O
HERÓI DO GARCIA
Em
histórias de nosso cotidiano apresentamos um pequeno relato de Helmuth Leyendecker que teve uma
grande atuação em sua comunidade do bairro Garcia – principalmente na violenta enxurrada de 31 de outubro de 1961. Morador da Rua Amazonas e trabalhava na empresa Artex S/A.
Helmuth Leyendecker e esposa Tereza Ribeiro Leyendecker.
História:
Em 1961
ocorreu uma das maiores tragédias em todo Garcia. Foi na manhã do
dia 31 de outubro de 1961. Algumas casas foram levadas, a principal
foi na Rua Emilio Tallmann e onde uma mãe com seus filhos crianças
preferiu ir para o “sótão” descartando o alerta das autoridades e bombeiros. A
Casa da família Teixeira, foi levada pela correnteza, a mãe mais dois filhos não pereceram. Quatro crianças foram encontradas
mortas no estádio do Amazonas. Também nessa enxurrada morreu afogado o
soldado Moacir Pinheiro. A tragédia poderia ter sido pior. No entanto, na
época, as ocupações nas margens do Ribeirão eram poucas.
Valter Hiebert e seu relato:
Nessa
tragédia ocorrida no dia 31 de outubro de 1961,
tivemos o caso do Soldado Moacir Pinheiro (morador da rua Almirante Saldanha da
Gama, bairro Glória) que acabou caindo próximo
a passarela (pinguela) após tentar atravessa-la, devido a forte
correnteza, da hoje rua Hermann Huscher ( bairro Valparaiso) cujo nível da rua era
inferior ao da pinguela. Era água pelo joelho, mas ele caiu e foi arrastado
para uma cerca de arame próxima onde ficou preso junto ao entulho e veio a
óbito na atual rua que empresta seu nome,; (Rua Soldado Moacir Pinheiro) no
bairro Garcia em sua homenagem.
Helmuth Leyendecker e esposa Tereza Ribeiro Leyendecker Bodas de Ouro
Outro fato digno de heroísmo foi uma tentativa feita por um morador do Bairro do Garcia sito a Rua Amazonas e trabalhador da empresa Artex S/A, de
salvar quatro crianças que vinham pelo ribeirão abaixo nos destroços da casa em
que moravam. Este senhor foi HELMUTH LEYENDECKER que se
atirou nas águas barrentas e com muita correnteza. Seu ato de heroísmo não foi
suficiente pra salvar as três crianças, pois a ponte com estrutura muita baixa
não permitiu, elas foram encontradas mortas no estádio do Amazonas Esporte
Clube de propriedade da E.I. Garcia.
O
senhor Helmuth foi levado
pela corrente da esquerda onde era o leito natural do rio. Uns 150 metros
abaixo existia um cotovelo do rio e o terreno mais baixo que o lado oposto.
Nesse terreno mais baixo existia um bosque e nele Helmuth
Leyendecker encontrou uma árvore salvadora. Mas
com o nível do rio ainda subindo, tanto assim que depois destruiu salão do
Amazonas. Fico a imaginar a tensão daquelas muitas horas que ali ficou. As
tentativas de resgate eram com um barco a remo amarrado com longas cordas que
tentava atravessar o rio em diagonal. Depois de várias tentativas frustradas
obtiveram êxito,
Salvaram o HERÓI do
Garcia. Muitos outros adultos estavam na ponte quando as crianças passaram
ninguém mais teve a mesma iniciativa, todos ficaram pasmos com a coragem do HERÓI DO GARCIA, finaliza Hiebert.
Durante décadas se falou que foram três crianças (assim também eu soube) mas conversando com a família, foram quatro crianças, e a lapide faz o registro.
Marcos
Salles Leyendecker Meu
tio Helmuth Leyendecker, Valter e demais amigos, nasceu em Wuppertal,
Alemanha. Seus pais eram Gustav Karl e Margareth (Beigreif) Leyendecker. Veio
para Florianópolis em 1926. Meu pai contava ele ainda era de colo, portanto
deve ter nascido em 1925, ou 1926, trazido por seus pais, e juntamente com seus
dois irmãos, Hans Carl e Robert Ernst, meu pai. Faleceu em Blumenau em 2007.
