.”
EM BLUMENAU O COLÉGIO SANTO ANTÔNIO E A CONGREGAÇÃO MARIANA TAMBÉM EXIBIAM FILMES
Assim, com o guia de orientação moral a mão, ficava fácil às comunidades católicas programar e exibir os filmes moralmente corretos.
Por isso, o Colégio Santo Antônio mantinha equipamento para projeção de cinema em seu salão nobre. As sessões aconteciam geralmente ás quartas-feiras à noite e eram abertas ao público.
Outras exibições eram feitas só para alunos internos no Colégio. Muitos deles até hoje não esquecem a “censura” do padre que operava o projetor. Mesmo sendo um filme ético e moral, quando um casal se beijava ele não perdoava: colocava a mão em frente à lente de projeção e ninguém via nada. Era uma vaia só !
Também a Congregação Mariana da Paróquia São Paulo Apóstolo de Blumenau possuía equipamento de projeção em 16 mm, e de quando em vez, nos anos 50/60, exibia alguns filmes na sua sede, e foi lá que muitos cruzados e marianos blumenauenses assistiram cinema pela primeira vez, tendo contato, inclusive, com os seriados, que eram apresentados em capítulos semanais.
INDEX DE PROIBIÇÃO
Até os dias atuais a igreja católica exerce forte influência sobre os filmes que contém mensagens que colidam com seus dogmas e princípios.

O caso mais recente envolveu 2 filmes baseados em livros do escritor Dan Brown: o primeiro, “O Código Da Vinci”, aborda o suposto casamento de Jesus com Maria Madalena, uma heresia não suportável para os católicos.

Já em “Anjos e Demônios” a trama aborda uma sociedade secreta, Iluminatti, que pode estar envolvida com o seqüestro de 4 cardeais durante um conclave para a escolha de um novo Papa.

Filmes como “Stigmata” e “O Nome da Rosa” também enfrentaram críticas severas da igreja.
Texto Carlos Braga Mueller/Jornalista e escritor/ Arquivo: Adalberto Day

sábado, 12 de setembro de 2009

- Comissão Pró-AGG e comunidade comemoram aniversário de um ano do Ambulatório Geral do Garcia

Por Carlos Alberto Salles de Oliveira (Foto)- Presidente Pró construção do AGG

Neste dia 12 de setembro de 2009 foi comemorado o primeiro aniversário do Ambulatório Geral Garcia, com um cerimonial prudente e moderado, evitando-se ainda a excessiva concentração de pessoas, face aos cuidados necessários e orientação do sistema estadual de saúde com relação à gripe H1N1, mas, mesmo assim, compareceu um grande número de convidados pertencente á área da saúde, ao sistema e da comunidade.

Pastor: HORST LÜMKE Paróquia Luterana Bom Pastor Garcia - Luiz Rebellato(Presidente da Comissão Municipal da Saúde).
Secretário da Saúde Dr. Marcelo Lanzarin, falando desta grandiosa conquista da comunidade
O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Blumenau, Sr. Luiz C. C. Rebellato, grande apoiador deste Ambulatório e totalmente identificado com o Bairro do Garcia, brindou o publico com seu vasto conhecimento referente à assistência à saúde e, relembrou importantes fatos com relação ao desenvolvimento desta obra e, Dr. Marcelo Lanzarin, atual Secretário Municipal de Saúde de Blumenau, discorreu sobre os desafios enfrentados para a implantação deste vultoso projeto, destacando o forte envolvimento da comunidade, Repassou muitas informações e explicações sobre o funcionamento atual deste Ambulatório e os planos referente ao desenvolvimento do mesmo e, conseqüente aperfeiçoamento na prestação dos serviços da rede pública.

Apresentação musical do palhaço Percy - e Maria Helena Mabba, funcionária do AGG , presidenta da ABLUDEF e CODEPA, fez a abertura e um breve relato histórico sobre o AGG.

