Por solicitação do Cientista
Social e pesquisador Adalberto Day, gentilmente nosso Naturalista e Ecólogo Lauro Bacca nos
enviou parte da rica história de sua vida e curriculum
Lauro Eduardo Bacca, fevereiro de 2017.
Tempo
do Mestrado no INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus-
AM, 1977, foto de Êdela Tereza W. Bacca;
Recordando
minha vida, começo agradecendo aos meus pais, que aceitaram e não tolheram
minha paixão pela natureza e toleraram minha primeira criação de cobras, ainda
pré-adolescente, escondida, inicialmente sem que minha mãe soubesse, atrás das
bananeiras, em nossa casa, do na rua Amazonas, 1204, no Garcia, onde vivi dos 2,5 anos até os 24 anos. Sou o quarto
de oito irmãos, filho de Lauro Bacca e
Mary Lucy Bacca. Até os 2,5 anos vivi na rua Mariana Bronemann, no bairro da Velha.
Numa
conversa recente com amigos e companheiros ambientalistas e conservacionistas,
surgiu a pergunta: mas por que nos preocupamos tanto com a proteção ambiental?
Qual foi o bicho que nos mordeu ou picou? No que Leocarlos Sieves veio com a resposta lapidar: foi o bichinho da INDIGNAÇÃO, indignação que não nos
deixa sossegados vendo tanta destruição irracional (se é que existe destruição
racional) acontecendo, tanto prejuízo ao planeta e tanto comprometimento da
qualidade de vida dos nossos pósteros e das futuras gerações.
Revelo aqui
alguns aspectos pessoais de minha vida e minha maneira de ver algumas coisas,
aspectos que normalmente não constam dos currículos como o aqui apresentado.
logo
após ter recebido o Troféu Fritz Müller "Personalidade Ambiental de SC -
2005" - solenidade da FATMA/Governo Estadual, Florianópolis, junho de
2005. Foto Iumaã Carolina Bacca.
Sou
blumenauense nato, filho de pai gasparense que residiu 90 anos em Blumenau e de
mãe blumenauense, da família Sada.
Descendo de imigrantes italianos das famílias Zendron, Bacca e Sada, da
brasileiríssima família Jacinto, do lugar Carijós, hoje bairro no município de
Indaial e de imigrantes alemães da família Zimmermann, com prováveis ancestrais
mais antigos de origem árabe e outros, o que permite dizer que somos, a exemplo
de tantas outras famílias brasileiras, uma autêntica “salada genética”, com
predominância de italianos das regiões de Trento (sobrenomes Bacca e Zendron) e
Milão (Sada). Os Zendron emigraram da localidade de Valda, não muito longe de
Trento também.
A
mais antiga notícia que temos dos Bacca,
por enquanto, é que eles habitavam um minúsculo e perdido pontinho no mapa,
chamado Rumo, nos atuais Alpes
italianos, quase fronteira com a Suíça e a Áustria, dali migrando para
a região de Trento, em 1790, onde moram vários Bacca na cidadezinha
Mezzocorona, vizinha a Trento. (Sabe-se lá se não somos descendentes de Ötzi,
como foi batizado o homem que em 1991 foi descoberto conservado no gelo e que
andava pelas proximidades da pequeníssima Rumo, há mais de cinco mil anos !!!)
Devaneios à
parte, o certo é que vários Bacca,
assim como os Zendron, vieram para o
Brasil na grande imigração italiana
de 1875 sendo instalados na localidade de Gasparinho.
Foi ali que meus bisavós Carlo Bacca e
Antônio Zendron Senior iniciaram a dura vida de imigrantes europeus nas
tropicais terras, em grande parte hoje pertencentes à empresa Bunge de Gaspar.
Os Sada vieram da região de Milão, Itália e se instalaram inicialmente em Florianópolis. O imigrante Antônio
Zendron Sênior foi pai do também imigrante Antônio Gaspari Giovani Zendron,
patrono de conhecida rua Antônio Zendron, entre os bairros Garcia e Valparaizo em Blumenau. (Em Gaspar também existe uma rua
Antonio Zendron e a rua Paulo Zendron, seu irmão)._
Apesar
da principal ascendência italiana, eu e meus irmãos, infelizmente, pouco fomos
influenciados por ela, provavelmente pelo fato de não ter sido formada no
Gasparinho uma colônia italiana propriamente dita e que teria mantido a língua
e costumes por gerações, como acontecido em Nova Trento, Rodeio, Ascurra e Rio
dos Cedros, por exemplo. Tivemos então uma maior influência e experiência de
sentir ainda um pouco do que foi a origem predominantemente germânica da nossa
cidade.
Crescemos,
meus sete irmãos e eu, ainda em tempo de ouvir o tratamento de “Frau”, dado à
algumas senhoras vizinhas e o tratamento de “Dona”, dado a outras. Também
ouvíamos as Fraus tratarem nossa ítalo-brasileira mãe como “Frau Bacca” e ouvir
suas conversas em alemão. Hoje,
fevereiro de 2017, restam pouquíssimas “fraus” da rua Amazonas da minha infância e juventude como a minha tia Frau
Brunner, com quase 97 anos e a Frau
Leyndecker, ou Dona Tereza, com 87 anos, além da mãe Frau Bacca com 90
anos.