Casou em Florianópolis com Tereza (Ribeiro) e
mudou-se para Blumenau, penso que na década de 40, pois meu pai veio em 1941.
Tiveram os filhos: Walter, Margareth, Helmuth Jr, Carlos, Arno e Betina.
Leyendecker
Paulo Sou neto de Helmuth Leyendecker
. Me emocionei ao ler estes comentários . Ouvi muito pouco da historia . Ele
faleceu em 2007 de enfisema pulmonar aos 84 anos . Esta no cemitério da Igreja
Luterana Centro . No que puder e precisar me avisem. Consigo até foto dele se
quiserem. Eh uma honra para mim como neto homenageá-lo e SIM faria igual se um
dia precisar salvar uma vida !
Colaboração
Valter Hiebert/Paulo Leyendecker/Marcos Salles Leyendecker.
Adalberto É uma bela homenagem de uma história que eu não conhecia ainda. Grande abraço!
ResponderExcluirHercio Prust
Meu caro Adalberto,
ResponderExcluirVeja você, eu tenho o conhecimento da história soldado Moacir Pinheiro de uma outra forma. Até ler seu texto ,sabia que o mesmo havia salvado várias pessoas nesta enchente,por se tratar de um soldado que estava no auxílio da comunidade. Daí nominada a rua em homenagem ao ato heróico.Quando na verdade o herói desta época na enchente foi o Sr.Helmutf. Muito bom o texto, e excelente homenagem.
BOA TARDE SR ADALBERTO.
ResponderExcluirMAIS UMA VEZ O SR NOS MOSTRA UM POUCO DA HISTÓRIA DE BLUMENAU.
E QUASE SEMPRE A HISTÓRIA E FEITA POR HEROIS QUE FICAM NO ANONIMATO. PARABÉNS POR ESSE RESGATE.
ABRAÇOS GASPARENSES
Caros Adalberto e Valter Hiebert, parabenizo-os pela justa homenagem feita ao Sd Pinheiro e ao Sr. Leyendecker. A sociedade está carente de bons exemplos e os que existem, costumam vir do homem simples, na maioria das vezes, anônimo em meio à multidão que o cerca. Sigamos fazendo justiça a eles, que não desejam moções, mas de quem lhes preserve a memória e siga seu exemplo. Estudei com Margareth Leyendecker no Pedro II na década de 1970. Grande abraço!
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirTenho lembranças destes fatos.
A casa se destruiu junta a ponte da cooperativa, com era conhecida na época.
Tenho imagens na minha mente do Helmhut pendurado em um eucalipto onde hoje é a ponte da Emilio Talmann, fundos do mini preço, terra dos Lündner. Avós do Márcio.
Acontecimento de noticiário em várias rádios nacionais e jornais, pois TV, aqui pouco ou nada tínhamos.
Bravas as pessoas que auxiliaram, uma pessoa conhecida na época, Juca Santos com seu Jeep azul, fazia transporte de pessoas por tudo o Garcia ou a outros bairros, em emergências até o hospital Santa Catarina, ou a casa de Irmã Marta, (schwester Marta) onde recebiam os primeiros atendimentos. (hoje Padaria do Nestor.)
Morei ali em frente.
Rua acre 39
Henry Georg Spring
Salve salve amigo Adalberto ca estamos novamente juntos a relembrar o triste passado, mas fazer o que é que na verdade aconteceu, como tambem aconteceu la nos fundos do bairro da gloria prochimo ao inicioda rua Brusque e maior ainda foi na rua Belo Horizonte, ( Rua do Fifa)mas este Sr. Helmuhut, e o outro eroi eu o conhecia o Soldado Moacir Pinheiro, foi lamentavel mas nunca é tarde para que alguem faça uma oração para eles la onde estiverem, mas...... são coisa de aumento de população e o nosso progresso que nos não sabemos respeitar ,abraços Valdir Salvador.
