Rua 12 de Outubro, uma transversal da Rua da Glória, em 1946. Existiam nessa rua mais de 25 casas, todas pertencentes à Empresa Industrial Garcia. Foram demolidas no início da década de 70. Hoje, nesse local estão a Praça Getúlio Vargas e o terminal urbano do Garcia.
- Publicado no Jornal de Santa Catarina, coluna Almanaque do Vale –Jornalista Sérgio Antonello, dias 19/20 janeiro 2008.
Foto: Arquivo de Adalberto Day).
Adalberto
ResponderExcluirEu morava la no Zendron e estudava no Grupo Escolar São José. Sempre quando voltavámos da escola, passavamos ali por dentro..tinha um ribeirãozinho..que nem sei o nome..hoje tudo mudou né. Praça Getulio Vargas e Terminal, e que nem diz a Urda, as casas sumiram.
Abraços
Adalberto, mais uma vez obrigado em nome da turma da Rua 12 de outubro, a única rua em Blumenau que tinha uma data como nome, além das ruas 15 e 7, no centro, e várias na Itoupava Norte. Era tão única que talvez tenha sido a única rua de Blumenau que sumiu, não existe mais. Meu pai (como todos alí residentes) era operário da EIG, sendo tecelão na Sala 16, seu nome era David Hiebert, mas conhecido por todos como Sr. Russo, pois era imigrante da Crimeia (Mar Negro), que no tempo dos Czares integrava o Império Russo. Ele veio da "Russia" com 12 anos e residiu inicialmente em localidade criada pelos Menonitas no alto vale do Itajai, hoje municipio de Witmarsun, nome dado pelos fundadores em homenagem ao Fundador da religião Menonita (século XVI) Meno Simon. Nasci alí mesmo, no n° 111 da Rua 12 de outubro. Eu e mais 4 dos irmãos, outros dois já nasceram em maternidade. A parteia de todos era a "Swesta" (irmã) Martha, da Igreja Luterana, hoje transformada em padaria. Todos, a partir do quartel, vinham ao mundo pelas mãos da Swesta Marta. Sua habilidade era incontestável, pois eu sou prova viva disso. Nasci com 6,400 kg, minha mãe era baixinha (não era diabética, quem é costuma ter filhos grandes), e ambos sobrevivemos. O pomasr de nossa casa era o maior da rua, tínhamos 2pereiras, 1 videira, 3 tangerineiras, 2 laranjeiras "umbigo" (para nós, mas na verdade bahia), outras 3 laranjeiras, dois pessegueiros, 1 laranja lima, 2 figueiras, 1 goiabeira enorme, 1 limoeiro, 1 gramado pra quarar a roupa, um espaço para cultivar flores, além das hortencias qeu rodeavam a casa, uma horta, 1 galinheiro e oviamente cachorros e gatos, como todos. Mas a árvore mais cobiçada a rua estava no quintal do Sr. Krueguer, a única de cor preta na rua e ficava na frete da casa do Sr. Walter Krueguer, a primeira a ser demolida e aparece isolada na foto, perto da casinha do poço no meio do pasto.Era uma jabuticabeira, deppois herdada por Waldir Cunha. Escrevo mais depois.
ResponderExcluirAs seguintes famílias residiram nas casas que aparecem na foto rua 12 de outubro:
ResponderExcluirMoradores da única casa da esquerda, depois da casinha do poço no pasto, onde aparece pastando a vaca "Muchi" do Sr. Bachmann, eram da família do Sr. Walter Krueger, filhos Mano, Chico, Germano, Marta, Nega, etc, cuja casa foi a primeira a ser demolida e se mudaram para a rua Belo Horizonte.
Primeira casa a direita: Alberto Day, Sra Dóris, filhos Osmar, Eliane, Shirlei (?).
Segunda casa a direita: Vitório Moritz e família, alí foi realizada a festa de casamento da filha mais velha, qeui casou com a Pedrinho (relojoeiro); eles se mudaram para uma das 3 casas de EIG na rua Amazonas e o novo morador foio o Chico Oliveira, filhos Jorje, etc, Mais tarde residiuali o Aires Vicewntini e família.
Terceira casa a direita: Erwin Bachmann e família, Yolanda, Walfrido, Silvia e Denise. Além da Muchi e outra vaca que esqueço o nome. Tinham a melhor e mais protegida videira da rua.Lá ap´rendi a bater leite até virar manteiga, bem como ajudar o "Walfri" a cortar o trato para as vacas. Do fundo da casa deles saia um corredor que sarvia de acesso para as vacas e no final tinha uma caramboleira que pertencia ao Sr. Krueger, na qual todos colhidos os frutos com facilidade.
