terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

- Filme 3D em Blumenau

Novamente participação exclusiva e especial do renomado escritor, jornalista e colunista, Carlos Braga Mueller, que hoje nos relata O Cinema em 3D em Blumenau, e pelo mundo.
  Cartaz do primeiro filme de longa metragem em 3D, Bwana Devil

EM 1954 A TERCEIRA DIMENSÃO INVADIU A TELA DO CINE BUSCH


Por Carlos Braga Mueller
Corria o ano de 1954.
A direção do Cine Busch resolveu comemorar os 50 anos do cinema e para isso montou uma programação especial que tinha como principal atração um filme em 3D, ou seja, em TERCEIRA DIMENSÃO.
Para alguns, o "Jubileu de Ouro" não deveria ser comemorado naquele ano pois o cinema passou a funcionar no Salão Holetz em caráter fixo e definitivo bem depois de 1904.
Mas certamente, Frederico Busch Jr., filho do fundador, concordou com a data porque desde o início do século 20 já haviam acontecido exibições esporádicas e experimentais no Salão Holetz, promovidas por Busch Senior.
A historiadora Edith Kormann, no seu livro "Blumenau, Arte, Cultura e as Histórias de sua Gente - Volume IV", registra que "...no dia 08 de outubro de 1954, começaram os festejos do cinquentenário do Cine Busch, com o filme da Warner Bros., MUSEU DE CERA, com Vincent Price, Frank Lovejoy e Phillis Kirk. Com esse filme, o público assistiu pela primeira vez em Blumenau a terceira dimensão em cinema, projetada em tela metálica. Os ingressos foram vendidos a razão de Cr$ 10,00 na platéia e Cr$ 6,00 no balcão. Os óculos foram alugados por Cr$ 5,00. No programa pedia-se a devolução dos óculos Polaroyd na saída da sessão."
Voltando os ponteiros no relógio do tempo:
Não assisti a este filme em 1954 porque era impróprio para menores de 18 anos. Mas lembro de ter ido durante o dia ao Cine Busch (foto acima) para ver o pessoal esticando uma tela metálica sobre a tela branca comum. Este processo era necessário e recomendado porque a projeção, feita simultaneamente por dois projetores, tinha que refletir bastante luminosidade.
Tudo acabou dando certo e os que foram ver "Museu de Cera" em "terceira dimensão" naquele histórico 8 de outubro de 1954, sairam do cinema impressionados.
 Platéia assistindo o primeiro filme de longa metragem realizado em 3D: Bwana Devil, produção independente norte americana. Todos com os óculos especiais.
Só que a tela metálica foi retirada em seguida e nunca mais o Cine Busch exibiu um filme em 3 D.
Por aqueles tempos o Cine Blumenau também apresentou uma película em terceira dimensão. "Ticonderoga", da Columbia Pictures foi o filme, estrelado por Geroge Montgomery e Joan Vohs. Este, eu assisti e tive que desviar a cabeça diversas vezes para evitar as flechas dos índios que vinham em direção da platéia.
Para viver as emoções, todos tinham que usar óculos especiais.
O processo de 3D nos anos cinquenta era muito complicado. Exigia dois projetores e por isto tinha que haver uma sincronização perfeita dos dois equipamentos. Mesmo assim, se o filme rompesse e fosse emendado, ficava faltando um ou mais fotogramas de uma das cópias e estava tudo perdido.
A solução era preencher os fotogramas estragados por fotogramas de película branca ou preta, o que dava um péssimo efeito na tela durante a projeção.
A 3D NO CINEMA
Muita gente não sabe, mas as primeiras experiências de projetar imagens em terceira dimensão datam de 1910. Usava a técnica chamada estraboscopismo (do inglês stereoscopic), que consiste na criação de imagens duplicadas e sobrepostas. O cérebro humano tenta corrigir a defasagem das imagens duplicadas quando estas são projetadas através de uma lente polarizada que suplanta a frequência alternada de exibição das imagens, unindo-as em um ponto central. Pronto ! Há 100 anos estava criada a ilusão de ótica das imagens saltando de uma tela...a terceira dimensão !
Mas como a exibição de filmes ainda estava engatinhando, a idéia foi deixada de lado e a 3D só retornaria às manchetes nos anos 50, para enfrentar a crise que o cinema vivia, com a televisão roubando cada vez mais espectadores das salas de exibição. A novidade da telinha de TV assustava os estúdios de Hollywood.
Só para exemplificar: nos Estados Unidos, a audiência dos cinemas, que em 1948 havia sido de 90 milhões de espectadores, em 1951 ficou reduzida a 46 milhões, um desastre.
Por isso, os grandes estúdios estavam criando novidades.
