AS PONTES DE BLUMENAU
Por Carlos Braga Mueller/escritor
e jornalista
Blumenau foi fundada por causa de um rio. Um rio que encantou o
alemão Hermann Bruno Otto Blumenau quando
por aqui passou em busca de um lugar aprazível onde pudesse fundar uma Colônia
que atraísse imigrantes europeus. O Itajaí Açu e a curva que faz, ao receber
seu afluente, o Ribeirão Garcia,
foram vitais para que o local fosse o escolhido para fincar as raízes da
Blumenau que conhecemos nos dias atuais.
E por causa do Rio surgiram as Pontes.
Ponte Lauro Müller (do Salto)
Vamos enumerar algumas, as
principais, e seus nomes. Nomes que, infelizmente, são pouco conhecidos, porque
a maioria delas se identificam pelos apelidos, como Ponte do Salto, do Tamarindo, da Ponta Aguda, da Itoupava Norte ou a
Ponte de Ferro.
A primeira a ser construída sobre
o majestoso Itajaí Açú levou nada
menos que 17 anos entre seu início e a inauguração: foi a Ponte do Salto, que
teve seus pilares lançados em 1896 sendo
inaugurada somente em 29 de junho de
1913, recebendo o nome de Ponte Lauro
Müller, em homenagem ao ilustre catarinense que foi Governador do Estado de
1889 a
1902, Ministro dos Transportes de 1902 a 1906 e Ministro de Relações Exteriores
de 1915 a
1920. Ainda em vida ele pôde passar por aquela ponte, que a maioria não sabe
que continua a chamar-se Ponte Lauro
Müller.
Ponte sobre Rib Garcia de ferro 1906
Ponte Desembargador Pedro Silva - Foz Rib. Garcia
Já quem está na “Stadtplatz”,
onde se localizam a antiga Prefeitura, hoje Fundação Cultural, Mausoléu Dr. Blumenau e Praça Hercílio Luz, e
quer acessar o centro da cidade pela continuação da Rua 15 de Novembro ou pela
Beira-Rio, passa por uma ponte de concreto sobre a foz do Ribeirão Garcia.
Inaugurada em 3 de junho de 1906, tinha
sua estrutura de ferro até os anos 50, quando foi reformada e feita de
concreto. Em 4 de março de 1950, ano do Centenário de Blumenau, foi batizada de
Ponte Desembargador Pedro Silva, em homenagem ao ilustre Juiz de Direito que
chegou em Blumenau em 1915, exercendo esse cargo até 1919.
Ainda sobre o Ribeirão Garcia, na
Rua 7 de Setembro em direção ao Hospital Santa Catarina, está situada a Ponte Engenheiro Udo Deeke, homenagem a
um blumenauense que governou o Estado no período de 1946 a 1947.
E ali perto, na Rua Amazonas, em
sua confluência com a Alameda Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), existe uma
pequena ponte sobre o Ribeirão Fresco. Ela foi inaugurada em 25 de julho de
1937 pelo então prefeito Alberto Stein e
batizada de Ponte 25 de Julho, homenagem ao Dia da Imigração Alemã no Brasil.
Durante muito tempo foi chamada de Ponte do Fantasma, porque fica perto de um
cemitério, o evangélico.
Ponte Adolfo Konder
A Ponte da Ponta Aguda, bem no centro (Castelinho), tem nome desde 1º de dezembro de 1957, quando foi
inaugurada: chama-se Ponte Adolfo Konder, ilustre catarinense que foi Deputado
Estadual de 1919 a 1924; Governador de 1926 a
1930, e Deputado Federal de 1933
a 1935. Por laços familiares era muito ligado a
Blumenau.
Ponte de "Ferro" Aldo Pereira de Andrade
Outra ponte no centro da cidade,
a de Ferro, foi erguida sobre fortes pilares de pedra para servir à Estrada de
Ferro Santa Catarina no seu prolongamento de Blumenau até Itajaí. A construção
teve início em 1929 e a ponte somente foi utilizada pela linha férrea a partir
de 1954, quando a primeira composição ferroviária percorreu o novo trecho. Em 1971, a estrada de ferro
deixou de existir. Restaurada em 1991, a ponte foi re-inaugurada para trânsito
de veículos automotores pelo então prefeito Victor Sasse com a presença de
Roberto Marinho, cuja Fundação auxiliou nas obras. E batizada de Aldo Pereira de Andrade, o Deputado
Estadual que representou Blumenau durante sete legislaturas seguidas na Assembléia
Legislativa.
