A imagem mostra alguns pontos turísticos de Santa Catarina, Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Itajaí, São Francisco do Sul, Pomerode. Toda Santa Catarina é bela, vale a pena visitar.
- História
Expedições Exploratórias:
A revelação do Litoral catarinense foi feita pelas primeiras expedições exploradoras do Brasil. Em 1515 Juan Dias de Solis passou em direção ao Prata.
Várias expedições se assinalam em Santa Catarina: D. Rodrigo de Acuña (1525), que deixa 17 tripulantes na Ilha, onde se fixaram voluntariamente; Sebastião Caboto (1526), que ali se abastece, segue para o Prata e retorna. Dele recebeu a Ilha, que antes era denominada dos Patos, o nome de Santa Catarina. Após Caboto, nela aportou Diego Garcia. Os portugueses, inicialmente, não demonstraram grande interesse pelo território catarinense, que pertencia a capitania de Santana cujo donatário era Pero Lopes de Souza, havendo numerosas bandeiras vicentistas (séc. XVII) mas apenas com o intuito de aprisionamento dos índios que viviam na região para escravizá-los. O contigente indígena (tupis - guaranis, chamados de carijós do litoral e o grupo Jê, os Xokleng e os Kaigang no interior) foi bastante reduzido graças a expedições como as de Manoel Preto, Antonio Raposo Tavares e Jerônimo Pedroso de Barros.
O choque entre Portugal e Espanha era fatal. O primeiro conflito foi o ataque à capitania de São Vicente, o qual deu pretexto aos portugueses para combater os carijós, aliados dos espanhóis, conduzindo-os escravizados àquela capitania. Só os jesuítas se ergueram em defesa dos índios, e Nóbrega conseguiu do Governador-Geral ordem de reconduzi-los livres a Santa Catarina. Nova guerra e novo esforço jesuítico, de que resultou a lei de liberdade dos índios, de 1595.
Povoamento Vicentista.
Portugal, que já manifestara interesse em fundar uma colônia na margem esquerda do Rio da Prata, começa a encarar com muito interesse e cuidado a preservação da Ilha de Santa Catarina e avançam pacificamente. O gado, vindo de São Vicente, através dos campos, atinge o Paraguai. A notícia de minas atrai diversas levas vicentista. Em 1642 ergue-se uma capela em São Francisco que em 1660 já passa a vila. Em 1637 é o grande patriarca Francisco Dias Velho que se fixa com filhos criados e escravos na Ilha de Santa Catarina, fundando a ermida de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), nome da futura povoação. O mesmo faz em Laguna em 1676, Domingos de Brito Peixoto. A fundação da colônia de Sacramento em 1680 realça a importância dos núcleos catarinense. Apesar dos ataques de piratas, já existe, em 1695, comércio regular entre Paranaguá, São Francisco e Itajaí, expandindo-se os lagunenses até a colônia do Sacramento.
Capitania Real de Santa Catarina
Fortificação da Ilha de Santa Catarina
Colonização Açoriana
A sede de colonos na nova capitania coincide com a crise de superpopulação nos Açores e Madeira. Há um movimento espontâneo de vinda para o Brasil. Resolve então o Conselho Ultramarino realizar a maior migração sistemática de nossa história. Em várias viagens foram transportados cerca de 4.500 colonos. Deu-lhes boa acolhida o Governador Manuel Escudeiro, sucessor do Brigadeiro Paes. Mas nem todas as promessas da administração colonial podiam ser cumpridas, por falta de recursos. Além disso, nem todos os imigrantes, entre os quais muitos nobres, estavam dispostos a dedicar-se à agricultura ou aos ofícios mecânicos, em obediência às ordens régias, que tinham o propósito de evitar a entrada de escravos.
Colonização Européia.
Foi no final do Primeiro Reinado que se iniciou um grande movimento de colonização em todo o país. A província de Santa Catarina foi um dos setores em que ele produziu resultados mais promissores, quer o de iniciativa oficial, quer o particular. Do primeiro tipo foram: São Pedro de Alcântara, de alemães (1829); Itajaí, de nacionalidades diversas (1836); Piedade, de alemães (1847); Santa Tereza (1854), com soldados agricultores, destinada a ligação entre Lages e a capital; Teresópolis, de alemães (1860); Brusque, idem (1860); Angelina, de diversas nacionalidades (1862); Azambuja, de italianos (1877); Luís Alves, de diversas nacionalidades (1877).
Fonte: arquivo histórico José Ferreira da Silva/Blumenau
Sr. Adalberto Day, talvez o senhor não me conheça e nem lembre de mim, mas eu na época de criança fui muito amigo do Carlinho e joguei futebol com ele.
ResponderExcluirNa verdade eu sou neto do Nena Poli, aquele que o senhor considera um dos melhores jogadores que o Amazonas já teve, e sou casado com a filha do Dauto Gonçalves da Almirante Saldanha da Gama.
Conheci hoje o seu blog e não podia deixar de fazer um registro da minha satisfação em ter lido tanta coisa boa da memória de nossa terra e da nossa gente que o senhor brilhantemente e orgulhosamente faz sempre questão de ressaltar.
Sou acadêmico da Furb em História no oitavo semestre e seu nome já foi citado varias vezes em sala de aula, vou indicar seu blog na comunidade de história da Furb, tenha certeza que ele ajudará muitas pessoas, assim como tem me ajudado.
Apesar da ajuda que os historiadores recebem para poder contar a história,se sabe que é dificil manter uma isenção para poder contar os fatos do jeito real que eles acontecem.
Contar a história é mais difícil que participar dela, e aí o senhor dá um show.
Abraços:
Marcio Bento.
Oi paizinho... vim vizitar o trabalho do pai e dizer que está muito bonito o blogg... de vez em quando eu vou dar uma espiadinha ok? Beijos, te amo!
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