ResponderExcluirPena que ele não conseguiu salvar o que queria. Mas me orgulho e identifico com quem veio da Alemanha para tentar milagres.
ResponderExcluirGrande abraço,
Jochen
Sou morador do bairro Garcia, e essa é mais uma parte da história do nosso bairro e da cidade que eu desconhecia, bela lembrança e linda homenagem. Parabéns. Grande abraço.
ResponderExcluirBeto,
ResponderExcluirNa época estudava no Senai na rua São Paulo. Lenbro de toda tragédia no Garcia.
Valeu, parabéns.
Att.
WALFRIDO BACHMANN
Lembro muito bem, morava em frente à Artex.
ResponderExcluirRosaly Sombrio
ResponderExcluirEu assisti ao resgate deste senhor Helmuth no meio do Ribeirão Garcia, que estava com uma correnteza muito forte . Em uma das tentativa, a canoa amarrada a uma corda, quando chegou próximo de fazer o resgate virou, e seu passageiro foi de agua abaixo, tendo sido resgatado na altura da ponte em frente do Clube Centenario.. Para que as pessoas possam se localizar, este triste e heroico episódio ocorreu nos fundos de um imóvel, que por muitos anos abrigou o Supermercado Mini Preço da Rua Amazonas.
Carlos Jorge Hiebert Russo
Nosso vizinho seu helmuth com quem convivemos por décadas na rua amazonas...pai de Margareth Leyendecker...noca, arninho...dna teresa sua esposa ainda mora na mesma casa. Bela publicação.
ResponderExcluirPaulo Fernando Bacca
ResponderExcluirGrande homenagem... cheguei a conhecê-lo na Artex S/A onde trabalhou por muitos anos...
Arlete Bugmann Hasse
Como já postou meu irmão Paulo, fomos vizinhos de porta por décadas da família do Sr. lHelmuth e D. Tereza, como a chamávamos na rua Amazonas, onde ela ainda mora, tinha dez anos de idade e lembro perfeitamente da dor e desespero de D.Tereza quando soube pelo rádio sobre o que estava acontecendo com o marido. Bela recordação de um marcante episódio da história do Garcia, aliás, rio que merece respeito dadas suas características de violência quando de enxurradas, coisa que a administração municipal deve considerar com muita seriedade - veja o recente desabamento e desvio de curso acontecido no acesso à Nova Rússia, por exemplo.
ResponderExcluirEm tempo, para corrigir e melhorar a informação: o Sr. Helmuth Leyendecker não era morador da rua Emílio Tallmann ou proximidades - seu ato heróico e arriscado aconteceu em função de ele estar no momento na empresa Artex ou Garcia, não lembro exatamente qual das duas, donde ele era empregado.
Olá Adalberto !
ResponderExcluirMuito interessante o relato, o qual também desconhecia na sua maior parte. Pertinente o registro e a deferência para com os envolvidos. No mundo em que vivemos, o preocupar-se com o próximo é uma atitude cada vez mais rara, mas da vontade de Deus. Valeu amigo, um abraço,
Theodor."
Boa tarde querido amigo vc é um enciclopédia viva q só nos enriquece. Nesta ano de 1961 eu um bebê,q morava na rua q hoje tem o nome de Ricardo Simão Krug meu avô.Meu Pai, e Mãe contam q fiquei sobre cuidados de minhas Irmã mais velha,e ao baixar as águas eu na água por dentro de nossa casa tentando pegar os peixes q estavam em seu interior.Engraçado se não fosse as tragedia,q foi comentada por décadas.Só discordo q não morreram todas as crianças, muitos anos depois conversei com um dos folhos daquela família.E me permita citar q em 2008 aconteceu fato quase idêntico,Eu minha Mulher e 3 de meus filhos ficamos no sótão da casa q só não foi embora porque o Sr q a construiu amarrou o frontais da casa com ferros de construção, talvez lembrando do acontecido de 1961.Grande abraço querido Adalberto e obrigado sempre por nos fazer reviver fatos,acontecidos,vividos por muitos de nós.ALEGRES OU TRISTES É HISTÓRIA Q PODEMOS PASSAR AOS JOVENS , FILHOS NETOS. NOVAMENTE ABRAÇÃO E OBRIGADO!