Ali perto, ligando a Avenida
Beira-Rio com a Avenida Martin Luther situa-se uma ponte sobre a foz do
Ribeirão da Velha. Ela tem nome: Gerhard Carlos Francisco Neufert, que exerceu
as funções de Deputado Estadual e foi Prefeito Interino de Blumenau por um ano,
de 26 de janeiro de 1955 a
31 de janeiro de 1956.
Sobre o mesmo Ribeirão da Velha,
na Rua São Paulo, na confluência desta com a Rua Paulo Zimmermann, situa-se uma
ponte que foi batizada em homenagem a um Governador que morreu tragicamente em
um desastre aviatório: Jorge Lacerda. Ninguém a conhece por esse nome, até
porque a placa que ali se situava foi roubada; era de bronze, material muito visado
pelos ladrões de metais.
Ponte Vilson Pedro Kleinubing - Tamarindo
E por causa desses ladrões de
placas de bronze a homenagem aos ilustres catarinenses, gravadas em placas
afixadas nas pontes de Blumenau, foi desaparecendo sistematicamente.
Importante para a mobilidade
urbana da região norte de Blumenau, a Ponte
do Tamarindo foi inaugurada em 18 de dezembro de 1999. Mas oficialmente foi
batizada de Ponte Vilson Pedro Kleinubing,
homenageando aquele que foi Prefeito de Blumenau, depois Governador e Senador.
A ponte da Itoupava Norte, que liga a Itoupava Seca àquele bairro, pela Rua Santa Catarina, inaugurada em 15 de
novembro de 1953, chama-se Ponte Governador Irineu Bornhausen. Como o próprio
nome indica, Irineu foi governante do nosso Estado.
Ponte Engenheiro Antônio Vitorino Ávila Filho - dos Arcos
Já em direção à Itajaí, ligando a
margem direita à margem esquerda, existem duas pontes importantes: uma delas é
muito conhecida como a Ponte dos Arcos.
Mas tem nome: Engenheiro Antônio
Vitorino Ávila Filho. Construída pela Estrada de Ferro, para o
prolongamento da via férrea até Itajaí, teve em Ávila Filho um importante incentivador
para sua consecução. Foi inaugurada em 18 de dezembro de 1954 e a viagem
inaugural entre Blumenau e o litoral,
teve um ilustre passageiro: o então Presidente da República, Café Filho.
Mais adiante, ligando a Rua
República Argentina (Ponta Aguda) à Rua Antônio Treis (lado direito do rio),
temos a Ponte José Ferreira da Silva,
homenagem ao ex-prefeito de Blumenau e ilustre historiador.
No bairro Testo Salto, próxima à
fábrica Karsten, sobre o Rio do Testo, se localiza a ponte que foi batizada de Emílio Baumgart, em homenagem ao engenheiro blumenauense pioneiro em projetos
de estrutura em concreto, que ficou conhecido como “o pai do concreto armado”.
E outra ponte, ali próximo, no
Badenfurt, é a Ponte Emma Hemmer, na Rua
Arnold Hemmer, homenagem à veneranda senhora, já falecida, de ilustre
família daquela região.
Ligando a Rua Alberto Stein à Rua Almirante Tamandaré, sobre o Ribeirão da Velha,
está situada a Ponte Alberto Busnardo. Homenagem a um tradicional comerciante
da Rua Mariana Bronemann, líder do já extinto Operário Futebol Clube, da Velha,
do qual muitos ainda se lembram.
Quase ao lado, fazendo a ligação
da Rua Mariana Bronemann também com a Almirante Tamandaré, situa-se uma
ponte recentemente entregue à
comunidade, que substituiu uma antiga passagem naquele local. Ainda não tem
nome, como a antiga nunca teve.