Sendo cumprimentado pelo
Prefeito Carlos Curt Zadrozny ao receber o prêmio "Estímulo ao
Trabalho", (quarto colocado) no Concurso "Cientistas de Amanhã"
de 1966, durante o encerramento da Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência) que aconteceu em Blumenau, no Teatro Carlos Gomes
- foto - fotógrafo oficial da Reunião em julho de 1966. Estava com 15 anos;
Nos
estudos de primeiro e segundo graus, tive a felicidade de passar pelos três
grandes colégios do Centro de Blumenau da época. Nessas escolas, tive a
felicidade de aprender com notáveis mestres e formadores de caráter, entre os
quais destacaria Dona Aurora Dorigatti, no curso primário do Colégio Sagrada
Família, Frei Fulgêncio, Frei Odorico, João Mosimann, e Rivadávia Wollstein,
entre outros, no curso ginasial do Colégio Santo Antônio, Lothar Krieck, Valdir
Floriani e João Medeiros, entre outros, no curso Científico do Colégio Pedro
II, este então dirigido com capacidade, seriedade e pulso forte, quase mão de
ferro, por Joaquim Floriani.
Fui
o quarto e último dos oito irmãos que meu pai conseguiu manter estudando em
bons colégios particulares, no caso o Colégio Santo Antônio. No entanto, sair
do ginásio no Santo Antônio e entrar no curso Científico do Pedro II, um
colégio público estadual, não significou perda de qualidade de ensino. O Pedro
II era, isso mesmo, ERA um excelente educandário à época, o que demonstra que o
ensino público pode, perfeitamente, se equiparar às boas escolas particulares.
Devemos pois, com todas as nossas forças, lutar para que isso volte o quanto
antes, a ser uma realidade.
Em
casa, entre minhas tarefas, tinha que cortar lenha e, num certo período de
tempo, cuidar de quinze porcos. Mantinha distância, porém, da Rebeca, filha da
Viúva, uma vaquinha geniosa e de chifres que, apesar de muito curtos, quase
dois cotos de chifre, me metiam muito medo. Cheguei a sentir – até com certo
prazer – o que é andar descalço sobre a relva coberta de geada, nas baixadas do
início do Garcia. Isso me permitiu experimentar, pelo menos em pequena escala,
um pouco do que eram as lides rurais, em plena área urbana da Blumenau da
época. Passava também gostosas temporadas na casa da avó paterna Maria Zendron Bacca, da qual só tenho
ternas e amorosas recordações, onde também senti um gostinho de vida rural,
ainda que em área urbana, no início da rua Antônio Zendron.
A imagem, da década de 1960, mostra um caminhão da frota da Transportadora Blumenauense, que durante anos prestou relevantes serviços de carga e descarga por toda Santa Catarina e o Brasil. Ela foi desativada em 1983
Depois
do primeiro emprego formal como auxiliar de escritório na Transportadora Blumenauense, pude conhecer o historiador José Ferreira da Silva, que, sabendo
que eu tinha vencido o Concurso “Cientistas de Amanhã” no Rio de Janeiro, em
1967, me conseguiu uma bolsa de trabalho no então quase abandonado Museu Fritz Müller e a venturosa
experiência de respirar e aprender no ambiente histórico-cultural da Biblioteca
Pública Municipal Dr. Fritz Muller e da então Casa Dr. Blumenau. Estava entre
16 e 18 anos.
Voltando ao
Museu já com 27 anos e o mestrado quase concluído, pude conhecer melhor a
peculiar e extraordinária vida desse insigne cientista que adotou o Brasil e
Blumenau para viver e no qual, em alguns aspectos, me espelhei. Atuando nessa
área por quase quatro anos, faltou pouco para receber o título de museólogo.
Título ou diploma à parte, o que vale são as experiências que vão enriquecendo
nossas vidas.
Ter
sido bibliotecário-auxiliar na Biblioteca Central da Furb, dirigida por Bráulio
Schloegel também foi uma experiência muito enriquecedora, assim como as
experiências na vida pública, na chefia por duas vezes do órgão municipal do
Meio Ambiente e até mesmo como vereador, por quase um ano e meio, mais motivado
pela impulsão ao exercício da cidadania do que pela atuação político-partidária
propriamente dita – também uma experiência muito enriquecedora, como foi
enriquecedora a experiência na iniciativa privada, gerindo o então Parque Ecológico Artex, atual Parque das
Nascentes, embrião do Parque Nacional da Serra do Itajaí, cuja
criação, tenho certeza, será considerada no futuro, um grande, importante e
fundamental marco na história do Vale do Itajaí e na preservação da Mata
Atlântica Brasileira.
Estudando a melhor
posição para a instalação do mirante do Morro do Sapo, hoje uma das principais
atrações do Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia - Parque das
Nascentes, atualmente inserido no Parque Nacional da Serra do Itajaí. Foto de
aproximadamente ano 1969 - 2000, autor não registrado.
Nós
somos todos frutos de nossas origens e experiências. A vocação para a proteção
ambiental não teria prosperado, se eu não tivesse tido a sorte de encontrar em
professores como Frei Fulgêncio, o indispensável
apoio e estímulo à vocação às ciências naturais, a quem sou eternamente grato.
Suprema sorte e felicidade ainda, foi a de desfrutar do aprendizado como aluno
e convívio e amizade com o saudoso professor e botânico Dr. Roberto Miguel Klein na FURB. Amizade e aprendizado também com
grandes “dinossauros” do conservacionismo brasileiro: o polêmico e combatente
José Lutzenberger de Porto Alegre; o sereno e apaziguador Dr. Paulo
Nogueira-Neto de São Paulo, que foi ministro de meio Ambiente de quatro
Presidentes da República; almirante Ibsen de Gusmão Câmara do Rio de Janeiro e
geólogo Dr. João José Bigarella de Curitiba, entre outros.