ResponderExcluirParabéns Adalberto,
ResponderExcluirmais um registro da história de nossa bairro, com o detalhe que finalmente a verdade dos fatos e não mitos estão agora registrados.
Dos que estavam na casa da família Teixeira, além da mãe também sobreviveram uma filha e um filho, esse filho era adolescente e em 1965 prestou serviço militar no 23º BI (1ª Cia), era o Cabo Teixeira.
Os três que sobreviveram conseguiram sair do rio antes da ponte mas os três menores vieram junto com a casa que desintegrou-se ao bater na nova ponte da rua Emilio Tallmann, depois duplicada e mais tarde demolida, isso quando da incorporação da EIG pela Artex.
Uma das muitas pessoas que assistiram esse momento trágico foi a Ivonete Russi, junto com outros colegas da Seção Trabalhista da EIG. Acho que ela já postou seu relato sobre esse momento no teu Blog e se ele fosse aqui adicionado seria ótimo.
Adalberto, obrigado por perpetuar a história do local onde nascemos.
Um grande abraço.
Nossa, Adalberto, fiquei muito emocionada. Lembro de tudo daquele dia, daqueles dias. Foi a primeira vez que deixei de ir à escola. Aquelas crianças que morreram eram minhas amiguinhas. Moacir Pinheiro era filho de uma amiga da minha mãe. Depois da tragédia, fomos à casa da mãe dele fazer uma visita. Até hoje conheço os sobreviventes das duas famílias, quando os vejo. Olhando as fotos, agora, recordei, inclusive, do galpão do Amazonas, tão bonito!
ResponderExcluirEstou bem emocionada.
Obrigada,
Urda
Sueli Paterno
ResponderExcluirMeu pai sempre comentava sobre esse episódio, na época ele servia ao quartel.
Rosaly Sombrio
ResponderExcluirSim! Foi assustador…lembro muito bem que ele se jogou no Ribeirão Garcia tentando salvar crianças levadas pela correnteza l😢
Francisca Santiago
ResponderExcluirFoi devastador. Tenho lembranças de andar pelas ruas com muita lama com meu pai.
Celso Machado
ResponderExcluirTambém presenciei esta enxurrada. Tinha meus 10 anos de idade. A água bateu no assoalho da casa dos meus pais às margens do rio Garcia. Horas de muita tensão na rua Capinzal. Cheguei a ver bombeiros resgatando pessoas em uma árvore nos fundos da antiga feira livre ali perto, na Rua Amazonas. E enfrentando uma terrível correnteza. Um mês depois voltei a pescar de anzol, como sempre fazia. Já que pessoas haviam morrido, minha mãe havia proibido. E .digo que nunca tinha fisgado tanto peixd até então.
Claudenir Junior
ResponderExcluirMoacir Pinheiro, filho de wanda e miguel pinheiro, moradores proximos ao local que ele faleceu. Meu primo foi herói, deu a vida pelos outros. Viva o soldado moacir pinheiro!!!!!
Silvana Antonio
ResponderExcluirBom dia! Meu pai também falava sobre essa tragédia. Os três irmãos levados pela correnteza junto com a casa, eram filhos de amigos dos meus avós paternos.
Rosinha Moretti
ResponderExcluirMuito triste quando uma tragédia com pessoas acontece 😪meus sentimentos as famílias
Leyendecker Paulo
ResponderExcluirSou neto do Sr. Helmuth Leyendecker. Ele se lamentava por não conseguir salvar as crianças. Mas Deus sabe que ele arriscou a própria vida na tentativa de salvá-los. Vovô já partiu em 2007.