E uma ponte importante, sobre o
Ribeirão da Velha, na Rua 7 de Setembro ao lado da Praça do Estudante, segundo
consta nunca foi batizada.
Outras pontes em Blumenau que receberam
nomes através de leis municipais:
Ponte Afonso Manoel Tobias, sobre o Ribeirão das Cabras (Ruas Pedro
Kraus/Urubici), no Vorstadt;
Ponte Alfredo Maul na Rua Prof. Hermann Lange, sobre o Ribeirão
Fidelis, no Fidelis;
Ponte Armando Silva na Rua Capinzal, sobre o Ribeirão Garcia, no
Garcia;
Ponte Arno Max Júlio Gaertner, na Rua Heirich Hosang, sobre o Ribeirão
da Velha, no bairro Victor Konder;
Ponte Bernardo Wolfgang Werner, ligando à Rua Bahia à BR-470, sobre o
Rio Itajaí-Açu, no Badenfurt;
Ponte Bertoldo Bachmann, ligação da Rua dos Caçadores com a Rua
Guilherme J. Nazario, sobre o Ribeirão da Velha, na Velha Central;
Ponte Carlos Jensen, na Rua Mário
Giese, sobre o Ribeirão Itoupava, na Itoupava Central;
Ponte Claudino Kienen, ligação da
Rua Werner Duwe coma Rua Helmund Trapp, sobre o Ribeirão Testo Salto, no Testo
Salto;
Rua Dr. Edgar Barreto, na Rua
Itororó, sobre o Ribeirão da Velha, na Velha Central;
Ponte Ervin Wendelich, na Rua
Santa Maria, sobre o Ribeirão Garcia, no bairro Progresso;
Ponte Frida Rosemann, na Rua
Guilherme Scharf, sobre o Ribeirão Fidelis, no Fidelis;
Ponte Guilherme Prim, na Rua
Alfredo Pfiffer, sobre o Ribeirão Garcia, no Progresso;
Ponte Gustavo Krug, na Rua Ruy Barbosa C (onhecida como Ponte Preta) ,
sobre o Ribeirão Garcia, no Progresso;
Ponte Heinrich Feldmann, na Rua
Henrique Conrad, sobre o Ribeirão Sarmento, na Vila Itoupava;
Ponte Heinrich Georg Weise, na
Rua Bahia, sobre o Ribeirão Branco, bairro Salto Weissbach;
Ponte Heinrich Gieland, na Rua
Jordão, sobre o Ribeirão Jordão, no bairro Progresso;
Ponte Helmut dos Santos, na Rua
Emil Wehmuth, sobre o Ribeirão da Velha, na Velha Grande;
Ponte Henrque Duggen, na Rua
General Osório, sobre o Ribeirão da Velha, no bairro da Velha;
Ponte Henrique Kratz, na Rua
Henrique Kratz, sobre o Ribeirão do Cego, na Velha Grande;
Ponte Hermann Gebien, na Rua
Harry Brehmer, sobre o Ribeirão Velha Grande, na Velha Central;
Ponte Alvino Volpi, na Rua Martin
Jensen, sobre o Ribeirão Itoupava, na Itoupava Central;
Ponte Erno Otto, na Rua Rio
Bonito, sobre o Córrego Itoupava Central, no bairro Itoupava Central;
Ponte José Hercilio Junges, na
Rua Erich Belz, sobre o Córrego Tatutiba I, na Itoupava Central;
Ponte José Reuter, na Rua Franz
Müller, sobre o Ribeirão do Cego, na Velha Grande;
Ponte José Rulenski, na Rua
Germano Roeder, sobre o Ribeirão Garcia, no bairro Progresso;
Ponte Justino Regis, na Rua
Antônio Zendron, sobre o Ribeirão Garcia, no bairro Garcia;
Ponte Linda Seibt, na Rua
Bernardo Reiter, sobre o Ribeirão Velha Pequena, na Velha Central;
Ponte Manoel Emilio Laurentino de
Souza, na Rua Júlio Rudiger Sênior, sobre o Ribeirão Jararaca, no bairro Água
Verde;
Ponte Oscar José Pering, na ligação da Rua Canto do Rio com Rua Santa
Maria, sobre o Ribeirão Garcia, no Progresso;
Ponte Ottomar Belz, na ligação da
Rua Irai com a Rua Pedro Zimmermann, sobre o Ribeirão Itoupava, na Itoupava
Central;
Ponte Paulo Kowatsh, na Rua
Professor Max Humpl, sobre o Ribeirão Salto do Norte, no bairro Salto do Norte;
Ponde Rudolfo Ruediger, na Rua
Marechal Deodoro, sobre o Ribeirão da Velha, no bairro da Velha;
Ponte Tekla Rulenski, na ligação
da Rua São Januário com Rua Progresso, sobre o Ribeirão Garcia, no Progresso;
Ponte Victorino Goll, na Rua Bruno Schreiber, sobre o Ribeirão
Garcia, no Garcia;
Ponte Willy Hartung, na Rua dos
Pescadores, sobre o Ribeirão da Velha, na Velha Central.