Quarta casa a direita: Marcos Moritz, Sra Fani, filhos Tuti e Norma.
Quinta casa a direita: única de cor preta, com uma grande árvore perto do portão. Nela redia o Sr. Krueger, já aposentado (vejam o lado social, mesmo aposentado permanecia na casa da EIG) e sua esposa. A filha era Hildegard (costureira renomada na região) era casada com um empregado, Pedro Cardoso, da Artex e residiam logo após aquele fábrica. Depois da morte do Sr. Krueger a viúva foi residir com a filha e a casa foi ocupada por Waldir Cunha e família, Sra Aurea, e quadstro filhoas, Eliane, Shirlei, ...?? O que a criançada mais cobiçava era ser convido pelo Sr. Krueger para colher jaboticabas naquela árvore enorme, mas o preferido dele era o Gilberto Oeschler, pois era o que menos comia enquanto colhia os frutos. Para os demais só restavam as visitas noturnas.
Seguindo reto, no final da rua estava a casa estilo bangalô, do Sr. Umbelino Bernz, esposa Sra Darci, filhos Tito, Zanzi, Merci, Ireneu, Celésio e Ornélio, além do adotivo Luli, bem como a cadela que atacava os ciclistas na esquina do beco, chamada Neti e uma vaca criada desde o nascimento chamada ...? (esqueci agora). No próximo comentário citarei os moradores da avenida, que a princípio tinham dois sobrados do lado direito, mas foram construídos outros dois. Depois vinham o fundo de 3 casas, cuja frente era para a rua da Glória.
Do lado esqeurdo eram 5 sobrados e 3 bangalôs.
Ainda sobre os moradores da rua 12 de outubro:
ResponderExcluirjunto ao ribeirão eistiam duas fileiras de casa.
Dolado direito o final tinha saída somente para biciletas e pedestres. Inicialemnte ixistia uma ponte para pedestres na frente da casa do Orlando Oliveira, depois construiram uma ponte mais larga no final da rua, juno da casa do Sr. Adriano, ligando com a ameixeira do Sr. Wili e o ponto de onibus da rua da gloria.
Do lado direito na primeira caasa residia o Sr.t Costa, pai do Fernando Costa, Marlene , Wilson, Sergio, .... Depois o Sr. Costa mudou para a penúltima casa da lado esqeurdo, onde até então residia o Sr. Genésio Adriano. O marador seguintedessa primeira casa do lado reito foi o Sr. Cavaco, Sra Bicota ?, Onélio,Raul e outros filhos mais.
A segunda casa foi construida bem depois, em local que era o pomar da primeira casa. Nela residiu o Sr. José Oliveira, filhos José Carlos, e outros que não me recordo.
Nas terceira casa residiu o Sr. Alfredo Machado, filhos Ivo, Ilse, Hercilio, José, João, Terezinha,Euclides, Célio e Virginia.Com a construçã da quarta casa no quintal do Sr. Machado, no qual cortaram uma enorme laranjeira, ele e família mudaram-se para a nova casa, um pouco menor que a terceira casa.
Para a terceria casa mudou-se o Sr Schiporst, mecânico na EIG, com muitas filhas e um filho, Tito.
Depois da quarta casa havia poço sem a casinha de proteção e um espaço para que os veiculos manobrassem e pudessem retornar, já que não havia saída para os mesmos.
A partir daquele ponto ficavam os fundos das seguintes casas:
Sr. Lulu Machado, filhos Orlanda (casou com Alberto Oliveira - fininho) e Hilário.
Depois a casa do Sr. Vinoti, pai do Silvio Vinoti e outros filhos mais.
A terceira casa de fundo era do Sr. Wili, pais de duas filhas, uma delas casada com Walmor de ...?. Outra filha dele suicidou-se em casa. Vi o corpa da moça com o copo de veneno ainda ao seu lado.
Dol lado esqeurdo do ribeirão estavam as seguintes casas:
ResponderExcluirPrim eira casa:
David Hiebert e familia, com filhos Rosita, Irene, Valter, Carlos, Adolfo, Ivo e Alex. Esposa Anna Hiebert. David e Anna Hiebert (nascida Klassen) vieram da Criméia e Ucrania ainda adolecentes, casaram-se em Wilmaresun, alto Vale. Todos os filhois nasceram em Blumenau, sendo qeu os 5 primeiros em parto realizado por Irmã Marta na p´ropria casa na rua 12 de Outubro.
Sr. David Hiebert era conhecido por todos como Russo, dada a origem, e sua atividade era tecelão na EIG, depois porteiro, alédm de etr uma oficina de rádio na própria residência.