Também
foi de venturosa felicidade a convivência com o grande cientista Warwick Kerr,
então diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus, onde
cursei um dos melhores cursos de mestrado na área de Biologia – Concentração
Ecologia que o país já teve, onde tive grandes mestres de diversos países, com
destaque ao alemão Dr. Harald Sioli, pioneiro nos estudos da Ecologia dos rios
e lagos da Amazônia. Também merece lembrança Dona Maria Julieta Ormastroni,
diretora do Ibecc – seção de São Paulo, que muito me estimulou quando de minhas
participações nos Concursos Cientistas de Amanhã, aos 15 e 16 anos e Congressos
de Jovens Cientistas nos anos seguintes. Com todos muito aprendi em conhecimento,
sabedoria e exemplos de vida.
Fazendo
a Trilha do Rio do Boi,no fundo do canhadão (cañon) do Itaimbezinho, no Parque
Nacional dos Aparados da Serra, Divisa de SC com RS, com alunos da FURB em
visita técnica oficial e membros da Acaprena, foto de Heinz Beyer, 2004.
Como
professor, a convivência de mais de trinta anos com estudantes, principalmente
na FURB, foi igualmente marcante, assim como os quase 44 anos de Acaprena, onde
encontrei tantos e tantos amigos e que mereceria toda uma série de
considerações à parte, que não é o caso deste texto.
Assim também me
lembro do nosso querido Clube de Ciências Frei Fulgêncio, iniciativa espontânea
nossa, como alunos do curso científico do Colégio Pedro II, junto com Nélcio Lindner, Cláudio Fernando Kreuss, Ivo Scharf, Asteróide Paulo Zwicker, Mário
Cezar Brasil, entre outros. Pouco mais tarde, já como professor, fundei o
Clube de Biologia Prof Lothar Krieck,
no mesmo Pedro II, que realizou intensos trabalhos em campo e conquistado
prêmios de primeiro lugar em Feiras Brasileiras de Ciências.
Voltando
aos estudos, vale mencionar a grande sorte que tive de fazer o curso superior
que escolhi aqui mesmo em Blumenau, o Curso de História Natural da FURB, um
excelente curso, mesmo para a época. Sou portanto um naturalista, e nessa
irônica condição, uma espécie em extinção, que logo “transmutou-se” para
Biólogos! Apesar de trabalhar para pagar os estudos, não foi fácil cobrir todos
os custos e devo lembrar agradecido uma bolsa recebida do Rotary Clube de Blumenau, através do eminente e saudoso empresário
blumenauense, Sr. Ingo Hering. Não
sei como, mas consegui estudar na faculdade, trabalhar e ainda cursar Inglês
até o nível Intermediário e Alemão Básico, ao longo da juventude em Blumenau
Uma
das experiências no Museu Fritz Muller,
lá nos idos anos da década de 80, foi um dia terem nascido centenas de filhotes
de uma aranha caranguejeira, fato curioso que mereceu divulgação na imprensa,
que também informou a soltura dos animais para repovoamento no seu ambiente
natural de origem, um procedimento cada vez mais necessário, desde que
cientificamente conduzido, principalmente com espécies ameaçadas de extinção (o
que não era o caso das caranguejeiras). O que eu não esperava foi a forte
reação do então vereador Manoel da Luz
Rampelotti, que bradou aos microfones da Câmara que “se já não bastasse a
população ter tantos problemas, vem agora esse Lauro Bacca soltar aranhas para infernizar ainda mais a vida do povo”.
Mal adivinhava
eu as reações muito mais amplas e agressivas que muitos anos mais tarde iríamos
enfrentar quando da luta pela criação do nosso Parque Nacional da Serra do
Itajaí, felizmente criado, depois de mais de 20 anos de lutas, em 04 de junho
de 2004, hoje uma realidade, ainda que meio dormindo em berço esplêndido!
Com o velho e sempre amigo
Nélcio Lindner, na quinta, das cem subidas ao morro Spitzkopf, em 6 e
7/12/1969. Foto de João Carlos Correa em 07/12/69.
Tive
a chance de trabalhar em organismos internacionais, como na diretoria do ELCI –
Centro Internacional de Enlace para o Meio Ambiente, com sede em Nairobi, no
Quênia, onde, diante de intermináveis reuniões e discussões, inclusive na
própria ONU em Nova Iorque, onde estive como observador numa sessão, percebi
que não era por aí que eu poderia dar o melhor de mim. Enquanto sonolentas e
longas discussões aconteciam, ainda que muito importantes, percebia que a mata
atlântica do Brasil, de Santa Catarina e do Vale do Itajaí iam desaparecendo e
muito tinha que ser feito para salvá-la. Sentia-me como um tripulante debatendo
ideias no convés do Titanic, enquanto ninguém fazia nada para fechar os buracos
abertos sob o seu casco. Assim, optei e adotei como lema de minha conduta
pessoal como cidadão e profissional a “ação local com visão global”, e fico
feliz em ver que há muitas pessoas e instituições fazendo o mesmo.
Apoiado
num Cedro cujo crescimento acompanha há 50 anos, margem da trilha ao topo do
morro Spitzkopf, por ocasião da comemoração da Centésima subida ao morro, no
dia dos 50 anos da primeira subida; foto de Miriam Prochnow, em 12/11/2016.