FINALIZANDO
Além destas, já existe denominação
de uma ponte ainda não construída: pela
Lei Municipal nº 6.239 foi dado o nome de Ponte Acácio Bernardes à
futura ligação da Rua Rudolfo Freygang com a Rua Chile, no centro de Blumenau.
Já a ponte que foi construída no
prolongamento da Rua Humberto de Campos, ligando a Rua Marechal Deodoro com a
Rua General Osório, ainda não inaugurada porque depende dos acessos, já recebeu
a denominação de Ponte Ademar João Maiochi, através da Lei 8.164.
Uma curiosidade: de todas estas
dezenas de pontes que foram “batizadas” em Blumenau, apenas quatro levam nomes
de mulheres:
Emma Hemmer, no Testo Salto;
Frida Rosemann, no Fidelis;
Linda Seibt, na Velha Central, e
Tekla Rulenski no bairro
Progresso.
As 51 pontes que têm nomes, mais
154 ainda inominadas, compõem o varal que se estende sobre os rios, riachos,
ribeirões e filetes de água que abundam em nosso Vale do Itajaí.
Mas quando se constata o quase completo
desconhecimento sobre seus patronos, é
de se perguntar: será que vale a
pena homenagear alguém dessa forma ?
O presente estudo está sendo
levantado em novembro de 2016.
É possível que nos próximos dias,
meses ou anos, novas homenagens sejam feitas obrigando a uma atualização deste
levantamento.
ADENDO
São tantas as pontes que dão passagem sobre nosso Itajaí Açu,
ribeirões e córregos, que acabei esquecendo de uma.Ela é usada
diariamente por milhares de veículos e pedestres. Apresso-me em incluí-la na
relação, embora também não tenha sido batizada.
Dificilmente um blumenauense ainda não passou por ela...fica na
Rua Paraíba, sobre o Ribeirão da Velha.
Deve existir há mais de 100 anos, é estreita e muito diferente das
demais.
Por situar-se em um declive da rua, logo é inundada quando existe
ameaça de enchente e as águas do Ribeirão da Velha atingem os 8 metros.
Carlos Braga Mueller
Blumenau, novembro de 2016.
Carlos Braga Mueller
Jornalista e Escritor
Prezado Amigo Adalberto,
ResponderExcluirMuito interessante a crônica do Carlos Braga Mueller sobre as pontas de Blumenau, a quem parabenizo pela riqueza de detalhes.
Curiosamente, hoje à tarde fiz contato com um primo blumenauense e indaguei-lhe se conhecia o bairro onde fica(va) uma pequena ponte, com passagem para um veículo por vez, e que nas viagens que fazia com meu pai, nos anos 60, era o ponto final da nossa empreitada, que tinha se iniciado três dias atrás, desde o Rio de Janeiro.
Resta agora identificar qual delas é a que me referi acima, que além da referência já mencionada, a acessávamos quando vínhamos pela serra de Jaraguá, desembocando na Rua São Paulo.
Grande abraço e mais uma vez, parabéns aos Amigos.