Surgiu na época o Cinerama, mas o processo era caro e impraticável pois exigia 3 projetores rodando simultaneamente. A tela tinha uma circunferência de 180 graus e o expectador ficava cercado por imagens pela frente e pelos dois lados.
A Fox estava testando o Cinemascope, que alargava em muito a tela utilizando apenas um projetor. Quem criava o efeito da tela larga era uma lente anamórfica, colocada em frente à lente normal do projetor.
E então dois malucos geniais, os irmãos Milton e Julian Gunzburg apareceram com um sistema batizado Natural Vision-3D, que usava aquela antiga técnica da imagem tridimensional. Nenhum estúdio interessou-se pela inovação.
Até que um cineasta chamado Arch Oboler mostrou interesse pelo Natural Vision-3D, e com isto mudou a história do cinema.
O primeiro filme colorido de longa metragem em terceira dimensão, "Bwana Devil", não foi produzido por nenhum grande estúdio, era uma produção independente.
"Bwana Devil" contava a história da construção de uma ferrovia na África, ligando Mombaça, no Quênia, a Campala, em Uganda. Os trabalhadores começaram a ser atacados por dois leões ferozes que não se deixavam capturar. Só depois da morte dos animais a ferrovia pôde ser concluída. Em 1996 esta história foi refilmada com o título no Brasil de "A Sombra e a Escuridão" (Ghost and the Darkness), estrelada por Michael Douglas e Val Kilmer.
 Filme Museu de Cera que foi exibido em Blumenau em 1954 - 1º filme em 3D em Blumenau.
Esta tentativa de se lançar a 3D nos anos cinquenta teve relativo sucesso.
Outros estúdios acabaram aderindo à 3D. Foram lançados filmes como "A Ameaça Veio do Espaço" (1953), uma comédia com os 3 patetas (1953), "O Monstro da Lagoa Negra" (1954); "Ticonderoga" (1953), "Museu de Cera" (1953). Mas em pouco tempo a fonte secou e "A Vingança da Criatura" (1954, continuação de "O Monstro da Lagoa Negra") foi o último grande exemplar desta "era de ouro" da terceira dimensão.
Até que em 08 de dezembro de 2006, a Sala 9 do Shopping Eldorado em São Paulo exibiu uma cópia do filme "A Casa dos Monstros" em terceira dimensão.
Em 16 de janeiro de 2009 foi lançado no Brasil o sistema IMAX 3D, no Shopping Bourbon em São Paulo, com a exibição do filme FUNDO DO MAR.
Este mesmo filme foi apresentado em 23 de julho de 2009 no Palladium Shoping Center de Curitiba, a segunda cidade brasileira a adotar o IMAX 3D.
Mas o padrão da projeção em terceira dimensão que está se consolidando, o mais amplamente usado hoje, é o REAL D, uma técnica de projeção extremamente precisa, que foi incorporada ao cinema graças a algumas vantagens como: modo de captura, um só projetor para exibição, além de um sistema de sobreposições de imagens que se utiliza de rotoscopias em sentidos horários e anti-horários. Além disso, uma película nos óculos faz com que cada olho capte somente um dos sentidos, e que o cérebro faça a sobreposição das imagens.
NO VALE DO ITAJAÍ, BRUSQUE SAIU NA FRENTE
Nesta nova (e parece que definitiva) fase das imagens tridimensionais nas telas dos cinemas, Brusque saiu na frente.
A Sala 1 do Cine Gracher (Shopping Gracher-Brusque) instalou equipamento 3D, cuja inauguração aconteceu no dia 26 de novembro do ano passado (2010)com o filme AVATAR de James Cameron, exibido naquele dia em duas sessões: às 16 e 20 h.
Com este pioneirismo no Vale, Brusque passou a ser a terceira cidade do Estado a oferecer o sistema 3D no cinema.
Florianópolis e Joinville foram as primeiras.
Blumenau prepara-se para receber algumas salas em 3D.
O Grupo GNC, que possui salas no Shopping Neumarkt, promete uma sala 3D para breve. Está fazendo reformas em algumas salas e parece que das 6 atuais, restarão 5. O Grupo Cinepolis, que tem sede no México e irá explorar salas de cinema no Blumenau Norte Shopping, anuncia duas salas com equipamento tridimensional. E o Grupo Arco Iris (Empresa Lageana de Cinemas), que será o responsável pelos cinemas do Shopping Park Europeu, anunciou uma sala 3D.
Com estas inovações o cinema continua sendo "a melhor diversão", um slogan justamente criado para mostrar, há décadas passadas, que a televisão não iria derrubá-lo.
Para saber mais acesse :
Texto: Carlos Braga Mueller/arquivo de Carlos Braga Mueller/John Pereira (foto do Braga) Adalberto Day

19 comentários:

  1. Muito bom recordar que a tecnologia 3D não é algo novo. Na verdade esta é a terceira investida do 3D para ser uma tecnologia comercialmente viável e que possa ser adquirida por todos.
    Acho que agora esta tecnologia "decola" e realmente chegará nas nossas salas.
    Ótimo artigo ! Obrigado por compartilhar !