Assim
como fui muito criticado, várias vezes com razão, também tenho recebido algumas
honrarias, as quais atribuo por, em todos esses anos, ter lutado e ainda estar
lutando, ainda que com ênfase local e regional, para que a atual e as próximas
gerações tenham um planeta bom para ser vivido, com a natureza plenamente preservada,
biodiversidade protegida e para que a humanidade não se transforme no
homem-bomba do planeta.
***********************
Currículo
/ Histórico de Vida (Informal)
Nome: Lauro Eduardo Bacca
Nascimento: Blumenau – SC, em 14/01/1951.
Estado
Civil: casado com Êdela Tereza Werner
Bacca há (ufa!) 41 anos;
Pai de Iumaã Carolina, Maioí Cristina e
Aianarí Felipe.
- Formação escolar
e técnica:
·
pré-primário
(segundo semestre) e primário no Colégio Sagrada Família, Blumenau-SC, 1957 -
61;
·
ginásio no Colégio
Santo Antônio, Blumenau-SC, 1962-65;
·
curso científico
no Colégio Pedro II, Blumenau, 1966-69;
·
curso superior =
História Natural (atual C. Biológicas) – FURB, 1973;
·
Estágio no
Serviço de Animais Peçonhentos – Instituto Butantan, jan.1974;
·
Especialização na
primeira turma de Pós-Graduação em Ecologia no Brasil – UFRGS, Porto Alegre, mar
– dez. 1975;
·
Mestrado =
Ecologia – INPA/Universidade do Amazonas, 1976-79;
·
Treinamento em
Técnicas de Reflorestamento e Manejo Florestal pela JICA / Japão, ago – nov 1985.
- Vocação para a
Conservação da Natureza:
Vide X “Prêmios e homenagens
- Participação em
Cursos, Congressos, Oficinas, Seminários e similares:
Centenas, entre 1968 até hoje. A partir de 1997,
ênfase na participação de Eventos relativos à Conservação da Natureza e Biologia
da Conservação, como todos os oito Congressos Brasileiros de Unidades de
Conservação já acontecidos no país, o último em set. 2009;
- Palestras proferidas,
participação em mesas redondas e similares:
Centenas. Ênfase nos últimos anos na questão da
sustentabilidade, população, consumo, recursos e meio ambiente e defesa de uma
visão holística, sistêmica, mais ecocêntrica do que antropocentrismo de mundo;
5. Experiência Profissional Parcial:
·
Auxiliar de Escritório, Transportadora Blumenauense, 1967;
·
Auxiliar de
Escritório, na realidade “auxiliar técnico” do Museu Fritz Muller, Prefeitura
Blumenau e FURB, 1968 – 72;
·
“Auxiliar de
Biblioteconomia”, Biblioteca Central da FURB, 1972 - 3;
·
Instrutor, Museu
de Estudos Zoológicos, FURB, 1974;
·
Diretor do Museu
de Ecologia Fritz Muller, Blumenau, 1978 – 1982;
·
Assessor Especial
Municipal do Meio Ambiente – AEMA - Blumenau, 1983-1987;
·
Gerente Geral do
Parque Ecológico Artex – 1988 – 1992;
·
Presidente da
Fundação Municipal do Meio Ambiente, 1993 – 1995;
·
Chefe do Depto.
de Ciências Naturais, FURB, 1996 – 1998;
·
Secretário
Executivo do Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia, 1998 – 2000;
·
Presidente do
Instituto Parque das Nascentes – dez. 2000 – ago. 2004.
6. Experiência Profissional na área do Ensino:
·
Prof. de Ciências
e Biologia, Conj. Educacional Pedro II, Blumenau, 1972-74,
·
Prof. de
Ciências, Escola de 1º. Grau Leopolda Barnewitz, Porto Alegre, 1975,
·
Prof. Aux. de
Ensino de Ecologia, Universidade do Amazonas, Manaus, 1977-78,
·
Prof. de Biologia
e Prática de Ensino de Biologia, FURB, Blumenau, 1979-82;
·
Prof. Responsável
de Ecologia, Ecologia I, Ecologia II, Ecologia III e Limnologia, Curso de Ciências Biológicas, (nem
sempre todas concomitantemente), FURB, entre 1983 e 2004;
·
Prof. de Ciências
do Ambiente e disciplinas equivalentes nos cursos de Eng. Civil, Eng.
Florestal, Eng. Química e Eng. Ind. Elétrica da FURB, entre 1996 e 2004;
·
Coordenador do
Curso de Especialização em Ecologia Aplicada, FURB, cf.1990;
·
Coordenador do
Curso de Especialização em Gerenciamento Ambiental, FURB, cf. 1998.
·
Prof. de Recursos
Naturais, curso de Graduação em Gestão Ambiental do SENAI-SC, Blumenau
7. Publicações (até 2000, prefácios, orelhas de livro,
apresentações, etc):
Bacca,
L. E. Cinco Visões (apresentação de livro). In: Fritz Muller: reflexões biográficas.
Blumenau: Cultura em Movimento, 2000. (também revisor técnico de três dos cinco
capítulos).
Bacca,
L. E. Considerações e opiniões sobre a
questão ambiental: o caso de Blumenau – SC.
Dynamis: revista
Técnico-Científica. Blumenau:
Furb, v. 8, n.33, p. 36 – 56, out. /
dez. 2000.
Bacca,
L. E. Como uma pequena RPPN pode ser importante para o Mundo. In: Reserva
Particular do Patrimônio Natural – RPPN Chácara Edith. Brusque:Ed. Anette Hoffmann et. al, 2002.
Bacca,
L. E. O Grande Mito. In: Redescobrindo
a Ecologia no Turismo / Margarita Barretto, org. Elizabete Tamanini. Caxias do Sul: EDUCS, 2002.