Com o suporte técnico e de produção do Professor Adalberto Day e Assistente Social Dalva Day, a apresentação de todo o cerimonial e de um excelente programa em data show foi muito bem dirigido pela presidente da ABLUDEF, Sra Maria Helena Mabba. Observando como justificável por ter sido impedido pela justiça eleitoral, de discursar, quando da inauguração deste Ambulatório, em idêntica data de 2008, o Sr. Carlos A. Salles de Oliveira, presidente da Comissão Pró-Construção do AG Garcia, fazendo uma narrativa sobre os fatos referentes a constituição da referida Comissão e conseqüente atuação disse: Quando, em fevereiro de 2007, na primeira reunião daquele ano do Conselho Regional de Saúde do Garcia, com a adesão maciça dos Conselheiros do Conselho Local do antigo Ambulatório, criamos a Comissão Pró-Construção do Novo Ambulatório Geral do Garcia, a finalidade exclusiva e única seria, a de apenas acompanhar as obras deste novo Ambulatório, aqui neste local, o antigo prédio sede do Clube América, utilizado como restaurante e cantina da antiga empresa Artex. Na ocasião não tínhamos sequer noção das dificuldades que teríamos que enfrentar, com relação ao cumprimento da missão original desta Comissão, que, logo descobriu, que antes de poder acompanhar a execução desta obra teria, ainda que lutar, pela decisão de sua efetiva realização. Não havia ainda a completa consolidação da conquista e, portanto descobrimos, que ainda não haveria uma obra para acompanhar, mas sim, na realidade teríamos que partir do zero. Toda a mobilização reivindicatória, que anterior a tudo isto e, que em várias ocasiões do passado já havia lutado por este mesmo objetivo, foi reavivada, reativada e seus lideres vieram, voluntariamente, se juntar a esta Comissão Pró-Construção. Naquela ocasião uma reação fantástica aconteceu, e então, havíamos ativado a fórmula mágica, que viria nos possibilitar tudo. Havíamos ativado “A União da Comunidade” e que vieram a somar e se unir no âmbito daquela recém criada Comissão e, com esta composição de forças, partiu-se para o resgate da decisão desta obra, deste Ambulatório. Resgatamos, desta forma, o cumprimento da antiga promessa do Poder Público, com a realização deste moderno Ambulatório Geral e, com as garantias da continuação e concretização da 2º Etapa deste correto e amplo projeto de 2.000m². Estamos desta forma, resgatando o direito de termos a infra-estrutura e as instalações adequadas, para possibilitar, com excelente desempenho ambulatorial, a correta prática da assistência, com dignidade, à saúde de nosso povo. Com a participação de toda a nossa comunidade proporcionamos justo reconhecimento e gratidão aos relevantes serviços prestados à sociedade pela nossa “Querida Schwester Marta – o Anjo Branco”, que por várias décadas do século passado contribuiu ativamente de forma voluntária, caridosa e humanitária, para com a saúde física e espiritual do nosso povo, com a denominação deste complexo com o seu nome, IRMÃ MARTA ELISABETHA KUNZMANN e, com a gravação de sua linda imagem, que estará sempre a nos dar as boas-vindas, permanentemente, no hall da recepção desta bela “Casa de Saúde e Vida”.

Não vou aqui hoje falar ou distinguir nomes. A lembrança e homenagem a estes, deixaremos para a grande Festa de encerramento desta Comissão, que certamente acontecerá brevemente, quando completarmos a conclusão deste grandioso projeto, isto é, após a realização da 2ª Etapa e conclusão definitiva desta Obra.
O dia 12 de Setembro ficará gravado na história deste nosso Grandioso Bairro e as solenidades e festividades deste presente momento, sempre representará, simbolicamente, todo um grande período de uma época, com toda uma somatória de fatores, de acontecimentos, de movimentos, de desempenho, de coragem, de mobilização, de sofrimentos, de perseverança, de bravura, de determinação ... e, principalmente de “orgulho” - “orgulho pelo dever cumprido”, “orgulho por fazer justiça”, “orgulho pela união” ... e, “orgulho pela conquista”.
O Ambulatório Geral do Garcia atualmente está muito bem dirigido pela competente Coordenadora Enfermeira Lucimara Z. Carli e efecientemente apoiada pelo Conselho Local do AG através de sua atual presidente Sra. Lindacir L. Ruchinski e demais Conselheiros. Após as palavras da Coordenadora, houve na seqüência uma magnífica confraternização entre todos os presentes, que foram todos agraciados com um completo café, Muitas trocas de informações, muitos elogios às instalações e à atual administração, com muito crédito, orgulho e confiança no futuro.
Carlos A. Salles de Oliveira // Adalberto Day