Segunda ca
ResponderExcluirzsa a esquerda:
morador An selmo Oeschler, esposa Sra. Nica,
Filhos: Gilberto, Gilda, Gilmar e Giselda. Todos com GI. Sr. Anselmo era crtiador da canários do reino, perus, galos de briga, e outras aves mais. Tinha um viveiro de aves edntre a casa e o poço, que era dividico com o Sr. Bruno Hoenichke.
Terceira casa a esquerda: Sr. Bruno Hoenichke, esposa Sra. Herta, filhos Horoldo (neni), Nina. Nazário (faleceu ainda criança), Bruno (bubi) e filha menor ...... .
Quarta casa a esqeurda:
Sr. França Schartz, esposa Sra Martinha, que foi embora e sendo a nova esposa a Sta Nica, que chegou com uma filha adolecente, muito bonita, chamada Terezinha. O filho do Sr. França era o Nino. O Sr. França e o Sr. Bruno Hoenichke faleceram bastante jovens. Havia parentesco deles com a família do Sr. José Kertischka, que residia na rua Almirante Saldanha da Gama e que tinha a oficina de bicicletas da região.
Depopis da morte do Sr. França a viúva dividiu a casa com o Sr Nelio e família.
Quinta casa a esqeurda:
Primeiro morador: Sr. Orlando Oliveira, esposa Sra. Nena ?, filhos Raul (faleceu criança), Mário (levou um coice na testa de um cavalo do Padeiro Maneca e caiu no ribeirão numa enchurrada ao colocar o guarda chuvas dentro da águade quando estava na ponte defronte a casa do Sr. Lucas, sendo salvo pelo Ivo Machado, já na pinguela que ficava na frente da casa do próprio Mário Oliveira), Terezinha?, outro Raul, e outros mais. Modou-se para a casa própria , de alvenaria, na rfau Belo Horizonte. Ele era o Gerente da marcenaria da EIG.
Segundo morador da quinta casa: Francisco (Chico) Oliveira. O segundo Chico Oliveira da rua 12. Esposa Sra. ???, filhos Lúcio, Jaime e outros mais.
As primeiras cinco casas do lado esquerdo eram sobrados. Depois vinham 3 bangalos.
Sexta casa do lado esquerdo.(Primeiro bangalo).
Primeiro morador: Família Duarte ?:
Residima com a mãe os seguints filhos: Edurdo (Duardinho), Anna Nico e mais uma filha. Mudaram-se para São Paulo.
Segundo morador: Sr. Leco, Sra. ??, filhos Dalmo, Dimas, .....
Sétima casa ado lado esquerdo:
Primeiro morador: Genésio Adriano, filhos Eurides, Valmor, Miriam...., mudaram para a rua principal, rua da Glória.
Segundo morador: Sr. Costa, Sra. Teófila ?, filhos Marlene , Wilson, Sérgio, .... . Mudaram para a Vila da EIG que ficava depois da Igreja Católica/Escola São José.
Terceiro morador: Sr. Rodrigues e família.
Oitava e última casa.
Primeiro morador:
Sr. ... e esposa, Não tinham filhos. Mudarfam-se para São Paulo.Ele era pedreiro na EIG.
Segundo morador: Sr. Eloi Trocati e família. Ele era motorista na EIG
Prezado Senhor: Adalberto Day
ResponderExcluirSou filha do Sr.Waldyr Cunha e de D.Áurea,família que morou nesta saudosa rua.
Lendo sobre os depoimentos de pessoas da época vi que há um engano por lapso de memória do Sr.Walter Hiebert,filho de D. Ana,com relação as filhas de Waldyr Cunha que são cinco,por ordem Janete,Shyrlei,Eli,Rosane,Josiane.
Eu sou a Eli,gostaria de saber quem são seus pais e irmãos,pois acho que conheci-os
Todos de sua família.
Gostaria também de parabeniza-lo pelo belo trabalho,pois não deixa morrer no esquecimento aquela gente,que me traz saudades.
Resido há 33 anos em Curitiba, na primeira oportunidade quero mostrar este site para meus pais,que com certeza serão arremetidos ao passado.
Deixei Blumenau,com 17 anos,quando sai da EIG,onde trabalhei antes de me casar.
Quanta história resgatada através de depoimentos espontâneos. Isso é maravilhoso! Parabéns ao blog e também aos depoentes.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPara completar o comentário do Sr. Valter Hiebert.
ResponderExcluirSegundo morador: Sr. Manoel José Gonçalves (Leco), Sra. Agoustinha Gonçalves (Mimo), filhos Dalmo de Jesus Gonçalves, Dimas Manoel Gonçalves (meu pai), Davi Gonçalves e Dagmar Gonçalves. Essa é minha querida família, representada pelo meu pai, Dimas (in memoriam).