Bacca,
L. E. Meio Ambiente em Blumenau: da Pré-história à História. In: Blumenau
em Cadernos. Blumenau: Fundação
Cultural de Blumenau, T. XLVIII, n. 11/12, p. 19 – 56, Nov/dez, 2007.
Aumond,
J. J., Sevegnani, L., Tachini, M. e Bacca, L., Condições naturais que tornam o
vale do Itajaí sujeito aos desastres.
In: Desastre de 2008 no vale do
Itajaí, água, gente e política / organisação: Beate Frank e Lúcia
Sevegnani, org. Blumenau, Agência de
Água do Vale do Itajaí, 2009.
Bacca,
L. E. in: Biodiversidade Catarinense:
características, potencialidades, ameaças / Lucia Sevegnani / Edson
Schroeder organizadores, 2013, com as participações:
-
“Prefácio”, p. 5;
-
“Müller, o incrível Fritz do Leste”, p. 84-85;
-
“Plaumann, o incrível Fritz do Oeste”, p. 181 e
-
“Unidades de Conservação – preciosos espaços para a vida”, pág. 238-239.
* obs.: articulista ocasional em órgãos
de imprensa além do Jornal de Santa Catarina, mormente sobre questões
ambientais.
8. Atuações comunitárias anteriores (incompleto):
·
Sócio fundador do
Clube de Ciências Prof. Frei Fulgêncio
Kaupp (iniciativa espontânea de alguns alunos do Colégio Pedro II,
Blumenau), 1968-9;
·
Prof. Orientador
e fundador do Clube de Biologia Prof.
Lothar Krieck, junto ao então Colégio Pedro II, Blumenau, 1973 (funcionou
até 1977);
·
Sócio Fundador
(1973), primeiro, quarto, quinto e 24º presidente da ACAPRENA – Associação Catarinense de Preservação da Natureza; vice-presidente
de da gestão 2005 – 2007 (vide sítio www.acaprena.org.br)
e membro da Diretoria ou Conselho Consultivo na maioria das gestões da
entidade;
·
Membro do Conselho
Municipal de Turismo (anos 1970), Conselho do IPPUB (anos 1990) e outros.
·
Membro da
Diretoria do ELCI – Environment Liasion Center International (sede em Nairóbi,
Quênia), 1991-92.
·
Sócio Fundador da
Conservale – União dos Proprietários Conservacionistas do Vale do Itajaí, cf.
1995, entidade atualmente não mais existente;
·
Vereador na
Câmara de Vereadores de Blumenau, 1º ago/1995 – 31 dez/1996 (atividade
comunitária remunerada);
·
Criador e Proprietário,
junto com a esposa Êdela, mantenedor da RPPN Reserva Bugerkopf, com 82,7 hectares,
em Blumenau – SC, reconhecida pela Portaria Ibama 148/N, de 30/12/1992 (vide
sítio www.rppncatarinense.org.br/bugerkopf);
·
Primeiro e
terceiro Coordenador do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica em SC, entre nov 2000 e mar 2003 e entre março de 2005 e abril de
2007;
Obs.: A partir de proposta deste Comitê é que foi
elaborado o projeto que resultou na criação do Parque Nacional da Serra do Itajaí, com 57.374 ha, além de
outras Unidades de Conservação em várias regiões Catarinenses e a ampliação
para a Fase V da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica para todo o Estado de
Santa Catarina, onde sempre teve atuação constante, com empenho de mais 20 anos
para a consecução do Parque Nacional supra-citado. Também resultaram deste
Comitê as propostas técnicas de manejo da bracatinga e do palmiteiro, este
último servindo de modelo para resoluções similares nos estados de SP, PR, SC e
RS.
·
Membro Titular do
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, 2001 - 2007;
·
Membro da equipe
elaboradora da Proposta de Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra do
Itajaí, quesito “Histórico do Parque Nacional”, 2006;
·
Membro titular da
Associação RPPN Catarinense no Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA-SC,
de 2007 a junho de 2009;
·
Sócio Fundador e
1º. Secretário da primeira Diretoria da Associação e 2º e 3º presidente da
Associação de Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural de
SC = “RPPN Catarinense”, fundada em 03/07/2005, em São Francisco do Sul – SC
(atual sede em Blumenau);
·
Membro do
Conselho do Fundo Nacional do Meio Ambiente (datas e gestões a conferir),
representando as ONGs da região Sul;
·
Membro suplente
do Conselho gestor da APA do Araçá, de Porto Belo-SC
9. Atividades Voluntárias/Comunitárias atuais:
·
Membro Titular do
Conselho Municipal do Meio Ambiente, Blumenau;
·
Membro Titular no
Conselho Municipal de Planejamento Urbano, Blumenau,
·
Membro do
Conselho Consultivo do Parque Nacional da Serra do Itajaí;
·
Representante da
Acaprena na FEEC – Federação de Entidades Ecologistas de SC;
·
Sócio do IPAN –
Instituto Parque das Nascentes;
·
Sócio do
Instituto Histórico de Blumenau;
·
Presidente da
Associação de Proprietários de Reservas particulares do Patrimônio Natural de
SC – RPPN Catarinense, gestões de 2005 até o presente (vide sítio www.rppncatarinense.org.br).
10. Atividades atuais remuneradas:
·
Professor de
Recursos Naturais (Curso Superior de Gerenciamento Ambiental Empresarial),
Senai / Blumenau;
·
Articulista
semanal no Jornal de Santa Catarina, desde março de 2010, com 350 artigos
publicados até o momento (23/02/2017);
·
Eventual
parecerista ou consultor na área
ambiental de Conservação da Natureza.