July Freygang Guerra
ResponderExcluirMuito obrigada pelo resgate desse fato histórico! Me criei no Garcia e não sabia disso!
Onesio Teixeira Vincent
ResponderExcluirErica Morbis Lorusso Essas crianças que morreram eram meus primos. Filhos de tio Alício e Tia Infância. Na época eu tinha 2 anos, somente anos depois é que soube da trágico acontecimento.
Eliane Day
ResponderExcluirNossa, com seu relato as lembranças avivaram. Foi muito triste.
Zilá Dos Santos
ResponderExcluirEu me lembro muito bem dessa tragédia foi triste de mais
Rosa Alfonso Sánchez
ResponderExcluirObrigada por compartilhar histórias de Blumenau. Foi triste, imaginou como ficou tudo.
Catarina Tecla Mistura
ResponderExcluirFoi um dia muito triste, me lembro bem desse dia, onde foi perdida a vida das 3 crianças e também de um soldado herói chamado Moacir Pinheiro! Obrigada amigo pelo relato.
Salete Silva
ResponderExcluirEu tinha 8 anos tivemos que sair de casa estávamos todos na rua aonde não tinha água de repente começou a passar aquela família em cima do assoalho da casa e ninguém podia fazer nada cena horrível que não esqueci
Rosita Weise
ResponderExcluirTriste, conheço 1 menina q.pedeu tda.familia,depois foi adotada por excelente família e está mto.bem..mas ficou muitos anos c.trauma..
Esmeralda Schweigert
ResponderExcluirLembro deste fato, na época existiam poucas casas próximas ao rio.
Tarcisio Holanda
ResponderExcluirLamentável, tudo isso. Agora o risco, a preocupação, não são tanto a subida das águas mas o decréscimo delas. O desmatamento contínuo da Amazônia vai impor uma nova situação hídrica no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. O rio de umidade, que se origina no Norte, tende a ficar cada vez mais reduzido. Que o Senhor nos proteja, abrindo os olhos dos nossos governantes. Abraço fraterno.
Ilaria Galm
ResponderExcluirMomentos muitos tristes , era pequena , mas escutava a minha família , falando do que aconteceu .
Marcos Gonzaga
ResponderExcluirRelatos de um senhor que trabalhou na Artex sobre essa tragédia , tinha ele ficado numa árvore a beira do rio, que as crianças passariam por ali pra tentar salva Las mas não conseguiu , isso não sei se é verdadeiro ,mas ouvi daquele senhor ,mais foi tristeza mesmo
Blog Adalberto Day não não tou contra a sua mensagem até acho muito bom ter está lembranças do passado k poderá acordar nossos políticos pra k eles no futuro próximo faça algumas coisas para evitar k isto venha acontecer novamente k o nósso povo não destrua a natureza
ResponderExcluirSolange Dognini
ResponderExcluirEu era um bebê de 4 meses.
Minha mãe sempre falava desta tragédia com imensa dor, pois o Soldado Moacir Pinheiro, era filho da dona Wanda e do Sr. Miguel, nossos vizinhos e compadres.
Acredito que estas lembranças doem até hoje em todos nós que vivemos neste bairro.
Abraços a todos!
Carlos Jorge Hiebert Russo
ResponderExcluirUm pouco antes da água do Ribeirão Garcia que ficava a esquerda nesta imagem invadir as dependências do salão do Amazonas Esporte Clube eu estava ali no entorno brincando com minha bicicleta.
Claudete Bruner
ResponderExcluirSim eram as 3 crianças do se Alisso Teixeira compadre do meu pai.Dona infância muito triste.