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  2. Muito bom Braga. O MUSEU DE CERA eu assiti muitos anos depois do seu lançamento, na TV. Um breve filme em 3D do Ronaldinho dentuço, no Museu de Futebol em SP, é a minha unica experiencia com esta tecnologia.
    Sou um apreciador da 7ª Arte e gosto muito dos teus textos. Abraços.
    Parabens Beto por mais este post.

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  3. O 3 D é uma grande tecnologia. Já tive a oportunidade de assistir filmes 3D no exterior, inclusive no sistema IMAX com sua tela gigante.
    Mas, o que me chamou a atenção foi o cartaz de ambos os filmes. Por si só duas obras de arte.

    Abraços,

    Paulo R. Bornhofen

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  4. Eu fui testemunha viva no Cine Bush com aqueles oclinhos de papelao e plastico vermelho e verde!

    Deveria ter meus l2-l3 anos (hoje estou com 78) e assisti a primeira apresentacao no Cinde Bush,sob a gerencia do Sampaio de de um filme em 3D
    Usava-se um óculos de cartolina com lentes plasticas nas cores vermelha e verde.
    O filme,se é que assim poderia se chamar,tinha cenas apropriadas para este tipo de projecao.
    Havia arremesso de objetos e a sensacao era tao impressionante que nos esquivavamos deles.
    Durante muitos dias o pap era sobre este assunto.
    Hoje estao í filmes,como o Avatar,que asssisti com meu neto de seis anos e,acho,fiquei mais estasiado do que ele!
    De uma maneira e outra somos precursores de muitas novidades!!!

    Rubens Heusi
    ________________________________________

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  5. aifarias @adalbertoday Bela pesquisa, parabéns a você principalmente ao Braga Mueller. E tem gente que pensa que a tecnologia é mais recente...

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  6. Boa tarde Adalberto

    Muito boa esta matéria do Braga Müller. Certos fatos até desconhecia. Legal que Blumenau foi pioneira em tantas coisas, mas pena que hoje corre atrás de cidades como Floripa, Joinville e Brusque.
    Quem sabe Blumenau volte a ser novamente aquela cidade fantástica!
    Um abraço

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  7. Caro Adalberto,
    Parabéns pelo publicação do belo trabalho do incansável Braga Mueller.
    Abraço do
    Antunes Severo
    55 48 9919 1337
    www.carosouvintes.org.br
    easevero@carosouvintes.org.br

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  8. Bom dia Sr. Braga e Adalberto. Gostaria de uma explicação. Tenho quase certeza que la pela decada de 70-80 do seculo passado assisti a um filme em 3D no cine Buch. Estou certo ou errado? Digo isto pois me lembro dos óculos.Mas o nome do filme não me lembro.

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  9. Oi, Braga!
    Escrevo para dizer-lhe que adorei o texto sobre 3D, postado no blog do Adalberto.

    Valeu!

    Abraços,

    Beli Lessa.

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  10. Oi Beto amigo. Muito interessante essa explanação dos filmes em 3D. Cheguei a assistir aqui em Blumenau a uma seção dessas mas, quase que falhou a tecnologia porque la na origem surgiram outros curiosos e alguns falharam. Mais tarde voltaram a aperfeiçoar a técnica de filmagem e acabaram salvando o 3D. Parabéns por mais essa divulgação de seu precioso arquivo.Quando eles lançarem a técnica de projeção sem a necessidade de óculos especiais para assisti-la aí vão recuperar o interesse do povo pelo cinema.
    Grande abraço.
    Eutraclínio .A.Santos

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  11. Senhor Adalberto muito criativo este e-mail,apreciei e repassei sugerindo que abrissem seu blog.
    Eu como sempre li com carinho varios assuntos, mas principalmente o assinado por Braga Müller.
    Parabens por colocar seu blog a disposiçao da cultura, da historia.
    Hoje com sempre li com muita atençao a materia de Braga Müller,pois, adquiri conhecimento no campo do cinema e
    relembrei com saudades do nosso Cine Busch lotado... Hoje faz falta.
    Estou lhe enviando copia que enviei ao Braga Müller

    Carinhosamente M. Cecilia

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  12. Recordo-me perfeitamente da noite que assisti o filme no Cine Busch . Tive de usar oS óculoS de duas tonalidades , foi sensacional. è algo que gravou na memória. AMIGO BRAGA , OBRIGADO POR RELEMBRAR.

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  13. Poxa, nao sabia que a exibição de filmes em 3D era tão antiga. E não vejo a hora dessa tecnologia ser inserida nos cinemas de Blumenau para poder prestigiar. Abraço.