11. Atuação na
criação/implantação de Unidades de Conservação:
·
Em 1977,
participou da vistoria em campo e relatório (turma de Mestrado em Ecologia do
INPA/Universidade do Amazonas) que resultou na criação do Parque Nacional do
Jaú, no Estado do Amazonas, até 2004 o maior do Brasil, com 2.200.000 ha;
·
Desde 1979
lutando para preservar o Sul de Blumenau e toda a Serra do Itajaí, resultando
em 2004 no Parque Nacional da Serra
do Itajaí, com 57.374 ha englobando Blumenau, Indaial, Ascurra, Apiuna,
Pres. Nereu, Vidal Ramos, Botuverá e Gaspar, no Vale do Itajaí-SC – uma das
campanhas em que mais se empenhou na vida;
·
Em 1988 propôs a
criação e implantou (entre 1988 e 1992) o Parque Ecológico Artex, reconhecido
como RPPN em 1992 e atuou na transformação do mesmo em Parque Natural Municipal
Nascentes do Garcia em 1998, com 5.326 ha (dos municipais, o maior do país),
que serviu de embrião ao Parque Nacional da Serra do Itajaí;
·
Em 1992, junto
com a esposa, teve reconhecida como RPPN, através da Portaria IBAMA 148-N, sua
propriedade de 82,7 ha, batizada como RPPN Reserva Bugerkopf, em Blumenau-SC;
·
Em 1995, como
Presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente ajudou a articular e
encaminhou projeto de Criação do Parque Natural Municipal São Francisco de Assis,
23 ha e APA São Francisco, em Blumenau – SC;
·
Em ca. 2002
propugnou, orientou e participou da criação do Parque Natural Municipal Vale do
Rio do Peixe, em Joaçaba-SC, com 286 ha, em área de transição de Floresta
Ombrófila Mista para Estacional Decidual;
·
Em 2001-2 atuou
ativamente na criação da RPPN Chácara Edith, em Brusque-SC, com 415 ha de
Floresta Ombrófila Densa de Baixa Altitude, reconhecida em reunião do “Bureau”
do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em Belo
Horizonte - MG (2006), como o primeiro Posto Avançado da RBMA em SC;
·
Apoiou e apóia (com
empenho pessoal em maior ou menor grau, às vezes com a simples presença em
reuniões, incursões em campo, seminários e oficinas, conforme as possibilidades),
vários projetos e ações de criação de UC de Proteção Integral, como:
·
- Reserva da
Bunge Alimentos em Gaspar-SC, com 300 ha;
·
- áreas propostas
para RPPN pela Apremavi em Papanduva-SC e
·
pelo Instituto Rã Bugio (8 RPPNs criadas até
o momento) em
·
Itaiópolis –SC;
·
- Parque Nacional
das Araucárias (ca. 12.841 ha) em Ponte Serrada
·
e Passos Maia - SC
·
- Reserva
Biológica da Mata Preta (6.565 ha), em Abelardo Luz–SC;
·
- Parque Estadual
Acaraí, 6.667 ha em São Francisco do Sul – SC; - - continua colaborando e
apoiando iniciativas pela criação de outras Unidades de Conservação, como Parque
Nacional do Campo dos Padres em Urubicí e outros 6 municípios, Refúgio da Vida Silvestre
Nascentes do Rio Pelotas e Campos de Cima da Serra (em estudo no Ministério do
Meio Ambiente), entre várias outras, no Estado e fora do mesmo.
12. Prêmios e
homenagens:
·
Primeiro colocado
no Campeonato Estudantil de Sabedoria – programa do Advogado e Professor Werner
Greuel na Rádio Nereu Ramos, 1963;
·
Quarto lugar
nacional, Prêmio “Estímulo ao Trabalho” no Concurso “Cientistas de Amanhã”,
promoção do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, IBECC – Seção
de São Paulo, ligado à ONU, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência – SBPC acontecida em Blumenau-SC, 1966:
·
Primeiro lugar (nacional)
no Concurso “Cientistas de Amanhã”, promoção do IBECC – Seção de São Paulo, na
Reunião Anual da SBPC acontecida no Rio de Janeiro – RJ, 1967:
·
Prof. Orientador
do Clube de Biologia Prof. Lothar Krieck e orientador do Trabalho da “Equipe
Costão” que ganhou o primeiro lugar na 1ª Feira Brasileira de Ciências,
acontecida em Blumenau-SC, 1972;
·
Cidadão Honorário
Indaialense, título concedido pela Resolução no. 19/92 da Câmara de Vereadores
de Indaial, em 17/09/1992;
·
Prêmio Expressão
de Ecologia, Editora Expressão, Floranópolis, ca. 1992;
·
Brasão Municipal
de Blumenau, outorgado pelo Prefeito Renato Vianna por mérito de dedicação
1993-1995;
·
Sócio Honorário –
Círculo de Orquidófilos de Blumenau, outorgado em 1997;
·
Placa de
homenagem pelos 30 anos do Curso de Ciências Biológicas da FURB, C. Acadêmico
Chico Mendes, maio 1998;
·
Placa de
“Gratidão do presente e futuro de todas as espécies” – FURB? Depto. de Ciências
Naturais, setembro de 2004;
·
Comenda FURB 40
anos, maio de 2004;
·
Troféu “Maiores
de Santa Catarina” – Perfil Ambientalista Catarinense, 2005;
·
Troféu “Fritz
Muller” – Personalidade Ambiental do ano, Floranópolis, FATMA, 2005;
·
Comenda Municipal
do Mérito Udo Schadrack, Câmara de Vereadores de Blumenau, 2006;
·
Patrono da
espécie Mecicobothrium baccai Lucas
et al, 2006, uma espécie nova de aranha do grupo conhecido como tarântulas
anãs, descoberta no Parque das Nascentes / Parque Nacional da Serra do Itajaí, 2006;
·
Placa de “Amigo
do Parque das Nascentes, 2007;
·
Troféu “Amigo da
Comunidade Catarinense”, homenagem do grupo RBS nos seus 30 anos em SC, Joinville,
novembro 2009;
·
Patrono da
espécie Siphocampylus baccae Funez e
Hassemer, 2016, planta da família das Campanuláceas, espécie nova para a
Ciência, descoberta em cachoeiras e paredões de Benedito Novo-SC, 2016.