Eliane Borges
ResponderExcluirVerdade, nossa querida Blumenau e o nosso povo já viveram dias muito difíceis. Nasci e me criei aqui na rua Olinda, onde moro até hoje, e daqui de cima já presenciei muita coisa triste
Sergio Bonanomi
ResponderExcluirTinha 7 anos, a maior enxurrada que vi, foi muita água, esperamos que nunca mais aconteca, pois será trágica devido as ocupações de hoje
Luis Antônio Alves
ResponderExcluirA Rua Soldado Moacir Pinheiro ( Homenagem ) é aqui do lado da Cooper Nova do Garcia ( R Paralela a Cooper )
Carmen Gelezauskas
ResponderExcluirSempre muito chocante ver as fotos das grandes enchentes de Blumenau
Vilma Schaefer
ResponderExcluirLembro bem daquele triste dia foi um horror pra quelas familias
Sonia Maria Rocha
ResponderExcluirTriste lembrança.
Nossa casa na Rua Altamira/Rua Emílio Talmann...fui inundada também...saímos no ombro do meu pai.
Edmundo Edi
ResponderExcluirEu me lembro bem dessa grande catástrofe que sofremos no bairro do Garcia. Perdemos tantos bens materiais como o Estádio do nosso querido time de futebol AMAZONAS. Perda de muitas vidas humanas incluindo colegas heróis.
Eliana Luzia
ResponderExcluirNossa casa era a primeira da Rua da Glória, onde hoje foi construindo um prédio da Policia Militar, pois meus pais Eugen E. Anton e Adelaide Anton em 1976 venderam o imóvel para a Artex. Nós sofremos com esta enxurrada. Eu tinha apenas 3 anos. Diz a minha mãe que os bombeiros me tiraram de dentro de casa (que estava tomada pelas águas) pela janela, me levaram para a casa do vizinho, já falecido, o Dr Nelson Sales de Oliveira, pois a casa dele tinha sótão e estavam colocando ali todas as crianças para passarem a noite no lugar mais alto, até as águas baixarem. Tempos difíceis e tristes.
Ariana Naumann
ResponderExcluirMuito triste até hoje meu pai Aurélio Pinheiro lembra da tristeza que foi para a família .
Flávio Oliveira
ResponderExcluirTIVE O PRAZER DE CONHECER O SR HELMUTH LEYENDECKER BEM COMO SUA MARAVILHOSA FAMÍLIA DA QUAL TENHO GRANDE APREÇO! MUITO TRISTE ESSA TRAGÉDIA.
Sonia Ruth Anton Bauler
ResponderExcluirBeto. Suas postagens sempre me remetem a um passado saudoso e feliz. Mas o relato de hoje levou-me as lágrimas. Foi um episódio marcante. Lembrei de tudo como se fosse hoje. O soldado Moacir Pinheiro era nosso vizinho. Pior é pensar que muitas tragédias podem voltar a acontecer. Que Deus abençoe a todos nós
Suelene Catarina Goldacker
ResponderExcluirQuantas tristezas como essa nossa cidade já enfrentou.
Mas sempre damos conta de nos reerguer novamente .
Somos um povo muito unidos e solícitos nesse quesito tragédias.
Que Deus nos proteja sempre.
Ivonete da Silva
ResponderExcluirnão foi em cima do Assoalho elas passaram sentado em cima da poltrona eu lembro muito bem eu tinha
seis anos . Ivonete da Silva
Salete Silva quando chegou ali na ponte o pessoal muita muita gente tentou pegar eles mas não conseguiram
Edeltrudes Brandes de Freitas
ResponderExcluirNão consigo esquecer quando vi o Ribeirão Garcia atras de casa enchendo como se enche uma banheira tamanha a quantidade de agua. E, as crianças que pereceram eram irmãos de uma colega no Grupo Escolar Santos Dumont, como era na época. Foi muito comovente e triste!
Marina Mass
ResponderExcluirDas crianças falecidas,uma estudava comigo no colégio São José. Lembro, foi mto triste.
Rika Conceição
ResponderExcluirEu tinha 9 anos e meus pais perderam tudo, a casa em morávamos foi levada pela águas do Ribeirão Garcia, da antiga Rua do Latoeiro nos fundos do 23 RI até os fundos da Souza Cruz...