Dia 12/setembro/2008 - Inauguração
Ambulatório Geral Irmã Martha Elisabetha Kunzmann, mais conhecido como Novo AG do Garcia, que completa um ano de funcionamento, neste dia sábado, dia 12 Setembro/2009.
Programação de aniversário
Para comemorar o aniversário de 1 ano de funcionamento do ambulatório, a Prefeitura realiza, neste sábado, dia 12, uma apresentação à comunidade, trazendo toda a historia do AG, desde o início até à conclusão das obras de construção, incluindo os trabalhos médicos e assistenciais já prestados aos habitantes do Distrito do Garcia. O evento inicia às 9h, na recepção do ambulatório, e vai contar com a participação de representantes de associações de moradores, além da participação de autoridades municipais. Durante a apresentação, a comunidade vai assistir também a uma palestra de orientação com o tema auto-estima e Saúde, ministrada por uma psicóloga. Além disso, o AG do Garcia vai apresentar um teatro à população sobre a preocupação e o bem estar do ser humano.
Fonte: Marcelo Lanzarin, secretário de Saúde
Modernidade do novo AG supera estrutura da antiga sede, no bairro Da Glória
O que antes era um desafio para os deficientes físicos, que não tinham acesso facilitado às consultas médicas realizadas na antiga sede, o AG Garcia oportuniza uma rampa restrita para esta parcela da comunidade, além de um banheiro exclusivo. Além disso, com o novo ambulatório, a população conta com 4 consultórios para atendimento clínico geral, contra os 2 consultórios na antiga sede.
Com a construção e ampliação do espaço do AG, a comunidade recebe atendimento exclusivo em pediatria, através da implantação de 2 consultórios. Além disso, a antiga sede oferecia 1 sala para a prestação de teste de triagem (verificação de sinais vitais antes da consulta), muito contrário do que é hoje oferecido, onde adultos e crianças são atendidos separadamente.
Além de um estacionamento facilitado, o novo AG oferece uma ampla sala de recepção à comunidade, permitindo aos usuários aguardarem sentados, muito diferente da realidade encontrada na antiga sede, onde existiam filas de pacientes a espera de consultas nos corredores.
Fonte: Marcelo Lanzarin, secretário de Saúde
Fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau
AG era reivindicação antiga da comunidade do Distrito do Garcia;
População tem atendimento nos sábados e domingos, das 8h às 18h, sem interrupção para almoço, representando mais um alicerce na melhoria da prestação em Saúde aos habitantes do Distrito do Garcia
O AG do Garcia era uma reivindicação há mais de 10 anos pela comunidade local, que recebia o atendimento médico na sede antiga do ambulatório, há 30 anos, no Centro Social Urbano (CSU), no bairro Da Glória. O AG do Garcia representa um tripé de recuperação da infra-estrutura da saúde pública para os 60 mil habitantes do Distrito do Garcia, permitindo inclusive o acesso fácil para os deficientes físicos.
Com novo empreendimento, que possibilitou um incremento no espaço e ambiente mais adequado, além da ampliação do atendimento médico de qualidade, como a aquisição de mais 2 especialistas em ginecologia, 1 endodontia e 1 em ortopedia para a nova sede, a comunidade conta com consultas também nos sábados e domingos, das 8h às 18h, sem interrupção para o almoço.
Além dos consultórios, o AG permite atendimento em farmácia, contando ainda com sala de vacina, nebulização para adultos e crianças, sala de exame e raio-x. A comunidade tem atendimento ainda em outras áreas da Saúde, como fisioterapia, radiograma, ortopedia, sem falar no pré-natal, que somente neste ano já somam 950 atendimentos prestados.