·
Patrono ou
Paraninfo de turmas de graduação na FURB, ASSEVIM (Uniasselvi), FEDAVI, entre
outras Instituições.
13. Passatempo e
esportes:
- ciclismo até 2010; caminhadas-escalaminhadas (100 subidas ao Morro
Spitzkopf e 28 subidas ao morro Baú, entre muitos outros morros –, experiências
raras de alpinismo (1 escalada no Pão de Açúcar – RJ; descidas nos canhadões de
Fortaleza dos Aparados (3 vezes) e Itaimbezinho (uma vez), entre RS e SC);
-
caminhar como exercício e muitos km em trilhas em meio à Unidades de
Conservação é a principal atividade física dos últimos anos.
14. Atualmente:
·
Aposentado pelo ISSBLU / FURB,
Blumenau, desde agosto de 2004;
·
Proprietário e
gestor, junto com a esposa Êdela Bacca, da RPPN “Reserva Bugerkopf”, com 827
mil m² no sul de Blumenau-SC;
·
Colunista Semanal
do Jornal de Santa Catarina (desde 24/03/2010);
·
Prof. à
disposição do Senai – Blumenau – Divisão Ambiental;
·
Conselheiro
titular no Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema, representando a
Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural de
SC – RPPN Catarinense;
·
Conselheiro da
Associação RPPN Catarinense;
·
Conselheiro da
Acaprena – Associação Catarinense de Preservação da Natureza;
·
Conselheiro titular
pela Acaprena no Conselho Municipal do Meio Ambiente - Blumenau;
·
Conselheiro
suplente pela Acaprena no Conselho de Planejamento - Coplan de Blumenau;
·
Conselheiro
representante da RPPN Catarinense no Conselho Consultivo do Parque Nacional da
Serra do Itajaí;
·
Conselheiro
suplente pela Acaprena no Conciblú de Blumenau;
·
Conselheiro da
Apremavi – Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – sede em Rio
do Sul – SC;
·
Membro do
Instituto Histórico de Blumenau – IHB;
·
Membro da
Associação dos Amigos da Casa de Fritz Müller – Blumenau;
·
Voluntário no Instituto
Parque das Nascentes e voluntário registrado no Parque Nacional da Serra do
Itajaí;
·
Palestrante.
Colaboração: Quem ajuda nessas questões de
achar fotos em arquivos é a filha Iumaã que mora em Londres.
Última
atualização - Blumenau, 28 de fevereiro de 2017.
Lauro Eduardo Bacca
Lauro Eduardo Bacca
Lauro Eduardo Bacca
Lauro Eduardo Bacca
Quando
da minha centésima subida ao Morro Spitzkopf em Blumenau, hoje dentro do Parque
Nacional da Serra do Itajaí, os amigos e ferrenhos ambientalistas Wigold e
Miriam resolveram documentar em forma de vídeo que tenho o prazer de
compartilhar com você.
Aos
que se dispuserem a vê-lo, ei-lo, no link
Lauro E. Bacca
Meu caro Adalberto,
ResponderExcluirÉ sem dúvida uma da pessoas mais conhecidas em nossa cidade. Com um currículo invejável, se não me falha a memória foi o idealizador na soltura das então filhotes e matrizes de capivaras em Blumenau. Mais uma excelente história, parabéns.
Eu tenho a honra de poder participar de alguns conselhos com o Lauro Bacca e de ouvir as opiniões inteligentes sobre as questões ambientais, históricas e culturais. O Lauro também prestigiou muitas atividades da Fundação Cultural durante minha passagem naquela instituição. Ele merece todo o nosso reconhecimento e respeito.
ResponderExcluirGrato, amigo Adalberto, pelo convite feito ao Bacca para que compartilhasse algo da interessantíssima história da sua vida. Lauro Bacca é um gentleman. Apesar do currículo invejável, que faria com que muitos, em seu lugar, com muito menos a contar, arrogassem a si mesmos um lugar junto aos deuses do Olimpo, forma, juntamente com a querida esposa Êdela, um casal amigo, acessível e hospitaleiro. Meu primeiro contato com ele foi na FURB, na década de 1980, quando estudava ADM na FURB e ele fez uma palestra sobre a cobertura vegetal catarinense. Nunca me saiu da mente a imagem da fronteira Brasil-Argentina no Extremo Oeste de SC, com o lado de lá exuberantemente verde e o de cá totalmente 'careca'. Isso fez com que o procurasse na Artex, no final daquela década ou início da seguinte, a fim de solicitar que autorizasse uma visita, ao então Parque das Nascentes, do grupo de jovens da Missão Evangélica União Cristã (MEUC). Não somente autorizou, como pessoalmente nos guiou no belo dia de caminhadas pelo parque. Em anos mais recentes, Lauro e Êdela gentilmente abriram as portas de sua casa na RPPN Bugerkopf para receber pequenos grupos da Darius Turismo que levamos para conhecer o sul da cidade. Atualmente tenho o privilégio de receber seus muito 'baitabraços' e de conviver com ele e Êdela no âmbito do Instituto Histórico de Blumenau (IHB). Um grande abraço aos queridos Lauro e Êdela, e também a você, Adalberto, e à esposa Dalva.
