Uma breve História:
Quando o Cine Busch construiu seu prédio novo, por
volta de 1939/1940, as sessões de cinema aconteceram excepcionalmente no Salão
de Baile do Clube Náutico América, ao lado da Praça Hercílio Luz.
Quando as enchentes de 1983/1984 invadiram os Cines Busch e Blumenau
(inclusive determinando o fechamento deste último), o Carlos Gomes promoveu
sessões de cinema durante algum tempo.
O primeiro cinema fixo de Santa Catarina foi o Busch ,
em 1904. Frederico Guilherme Busch Sênior descendente de alemães de Santo
Amaro da Imperatriz, veio para Blumenau e foi aqui que marcou sua presença como
pioneiro em várias atividades, entre elas o cinema, que então engatinhava,
utilizando o Salão Holetz para as exibições dos filmes mudos, ou as "cenas
animadas", como se dizia então.
Cine Garcia
Era um tempo em que a sociedade se encontrava no salão para
assistir filmes que eram exibidos exclusivamente nas grandes capitais ... e em
Blumenau !
Desde pequeno eu ouvia as narrativas de minha tia, pianista Antonietta
Braga, que ficava ao lado da tela executando as músicas enquanto o filme mudo
era projetado. Nas cenas românticas, o piano acompanhava com suavidade; se a
ação era de suspense, os graves tomavam conta do ambiente.
Quer dizer, Blumenau tem muita tradição em cinema.
Praticamente a história do cinema é, também, a história dos cinemas de
Blumenau !
Carlos Braga Mueller/escritor e jornalista
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Na
nossa infância e adolescência pelos idos anos de 1960/1970, nossa alegria era
ir ao Cinema aos domingos à tarde, na matiné das 13h30min, onde havia a troca de gibis no Cine Garcia, Busch , Blumenau,
Mogk.
Sempre
levava diversos gibis adultos e infantis. Guardei alguns exemplares da época e apresento aos amigos.
Adalberto
Day
Texto Carlos Braga Mueller/escritor e jornalista/Adalberto Day
Arquivo de Adalberto Day
Bom dia,
ResponderExcluirFeliz pela post, mas ainda pelas imagens dos gibis.
Relembrando as capas dos Metralhas, Zoro, Tex.
Era um leitor assíduo que também fazia o "escambo".
Abraços e obrigado por estar preciosidades.
Pois é professor. As capas dos gibis trazem saudosas recordações. Como o dinheiro era contado e escasso tínhamos poucos gibis. Quando um novo menino vinha morar no bairro, era imediatamente assediado pela piazada perguntando: "Tem gibis para trocar?"
ResponderExcluirAbraços
Boa tarde Adalberto
ResponderExcluirgostei da matéria do Braga, bons tempos de cinema!
com relação as revistas, acrescento algumas que eu gostava de ler, Flash Gordon, Príncipe Valente, Mandrake, as que lembro.
legal vc. trazer estas lembranças.
Abraço
Meu caro Adalberto, quanta saudade do cine Busch, soltávamos bolinhas de gud(quilica)das ultimas fileiras para ouvirmos o barulho no acoalho que era de madeira, onde é claro atrapalhava os filmes mas, quem da nossa idade na época queria saber dos filmes.
ResponderExcluirGibis não trocava nunca, só colecionava......
Que matéria interessante. Esta semana ainda meu esposo estava falando destes famosos gibis. Contou onde era a única banca de revistas aqui em Gaspar. E sempre estava lá para comprar as revistinhas.
ResponderExcluirOs nosso filhos já gostavam mais dos desenhos criados por Mauricio de Souza.
Como é bom recordar tudo isso.
E agora estou me divertindo com os comentários acima.
Abraços gasparenses.
Não vivi muito a época do gibi, pois minha cidade no Acre era muito atrasada. Mas depois que mudei de lá,tive vários exemplares. O pior de tudo é que eu imitava o cebolinha, aí minha mãe ficava louca pensando que eu iria falar igual. Rsrsrs! Recordações boas... Recordar é viver. Obrigada Beto
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