

Publicado no jornal de Santa Catarina Sexta - feira 21/08/2009 Edição N° 11711 , ALMANAQUE DO VALE do jornalista Sérgio Antonello
- O Distrito do Garcia se orgulha de fazer parte desta história deste tão importante educandário. Principalmente o bairro Glória está feliz em poder compartilhar desta história de glórias. Poderíamos aqui nominar milhares de cidadãos e cidadãs que através deste educandário puderam conduzir uma vida mais digna de satisfação profissional e familiar.
Histórico

- A Escola de Educação Básica Governador Celso Ramos foi fundada em 14 de fevereiro de 1929, com o nome de Escola Paroquial São José (servia de Capela pela comunidade – com sede inicialmente na Rua Belo Horizonte, em propriedades da família de Carlos Loos). Depois na frente da atual Igreja Nossa Senhora da Glória e em 1947 atrás da mesma. No atual local na década de 1950.


Escritora Urda Alice Klueger
O primeiro Presidente da escola foi Paulo Schatz, vice-presidente Carlos Loos e o primeiro secretário Nicolau Schatz.

Quem sugeriu o nome da igreja e ajudou a fundá-la foi o frei Beda Koch, já na segunda comissão presidida pelo Sr. Rafael Rosini.
- Em meados de 1951, a Escola já contava com mais de 500 alunos.
- Em 1953, uma nova comissão em prol da ampliação da Escola foi formada, e comandada pelo Frei Raul Bunn.
- Em 1957, a Escola que era particular foi transformada em Grupo Escolar São José, por decreto do então governador Jorge Lacerda.
- Em 1966 foi introduzido o antigo Ginásio, com o nome de Colégio Governador Celso Ramos.
- Em 31 de março de 1971, com a implantação do novo plano estadual de educação, a Escola foi transformada em Escola Básica Governador Celso Ramos.
- Em 1974, houve a fusão do Grupo Escolar São José com a Escola Básica Governador Celso Ramos.
- Em 1976 houve a implantação do 2º grau e a Escola passou a ser denominada Conjunto Educacional Governador Celso Ramos. Essas terras onde estão o colégio foram adquiridas da família Schatz , pela comunidade de todos os credos, mas por indução do Frei Raul Bunn, a comissão comandada pelo Sr. Rudolfo Papst passou a emprestar o nome da Igreja que iria assegurar a propriedade da comunidade em nome da comunidade. Lamentávelmente em agosto de 2002, o Bispo diocesano da catedral São Paulo Apostolo de Blumenau através da MITRA, vendeu ao governo do Estado o Colégio que foi construído pela comunidade sem distinção religiosa. Um ato que revoltou toda uma comunidade, de uma atitude prepotente, e sem fundamentação histórica. A comunidade no geral não foi consultada, apenas alguns lideres que não aceitaram a venda, gerando discussões em Rádio e Jornais.

Quando falamos que foi a comunidade que construiu, foram de todos os credos, inclusive os céticos, maçons, espíritas e ateus, o que eles queriam era uma escola.
Esse colégio foi o esforço de toda uma comunidade, ainda quando a Rua da Glória era conhecido com o nome de Spectife (palavra de origem alemã que quer dizer terra gordurosa ou lamacenta – barro vermelho) e foi nessas terras lamacentas que a comunidade do grande Garcia independente de credo, política, e pessoas representativas do bairro, como o Sr. Rudolfo Papst, Orlando de Oliveira, Francisco de Oliveira, João Heiden, José Klein Jr., Júlio Corsini, Antonio Tillmann, Dr. Nelson Salles de Oliveira, José de Oliveira, Oswaldo Malheiros , posteriormente Frei João Maria e o Padre Virtulino que introduziu o segundo grau e tantos outros que poderíamos nominar, levantaram tijolos por tijolos deste grande Educandário.
Arquivo de Dalva e Adalberto Day/João Carlos Day/Urda Alice Klueger/
Valeu, Adalberto! Muito obrigada! O que mais me emocionou, no entanto, foi ver a foto da D. Júlia! Era exatamente como eu lembrava! Que linda! (Só que naquela altura eu pensava que ela era muito velha - como gira a roda da vida!)
ResponderExcluirUrda Alice Klueger!
Beto, lembra dos teatros que eram realizados no palco do colégio? Eu adorava assistir aquelas peças. Inclusive uma vez participei de um teatro onde fazia o papel de uma bruxinha má, mas que no fundo ela era boa. Lembro que Odete Pfiffer, atuou como bruxinha Angela e eu era bruxinha Fedelha. Seria interessante um dia também publicar fotos desses teatrinhos aqui no seu blog....( vai aí uma sugestão) Adorei a matéria. Um abraço.
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