ResponderExcluirBacana , melhor , sensacional.
ResponderExcluirAbraços
Luis Carlos Koch
Muito bacana esse post do Lauro Bacca.Dá um belo livro a sua vida e que tem muito a acrescentar ainda.
ResponderExcluirAbraços
Edson
Conheço o LAURO há mais de 50 anos: desde o Colégio Santo Antônio, científico no Pedro II, FURB e trabalhamos junto na Prefeitura. Militamos no mesmo partido (PSDB). O BACCA é um ser especial e excepcional: de uma generosidade imensa e desinteressada, idealismo sem fronteira. Um homem universal.
ResponderExcluirBom dia Adalberto!
ResponderExcluirEstou sem palavras para agradecer tamanha presteza!! Todas as informações foram de muito valia, me ajudando muito neste trabalho que irei iniciar!
Muitíssimo obrigada!
Deixo aqui um forte abraço!
Att.
Arq. Rafaela Garcia
ResponderExcluirSR DAY.
CONHECER MAIS SOBRE LAURO BACA FOI GRATIFICANTE.É CREIO QUE FOI AMADO POR MUITOS E ODIADO POR MUITOS QUE NÃO COMPARTILHAVAM DAS FORMAS CORRETAS E PROTEGER O NOSSO MEIO AMBIENTE .OS NOMES DOS FILHOS MUITO DIFERENTES DOS QUE COSTUMAMOS CONHECER,GENIAL.ABRAÇOS GASPARENSES
Bom dia, Paz e Bem, Herr Day. Não comparo o Bacca, nunca, ao Fritz Mueller, pois o Fritz é universal. Traduzi dele as obras do Latim e do francês. No Latim era muito bom, no Francês meio capenga. Há, também, , muito folclore sobre ele, pois gostava de viajar e tomar bons vinhos, ainda mais, sendo amigo do Imperador Dom Pedro II. O Bacca vive em nossa época e fala de biosferas e seres do mundo, constrói um mundo, onde a banana é valiosa, abraços, Alfredo Scottini.
ResponderExcluirAdmiro muitíssimo o amigo Lauro Bacca, com quem trabalhei na Prefeitura de Blumenau e na FURB, por sua integridade, conhecimento, persistência, generosidade e coerência. Aprendi muito com ele ao longo dos anos. Guerreiro incansável da causa ambiental, é, com certeza, um dos maiores personagens da história de Blumenau.
ResponderExcluirBom dia Professor Adalberto,Tbm ao professor Lauro Eduardo Bacca. O Naturalista e Ecólogo Lauro Bacca tem uma historia q se confunde com muitos de nós,nascidos,e criado em Blumenau e região. A grande diferença é seu empenho em querer manter vivas nossas florestas e animais,q no dia a dia se perdem pelo descaso dos seres humanos. Muito disso as destruições,de matas,e extinção de animais,se da a ganância,e ambição,e conivência do poder publico.Quantas matas destruídas pra surgirem loteamentos que nos prejudicam ambientalmente nos dias de hoje? Um exemplo é o Loteamento do TALLMANN ,q hoje o lado dos morros da Rua Emílio Talmann esta condenado por esse desmatamento absurdo,como muitos outros.Pois é Professores Adalberto, e Lauro Eduardo Bacca as matas,animais,como as Fraus tão amadas e respeitadas ao longo de nossas vidas estão se acabando precisamos de outros Professores como Adalberto, e Lauro Eduardo Bacca
ResponderExcluirParabéns aos dois e grande abraço!
Bom Dia
ResponderExcluirImpressionante o currículo do Professor Lauro Bacca, muito bem redigido, agradável de se ler.
Grato por compartilhar
Att
Ralf Strassburger
Adalberto, boa tarde
ResponderExcluirEstava lendo um livro sobre o Estádio de são Januário e achei uma fotografia que está creditada ao seu blogue, com pessoas assistindo ao discurso de Getúlio Vargas, lá no São Januário.
estamos produzindo um documentário sobre o estádio, por favor, pode entrar em contato para conversarmos? Gostaríamos da sua contribuição.
philipe@imaginarcontent.com
Conheci o Bacca quando me informaram de uma vaga para ser bolsista no Parque das Nascentes, quando estava cursando Engenharia Florestal, na FURB. Todos me diziam, você não vai aguentar trabalhar com ele, e até hoje não entendo porque. Gostei muito de ter trabalhado com ele. Talvez por esta oportunidade de ser bolsista do Parque das Nascentes por 2 anos e não querer sair de lá, quando o tempo se esgotou, tenho no meu trabalho um lado mais conservacionista e devo muito disso ao Bacca. Obrigado Bacca!
ResponderExcluir"Título ou diploma à parte, o que vale são as experiências que vão enriquecendo nossas vidas".
ResponderExcluirA sabedoria está além do conhecimento.
Parabéns por não ter ficado parado à beira do caminho!