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  14. Excelente matéria, parabéns! Acredito que o tema merecia maior divulgação na mídia! Saudações Cordiais, Ricardo Brandes / Escritor

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  15. Interessante post, Adalberto. Poderia perguntar ao Carlos Braga Müller qual foi o primeiro filme colorido da história do cinema? Grande abraço!

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  16. PRIMEIRO FILME COLORIDO (OU, OS PRIMEIROS)

    A primeira produção de um filme colorido, pelo processo Technicolor, foi um desenho animado (curta) de Walt Disney, em 1933: "Flowers and Trees".
    Hollywood não confiava muito na técnica, que era complicada. A máquina filmadora usava 3 rolos de negativos para as diferentes matrizes, que depois eram processados em uma só película, em laboratório.
    Somente em 1935 foi produzido o primeiro longa metragem a cores, da produtora independente Pioneer, distribuido pela RKO: "Becky Sharp" (no Brasil: "Vaidade e Beleza"), dirigido por Rouben Mamoulian, com Miriam Hopkins, Frances Dee, Cedric Hardwicke e Nigel Bruce.
    Um drama de 84 minutos. Na Inglaterra vitoriana, Becky Sharp ascende socialmente manipulando as pessoas e usando todo tipo de expedientes.
    O processo Technicolor era propriedade de um senhor Kalmus, cuja ex-esposa, Natalie Kalmus acabou herdando os direitos. Nos anos 40 e 50 em todas as produções realizadas nesse processo aparece o nome dela como"consultora do Technicolor".
    O processo Technicolor sómente iria "estourar" com a super produção "E o Vento Levou" de 1939, no qual as cores fortes do incêndio de Atlanta impressionaram o mundo inteiro.
    Outros grandes estúdios norte americanos adotaram processos coloridos diferentes. A Republic Pictures, por exemplo, utilizou o Trucolor.
    Muitos utilizaram o Eastman Color. A Fox tinha o Color de Luxe.
    A Warner, o Warner Color, e a Metro usava o Metro Color.
    Só que agora, passados mais de 60 anos, as películas filmadas pelo Technicolor não perderam as cores. E são mais fáceis de serem restauradas.
    Filme colorido no Brasil: o primeiro foi "Destino em Apuros", em 1953, apenas com cenas em cores, o restante era em preto e branco.

    Carlos Braga Mueller

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  17. Meus agradecimentos, Adalberto, ao Carlos Braga Mueller, pelos esclarecimentos referentes ao primeiro filme colorido de que se tem notícia. A motivação do meu questionamento é um texto extraído da p. 62 do volume IV da obra de Edith Kormann, 'Blumenau: arte, cultura e as histórias de sua gente (1850-1985)': "O blumenauense assistiu pela primeira vez a um filme "COLORIDO" no dia 26 de junho de 1921, quando o Cine Busch anunciou o filme "Der Fluch der Vergangenheit" (A Maldição do Passado)." Creio que o colega Carlos Braga Mueller esteja certo, pois de fato parece pouco provável que em 1921 já existia a tecnologia de filmes coloridos. Ainda assim, deixo a ele, especialista apaixonado pelo tema, a sugestão de procurar descobrir o que levou Edith Kormann a fazer esta afirmação. Jornais da época devem ter-lhe servido de fonte e uma consulta a estes, disponíveis para consulta na forma de microfilme no AHJFS, talvez traga alguma luz sobre o assunto. Fica a sugestão e o meu abraço!

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  18. FILME COLORIDO X FILME COLORIZADO

    Sempre é gratificante a discussão sobre a história da arte. E cinema é considerado a "sétima arte". O Wieland cita a historiadora Edith Kormann e a notícia de que em 1921 Blumenau teria assistido a um "filme colorido." Vale lembrar que algumas películas antigas eram colorizadas a mão, quadro por quadro, e constituiam-se em cópias únicas.
    Na verdade, não se tratava de um filme colorido, mas colorizado.
    Nessa época era muito comum utilizar-se esta técnica para colorizar fotografias e cartões postais, um a um.
    Mas existiram muitas experiências antigas com fotogramas de filmes em cores, pois a Technicolor começou a desenvolver o seu processo já em 1915.
    Todavia, os registros oficiais da história do cinema dão crédito a Disney, com seu filme "Flowers and Trees" (1933) e ao longa metragem "Becky Sharp" (1935).

    Carlos Braga Mueller

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  19. TODOS DO COLÉGIO EXCELSIOR AGRADECEM A PRESENÇA DO GRANDE MESTRE ADALBERTO DAY,NA SEGUNDA FEIRA DIA 28/03 NA PALESTRA DO PRIMEIRO EVENTO DO PROJETO AMBIENTAL 2011. OS ALUNOS DO 5° ANO FICARAM FELIZES COM A SUA PRESENÇA!!! ABRAÇOS PROFESSORA SILVANA.

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