ResponderExcluirNeilor José Hostins
De fato, temos um Vale do Garcia dentro do Vale do Itajaí, precisamos conviver com nosso lugar comum, saber o quanto é importante preservar e proteger o meio ambiente, assim talvez possamos de alguma forma diminuir tragédias como estas.
Importante relato, precisamos lembrar sempre!
Divanir Pinheiro
ResponderExcluirObrigado Betinho pela lembrança embora muito triste mais inesquecível
Vera Laffin
ResponderExcluirEu tinha 5 anos mas lembro bem desse dia, estava no cemitério , quando começou a ventar e chover. Foi assustador rezamos muito, conseguimos voltar pra casa e ficamos sabendo da tragédia.
Evandro M N Müller
ResponderExcluirTantas histórias de alegrias e superações mas também nossa cidade carrega registros de muitas dores. Assim é a Terra em.que Vivemos. Dualidades que forjam a alma e o caráter dos que aqui vivem.
O peso dos fatos e as lembranças mostram o quanto as almas e corações compartilham os sentimentos que nos completam e nos.caracterizam. So quem viveu sabe o que é o cheiro da lama, a dor da saudade e o tamanho
Geraldo Pfiffer
ResponderExcluirNa época eu tinha 5 anos. Me lembro até hoje como essa enxurrada, castigou toda região do grande Garcia. Olhem só a fúria das águas no Estádio do Amazonas. Parabéns pela lembrança Adalberto Day.
Onesio Teixeira Vincent
ResponderExcluirBlog Adalberto Day não sei a razão pela qual todos falam que foram três irmãos. Hoje conversei com uma Tia que cuidou do tio Alício, pai das crianças, nos seus últimos dias de vida e ela me confirmou que morreram quatro irmãos, duas meninas e dois meninos. Claro que pela foto das lápides não tem dúvidas que foram quatro.
Minha investigação agora está focada na razão pela qual sempre falaram que foram três.
Christa Muller
ResponderExcluirUma triste história que causou muita comoção na cidade...
A mãe das crianças, D. Infância era uma mulher muito habilidosa em trabalhos manuais, em destaque o crochê. Foi voluntária no Grupo de Mães da Artex, ensinando o crochê pra elas.
Antes disso, também fui aluna dela e fiz um vestido de crochê pra mim.
Ela amenizou a dor se doando a outros...
Sonia Becker
ResponderExcluirEu nascia nestes dias fui na barriga da mãe da Coronel Federson até o Hospital Santo Antônio, parte de carro de mola parte de canoa , minha mãe faleceu em janeiro deste ano com 97 mas ainda lembrava e me contava esta história, muito interessante e muito triste tb ,para mim foi bom com tantos problemas na cidade mesmo assim eu nasci , minha mãe meu pai guerreiros.
ResponderExcluirSuperfã
Magrit Siebert
Inesquecil ! Minha mãe faleceu uma semana antes 26/09/61 ! Estávamos Valdir e eu sós em casa, meu pai trabalhando na EIG ! Vimos a chuva a aqua intensificando e subindo fechamos tudo e saímos para a casa do Sr Djalma ! A correnteza forte quase me levou e o Valdir me segurou! Passamos entre as casas e cercas da Dona Catarina e vimos tudo do alto no morro onde fomos a noite ! Parecia mar😢 Foi triste duplamente para mim e meu irmão 12 e eu 8 anos ! Perder a mãe, meu pai estava em outro lugar e vizinhos que perderam a vida 😔
ResponderExcluirAdemir Garcia
Naquele dia estávamos ilhados dentro de casa sem poder sair devido a força das águas, quando vimos passar rio abaixo sobre os escombros da casa os familiares da Dona Infância e seus filhos, é uma imagem que carrego comigo, não consigo esquecer, foi muito triste, desesperador.
Claudete Bruner
ResponderExcluirSim Adalberto meu pai contou que ela não quis sair da casa foi socorro mas ela preferiu ficar e perdeu os 4 filhos ela está sepultada no cemitério do progresso ele faleceu na casa de um irmão no Baú está sepultado lá depois dessa tragédia o casal se separou.