Flavio Monteiro de Mattos
Meu caro Adalberto,
ResponderExcluirVeja vc, já devo ter falado em outras oportunidades sobre as nossas praças. Falei que se fizéssemos uma pesquisa de opinião pública não teríamos 5% de acertos dos nomes corretos das mesmas.
Vejo que as nossas pontes seguem o mesmo caminho, por vezes vc acaba ouvindo em noticiários local tais nomes corretos das nossas pontes e praças, no caso do texto falo as pontes que só sabia uma delas que é a ponte do tamarindo(VPK) esta pela polêmica da poda da então árvore que deu origem ao apelido da mesma. Como sempre um excelente texto, Parabéns.
Bom dia Professor Adalberto! Carlos Braga Mueller sobre as pontes de Blumenau, e não era pra menos Uma cidade cercada por Rios , ribeirões, riachos,não me surpreende a quantidade. E pensar que precisamos de muitas outras. O q muito tbm me surpreende é o tempo q levavam pra construir no fim dos séculos 18,e inicio do século 19, Hoje com a evolução dos tempos e sua tecnologia tu se faz em pouco tempo. A Ponte do Tamarindo foi um dos maiores feitos a nossa cidade,na questão de mobilidade urbana.E PENSAR QUE PRECISAMOS DE OUTRAS e algumas apesar da polemica de localização ou não tem q ser feita,e muito bem pensada, e repensada.É Professor ponte tbm é cultura. Grande abraço e obrigado sempre.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirE mais uma vez um grande artigo.
Conhecemos poucas pontes de Blumenau.Nunca poderia imaginar que tivesse tantas assim,mesmo sabendo
que um grande rio e muitos ribeirões fazem parte da cidade.Parabéns por mais esse belo artigo e todas as curiosidades nele contido.Saudações gasparenses.
Amigo Adalberto,
ResponderExcluirSomente para complementar meu comentário, a tal ponte que me referi anteriormente, quando chegávamos à Blumenau, tinha outra característica singular: era coberta, mais um traço marcante já que pelas outras tanas que atravessávamos, essa era a única que dispunha desse complemento.
Grande abraço,
Flavio Monteiro de Mattos
De tantos causos e passagens, sobre pontes meu pensamento é que se fosse colocado nomes em placas em tamanho discreto e de fasil leitura nas cabeceiras das mesmas élas não teriam apelidos ficariam rotineiros suas leituras de seus nomes ......Abraços Valdir Salvador.
ResponderExcluirBoa Noite!
ResponderExcluirCuriosamente, 3 grande pontes sobre o Rio Itajaí-Açú foram inauguradas entre 1953 e 1955, Havia força política para isto.
Hoje infelizmente para sair uma nova ponte no Centro, (que até já tem nome) o processo se arrasta a anos.
As datas de construção das pontes sobre o Rio Itajaí-Açu explicam por que a margem direita se desenvolveu antes da margem esquerda, que só foi efetivamente urbanizada a partir da construção das pontes que vieram a substituir a travessia por balsas.
ResponderExcluirAdalberto e Braga Mueller Excelente levantamento, parabéns. Tenha uma excelente fim de semana, mestre. Abraços.
ResponderExcluirAlexandre Farias
Bela matéria... E muito própria para um fotógrafo... As Pontes de Blumenau... Porém... Ao contrario do personagem de Clint Eastwood em The Bridges of Madison Coutry... Não tenho nenhum amor a resgatar em Blumenau... Mas... Fotos sobre pontes me fascinam...
ResponderExcluirPara o tema... A cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro... Click em...
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Caro Adalberto, parabéns ao amigo Braga Müller pelo belo trabalho de pesquisa. Comento apenas que, antes da inauguração da Ponte do Salto, citada como sendo a primeira sobre o Rio Itajaí-Açu, quer me parecer que uma outra já havia sido inaugurada: a ponte ferroviária entre Apiúna e Ibirama. Na época, por volta de 1909, aquela região ainda pertencia a Blumenau. Mas, para passagem de veículos e pessoas, a Ponte do Salto foi de fato a primeira. Grande abraço!
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