Paralelamente a este trabalho, o ambulatório faz o acompanhamento preventivo em Saúde à população do Distrito do Garcia, através do trabalho realizado em grupo com hipertensos e diabéticos, além de gestantes. Além disso, a população conta com o fornecimento de medicamento controlado através da farmácia local, das 7h às 16h, evitando assim o deslocamento dos usuários para outras regiões da cidade.
Confira a infra-estrutura fornecida pelo Ambulatório Geral do Garcia:
Atendimento:
Área de serviço social; Fisioterapia;Radiografia;Pediatria;Cardiologia; Ginecologia;Fonoaudiologia;Ultra-sonografia;Acupuntura.
Modernidade:
Ambiente totalmente climatizado; 2 telefones públicos; 2 amplos corredores para circulação dos usuários;Sala de espera com capacidade para 48 pessoas sentadas;Rampa de acesso para portadores de necessidades especiais;Estacionamento para veículos;Corredor central de serviço.
Ambientes
Salas de nebulização – adulto e infantil;
Salas de antropometria – adulto e infantil;
Sala de odontológica para raio-x;
Sala para escovatório;
Sala almoxarifado;
Sala de eletro-cardiografia;
Sala de curativos;
Sala de observação;
Sala para pequenas cirurgias;
Sala de coleta de exames;
Sala de vacina;
Sala de arquivos;
Sala de assistência social;
Sala exame do pezinho;
Sala de fonoaudiologia;
Farmácia – distribuição medicamentos controlados;
Ampla sala de fisioterapia;
Amplos banheiros;
4 consultórios odontológicos;
3 consultórios clínicos gerais;
2 consultórios de pediatria;
2 consultórios ginecológicos;
Consultório de cardiologia;
Consultório de enfermagem;
Consultório para atendimento psicológico;
Ampla sala de grupo capacidade: 48 lugares;
Área serviço e copa
Fonte: Marcelo Lanzarin, secretário de Saúde
Fonte; Prefeitura Municipal de Blumenau
Mais de 72 mil atendimentos prestados à comunidade neste ano.
Com uma estrutura moderna e totalmente climatiza, o Novo AG do Garcia conta com uma equipe de 59 profissionais somente para atendimento médico, entre clínicos gerais, enfermeiros e dentistas.
Desde sua inauguração, em setembro do ano passado, o AG do Garcia já contabilizou 72.230 atendimentos prestados à comunidade – equivale a mais de uma consulta a todos os habitantes do Distrito que possui uma população de 60 mil. São 13 mil consultas em clínica geral efetivadas e outras 5,5 mil em pediatria. Para se ter uma idéia do volume de atendimento durante este ano de atividade, foram 8 mil prestações de serviço no setor de enfermagem, além de 3.100 atendimentos em ginecologia.
Com uma estrutura moderna e totalmente climatizada, a população do Distrito do Garcia conta com uma equipe de 59 profissionais somente para atendimento médico, incluindo os 4 médicos pediatras, 7 clínicos gerais, além de enfermeiros, auxiliares de enfermagem e 4 ginecologistas. O AG do Garcia também fornece atendimento na área de odontologia, com uma equipe de 5 cirurgiões dentistas e um endodontista.
São 1.925,17 metros quadrados de área total e um investimento de R$ 959.377,59 mil na construção do AG do Garcia com recursos do fundo Municipal de Saúde, um benefício direto para a população que compõe os cinco bairros do Distrito do Garcia: Vila Formosa, Garcia, Progresso, Valparaíso e Da Glória. Além disso, o ambulatório possui um auditório com capacidade para 48 pessoas, e uma área recreativa destinada às crianças, o que facilita o atendimento às mães que não têm onde deixar os filhos no momento da consulta.
Fonte: Marcelo Lanzarin, secretário de Saúde
Fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

Arquivo de Dalva e Adalberto Day